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Caso clínico: AVC Notas para auxílio do formador

Activação para Póvoa Chão Ourique, freguesia de S. Miguel, para vítima do sexo masculino, 69 À chegada ao local, vítima encontrava-se deitada no chão de
anos, prostrada, disártrica, sudorética e "boca ao lado" sua casa, com sialorreia (hipersalivação) abundante.

O formando verifica? EXAME DA VÍTIMA


Sim Não Avaliação inicial:
1)        Garantir as condições de segurança
2) Garantir precauções universais
2)        Verificar o estado de consciência da vítima (consciente/inconsciente) Prostrada, afásica, disártrica
Se inconsciente, pedir ajuda

EXAME PRIMÁRIO – Identificar e corrigir situações de perigo imediato de vida – não


devemos esquecer que não se avança na sequência da avaliação se não tivermos corrigido
um problema anteriormente identificado.

A – VIA AÉREA
1.Observar a cavidade oral:
·          Algum objecto estranho, dentes soltos, sangue, vómitos, secreções?
·          Na presença de alguma das situações anteriores devemos:
- Remover com precaução o objecto;
- Aspirar a cavidade oral cuidadosamente (risco de vómito);
- Verificar se a aspiração foi eficaz.
2.Permeabilizar a via aérea:
- Extensão da cabeça ou elevação do maxilar inferior.
3.Usar adjuvante da via aérea (se inconsciente e sem lesões faciais de maior)
- Tubo de Guedell.

B – VENTILAÇÃO
1.VOS durante 10 segundos:
VER se existe movimentos torácicos;
OUVIR se existe ruídos de saída de ar pela boca ou nariz da vítima;
SENTIR na sua face se há saída de ar pela boca ou nariz da vítima.
2.Características da ventilação:
- Frequência (rápida / normal / lenta); normal
- Amplitude (superficial / Normal / profunda); normal
- Ritmo (regular / irregular) regular
3.Outros sinais:
- Cor da pele (sinais de cianose);
- Ruídos respiratórios (se possível, posicionar, ex: sentar);
- Simetria torácica;
- Integridade da parede torácica;
- Uso dos músculos acessórios e/ou abdominais;
- Tiragem intercostal / supra-esternal / supraclavicular.
4.Oxigenoterapia:
- Máscara de O2 / cânula nasal / sonda nasal; Máscara O2 c/ oxigenoterapia a 3 litros/minuto
- Insuflador manual ligado a fonte de O2.

C – CIRCULAÇÃO COM CONTROLO DE HEMORRAGIAS


1.Palpar pulso central – 10 segundos (se inconsciente).
2.Palpar pulso radial – 10 segundos (se consciente).
3.Avaliar características do pulso:
- Frequência (rápido / normal / lento); normal
- Amplitude (cheio / fino); cheio
- Ritmo (regular / irregular). regular
4.Avaliar características da pele:
- Cor (rosada, pálida); pálida
- Temperatura (fria, quente); normal
- Sudorese (seca, húmida). seca, prega cutânea
5.Pesquisar sinais de hemorragias evidentes:
- Hemorragias graves visíveis:
* feridas, epistaxis, hematúrias, metrorragias, otorragias,…
- Hemorragias ocultas (palpação abdominal / bacia / ossos longos):
6.Avaliar preenchimento capilar (normal se menor do que 2 segundos).
7.Avaliar Pressão Arterial (se alguém disponível). HTA

D – DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
1.Avaliação do estado de consciência (quantificar a resposta da vítima) Desorientada
A – Alerta;
V – Responde à estimulação verbal; Estímulos verbais
D – Responde à estimulação dolorosa;
S – Sem resposta.
2.Avaliação das pupilas:
Tamanho:
- Contraídas (mióticas);
- Médias (normais); Médias
- Dilatadas (midriáticas).
Simetria:
- Simétricas ou isocóricas; Isocóricas
- Assimétricas ou anisocóricas.
Reactividade à luz:
- Reactivas; Reactivas
- Não reactivas.
3.Lateralização da resposta motora dos membros superiores e inferiores:
À estimulação verbal (se consciente):
- Avaliação da sensibilidade / mobilidade / força dos membros membros direitos, superiores e inferiores têm
superiores e inferiores; sensibilidade, esquerdos não
- Comparação da força e mobilidade dos membros superiores e membros direitos, superiores e inferiores
Inferiores bilaterais. "mexem", esquerdos "mexem" pouco
À estimulação dolorosa (se inconsciente):
- Verificar a simetria dos movimentos bilaterais.
Caracterizar dor

E – EXPOSIÇÃO COM CONTROLO DE TEMPERATURA Desvio da comissura labial para a esquerda


Expor procurando lesões
1.Atender à privacidade:
- Expor apenas o necessário;
- Domicílio / Rua / Ambulância;
- Mulheres / Crianças / Idosos.
2.Manutenção da temperatura corporal (risco de hipotermia) Colocar manta/cobertor

SE APÓS OU DURANTE O EXAME PRIMÁRIO (CERCA DE 90 SEGUNDOS) A


VÍTIMA APRESENTAR SINAIS DE GRAVIDADE DEVEMOS AVISAR Avisar CODU
IMEDIATAMENTE O CODU!

EXAME SECUNDÁRIO – Identificar e corrigir situações que podem agravar o


estado da vítima Incontinência do esfíncter urinário

SINAIS VITAIS
1.FR- Frequência Respiratória (FAR):
Frequência (nº de ciclos/min – valores adulto entre 12 e 20 ciclos); 18
- Bradipneia – menor que 12 ciclos/min;
- Taquipneia – maior que 20 ciclos/min.
Amplitude (superficial / normal / profunda; normal
Ritmo (regular / irregular) regular
2.FC – Frequência cardíaca (FAR):
Frequência (nº pulsações/min – valores adulto entre 60 e 100): 68
- Bradicardia – menor que 60 pulsações/min;
- taquicardia – maior do que 100 pulsações/min.
Amplitude (cheio / fino); cheio
Ritmo (regular / irregular) regular
3.TA – Pressão Arterial:
Pressão sistólica (pressão máxima); 185
Pressão diastólica (pressão mínima). 109
4.T – Temperatura:
Hipertermia (temperatura elevada - > 37,5°C);
Sem febre ou apirético (de 35°C a 37,5°C); 35.7
Hipotermia (abaixo do valor normal - < 35°C).
OUTROS SINAIS
Glicémia Capilar – avaliada se suspeita de alteração do nível açúcar no sangue: 143
- Hipoglicémia – se inferior a 50 mg/dl;
- Hiperglicémia – se superior a 200 mg/dl.
Oximetria de Pulso – avaliar se existir monitorização disponível (SpO2) 98

CHAMU
C – Circunstâncias da ocorrência; Vítima caíu de repente, há 15 minutos atrás
H – História de doenças anteriores; HTA, Hipercolesterol e hábitos alcoolicos
A – Alergias;
M – Medicação; Desconhecida
U – Última refeição. Há 2 horas atrás

Observação Sistematizada – exame da vítima, da cabeça aos pés, na tentativa de


identificar lesões que possam ter escapado à observação no exame primário:

Observar e palpar na pesquisa de:


- Feridas;
- Escoriações;
- Perda de líquidos pelos orifícios naturais;
- Hematomas;
- Edemas;
- Equimoses;
- Deformidades;
- Lacerações;
- Depressões;
- Crepitações.

Iniciar o exame a partir da cabeça; a vítima não deve ser movimentada mais do que o
necessário. Se, durante o exame, suspeitar de alguma lesão grave, deve-se interromper o
exame e prestar os cuidados de emergência adequados.

1 – Cabeça e face;
2 – Pescoço;
3 – Ombro e clavícula;
4 – Tórax e abdómen;
5 – Coluna dorso lombar;
6 – Pélvis
7 – Membros Inferiores
8 – Membros Superiores

Actuação
Manter atitude calma e segura;
Acalmar a vítima e repouso absoluto;
Executar o exame da vítima;
Verificar e registar os sinais vitais;
Administrar O₂ a 3 l/m;
Não dar nada de comer ou beber;
Transportar na posição de decúbito dorsal com elevação da cabeceira a 30°.
Manter temperatura corporal.
Transporte calmo e seguro até ao Hospital, mas se possível em menos de 2 horas

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