Sei sulla pagina 1di 179
srnor2020 ww alpec-alpec.com.ar Pagina 1 do para fins edu com.ar @ alpec.oficial ionais de propri A nova critica criminolégica Criminologia em tempos de totalitarismo financeiro I. A questo criminal no tempo e no espago. 1. Livre ou empatado? 2. Os dois discursos legitimadores do poder punitivo. 3. As monarquias verticalizadas colonizadas. 4. A colonizacao produziu a burguesia europeia. 5. A burguesia foi ameacada pelas massas marginais. 6. 0 discurso integrado reapareceu: o paradigma racista. 7.0 neocolonialismo trouxe a criminologia académica. 8. As oligarquias foram enfraquecidas. 9. Uma segunda etapa do neocolonialismo foi imposta: 0 Seguranca nacional. 10. Eles alucinaram uma guerra universal. 11. A desintegragao neokantiana chegou até nés. 12. Entra na sociologia americana. 13. Os interacionist: do novos passo: 14. A sociologia criminal tornou-se critica. 15. Agyitiegmtingtlaserccaatibnec.com.ar Il. Duas perguntas urgentes e suas respostas indispensaveis. 1. E hora de nos fazermos duas perguntas . 2, Existe criminologia latino-americana? 3. Esquecemos nossos criticos? 4, Permanecemos presos na epistemologia do positivismo. bvio que existe criminologia latino-americana. hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f w79 srnor2020 ww alpec-alpec.com.ar §. Criminologia critica disseminada sob governos civis. 7. Revelou os caracteres estruturais do poder punitivo. 8. A critica também derrubou os dogmas do criminalistas. 9. A critica anglo-saxdnica trouxe uma falha de origem. 10. Essa omissao é muito notéria na regiao. ado para fins IIL, O que mudou no poder? 1. O que esté acontecendo nas tiltimas décadas? Do explorado os excluidos. 2. Uma fase avangada do colonialismo foi inaugurada. 3. Os anos gloriosos se passaram . 4. Os tomadores de decisio nio sio muito saudaveis 5. A ideologia oculta e seu homo economicus . 6. E incompativel com uma democracia plural. 7. Afirma ser universal e cientificamente asséptico . 8. Baseia-se em uma dupla idolatria. 9. Mostra sérios sinais de ocultagio totalitaria. 10. E bastardizado com regressées reacionarias. 11. Resisténcia real e critica ideolégica. IV. De onde criticar a realidade do poder? 1, Subdesenvolvimento latino-americano, genocidio gotejante Direitos humanos. 2, Armadilhas de subelassificagao, 3. O uso perverso dos direitos humanos 4. A espécie humana est em perigo. 5. Caminhos criticos para a agressividade interespecifica 6. Pessoas ¢ fiegdes de pessoas. 7. O dinheiro existe? hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f aire srnor2020 win alpec-aipc.com.ar 8. Um impulso totalitirio desumano em acio. 9. A criagio de uma realidade e discurso tinicos. 10. O destino da América Latina no programa totalitério. 11. As falsas diividas sobre seu carter totalitdrio. V. A ideologia neoliberal no & liberal e é falsa . 1. O neoliberalismo nao é uma ideologia liberal . dois para fins educa omar @ alpec. 2 Seu individualismo meritocratico também nao é liberal 3. A ideologia neoliberal repudia os direitos humanos. 4, As mentiras da ideologia neoliberal . O estado 6. absurdo: nao ha desemprego involuntario, 10 como repressive maximo. 7.0 pretexto da mé aplicagio. SERRA. Politica Esvaziando Titicas e Acidentes 1, As corporagées governam ¢ os politicos obedecem, 2. Como esse grau de despolitizagao foi aleangado ? 3 talitarismo em ato e potencial 4, Luta politica ou corporativa? 5. O papel do sistema penal no colonialismo avangado. 6. 0 triste papel dos procdnsules locais . 7. O punitivismo alimenta a corrupgio. 8. O efeito do punitivismo econdmico : a climinagio de aparato produtivo local. 9. Conformidade e scletividade criminais VILA naturdWMtviGide RE GCiTAR\ eC COM. ar financeiro hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f sire srnor2020 Tex Rag wwwalpec-alpec.com.ar 1, Qual é a natureza da atividade do totalitarismo financeiro? 2. Que tipo de poder &? 3. Atos tipicos de coersio ¢ extorsio, 4, Segure outs ou extorsio ao vivo. 5. Passar pelo tipo de golpe. 6. Andando por administracao fraudulenta e suborno. 7, Redugio A servidao. 8. O dispositivo de ocultagio por recepgio. 3 privade para fins educacionais de propriedade de 99 fec-alpe com.ar @ VIII. Lesées macigas a ativos legais como resultado da macrocriminalidade financeira 1. Ativos legais macro-lesados . 2. A ponta destinada ao subdesenvolvimento mundial. 3. Situagdes de limite de subsisténcia humana 4. A deterioragéo do meio ambiente e dos pobres 5. O etnocidio dos povos nativos IX, Particularidades seletivas do controle social punitive do colonialismo tardio. 1, Controle social totalitario, 2. Utilidade de criticar 0 poder punitivo dos Estados pés-soberanos 3. A seletividade do poder punitivo na América Latina. 4. Poder punitivo sem crime. hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f an7e ‘7072020 wi alpec-lpec.com ar 5. Diferentes objetivos do controle keynesiano e de distopia totalitéria. 6. Diferengas entre os paises da regio . X. Manipulagao da midia e criagio da realidade 1. A centralidade da criagio da realidade mi ica. 2. Criminologia da midia 3. Antigas e novas classes subalternas 4. As vitimas aderem aos vitimizadores. 5. A invencio da casta dos parias. 6. A armadilha psicolégica da meritocracia 7. As téenicas de publicidade anti-politica . 8, Fabricando o inimigo 9. Ignorancia por distragio Texto privado para fi PagINa Boc-aipec.com.ar ¢ educacionais de propriedade de alpec.o cial 10. A promogio do indiferentismo 11. Controle social devido ao conflito 12. A administragao do medo 13. Do etnocidio a desculturagio 14, Consequéncias criminolégicas do atual desculturagao da midia, 15. Condicionamento de midia para comportamentos neurético XI. A reproducao da violéncia, seletividade e Enfraquecemos os estados. 1. A grande prisio, 2. Cada pais tem o nimero de prisioneiros que escolhe 3. Funcionalidade de reproducio e produgao de hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f si79 srnor2020 wi alpec-lpec.com ar violéncia 4, 0 maximo esforco em favor da violéncia. 5, Seletividade estrutural . 6. Selegio persecutéria, 7. Impunidade seletiva 8. Os seftan a do subi 9..A ddeHlovacks eS. go S.Geai- pec.com.ar 10. Perturbagio da policia. 11. A guerra contra as drogas ¢ a defesa nacional 12, Receitas e lucros do trafego. determinagao de comportamentos 1. O importante é a vigilincia . 2. A meia-idade digital: infantilizacio e feudalizagio 3. Dados como mercadoria 4, Autonomizagao de espides e feudalizacio XIII. O potencial tecnolégico do controle totalit ‘Texto privado para fins educacionais de propriedade de PAagINaB.c-aipec.com.ar @ alpec.oficial 1. Drones, Big data e microchips . 2. Controle pela medicalizagio 3. Limites de prisio, terrorismo e meio ambiente meio ambiente 4, Aumento de conduta imprépria grave e nova bodes expiatérios. XIV. Nova etiologia e caminhos da utopia? 1. A confusio teérica 2, Rumo a uma nova etiologia? hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f ere srnor2020 wwwalpec-alpec.com.ar 3. O macro-crime mais grave tem um perpetrador imediato niio estado 4, As consequéncias tedricas da deslegitimacio. 5. A resposta politica idealista (a-histérica) 6. A resposta politica realista (hist6rica). 7. Os mal-entendidos do criminologista critico . 8, Preserve a hegemonia XV. Dificuldades na luta e perspectivas possiveis 1, Hecatombe nao é um destino inevitavel. 2. A depressio de impoténcia é uma tatica totalitdria, 3. A titica de fragmentagao da resistencia. 4. A perspectiva de antidiscriminasio global. 5. Nao hd capities sem exército. 6. Nao é verdade que nada foi ganho 7. O desaparecimento da democracia nio é inevitavel. 8. O ima: rio constitucional e juridico internacional 9, Novos direitos humanos? XVI. Por meio de conclusées inconclusivas 1. Criticas antigas e novas? 2, Uma renovacio critica necessaria. ; para fins educacionais de propriedade de PAGINA Zoc-alpec.com.ar @ alpec.oficial Texto privado 3, Resumindo hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f m79 srnor2020 wwwalpec-alpec.com.ar www.alpec-alpec.com.ar @ privado para fins educacionais de propriedade de 98 Bec-alpec.com.ar @ alpec.oficial A nova critica criminolégica Criminologia em tempos de totalitarismo financeiro hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f are srnor2020 wwwalpec-alpec.com.ar E, Rail Zaffaroni -o- flison Dias dos Santos I. A questio criminal no tempo e no espago. 0 filoséfica 1, Livre ou empatado? Uma eterna qui © ser humano uma entidade indeterminada (livre) ou determinada por algo ou alguém (ndo gratis). Como qualquer resposta a esta pergunta nao é verificdvel , existem para todos os gostos. No século 11, 0 poder punitivo ressurgiu na Europa 1 , ou seja, © poder que nao é restaurador ou restaurador, nem é coergiio administrativo direto: senhor ( dominus ) usurpou lugar do vitima real. Desde entiio seu exercicio foi legitimado com discursos que assumem que o que é ruim é ruim ¢ entio dividido para justificar o castigo do senhor , entre aqueles que esto mais inclinados a fazé-lo por meio do mau uso da liberdade (indeterministas ) ¢ aqueles que dio preferéncia necessidade de neutralizar a causalidade que leva ao crime ( deterministas ). El les também so chamados de retribucionistas e preventivistas respectivamente > Em qualquer caso, esta polarizagdo pressupde que tudo feito por um ser humano que o senhor chama de criminoso 6 ruim ( negativo ) , para perguntar mais tarde por que ele errou. E assim que uma questo etioldgica é feita, deixando de lado a legitimidade ea racionalidade da decisio do senhor sobre o que é mau e o que é bom. 2. Os dois discursos legitimadores do poder punitivo. 0 primeiros penalistas ( glossers e praticantes ) apareceu com 0 © poder punitive roman havia desaparecido com os alemies, que mantiveram muito pouco (casos de traigfo em particular), generlizando solugSes composicionais (ef, Eberhard Schmidt, Finfhrung in die Geschichte der deutschen Strafrechspflege, Gatingen, 1951, pp. 21 ¢ segs). +A classificagdo completa dos discursos legitimadores das penas€reterada af a presente data como {oj exibido por Anton Bauer, Die Warmungstheorie nebst einer Darstellung und Beurtheitung aller Strafechtstheorien, Gtingen, 1830 vado para fins educacionais de propriedade de alpec.com.ar @ alpec.oficial hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f on7e srnor2020 wwwalpec-alpec.com.ar recepedo da lei romana s, resgatada do Digest as leis Regras imperiais romanas segundo as quais, entre outras coisas, crucificou Jesus Cristo « , inclinando-se para o indeterminismo . Mas pouco a pouco, os demonologistas s sustentaram 0 determinismo , matizado como uma predisposi¢do condicionada por Satands , com quem concordaram mulheres, porque as consideravam biolégicas e mentalmente inferior. A misoginia os forgou a ser determinista, porque de acordo com o indeterminismo, menos a inteligéncia teria correspondido a menos reprovagao e menos punigdo. Por esse motivo, para os indeterministas a pena & censura ao mau uso da liberdade (hoje se diz. culpa e retribuigdo do que é devido ) s , teve que se inclinar para 0 determinismo, para 0 qual resulta da medida da inclinagdo ‘mal pessoal (mais tarde sera chamado de periculosidade ou, mais discretamente, progndstico de comportamento ). 0 discurso etiolégico legitimador dos demonologistas deterministas foi integrado , porque combinou em seu sistema todo 0 conhecimento relacionado ao crime 7 : etiologia do mal ( Satands e humanos inferiores), direito penal (manifestagdes), direito processo criminal (curso a seguir), sinais externos (criminologia), toms decom AT DECe AL DEC. COM. ar contaminagio) & « 2. Jaime Paricio Serrano - Alejandro Fernindez Bureir, Historia do Direito Romano ¢ sua recepgio Buropeu, Madrid, 2017; Fermin Camacho Evangelista, Histria da Direito Romano e sua recepsdo em Europa, Granada, 2002; Francesco Calasso, Media Ev del dri, I, Lefont, Milano, 19S4; Pete G. Sein, Reimisches Recht und Europa, Die Geschichte einer Rechtskultur, Frankfurt. M, 1999; AntGnio Manuel espana cultura juridica europela, Sintee de wim milénio, Maid, 2002; Guillermo F, Margadant, Panorama da historia universal do direito, México, 1998; Paolo Vinogredoff, Roman Diritto nell Europe medioevale, Milano, 1950 «Provavelmente, a sentenga de Péncio Piletos seria baseada na lei Iulia de lese majestad CE. compilagdo de textos em S. Abbiati- A. Agnoletto- MR Lazzati La striegoncria. Diavol streghe, inquistori dal Trecento al Sewtecento, Milano, 1991 ‘sculpa em alemio & Schuld , que também sigifice divida, como em espanol no antigo versio da Oragio do Senhor 10 conecita de modelo integrada deve-se a Alessandro Baratta, Criminologia ¢ dogmatica penale. Passato (0 futuro do madelo de justiga penal integrada, in "La questione criminal", ano V, maio-agosto 1979, umbém em Criminologia critique e critique del dito penale , Bologna, 1982. Caractrizado como integrou o modelo de Franz von Liszt, em oposigie ao neo-kantino, ‘Este modelo integrado foi exposto com maxima clareza em uss trabalho tard, mas foi amplamente divulgado «foi usado por quase todos os tribunais que exceutaram mulheres por quase ts séculos: O martlo do breeas para atacar brucase suas heresias com maca poderosa, Malleus maleficarum (1486) (ed ‘Valladolid, 2004, de Sprenger e Kr bora aparentemente tena sido escrito qua (sobre isso, Zaffaroni, Friedrich Spee: o pai da criminologia evtica , etude prsliminar 80" (Criminalis", Buenos Aires, 2017}, dois hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f son79 srnor2020 wwwalpec-alpec.com.ar fins educacionais de propriedade de c.com.ar @ alpec.of ial Até hoje, 0 discurso da culpa legitima 0 pena pelo crime cometido ; com 0 da periculosidade o dos crimes futuro (ndo comprometido). © primeiro é acertar contas ea segunda justifica a neutralizagao de pessoas. Alguns Eles percebem o ato realizado e outros no autor pelos atos no feito, mas provavelmente poderia fazer. 3. As monarquias verticalizadas colonizadas . Ao formar poder das monarquias absolutas europeias foi verticalizado ¢ legitimado por séculos, punindo autores seletivamente ( certo autor do crime ) de preferéneia por seus possiveis atos futuros. Com \do com a Revolugdo Mercantil (século 15), essas sociedades Europeu, altamente hierarquico na forma de exércitos como homens como cabos e sargentos encarregados de unidades menores, composto de todos os seres inferiores (incluindo mulheres), eles estavam ocupando quase todo o planeta pela policia ( colonizagao ), procedendo com brutalidade singular contra os povos nativos, alguns dos quais foram extintos diretamente pela exploragao ou por contaminagao » . Eles também negociavam seres massivamente humanos, reduzindo-os & condigio de coisas iteis para o economia primaria (escravidao) 10 O mundo era muito menos desigual no século XV do que atualmente 1: , pois havia sociedades com um padrdo de vida uniforme mais alto que o europeu da época e nem era a Europa hegeménico no mundo longe disso. Quando a policia ocupa © territério americano -como entio em outros continentes colonialismo desmantelou as economias locais por meio de sua exercicio brutal de poder punitivo ¢ causou fome 12, Pela Cf Jared Diamond, Armi, acciao e malate, Breve histéria do mondo neg ultimi tedicimila anni, Torino, 2014, pp. 21 e segs. «Hubert Deschamps, Storia dela trata de negri dallantchité ai nostri giorni, Milano, 1974; Oliviaer- ainé-Grenouille, La trata degl! schiai, Saggio di storia globale, Bolosha, 2006; Thomas Hugh, The Trafficking de escravos, Historia do trifico humano de 1440 a 1870, Barcelona, 1998; Mare Fereo, 0 livro negras do calonialismo, séculas 16 a 21: do exterminio ao arrependimento, Madrid, 2005; Eric Williams, Capitalismo e escraviddo, Buenos Aires, 1973; Richaed Graham, Eseravidao,reforma e imperialism, Sto Paulo, 1979; Octavio lani, Slavery and Capitalism, Mexico, 1976; UNESCO, 9 trifico de escravos do séeulo XV a XIX, Paris, 1981; Diego Luis Molinari, O tifico de escravas, Dados para seu estudo no Rio de la Silver, Buenos Aires, 1944 Cf, Jason Jickel, The divide. Um breve guia para a desigualdade global e suas solugées , Londees, 2017, 2 Virgilio Roel Pineda, cultura peruana ehistria dos incas, Lita, 2001; Louis Baudin, O Impérto socialista das incas, Sgo. do Chile, 1962; Felipe Cossfo del Pomar, O mundo dos Incas, México, 1969; hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f sre srnor2020 wwwalpec-alpec.com.ar 3 fins educacionais de propriedade de com.ar @ alpec.of. Texto privado par: cial forga, mas mais macigamente da fome, o colonizado viu a necessidade de se submeter as condigdes de exploragdo da sugadora ordem econdmica do colonialismo Durante aquele longo periodo absolutista - legitimado por suposta superioridade teoeritica dos colonizadores 13 - a discursos deslegitimando esse poder eram poucos, marginais ¢ reprimido ou silenciado 14 4, A colonizacao produziu a burguesia europeia . Ele Colonialismo ¢ escravidéo fomneceram meios de pagamento 4 Europa (ouro ¢ prata) e matérias-primas, que causaram os chamados Revolugio Industrial (século 18) e a consequente ascensio das burguesias europeias que acabou deslocando os nobres. Para isso, eles tiveram que reduzir o poder punitivo de estes, para o qual eles assumiram discursos deslegitimando 0 punigéo seletiva de pessoas , retomando & antropologia indeterminista (esclareeimento criminal e liberalismo) 1s , observando preferencialmente nos atos praticados, Nas poténcias maritimas responsiveis pelo colonialismo burgue: 1m surgir is , porque suas excessivas s originais nao pot a verticalizagao nao permitiu que se adaptassem ao novo quadro europeu ea hegemonia deslocou-se aTrpee sgntoe ans daguele contingnte, No cumMellel late Ree . ato ), as burguesias em ascensio ¢ lutando contra a nobreza, ‘minista ( rebri Manuel M, Moreno, Onganizagdo Politica e Socal dos Astecas, México, 1962; Jacques Soustlle, 0 tuniversa das astecas, México, 1983; Laurctte Séjourné, pensamentoe religido na Maxim antiga, México, 1970; José Diaz-Bolio, A serpente emplumada, Bixo das culturas, Registra da Cultura Yacateca, Mézida, Yucati, 1965, somebateram sobre @ competi bascada na lenda de Thomas da América (se Thomas tivesse chegado para a América, sous habitants eram apésttas e assunto da Igraja; se ele no tivessechegado, cles cram infiis eimportavam do Rei; eft. Adin Quiroga, A cruz na América, Bs. As., 1977; Jacques Lafaye, Quetzaleéat e Guadalupe, A formagao da conscigncia nacional no México, México, 1983, “Cr. estuda preliminar 8 Cautio criminals it. «Tampoucoo fizeram de forma pura, uma Ver que Bentham ¢ o pragmatism introduziram elementos Aeterministas, empirismo e idealismo convergiram de forma um tanto confusa nos autores do Luminismo criminoso. O contatualisme da critica kantana foi sua manifestagio mais refinada hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f rane srnor2020 wwwalpec-alpec.com.ar ule iis aes darn ub gus an anenida Mage aWiBeera, assim ue sentenciou a subsequente queda do império espanol e nossa independéncia (Joseph M. Walker, Histria da Inqusio Espanola, Mads, 2001; Henry Kazen, A ingusioEpsota, Madd, 1973; Joseph Pérez, Breve histria da Inqusico Espanhola, Barcelona, 2012; AS Tuberville, Lnguszione spagnol, Milano, 1965; Franco Ingegieri,Torquemada,Atracte egret del!inguitione spagno, Milano, 1966) eivado para fins educacionais de propriedade de Paola 2. alpec.com.ar @ alpec.of cial desintegrou-se discursivamente - embora nao na realidade 11 - 0 sistema de direito penal de direitos autorais: em geral, eles abandonaram no plano teérico todas as consideragdes causais para preferir 0 retribuigdo pelo crime cometido € nao a previsio de crimes comprometido, Além disso, seu diseurso limitou a criminalizagdo a comportamentos que, de acordo com sua racionalidade funcional , eram prejudiciais propriedade privada e liberdade de mercado (combinagdo de Locke e Adam Smith), 5. A burguesia foi ameagada pelas massas marginais Mas a Revolugdo Industrial também desmantelou economias Mulheres camponesas curopeias © massas miserdveis deslocadas para as cidades que nao péde ser incorporado & produgio industrial, devido ao a ainda escassa acumulagdo original de capital e a falta de formagio fabril do campesinato 1s , provocando em sua grandes cidades, um actimulo conflitante de riqueza e miséria (a chamada concentragao urbana ). Mas como as massas urbanizadas ameagaram a propria burguesia mal empoderada ¢ uma vez que uma coldnia nada mais 6 do que um imenso campo de trabalho controlado pela policia, este novo classe hegeménica decidiu controlé-los aplicando a mesma técnica policia de ocupaco territorial do colonialismo, adaptada a sua novos bairros suburbanos esquilidos. Desta forma, 0 A policia europeia, como instituigdes relativamente recentes 19 6. O discurso integrado reapareceu: o paradigma racista. O crescente poder policial carecia de um discurso legitimador 2» , que +A burguesia preocupou-se em reduzir no plano da realidade socal © poder punitivo que poderia ser cexercicio contra ele, mas no aquele que cai nas classes subaltersas da épocs, Dario Melossi - Massimo Pavarini, Carceree fabric, Alle oigine del penitentiary system, Bolona, hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f sae srnor2020 Texto pr Pagi0ad8c-aipec.com.ar @ alpec.o wwwalpec-alpec.com.ar RE? Franga surgiu no final do sécule 18 e ganhou importincia no bonaparisme com earster obscura (cfr Stephan Zweig, Jaseph Fouché, Paris, 1931), entzo servindo de inspirago na América Latina (M. Mujica Faris, 4 policia de Paris, Bs. As., 1901). polica ingles apareceu apenas no primeira ‘écadas do século 19 (ef. Sir Basil Thomson, The History of Scotland Yard, Maid, 1937; Brian Astley, Law and Order, Londtes, 1967; Sir Harold Scott, Scotland Yard , Madrid, 1957) Sobre a extensio ‘América Latina, ff. Vera Malaguti Batista, O medo na cidade do Rio de Janeiro, Dois tempos de wma histria, Ro de Jancro, 2003; Thomas H. Holloway, Policia do Rio de Janciro, Repressao e resisténcia Numa cidade do século XIX, Rio de Janeiro, 1997; Jost Arturo Yatiez Romero, Policia Mexicana: cultura politica, (in) seguranca e ordem publica no governo do Disvito Federal, 821-1876, México, 2001, «A fatha discursva foi apontads pela Académie de Sciences Morales et Politiques, que convocou um concurso, vencido pelo comissério do Sena, cya obra mostra a fagilidade argumentativa da legitimagdo 4o poder poical: Honorivel Antoine Frégier, Des Classes dangereuses de la population dans les grandes vlles 5 vado para fins educacionais de propriedade de cial deu origem aos médicos - que durante séculos aspiraram a dominar discurso criminoso 21 - deve colocar seu saber deterministico e miségino para 0 servigo de controle policial da burguesia jé empoderada sobre as miseraveis massas urbanas, chegando a um acordo entre suas corporagio (com fala e sem poder) e a policia (com crescente poder e sem fala). A burguesia descartou o discurso do antropologia indeterminista -que tinha sido Util para sua ascensio- ¢ abragou a da antropologia racista determinista. 0 discurso médico-policial (conhecido como positivismo criminolégica ) foi baseada em uma suposta causalidade evolutiva, poder legitimador de humanos biologicamente superiores (evoluiu) sobre os inferiores (nao evoluiu). Tais eram tanto periferias urbanas europeias quanto europeus colonizados todo o planeta 2 ¢, alids, também as mulheres» . A vontade divino cessou de decidir discursivamente o que estava errado, para faga biologia ( ciéncias naturais ). O senhor ndo obedeceu mais ao vontade de Deus, mas © mandato da biologia em uma versio racista, Na segunda metade do século XIX, essa causalidade biolégica do crime foi consagrado academicamente como um paradigma 2 com 0 nome da criminologia ( criminologia académica ) 2, renascimento modelo inquisitorial do dseupseteprado veer i, Gom.ar (inferioridade NaN ea), Hiei penal (math estes . . perigoso desta inferioridade), direito processual penal hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f sane srnor2020 Texto wwwalpec-alpec.com.ar cet des moyens de les rendre meilleurs, owrage récompansé em 1838, Bruxelas, 1840. Observe que o 0 Institut de France estava se referindo as aulas dez anos antes do manifesto de Marx e Engels A primeira tentativa médica de hegemonizaro discurso penal data do sGeulo 16: Johann Wier - ins Lives de "imposture et tromperie des diables: des enchantments & sorcelleries , Pati, 1570. Ea este autor, Michaela Valente, Johann Wier, Agloalbori della critica razionale delloccultoe del demoniaco nell Europa del cinguecento, Firenze, 2003, um geral,escreveu Lombroso, a maioria dos criminosos nascidos tém orethas e cabelos enrolados barba abundante eesparsa, seias frontai separados, maxilares enormes, queixo quadrado ou protuberant, ‘maga do reso largas, gesticulacao frequente, um tipo em soma semelhante ao mongol eas vezesnegriide (Cesare Lombroso, L'uomo delinguente em rapportoalfantropologia, giurisprudenza ed alle disciplina ‘arcerarie, Delinguente-nato e pazzo moral, ed, Torino, 1884, p. 248), CFC. Lombroso & G. Ferrero, La donna delinguente la prostitutae la donna normale, 3* edi me rifsa ced accresciuta seconda le note postume de C. Lombroso dal Dra. Gina Lombroso, Torino, 1915, 2 Usamos a expressio paradigma no seatido familiar de Thomas S. Kuhn, The Structure of Scientific Revolutions, Madi, 2005, Na verdade era anterionmente chamada de antropologia criminal, riminalogia , finalmente, de criminologia (el. Chistian Debuysst, Frangoise Dignelfe, Alvar Pite, Histoire des savoirs sur le crime et la comb , vol2, Bruxelas, 1998, pp. 21 e segs.) vado ara fins educacionais de propriedade de Pagina d4c-aipec.com.ar @ alpec.oficial (individualizagao policial dos inferiores) 2s ¢ criminalistica (Ginais de perigo ). 7.0 neocolonialismo trouxe a criminologia académica . Ele © desenvolvimento industrial proporcionou a Europa (¢ sua extensio a0 Estados Unidos) da tecnologia de guerra que Ihe permitiu estender neocolonialismo ¢ isso, como 0 original havia feito em América, destruiu economias locais na india 2 , China 2s ¢ Africa 2 , ao custo de muito mais milhdes de vidas do que 0 sacrificados nas duas guerras mundiais do século passado 30. Na América Latina, a perda de poder das poténcias A Peninsula Ibérica acabou com 0 primeiro colonialismo x . As novas metrépoles (Gri-Bretanha e em menor medida os Estados Unidos) »» foram para exercitar a primeira fase do neocolonialismo, buscando Baleanize a América da colonizago espanhola - da qual foi salva os portugueses - e no estabelecimento de reptiblicas oligdrquicas (0 0 porfiriato mexicano , a Velha Repiblica brasileira, a oligarquia A vacina argentina, 0 patriciado peruano , os bardes do estanho 2A periculosidade social fot uma extensio do eriminoso e exposta como uma sntese do preconccito Aiscriminatorios da Epoca, entre eles de classe, xen6fabos, misSginos e homofbbicos (ef Eusebio Gémez, Am vida em Buenos Aires, Prefcio do Doutor José Ingenieros, Bs, A., 1908; Coastancio Bermaldo de Quinéz e José M* Llanas Aguilaniedo, A md vida em Madrid, Estudo Psicassociligico com desenhos ¢ fotografias da vida, Maat, 1901; os textos compilados em Emesto Ferrero, La mala lalia, hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f ssi79 srnor2020 Text Pagina 1B. a ince. con. wwwalpec-alpec.com.ar Milano, 1973; sobre a recorréncia de estre6tipos no teatro, Domingo F. Casadevall, El tema de a vida ruim no teatro nacional, BS. AS., 1957). :»O aumento das exportagies de gros devido ao “mercado” (de 3 pare 10 milhdes de toneladss) & as demandas de supostareparagio ¢impostosimpediram a reserva de alimentos, tradicional para 05 tempos des mongaes e da corrente El Niflo, que provovou no titimo quate do século XIX a rmorte por fome de trnta mies de pessoas, aribuid pelo discuso oficial & natureza. 0 explicagéo detalhada em Mike Davis , Late Victorian Holocausts El Niio Famines and the Making of the Third World , Londtes, 2002. s»Diante da ecusa da China em se abrir 20 “mercado”, a Inglatrr o invadi com pio e, diane a esstncia& Este comérci ilieito, aliado& Franga,declarou guerra contra cle ( Guerra do Opio, 1856-1860), derrtou seu ‘arinho primitive e forgou-o a perder o controle de seu mercado de gros, eausando umf o da india (cf. Mike Davis, op. cit, p. 341). CE Marin Meredith, O Destino da Africa, Cinco mil anos de riqueza,ganhos e desafios, Rio de Janeiro, 2017; Walter Rodney, On how Europe underdeveloped Africa, Mexico, 1982; Ostas Jaffe, Africa, Movimntie ltt di liberazione, Milano, 1978; Katharine Savage, Storia dll'Africa nera, Milo, 1963; dentro sobre genoe‘dio no Congo: Joseph Conrad, Hear of Darkness, Milano, 2001; Adam Hochschild, 0 0 Fantasma do Rei Leopoldo, Uma Historia de Gandncia, Terror Heroismo na Africa Colonial, Barcelona, 2002; Wolfgang Reinbard, Storia del colonialismo, Torino, 2002, pp. 260 e segs. ‘CF Frangois Houtart- Wim Dierckxsens ~ Gian Carlo Delgado - Victor Hugo Jijén, Relacées sémeno semelhante Sul-Sul eo desafo de um novo projetocivilizatério, Quito, 2017, pp. 40 ¢ sees 1» Sobre a periodizagio do colonialismo, &impreseindivel 20s referizmos a Darcy Robeito, O processo chilzatério, Estudos de antropologia da cvilizagdo, Petropolis, 1987; Ou dilema da América Latina, Esiruturas de poder ¢forcas insurgentes, Petropolis, 1983; O povo brasiliro, 4 formagao e o sentido do Brasil, So Paulo, 1995, ‘sCL por exemple, Ratl Scalabrini Oni, British Politics in the Rio de fa Plata, Bs. As, 1957. 7 vado para fins educacionais de propriedade de @ alpec.oficial Bolivianos, ete.), com constituigdes de letra liberal, mas hegemonizado por legitimas minorias latifundidrias ideologicamente com 0 racismo evoluciondrio de Spencer ss , nem tranho & tese da degeneragao de Morel, estigmatizante miscigenacao de racas % Como criminologia médica policial académica (positivismo) chegou regido nesta fase das repGblicas oligrquicas (tarde Século XIX e inicio do século XX) ss ¢ seu paradigma racista era o o mesmo que legitimar o poder das oligarquias locais 3 , foi recebido com entusiasmo por estes ¢ seus intelectuais durante todo América Latina 37 Deve-se notar que embora Herbert Spencer nao tivesse um tinico tunica ideia original >, seu discurso pode ser considerado como 0 antecedente direto da ideologia de encobrimento atual chamada neoliberalismo. Sem exagero, este tiltimo parece ser seu renovagio, para quando os oligarcas procénsules arruinaram 0 liberalismo politico nas constituigdes e abragou 0 hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f sen79 srnor2020 Pagi0ad8o-alpec.com.ar @ alpec.o wwwalpec-alpec.com.ar enciarianismo ,,continuatam a se autodenominar liberais , pois fo que os atuais colonialistas locais, porque ¢ assim que 0 Spencer, que & mais uma continuidade histérica do que uma uma mera coincidéncia, 1 PeathaquedaadRSe Gotonaiemod OT W. 8. As gaits Ba ‘€o-Colonialismo € exercido na forma de imperialismo, como penetragio do te chamado de darwinismo social, mas na verdade & spencerianismo como una ideotogia do imperialismo iténico (ef. Marvin Haris, The Development of Anthropological Theor: History of Theories da cultura, Madi, 1983). vt estigmatizacdo da miscigenagio de Morel (ef: Frangois Bing, The Theory of Degeneration, em Jacques Postel ¢ Claude Quétel (coord .), "Nova histria da psiquiatria", México, 2000. pp. 225 e segs.) Foi continuado até a segunda metade do século passado na chamada escola argelina. Antes de ser recebido por quem & considerada a fundadora da erimsinologia brasileira (ef Nina Rodrigues, Os aficanos no Brasil, Reviso «¢ prficlo de Homero Pires, Sio Paulo, 1932), 1» Sinteticamente, Jorge Perano ¢ outros, Manual de Criminologia, Cordoba, 2018 pp. 28 e segs. uA investigagdo de Leopoldo Zea ( Positivism na México, nascimento, apogen edeclinio, México, 1984) poderia ser repetido em toda a rego com resultados paralelos, »» Bm criminologia, eff. Raimundo Ning Rodrigues, op cit; José Ingenieros, Criminology, Madrid, 1913; Ginadita Creazzo, positivismo criminalégico italiano na Argentina , Bs, As, 2007 Assim, José Vasconcelos, Histaria do pensamentofilaséfico, México, 2009, p. 270 vs tradugBes de Spencer para o espanhol eo francés eram abundants, 0 que di uma idea de sua amplacireulagéo 1a regio: La morale des différemts peupls et la morale personell, Pais, 1896; Principes de Sociologie Paris, 1883; Excesso de legislagdo, Madrid, sé; Justiga, Madi, sd; Primeiros princpios, Madrid, SD; Btica da prisdo, Madsid,s6; Estudos poiticas e socais, Sevilha, 1886; O progresso. Valencia, 1908; Institulgdes socais, Madd, sd; O indviduo contra o Estado, Sevilhs, 1885; Instituigdes Industral, Madrid, s vado para fins educacionais de propriedade de cial Estados dominantes para impor os negécios das empresas de seus estabelecimentos nacionais, emergindo grandes diferengas competitivo, Assim, 4 medida que os Estados Unidos se fortaleciam, eles queriam excluir do continente qualquer outta tentativa de coloniz com o chamada de doutrina Monroe (1823), levada fisicamente ao maximo (sem contar 0 roubo de territério do México 40 ¢ a ocupagao Ithas Falkland) com a politica do bastdo de Roosevelt 0 velho na primeira parte do século pasado, através intervengGes militares no México, Cuba, Repiiblica Dominicana, Haiti, Colémbia, Honduras, Nicargua, Porto Rico e Panama 41. Porém, no século 20, diversos movimentos populares Os latino-americanos conquistaram autonomia, ampliaram a base de cidadania real ¢ oligarquias locais enfraquecidas ( cardenismo Varguismo mexicano, brasileiro, Velasquismo equatoriano, APRA hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f ane srnor2020 Paolne 7. win alpec-aipc.comar Peruano, yrigoyenismo ¢ peronismo argentino, etc.) 0 , enquanto com a Segunda Guerra Mundial, 0 biologismo foi deslegitimado racista. No periodo pés-guerra, a guerra fria comegou ¢ 0 mundo estava dividido entre um oeste capitalista e um leste da chamada socialismo real, Para conter o avango do socialismo real, no oeste Estados de bem-estar sociedades de consumo, com mercados internos fortes e melhores distribuigdo de riqueza. O keynesianismo dominou o economia punitiva e controle social focado nos que permaneceram fora do consumo # . A América Latina aspirava ao mesmo e seu Os movimentos populares aproximaram algumas sociedades desse modelo. 9. Uma segunda etapa do neocolonialismo foi imposta: o seguranga nacional . Os populismos latino-americanos do século passado fizeram parte de um momento global em que o hemisfério “«Cf. Francisco Martin Moreno, México mutilado, México, 2004, «Sobre estes rinologia detalhada de Gregorio Selser, Cronologia das intervengdes estrangeiras em América Latina, México, 2009, vs fequentemente chamados de populisias , o que cria confusdo no hemisfério norte, jé que muitas vezes €0 ‘radugo de vlkisch , que 6 uma tticasuja de manipulagio de preconceitos diseriminatérios. Por ele ‘Ao contrito, 0s populismas latino-emericanos s40 movimentos populares pela expansio da cidadania ra [Embore alguns tenham assumido personagens autoritérios, cles nio tém nada a ver com o fasismo, que exige mite imperil,inconcebivel em nossa regio. ‘0B geral, foram eles que ficaram fora da pi cestrutura social, México, 1970), ide social de Robert K. Merton (Teoria e vado para fins educacionais de propriedade de @ alpec. alpec.com, cial sul encurtou sua diferenga com o norte, como muitos estados alcangaram seu proprio desenvolvimento com medidas protecionistas, que incomodou o norte, 0 que acabou desencadeando um novo exereicio de poder neo-colonizador sobre a Pérsia (Mosadegh), Gana, Uganda, Indonésia, assassinato de Lumumba, guerra na Argélia e na América Latina, entre outros epis6dios, a invasio da Guatemala, o germanismo Mexicana, 0 suicidio de Vargas, o bombardeio da Plaza de Mayo Argentina, ete. « . Essa reversdo - que continua até hoje - confirma que sempre o capitalismo central é centripeto (uma porcaria) no hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f sane srnor2020 vnewalpecaipec.comar centrifugo (expansivo) 4s , entiio, como esperado, 0 ‘0 neocolonialismo impediu o desenvolvimento auténomo da regido contendo as tentativas de estados de bem-estar do movimentos populistas, em uma segunda etapa neocolonial na qual conseguiu alienar as forgas armadas locais com a chamada ideologia de seguranca nacional 4s , instalando ditaduras militares em rede (alguns brutalmente genocidas) «7 . Com esta ideologia as forgas forgas armadas acreditaram que se tornaram defensores do Ocidente, quando na verdade, eles foram os protagonistas de uma autocuidagao colonial «x . racismo nao desapareceu completamente « , mas tomou o seu lugar um culturalismo pervertido Pe Jema da, suger ioridade www.alpec—alpec.com.ar ACF, Jason Jickel, The divide it, P.115 «Cf. Rail Prebisch, Capitaliomo Periférco, Crise etransformagdo , México, 1981; Zaffaroni, Crime e desenvolvimento na América Latina (ensaio critica motivado em "Crime ¢ Modernizacao" por Louise Shilley) , em "ILANUD", San José, 1982, Deve-se notar que Prebisch reconheceu isso anos depois tendo sido a forga motriz por tr da entrada da Argentina no FMI eo primeiro plano monetarista que tentou itadura de 1955 (ct Jost G. Giavedoni, A Revolugo de Libertagio o Surgimenta da Razio neoliberal, in “Realidad Evonémica”, 317, julho-agosto de 2018, pp.9e segs) ‘stents ltina-americanos que o apoiavam: Gobery do Couto e Silva, Strategie Planejamento, Basi 1981; Augusto Pinochet Ugate, Geopolitca, Sgo. do Chile, 1984; Carlos Horacio Domingue, o novo guerra e anova lei, Ensaio para uma estratéia legal conira-subversiva, Bs. As., 1980. Em sentido cxitco em sua Spoca: n° 21 da Revista OAB-RI , Rio de Janeito, 1983; cttica da Tgteja Catlica em Documento de Puebla (pardgrafo 547), Equipe SELADOC, lgreja e Seguranca Nacional, Salamanca, 1980, Para uma sintese de seus efeitos do pont de vista criminoldgico, Marcelo Raffin, La experience del horror. subjetividade e direitos humanos nas ditaduras e pés-aitaduras do Cane Sul, Bs. s., 2006, ‘Cf Balango dos crimes cometidos ne Argentina, Chile, Paraguai, Guatemala ¢ Coldmbia em José Emesto Schulman, Genocidios, Bs, As, 2017; sobre a rede genocida na América do Sul, Stella Calloni, (0s anos da lobo, Operacao Condor , Bs, As. 1999, Hi uma enorme bibliografia a esse respi, ‘ltima anise, foi © mesmo método apicado pelos alemies na ocupagdo da France, confiado 80 propria reapdo francesa (ett. Robert O. Paxton, Vicky, Udine, 1999). ‘Os massacres de vilaseeidades maias aa Guatemala foram suas manifestagbes mais beutas naqueles 10 ducacionais de propriedade de @ alpec.oficial Western and Christian so, ctiador de novos esteredtipos (0 subyersivo ). A violéncia politica serviu de pretexto para decapitar qualquer tentativa de maior distribuigdo de riqueza, As ditaduras de seguranga nacional foram cooptados por economistas do ideologia hoje chamada de neoliberal que, com sua simplificagdio monetarista encobriu o empreendimento neocolonial e abortou todo o desenvolvimento hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f sen79 srnor2020 Texto pr Raging 12. wwwalpec-alpec.com.ar auténome, difamado como uma crise ou anomalia econdmica. 10; Eles alucinaram uma guerra universal . A chamada doutrina de 4a seguranca nacional alucinou uma guerra nao declarada entre 0 leste € 0 Ocidente, tese original do colonialismo francés na Argélia e Indochina s: , mas simplificada e publicada pela Escola de Américas do Panami e teorizadas - em defesa do chefe terrorista Francés da Argélia- pelo nazista Kronjurist Carl Schmit Esse absurdo ideolégi se refletiu na criminologia académico regional atrasando seu progresso, desde a censura discurso académico impedia todo discurso critico, psicandlise estigmatizada e ele queria reduzir a sociologia & pesquisa de mercado ss . No © discurso criminoso teve poucas manifestagdes muito isoladas s+ 11. A desintegragao neokantiana chegou até nds . Ele Direito penal alemao - que chegou a regido em meados do século ss ~ havia desintegrado 0 modelo positivista por meio de uma separagao nitidamente entre as ciéncias culturais e naturais 5s ,0 que degradou 0 criminologia académica para ciéncias (naturais) auxiliares para (cultural) direito penal ¢ alimentou 0 racismo com endocrinologia ¢ s«Bste no € deforma alguma o cultralismo antropologicoeléssico de escola Franz Boas (Perguntas Fundamentals of Cultural Anthropology; Bs. As. 1968) ‘»Cf. Marie-Monique Robin, Death Squads, The French School, Bs. As, 2005, No {A Argentina chegou no iniio dos anos cinguenta, raza pelos franceses (ett. Jean Nouges, (Caracteisticas gerais das operagSes na Argélia, na "Revista de la Escucla Superior de Guerra", 1960; Patrice de Naurois, Some Aspects of Strategy and Tactics, Applied by the Vet-Munh durante a campanka da Indochina ace, 1958). ‘sC. Schmit, Theorie des Partisanen, Zwischenbemerkung zum Begriff des Poltischen (espanol trad conceito de politico , México, 1985) ‘»Deverse destacar que, em alguns paises, como Venerucla e Colémbia, permitia um desenvolvimento ertico no campo académico, com o qual a criminologia da reagio social foi introduzida em nossa regi. No direito penal, foi aceto quase exclusivamente por Fernando Bayardo Bengoa, Los Derechos del Hombre ce adefesa da Nagdo , Montevidés, 1979; mais gerl e nivel inferior: Mério Pessoa, O direito da seguranca nacional, Biblioteca do Exército, Ro de Janeiro, 1981 ‘Cf. Zaffaroni - Guido Croxato, pensamento alemdo no dirito pernal argentino , em "Rechisgeschichte", Zeitschrift des Max Planck Insttus fir europlische Rechtsgeschichte, 2014 ‘9A distingBo veio de Wilhelm Dilthey, Einleitung in die Geisteswissenschafen, Versuch elner Grundlegung fr das Stdiuo der Gesellschaft und der Geschichte, T.1, Leipzig, 1883, vado para fins educacionais de propriedade de alpe ial com.ar @ alpec.o a biotipologia de Kretschmer ¢ outros s1 . Assim era a criminologia predisposicionista de meados do século passado (os chamados bio-psico-social etiologia ) hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f 2079 srnor2020 vnewalpecaipec.comar O direito penal ( cultura ) definiu crimes e criminologia (natureza ) explicou esses comportamentos, que nio deixaram de ser contraditério st . No entanto, desta forma, a eriminologia Académico europeu - como conhecimento subordinado - foi relegado a um canto da Faculdade de Direito, Foi assim que ele o ensinou em grande parte da América Latina até quase o fim da fase do neocolonialismo de seguranca nacional. 12, Entra na sociologia americana . Mas no final de Primeira Guerra Mundial, a primazia da sociologia teve mudou-se da Europa para os Estados Unidos, que produziu um criminologia sociolégica, que ao investigar as causas de crime, ele fez isso de uma perspectiva social. Nas primeiras quatro décadas do século pasado, a Escola de Sociologia de Chicago no Departamento de Antropologia e Sociologia de sua Universidade, inovando metodologicamente, a pesquisa social, que permitiu uma compreensio mais sensivel e critica da realidade « Bata escola bascou up spstemologia a fenomenologin, filos6fico, nati at todo ek ae Cinente tT 0 SEitsGOM -ar psiquico (insepardvel do sujeito que sabe) «: . Subseqiientemente inclinado para a fenomenologia social, concebendo a realidade social como um todo sociocultural compartilhado entre os humanos através dos mais diversos elos de relacionamento teragio «2 .»Eimst Krotschmer, Kérperaufbau und Charakter, Untersuchungen zum Konstitutions-Problem und sur Lelve von den Temperamenten ,Berlrs, 1925; Nicola Pende, Trabathos recentes em endocrimnologia e psicologia criminal, Madrid, 1932; Mariano Ruiz Funes, Endocrinology and criminality Madrid, 1929. ‘vTampouco estava live de arrasto autritrioimportado (ft, Pranciseo Mufior Conde, Edmund Mezger odireto penal de sua época, Estudos sobre o direito penal no Nacional-Socialismo, Valencia, 2003). ‘spioneitos curopeus morreram (Weber, Simmel, et.) ¢totalitarismos entre guerras| Aesprezava a sociologia que, aliés, na Europa adquiiu um tom pessimista,enquanto a (0s Estados Unidos sofreram uma inundagSo de capital e imaigragio, com conflites tipicos de crescimento acelerada, «Alain Coulon, L’Beole de Chicago , Coleso: Que sais-je, Pats, 2012, pp. 45. ‘0 Edmund Husserl, The idea of fenomenology , Madrid, 1989, . 29 ssAlfted Schutz, Le chercheur et le quotdien: phénoménologie des sciences sociales, Paris, 1987, p.71 12 vado para fins educacionais de propriedade de Paola 20. alpec.com ial @ alpec hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f aire srnor2020 wwwalpec-alpec.com.ar Essas novas opedes teérico-metodolégicas ss na ciéncia organizagGes sociais iniciaram um conhecimento capaz de interpretar com sensibilidade © critica das relagdes entre 0 ser humano ¢ © mundo, tormando-se uma disciplina que promove o didlogo interdisciplinar « . Foi assim como a anilise social foi orientada para o interesse pritico € através do mundo vivido 6s , privilegiando o estudo de problemas sociais, particularmente delinquéneia juvenil, minorias étnicas, migrantes e a populagdo pobre em geral, em © quadro da sociologia urbana e as possiveis implicagdes com desvio os. 13. Os intera nistas dio novos passos. Ele interacionismo simbélico «7 tipico da segunda Escola de Chicago ss - determinou seu interesse em fenémenos nio registrados com métodos tradicionais. Assim, os interacioni wvestigado com base na importancia da interpretagdo individual, « do microssocial em um mundo feito de étomos social 7 ¢ até atenuou os significados atribuidos pelo sujeito ao mundo exterior em uma espécie de semidtica do individuo 7 Desta forma, uma microssociologia foi construida com base na ideia central de que 0 comportamento humano é baseado na significado atribuido a ele, que depende do ‘oRessaltamos o apeional no tebrico-metodoligico pois toda metodologia,além de Jncorporar as ieiasterieas que Ihe dio forma ¢ opeional no sentido de sua relasdo inevitivel com o ugar politico-ideoldgico do pesquisador, As sucessivas geragBes de Chicago foram pioneias na incorporagdo dessas circunstincis para a validade do conhecimento socal, substituindo a neuralidade cienifiea pela honestidade inelectual, muito mais consistente com seus postulados humanists (eft. Martin Blumer, A escola de sociologia de Chicago: institucionaizacao, divesidadee a ascensao da pesquisa sociolégica Chicago, pp. 56 e segs) ‘Peter Berger - Thomas Luckmann, A construgdo social da realidade , Bs. As., 1986 pp. 232-233, ‘Georges Lapassade, Les microsociologies, Paris, 1996, p. 24. Este & um claro distanciamento do sociologia do gabinete, em que os problemas socais mas urgentes no eateam nos estudos do sociélogo (quem opta pels lucubrasio estrl), sem que isso signifique uma oposigio entre teoria pritica, mas mais bbem, uma pigina constantemente procurada pela escola de Chicago. «Alain Coulon, op. cit, p. 88 sv Herbert Blume, Interacionismo simbélico: perspectva e método , Barcelona, 1982. Beyond the Jntenglo do autor, tendo utilizado pela primeira vez 0 termo interacionismo simbélico,espalhou generalizado. ‘Alain Coulon, op. et lc. cit. ‘Max Weber, Economia e Sociedade: Teoria da Organizacao Social v1, México, 1944, p. Quatro, «Georg Simmel, Sociologia: Estudos sobre Formas de Socializagdo,v. 1, Maktid, 1987, pp. 30 sep. + George Herbert Mead, Espirito, pessoa e sociedade; do ponto de vista do behaviorismo social, Bs ‘As. 1953, pp. $0 ¢seps. 13 hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f aire srnor2020 wwwalpec-alpec.com.ar ‘Texto privado par: Pagina Bdc-aipec fins educacionais de propriedade de com.ar @ alpec.oficial interagdes didrias e, em diltima instincia, que o eixo central do esses significados é 0 processo interpretativo 72 . E por isso que ele © interacionismo incorporou abordagens diferentes ¢ dinamicas de ide 28, ou seja, de um ecletismo teérico e também metodologico, que deu origem a varidveis dentro da sociologia, como 6 0 caso da etnometodologia 1. Esta estrada se afastou de polarizagdes tradicionais do conhecimento sociolégico, de modo que até hoje permanece vilido 15. Deve-se notar que, uma vez que a sociologia se concentra na interagdo humana e nio julga 0 comportamento individual, sua etiologia esta livre da escolha legitimadora entre determinismo ¢ indeterminismo e, sem surpresa, em algum momento ele foi incapaz de evite ficar ciente de que ele nao estava deixando nada de fora de sua andlise menos do que o exercicio do poder punitivo e seu complexo institucional (sistema penal), ou seja, a decisio ¢ 0 exercicio de poder do senhor 14. A sociologia criminal tornou-se critica. Criminologia sociolégico estava incorporando o exercicio do controle social punitive a0 seu horizonte de projegao e, dessa forma, quebrou seu anterior limite epistemolégico e tomou-se uma criminologia do reagao social, que mudou o foco de sua atencgo para x4 WW Fins Ral Ge ec.com.ar prisdes, juizes, midia, ete.). infrator para c Assim, a partir dos anos sessenta do século passado, os anglo-saxdes elaboraram discursos criticos da sociologia poder punitivo ( criminologia académica critica ) expandiu-se pela Europa e Estados Unidos, com diferentes intensidade deslegitimadora, uma vez que, por um lado, Criminologistas liberais seguiram a perspectiva da rotulagem (abordagem de rotulagem ), interacionista e prevalente ‘Herbert Blumer, Symbolic Iteractionism , ct, Pp. 2 e segs. ‘»Gary Alan Fine, d morte triste, desaparecimento misteriosoe triunfo glorioso do simbélico Interacionismo , em" Annual review of sociology”, 1993, vol. 19, 2.1, pp. 66 © segs. ‘CE Harold Garfinkel, Studies in ethnomethodology , Cambridge, 1984, pp. 34 c segs hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f 2ani7e srnor2020 wwwalpec-alpec.com.ar vsMaria dela Fe, Interacionismo Simbéiico , em Salvador Giner (coo Barcelone, 2003, p, 210. ), "Teoria sovioligica moder 4 Texto privado para fins educacionais de propriedade de Pagina 22.-aipec.com.ar @ alpec.oficial anélises micro-sociolégicas 7 , enquanto radicais , em geral Marxistas, concentraram sua atengo no macrossocial ¢ em particular no aspecto socioeconémico 7 . Embora ambas as posigdes confrontados, em grande medida nao cram incompativeis. 15. As criticas chegaram 4 América Latina . Até o meio de A sociologia criminolégica americana do século pasado nao teve muita repercussdo na América Latina, mas os massacres de ditaduras militares eram to abertas, cruéis ¢ irracional que atraiu poderosamente a atengdo para 0 poder punitivo, facilitando a introdugdo e disseminagdo da critica académico, especialmente no final do periodo neocolonial da seguranga nacional que foi encerrada com a guerra das Malvinas (embora tenha durado até a guerra da América Central ). E enorme a contribuig&o académica foi o novo paradigma, centrado na andlise e critica do poder punitivo. 11. Duas questées urgentes e suas indispensaveis respostas. 1. E hora de nos fazermos duas perguntas . No século XV lé nossa histéria comega em 7s , mas a de nossa insergo colonial no mundo, O que foi revisado aconteceu nesta itima histéria, que nao pode ser esquecido, embora isso nao fosse suficiente aliviado pelo direito penal ou criminologia, nem mesmo por critica do final do século passado, talvez como um obstaculo a0 incompreensio absoluta de Marx ¢ Engels sobre 0 colonialismo 1. «Por exemplo, Howard Recker, Outsiders: studies in the sociology of deviance , Nova York, 1991, pp. 181 ss, sobre os processos de eriminalizagdo de jov desvio, problemas sociais e controle social, Englewood Cliffs, 1967; na critica de dados estatistcas: John Kitsuse - Aaron Cicourel, Uma nota sobre o uso de estatsticasoficiais, em “Problemas § 2, vol. 11, 1963, pp. 137 e segs ‘Exemplar foi o trabalho de Jock Young - lan Taylor -Paul Walton, The new criminology: For a social outas minorias vulneriveis, Edwin Lemer, Human hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f 2anire srnor2020 Texto Fag B8c-alpec.com wwwalpec-alpec.com.ar ovine hiendemted 8G. sBeryabalhos posteriores, eles desenvolvem eintroduzem algumas mudanas ‘»Para Hegel comegamos a existr naqucleséculo, emibora continuemos sendo um futuro que, por pertencer futuro, ele no estavainteressado no momento (Georg Wilhelm Friedrich Hegel, icdes sobre a filosofia de histvia universal, Madrid, 1980, p, 177). Em relaéo a Marx e Engels a respeito da usurpa do terrtério mexicano pelos Estados Unidos, colonizasdo da India e Simén Bolivar, Leopoldo Zea, Filosofia da Histéria Americana, México, 1978, ». 73; Demeteio Boersner, Marz, colonialism e libertaedo nacional , era "New Society", 66, maio- Stusho de 1983, pp. 80 quinze vado para fins educacionais de propriedade de @ alpec.oficial Nosso conhecimento académico (criminolégico e juridico) tem sido derivado , assim como nossa posigio geopolitica no planeta sempre foi periférico (colonizado), embora com momentos desenvolvimento auténomo. Portanto, a primeira pergunta que sobrevoa criminologia na regifo é se hd criminologia Latino-americanos ou se nos limitamos a receber passivamente um saber sempre importado, ou seja, se um referencial tebrico foi desenvolvido proprio de contribuigdes de outros etno-paisagens , gestadas na dindmica da realidade peculiar criminologia regional e, consequentemente, com os elementos heuristicas adequadas para anilise critica do mesmo. Deve-se notar que a invengo de um novo campo, com metodologia e epistemologia tnicas, nem um criminologia critica de todos os lugares ¢, ainda menos, desprezar 0 que construfdo pelo mero desejo de inovagio académica, mas sim pelo A questio é se a criminologia regional é capaz de compreender a hipercomplexidade do mundo que vocé deseja atender 1 A segunda questdo é se, apés quase meio século de virada critica da criminologia académica e sua expansio em. nossa regido, foi um reflexo de uma critica ao poder punitivo de sociedades que nao cram qossas ¢ nfo faziq sentido nbs Shite of se, Seo dontTaNe, TORE! OT transferi-lo pata onossd Continents ose, pelo em caso afirmativo, que validade mantém atualmente s 2. Existe criminologia latino-americana? Nos nio acreditamos existem criminologias nacionais, mas diferentes realidades ou contextos de poder, todos os quais usam poder punitivo de acordo com interesses hegeménicos, mas criticas a0 hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f 2sii79 srnor2020 wwwalpec-alpec.com.ar instrumento que usam ¢ as maneiras como o usam em seus respectivos contextos, S40 contribuigGes para o conhecimento criminolégico ‘Para um eprofundamentointerdscipinar nas bases do pensamento complexo no contemporaneidade, Edgar Morin, Introducdo d la pensée complexe , Pais, 1996, p. 23 e segs "" Perguntas sobre o carter cienifico da criminologia a existincia de uma criminologia A Améica Latina provocou um intenso debate na década de oitenta do séeulo passado, na qual também aévogados criminaisintrvieram (eft. Rosa del Olmo, Segunda ruptura, cit; 0 debate entre Lola Aniyar de Castro « Eduardo Novoa Monreal em "Criminal Doctrine", Bs. As., 1985, nlmeros 86 e 87; Francisco Musioz Conde, ‘comentirio & Crinvnologia da libertagdo , de Lola Aniyar de Castro em "Doutrina Penal", 1989; er este, Carlos Elbert, Criminologia Latino-americana, Teora ¢ propostas sobre o controle social do terceiro millennium, Bs, As, 1996, pp. 21 © segs), 16 vado para fins educacionais de propriedade de cial geral, Nesse sentido, ¢ um absurdo tentar nacionalizar qualquer ordem de conhecimento # , porque cientificamente, 0 leis que uma ciéncia verifica como vilidas em um pais nfo podem ser falso em outro: as pedras sempre cairo, 0 que no nega o fato de que em algum pais nao existe pedras ou alguns os jogam para cima. No entanto, se nos limitarmos & criminologia académica , se Bem, é inegdvel que marchamos ao som dos discursos importados em épocas diferentes, criminologistas locais fizeram sempre um grande esforgo para ajusté-los 4 nossa realidade, Bem, do mais reacionério e racista ao mais critico, munca faltou criatividade « Em nossa regio, 0 enorme distancia entre a fungdo manifesta do poder punitivo ¢ sua fungio latente , de modo que a primeira foi legitimada com qualquer teorias em voga entre os juristas, mas o fungdo latente (funcionalidade para a poténcia de cada momento). Sem No entanto, sobre este ‘iltimo ha uma enorme ¢ rica acimulo de ensinamentos criticos deslegitimando 0 poder punitivo, embora ainda ndo tenham sido incorporados & criminologia académica. Ninguém para dar uma olhada em discursos politicos, literatura, declaragdes, agdes e manifestos de lutas populares ou de grupos perseguidos, panfletos, jomais dissidentes e assim por diante, produziu mais de meio milénio de luta anticolonial ss, hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f 2eii79 srnor2020 Pagina 28. win alpec-aipc.comar vocé pode ignorar as criticas ao poder punitivo exercido por proc6nsules locais. E sobre a enorme riqueza do material eritico do poder punitive, produzido em cada uma das tapas coloniais. ‘»LLembremos outs ttalitarismos: um fisico ale ‘com Hitler, uma biologi propria com Stalin, ninologistas postivistas eram bastante sagazese,além disso, idedlogos do poder explorador «as oligarquias dominantes, eles aleangaram difusio eutopeia na 6pocs, Sem divida que na Argenting, 1 criminologia divulgada por José Ingenieros y sus archivos atingiu um patamar ainda mais elevado do que em outros paises Europeus (ef Miceli, Claudio Marcelo, José Ingenieros e as “Arquivos da Criminologia” XIM Conferéncia de Pesquisa e Segundo Encontro de Pesquisadores em Psicologia do Mercosul, Faculdade de Psicologia, Universidade de Buenos Aires, 2006; Alejandra Mailhe (edit), Arguivos de Psiguiatriae Criminologia (1902-1913) Cancepedes de alteridade social e 0 sujeito feminino , La Plata, 2016). Ble © panorama costemporinco ainda ¢criativo, por exemplo, os diferentes autores de Carlos Alberto Ebert (Coordenador), A criminologia do século XXT na América Latina, Bs. As., 1999, ‘Sobre essa contnuidade, Cf, Adolfo Colombres, A América como uma civilizagio emergente, Ensaio, Bs, As, 2008, p. 92 Os er 7 vad para fins educacionais propriedade de ial © @ alpec.of. 3. Esquecemos nossos criticos? f inegavel que Bartolomé de las Casas foi um critico do controle social colonial ss ibéricos , por serem reveladores da resisténcia anticolonial episédios como o Dominicano de Libdrio e seu culto ss , a rebelido de Conselheiro s ¢ a historia do Padre Cicero ss no Nordeste Brasileiro, discursos indigenas « , rebelides indigenas 0 , 0 Independéncia do Haiti »: , 0 genocidio da Patagénia »2 , 0 Quilombos »s , a Revolugdo Mexicana se , as origens do nosso sindicalismo os , a luta anarquista 9 , as dentincias de miltiplas crimes ditatoriais »7 . A critica também nao pode ser esquecida Ses contra o colonialismo vse, claro, os testemunhos de genocidios esquecidos , como o massacre de mais de 30,000 CE M, Bataillon- A. Sait-Lu, Padre Las Casas ¢ a defesa dos indios, Barcelona, 1976; Alberto Filippi, na invodugdo ao Diveito Penal Humano, Bs. Ms, 2017 ‘CE Martha Ellen Davis, rota para Libsrio, Messianismo no Extremo Sul Dominicano, Sato Domingo, 2004 Souza Barros, Messianoe violéncia de massa na Brasil, Rio de Janeiro, 1986; Adelina Brando, Lost Paradise, Euclides da Cunha / Vida e obra, S30 Paulo, 1997, wwNeti Feitosa, O Padre Cicero, ea opeio pelos pobres , Sdo Paulo, 1984; Lita Neto, Padre Cicero, Power {fée guerra no sertio , Sio Paulo, 2009 ‘Pierre Duviols, Reigidese repressGo nos Andes nos séculos XVI e XVII, in Robert Jauln (org), “El ‘einocidio nas Américas”, México, 1976, pp. 84e segs; E. Ayala © auttos, povos indigenas, Estado e lei, Quito, 1992; Fausto Reinaga, Indian Thesis, La Paz, 1971; do mesmo, The Indian Revolution, La Par, 2015; Silvina Ramirez, Horizonte politico do movimento indigena na Argentina, Bs. As., 201; Rafael hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f amire srnor2020 Texto pe Raging 26. wwwalpec-alpec.com.ar a ena Bane UNAM rn HE te €ém.ar soviet de pgs Br A208 Aes Fes Glin Prcranda fcLin, 1986; Rao Cine Mos, Zarate ene" Wt Mitra da ee nina de 18 La P1988 ‘Stas Cam i ono 108 Seen 300 Svea Pac Hara Sao Emio Sl Not vl ar osu vith, Clee dard maligne. ier, docnent Aepoimentos sobre potiticas eriminais na Argentina , Buenos Aires, 2017; Osvalod Bayer (coord), Histria da crueldade argentina, Julio A. Roca ¢ 0 genocidio dos povs indigenas, Bs. As., 2010 ‘oRichard Price (Comp,), Maroon Societies, Rebel Slave Communities inthe Americas, México, 1981 Jess Silva Herzog, Breve histéria da Revolugdo Mexicana, México, 1984; Alan Knight, 0 Revolugdo Mexicana, México, 1986; John Womack It, Zapata and the Mexican Revolution, Mexico, 1985; Jesis Sotelo Inclén, Rai ¢razia de Zapata, México, 1970, ‘laacov Oved, Anarquismo e 0 movimento rabalhista na Argentina, México, 1978; Santa Maria Laura Martino de Dromi,histriasindical argentina, Mendoza, 1986, ‘Osvaldo Bayer, Los anarquistas expropiadores, Bs. As., 1986; do mes ‘dealsta da violéncia, Bs. As. 1989; Christian Petralito, Rams L. Faleén, Baluarte da repressdo nacional, Lani, 2013. ‘»Rodolfo Walsh, Operagio Massacre, Bs. As., 1974; Salvador Ferla, Martirese algozes, Bs. As., 1964. ‘»Por exemplo, Manuel Gonzilez Prada, Obras, Lies, 1985; do mesmo, Horas de uta, Lima, 1980; ume visio ampla bem documentada em Carlos Pifeiro IRiguez, Pensadoreslatino-americanos do século XX, Liéias, utopias e destino, Bs. As., 2006; Leopoldo Zea, precursores do pensamentolatino-americano contempordneo, México, 1979; Joss Luis Abell, A ideia de América, Origem e evolugdo, Madrid, 1972; neti, Manuel Ugarte, Um predecessor da Iuta emancipatéria na Amériea Latina, BS. AS, Severino Di Giovanni, 0 18 vado para fins educacionais de propriedade de alpec.com.ar @ alpec.oficial pessoas que reprimiram a rebelido de Farabundo Marti ¢ que acabou com a minoria indigena em E] Salvador em 1932 ss , ou a chamada massacre de salsa ,em que por ordem de Trujillo mais de 20,000 haitianos na Republica Dominicana em 1937 100. Quase nada disso foi devidamente incorporado a0 Criminologia latino-americana, apesar do fato de que a abordagem e didlogo entre o saber académico e 0 produzido fora do campo académico, parece inevitével em tudo que conhecimento, desde uma espécie de extensdo ao Pelo contrério , apoiado precisamente por uma ecologia de ambos os saberes , sem hierarquias ou deslegitimagio 11 . 4, Permanecemos presos na epistemologia do positivismo. Esta limitagdo epistemolégica de nossa criminologia académica ele também é um colonialista ou, pelo menos, um sw: euracéntrico (talvez melhor chamé-lo hoje de Northcentric ), uma vez que nao se libertou do grande historia de Hegel e seus seguidores até que levou ao fim do hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f 2aii7e srnor2020 Tex A908 2Zo-alpec. com. wwwalpec-alpec.com.ar historia, Em tltima andlise, ¢ 0 poder (0 senkor ) que decide o que € (ou ndo €) ciéncia , descartar todo conhecimento que é disfuncional ¢ cientificamente deslegitima-o como politica, folclore, tradigao, etc., ainda estamos sujeitos & epistemologias do norte ¢ por essa razio os discursos criticos de pensadores ¢ lutadores - para nio falar dos andnimos - nao sabem cles consideram criminolégico . A criminologia latino-americana ndo ultrapassou completamente o horizonte de projegdo da versio do Hegelianismo, grosseiramente biologizado pela velha criminologia racista, importado no final do século XIX. ‘Sobre este genociio: virios autores, Universidade de Fl Salvador, Causas¢ efeitos da insurreicdio Camponesa de janeiro de 1932 , San Salvador, 1995; Thomas Anderson, Fl Salvador, 1932 , San Salvador 2001; Jeffrey I Gould e oi, 1932, rebelido nas tevas , San Salvador, 2008 v«Cf. Matias Bosch Carcuro- liades Acosta Matos - Amaury Pérez Vargas (Edit), Massacre de 1937, {80 anos depois. Reconstruindo a meméria, Santo Domingo, 2018, «Boaventure de Sousa Santos - Naomar de Almeida Filho, 4 universidade no século XXP: para wma universidade nova , Coimbra, pp. 69 e segs; Ndofaltaram autores europeus que logo observaram © contrapartda cultural do dominio do hemisfério norte (assim, Jean Ziegler, The Victory of the Vanquished, Barcolone, 1988). wA hist6ria hegeliana Carlos M., Tur Donati, The Critigue of Eurocentrism, etd muito justamente nu do séeulo XXI e da América Latina, em Rossana Cassigoli- Jonge Ture (coord), “Tradigao e ‘emancipaydo cultural na América Latina ", México, 2005, pp. 17 e segs. também, Alejandro Miroli, I ant: Hegel. Una leitura filsifica do programa afrocéntrico de Cheikh Anta Diop, em "Ser y star" Universidad del Salvador, Bs. As. 2013, pp. 71 e segs; para anossa regio, Leopoldo Zea, Filosofia da Historia americana, México, 1978. 19 jo para fins educacionais de propriedade de ar @ alpec.oficial Nos limites estreitos desta epistemologia criminolégica norte, diferentes objetos de estudo se encaixam, cuja anilise é se desenvolve como uma historia interna da criminologia académica que, tio diverso, tornou preferivel hoje falar em plural- de histérias da criminologia ws. Por sua vez, essas histérias meramente internos tendem a subestimar estruturas de poder determinantes das mudangas notérias do objeto, bem como que cada um desses estigios ~ que juntos so geralmente chamados teoria criminolégica - implica um projeto de politica criminal 1s, & Em outras palavras, que toda criminologia tedrica projeta exercicios do poder punitivo, embora as vezes nao o faga explicitamente, o que nio impede que sempre seja possivel deduzi-lo. Nesse sentido, é urgente que a criminologia académica hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f 2ani7e srnor2020 vnewalpecaipec.comar América Latina assume reivindicagdo de Boaventura de Souza Santos com o nome de epistemologias do sul , incorporando a conhecimentos adquiridos nas lutas de quem resiste & desigualdade e discriminagdo produzida pelo subdesenvolvimento colonialista. 0 critica ao poder de sustentago punitiva das estruturas do © subdesenvolvimento colonialista, em suma, nada mais é do que um instrumento para lutar contra ela e, portanto, é preciso aprender daqueles que softem resist Portante 4 eriminoloria deye levaraséri of shanados Estndos FOS cofotabre~ * COM AT que também fazem parte das citadas epistemologias do sul ior. 1 CE. Gabriel Ignacio Anitus, Hitérias do pensamento criminolégico, Buenos Aires, 205. waA este respeito, a exposigdoe classticagdo de George B. Vold, Thomas J. Berard, Jelfey B. Snipes, Theoretical Criminology, Oxford University Press, 1998. ‘Cf. Boaventura de Souza Santos Jutica entre os saberes: Epistemologias do Sul contra o Epistemicidio, Madeid, 2017 « Relativamente a estes estudos, sem prejuizo do eléssico Franz Fanon, Pele negra, mascaras Brancas (1952), Salvador - Bahia, 1981; Miguel Mellin, Critica Pés-colonial, Descolonizagao, Capitalismo e cosmopolitsmo nos estudas pés-coloniais, Buenos Aires, 2008; Eduardo Deves Valdés, Pensamento perférico. Uma tese interpretativa abrangente , Sgo. do Chile, 2012; José Mauricio Domingues, Emancipagdo « histéra, O retorno da teoria social, Rio de Jancito, 201%; Jean-Loup Amselle, I! dstaceo dall’Occidente, Roma, 2009; Achille Mbembe, Critique of Black Reason, Bs. As., 2016, s»Boaventura de Souza Santos Justia entre as saberes, it expressio pds-colonial no deve ser entendida cxonologicamente, jé que 0 colonalismo nfo acahou, mas 0 prefixo pds corresponde 3 «um além do colonialismo (neste sentido, Eduardo Restrepo, Stuart Halle a questo pés-colonial em Versio. Comunicacio ¢ estudos de politica nimero 37 / outubro-abril 2016) vinte Texto privade para fins educacionais de propriedade de Pagina 28.-aipec.com. r @ alpec.oficial E preciso deixar claro que 0 reivindicago de epistemologias sulistas com a chamada pés - modernidade. vel Dado que a modernidade nao pode ser ignorada - porque é impo: negar o passado - uma epistemologia do sul tem a missio de enfrentam a modemidade do colonialismo, ao contrario do chamada de pés-modernidade , que sempre tenta fazer dela uma historia interno da propria modernidade 1s. 5. £ ébvio que existe criminologia latino-americana A América Latina é 0 mosaico cultural mais rico e continuo hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f son7e srnor2020 vnewalpecaipec.comar processo de didlogo, sincretizagdo e justaposicéo, de todos marginalizagao colonialista do planeta nos tiltimos cinco séculos , © que se verifica com a histéria da nossa configuragao popula . porque além de nossos natives, adicionamos pessoas de todos os grupos humanos subjugados do mundo: nés islamicos colonizados convertidos a forga no sul ibérico 1m , Portugueses que trouxeram todos os judeus e dissidentes perseguida pela Europa, a populagdo africana foi transportada para 0 forga, chineses ao Pacifico e indianos ao Caribe, chegaram em massa pessoas economicamente deslocadas do sul da Europa e vitimas dos dois guerras do século passado e, em menor medida, continuam chegando vitimas até o presente. Somos 0 mais completo produto cultural da colonizagao do planeta, Basta ler Hegel para verificar que culturalmente somos 0 outro lado do colonialismo planetario 10 Todos esses conhecimentos culturais so adicionados aos ancestrais 1 pré-coloniais e sio 0 suporte da resisténcia regional & colonialismo, Esses conhecimentos e aqueles adquiridos na longa luta Anticolonialista latino-americano, fornece elementos valiosos. «Cf. Ana Jaramillo, Descolonizagio cultural, Um modelo de substituiedo para a importagio de ideias, Lands, 2014, p. 65; Fm uma linha de pensamento semelhante, Fermin Chiver, Epistemology for the Periphery, Lanis, 2012. ‘Cf Felipe Mello Salgado, Por que Al-Andalus desapareceu? , Bs. s., 198 Pera a melhor teérico da rogra cutopeia (Hegel, Ligdes sobre aflosofia da historia universal cit) somos constituides por indios inferiores em tudo sem histéra (p. 169), negros em estado de natureza sem moral (p. 177), drabes, mestifos eaculturadosiskimicos,fanstios, decadentes esensuais sem limites (p,$96),judeus imersos em serviga tigoroso (p. 354), latinos que nunca sleangaram 0 nivel do mundo Germinico (p. 657) e alguns asidticos, igeiramente mais avangados que os negros (p. 215). ‘Sobre estes em seu aspecto simblico, Adolfo Colombres, Pactica do sagrado. Uma introdugao a antropologia simbética, Havana, 2016 vinte e um ‘Texto privado para fins educacionais de propriedade de Pagina 8e-aipec.com. x @ alpec.oficial criticos do controle social punitivo em momentos sucessivos de dominagao, embora epistemologicamente marginalizada pela criminologia académica , 0 que de forma alguma impede a afirmagio de sua legitima e indiscutivel pertencimento a nossa criminologia critica em cada uma das etapas colonialistas. hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f site srnor2020 ‘Texto wwwalpec-alpec.com.ar Dai a segunda questio a ser elucidada, ou seja, se 0 criminologia académica critica das titimas décadas do século passado permanece vilido, est vinculado ao anterior, ou seja, se for de uma importagio teérica estrangeira para a realidade de nosso sistemas penais, ou se, ao contrario, suas contribuigées so validas universal ¢ atemporal e, portanto, permanecem titeis para a critica do controle social punitive de nosso tempo e espago. 6. Criminologia critica disseminada sob governos civis. ‘Nos paises de nossa regiio menos afetados por ditaduras da seguranga nacional 112 foi onde a chamada comegou a se espalhar criminologia da reagdo social 1:3 , que instalou um novo paradigma deslocando o ofensor como o centro de interesse, para passé-lo para o sistema penal, mostrando que as etiologias anteriores eram falsas, porque, ao deixar de fora o aparato institucional repressivo, eles tacitamente pressupunham que funcionasse naturalmente. Leste mudanga de objeto = referido.como a virada oppernicana do HP EG mt eO GS foe AL pesquisadores, entre os quais dois se destacam como pioneiros criminotogia Mable’ i sDeve-se nolar que entre eles estava a Col6mbia (ef: Juan Guillermo Sepilveda, Rumo a um criminologiacrltica na Colémbia ,"Nuevo Foro Penal”, Bogoti, n° 26, 1984), embora tena regstrado episios muito grave, como 6 assalto ao Palco da Justiga, no qual viris juizes do seu tribunal foram assassinados ‘Supremo Tribunal Federal, entre eles advogade criminal Alfonso Reyes Echandla e também o criminologista Emiro Sandoval Huertas (el, Rosa del Olmo, Quando a realidade nao existe (O assalto ao Palicio da Justiga, Bogota, Colimbia, 6 ¢ 7 de novembro de 1985), original forecide pelo autor, maio de 1987; também Manuel Vicente Pefia Gomez, Palio da Justica: os ? tires, Bogots, 1987) 10 texto mais difundido na década de 1970 foo citado por lan Taylor, Paul Walton e Jock Young, como também a recuperagao da obra Puno e Eviratura Social de Georg Rusche e Oto Kitchheimer (Castigo e estutura social, Columbioa, 1939; Puniedo e estrutura social, Ro de Jancito, 1999; Pena ¢ estrutura socal , Bogoti, 1984). Valea pena mencionar aertica sociolégica das instiuigdes totais de Erving Goffman, internees, Ensaias sobre a situacito social dos doentes mentais, Buenos Aires, 1992, 2 vado para fins educacionais de propriedade de ‘Pagi9ag0c-aipec.com.ar @ alpec.oficial criminologistas venezuelanos inesqueciveis: Lola Aniyar de Castro (1937- hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f sane srnor2020 Pagina 34c-aipec.com. wwwalpec-alpec.com.ar 2015) v4 GRAS GLC UP EI veins EN 8e expandiram em varios paises, 0 perseguigdo ideolégica 11s, a vida universitiria foi normalizada criminologia da reacdo social espalhou-se por toda a regio, exigindo uma integragdo transdisciplinar crescente 117. Neste sentido, a criminologia da reagdo social ndo apenas expressou este integragdo, mas também promoveu a produgo do que ainda nio dito, 0 ndo publicado. Nao é em vao que eles tentam marginaliz-lo em alguns ambientes universitarios, que preferem ignorar 0 mundo social e seus construgao permanente. Esta criminologia da reagdo social correspondeu a diferentes estruturas ideol6gicas. Como vimos, 0 mais moderado Eles comegaram com 0 interacionismo simbélico 1s ¢ a fenomenologia 19 enquanto o mais macrossocial - em particular o chamado criminologia radical :20- eles foram alimentados pelo marxismo ndo-soviético (0 “A sintese péstuma de sua obra, realizada em colaboragdo com Rodrigo Codino, é seu magnifico Manual of Sociopoitical Criminology, Bs. As., 2013, Suas obras sie a Criminologia Fundamental do Liberation , Maracaibo, 1987 e Criminologia da reacao social, Maracaibo, 1977; tambi dominasio e medo, Nova criminologia e nova politica criminal, Mérida, 2003; Realidade contra (2 mitas, Reflexdescriticas em criminalogia, Maracaibo, 1982; Conhecimenta e ardem socal: criminologia como leitimacao ¢ criminologia como libertagdo, Maracaibo, 1981; A luva de veludo, Maracaibo, 1992: Democracia ejustiga criminal, Caracas, 1992; sua apresentagio pera “Rumo ¢ uma teora critica Como bem apontado, sas clasificagaes que tendem a compartimentar devem todos s direitos humanos sejam deseartados e considerados conglobados (CT. Anténio Augusto Cangado Trindade, Tratado de Diveto Internacional dos Direitos Humanos, Porto Alegre, 1997, T. 1p. 390), swSobre esta perversio, Lucas Crisafulli, Diveitos humanos, Praxis histrica, violagdo, milincia ce reconhecimento, BS. As., 2018, p. NT Cf José Marfa Rosa, A guerra contra 0 Paraguai ¢ as montoneras argentinas, Bs. As. 1985; Julio jose CChiavenato, American Genocide, The Paraguayan War, Asuncién, 1984 41 vado para fins educacionais de propriedade de cial subdesenvolvidos, ou seja, as vitimas so culpadas e devedoras, e eles tém que se confessar como mal e pagar até com sangue para seus vitimizadores 17. A aniquilagdo de paises inteiros ¢ 0 exterminio de populagdes sao transformados em uma possivel servico & humanidade e aos direitos humanos, com os quais 0 proprios direitos humanos desaparecem, deixando simplesmente um mito vn Quando do monopélio da midia, para cativar os incautos, A loucura esta se espalhando que os direitos humanos sito para as mulheres vitimas e néio para criminosos, & apenas repetide para hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f sait79 srnor2020 Texto privade RAGING BO--aipec.com.a wwwalpec-alpec.com.ar Saint-Just ( sem liberdade para os inimigos da liberdade ), mas agora aqueles que se candidatam sabem muito bem que esto mentindo, porque nao desconhecem que os tnicos possiveis violadores de direitos Os estados so humanos, de acordo com as regras mais elementares do direito internacional Por outro lado, a lei nunca é um fim em si mesma, mas um meio para realizar a dignidade da pessoa humana como pessoa; portanto, nunca pode ser invocado para legitimar o dano ao seu dignidade, entio, desde os tempos antigos, a hard lex sed lex tem sido responde summum jus, suma lesao. A admis ‘do de possibilidade violar direitos humanos para protegé-los, seja por Estados no aie! meme tot oe Seo St OSS tne eke, OT ndo é nada mais do que um estratagema legitimador da negacao total do direitos humanos. 4. A espécie humana esta em perigo . Mas 0 mais radical negagao dos direitos humanos seria a eliminagiio do a propria humanidade. Portanto, a partir deste quadro avaliativo, a maioria sério percebido é que 0 desejo plutocritico de poder poder financeiro aumenta a agressividade interespecifica ancestral de homo sapiens 178 , alimentando a crescente predagiio do natureza, que extingue espécies e desertifica: 35% das, onFrane Hinkelammert, op. cit, p. 107 Idem, pig. 135; Jean Briemont, Humanitarian Imperialism, The Use of Human Rights to sell the war, Bareslona, 2005 (eno prélogo de Chomsky) ‘»Cf. Yuval Noah Harari, Dos animais aos deuses , Breve histra da humanidade, México, 2017, p80 42 para fins educacionais de propriedade de @ alpec cial continentes so dreas desérticas 17» que se espalharam e empurrando populacio gera conflito (por exemplo, Sudio) Além de poluir a atmosfera e as Aguas, extrai fosseis e os queima, o que nem sempre & prudente sobre do meio ambiente, como é 0 caso do denunciado fracking ou roubo para extrair gis. Esforgos globais reduzindo as emissdes de carbono, um produto da queima hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f s4n79 srnor2020 Tex vado par: Pagina B4c-aipec.com. vnewalpecaipec.comar irresponsavel de nossos ancestrais fésseis (petrdleo, carvao ¢ gas), eles nao tém muito sucesso e ha até mesmo consideravel retrocesso nas negociacdes. Embora existam fontes renovaveis no poluentes (como e6lica e solar), uma vez que nao sio lucrativo - porque deveria ser investido na troca de equipamentos - continua queimando irresponsavelmente nossos ancestrais biolégicos fossilizado. O poder corporativo promove negagdo 1s nestes questdes, aplicando a técnica de neutralizagdo de valores: nega danos (no relacionados & intervengaio humana) e subestima vitimas e reclamantes (so marxistas ). Bidlogo Teodor Monod afirma que a vida pode continuar ¢ evoluir mais tarde da extingio dos humanos no planeta, correndo por essa tarefa aos cefalépodes do fundo dos mares 181 Como alerta Chomsky, o risco sistémico do sistema financeiro pode ser coberto pelo contribuinte, mas ninguém vai para vir em socorro se o meio ambiente for destruido. Necessario destruir a si mesmo é quase um imperativo institucional. Os lideres de empresas que promovem campanhas de propaganda para convencer a populagao de que 0 aquecimento global de origem ser humano é uma fraude liberal, eles entendem muito bem a gravidade do ameaga, mas deve maximizar 0 beneficio de curto prazo ¢ cota de mercado. Se néo o fizerem, outros o fardo. Este circulo vicioso pode muito bem se tornar letal v2 ~ Programa das Nagdes Unidas para 0 Meio Ambiente , NUMA. sv aArgumentos Negativos em Naomi Klein, This Changes Everything: Capitalism Versus Climate Barcelona, 2015. Essa negagdo também & denunciada na Eneeliea Laudato sin. 59. wi Cit, de Leonardo Bott, Do iceberg d arca de Noé, Puspolis, 2002, p. 79, Sobre este prsonagem suicida, também Laudato si, n. 85 s=Noam Chomsky, Quem governa 0 mundo?, Bs. Aires, 2017, pp. 74-77 43 fins educacionais de propriedade de r @ alpec.oficial 5. Caminhos criticos para a agressividade interespecifica. 0 critica de sua agressividade interespecifica pode ser derivada de privilégio do Direito Humano a vida, visto que, se for hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f ssit79 srnor2020 ‘Texto Pagina 82-aipec vnewalpecaipec.comar protege individualmente, ainda mais deveria ser como espécies, embora o vinculo entre protegdo individual e social ou especifico surge desde a propria origem da positivagdo de direitos 1s a natureza é E impossivel ignorar que a agres: entrelagada com a desigualdade que prejudicial dignidade humana ss , porque - pelo menos por agora - aqueles que mais sofrem com a deterioragao do meio ambiente so os mais pobres: hoje ndo podemos parar reconhecer que uma verdadeira abordagem ecoldgica se torna sempre em uma abordagem social, que deve integrar a justiga no discussées sobre o meio ambiente, para ouvir tanto o clamor do terra como o grito dos pobres . Ou seja, ndo existem duas crises separados, um ambiental e outro social, mas um tinico e complexo crise socioambiental iss Na realidade, a afirmagdo da dignidade humana como pessoa - sujeito de direitos - e a dedugio subsequente obrigatério ( deve ser tratado como uma pessoa ) pressupde 0 reconhecimenta de um dado-Pntieo, que €9 Be como animal vata io OSA SG on Some + AT nenhum humano, Portanto, a dignidade humana pressupde a da natureza e, consequentemente, 0 reconhecimento de sua personalidade, ndo humana, alids, mas natural, No nivel legal, o reconhecimento comega a surgir da condigdo de pessoa ndo humana (titular dos direitos) para o a propria natureza, Assim, o art. 71 da Constituigio do Equador e as artes. 33 ¢ 34 da Constituigdo Boliviana, inaugurou um nova etapa do direito constitucional comparado, enquanto wn Embora a Magna Carta de 1215 seja sempre embrada, que protegia os direitos de propriedade dos bards diante do rei, pouco se leva em conta a existéncia (ainda que falhada) da Carta da Floresta de 1217, que pretendia gerantir dieito 30 uso comun das forests para todos (eft: Frijof Capra: Ugo Matte, Ecologia del dirt, Scienza, politica, beni comuni, Abocs, 2017, p. 83) wLaudato si, n49. wsldem,n. 139 fins educacionais de propriedade de com.a @ alpec.oficial hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f s6it79 srnor2020 wwwalpec-alpec.com.ar 08 codigos civis alemio ¢ francés reconhecem a condigao intermedidrio o animal, entre © humano ¢ as coisas. A resisténcia da doutrina juridica ¢ muito reveladora dominante para admitir a existéncia de pessoas niio humanas , como uma vez, se opés a considerar todos os humanos como pessoas, negando pelo menos totalmente aos escravos, colonizados, pobres, analfabetos ¢ metade da humanidade (mulheres). 0 A Suprema Corte dos Estados Unidos precipitou a Guerra Civil ao negar o direito de habeas corpus a um escravo, colocando 0 propriedade sobre a humanidade 146 No momento, ninguém nega que as pessoas juridicas - quem sio criagdes humanas - so pessoas , mas é negado que outros seres reais podem ser e, quando completamente reparados, mostra que também nao consideram uma boa parte da humanidade como gente. Desta forma, é possivel que as contas nacionais megam a desenvolvimento, escondendo seus custos para o meio ambiente e satide de pessoas reais (humanas). 6. Pessoas e ficgdes de pessoas. F: importante verifique se, em geral, o poder atual criow um mundo virtual , sendo necessdrio desmontar suas ficedes de um posi¢do ingénua , ou seja, fazer perguntas sem dar nada para despesas. Com esta atitude é necessario comegar perguntando. quais so as empresas cujos autocratas constituem a plutocracia, a0 qual o direito civil responderia que so pessoas juridicas ou seja, conjuntos ou conglomerados particularmente entrelagados ¢ entidades juridicas emaranhadas No direito privado, o debate sobre Século XIX entre a chamada teoria da ficedo (Savigny) e sua antagonistas da realidade (Gierke ¢ Jellinek), mas da pessoas juridicas sociolégicas sto ficgdes , que cobram realidade no capital produtivo com os comportamentos dos patrdes e trabalhadores, que hoje se preserva nas PME , cujo desaparecimento pela concentragdo de capital, Lenin previu mais de um século 187 , apenas os eventos ndo seguiram esse curso, uma vez que ocorreram Scott v Sandford, 60 US 393. (1857). w VI Lenin, Imperialism: the superior phase of capitalism, Bs. As., 2013 Quatro cinco hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f srit7e srnor2020 wwwalpec-alpec.com.ar fins educacionais de propriedade de PA9I09 F8c-alpec.com.ar @ alpec.oficial uma enorme e erescente hipertrofia do aparato financeiro em em relagio & produgo: agora o produto mundial no eresce muito, mas a nego o de ages o faz geometricamente. As perspectivas para a produgdo mundial parecem ser manter entre 2,4 e 2,9% ao ano, enquanto no ultimo vinte anos houve um crescimento incomum no volume diario dos mercados de cambio, dezvezes o volume mundo das transagdes comerciais de bens e servigos. As negociagdes didrias de ages atingem a cifa de dois trilhdes setecentos bilhdes de délares (2.700.000,000,000), de acordo com 0 Banco de Pagamentos Internacionais. Isso porque a economia financeira invadiu todos a economia produtiva e hoje tudo funciona a propulsio a crédito, até ir ao supermercado ¢ comprar com cartdo de crédito iss e, alids, atualmente a divida mundial e seus derivados é mais de 500 bilhdes de délares (500.000.000.000.000), com que excede pelo menos seis vezes 0 produto mundial , que nao é reconfortante sobre a possibilidade de desintegrando todo esse andaime de nimeros ficcional 1 Esta realidade 1 disfarcada ressuscitando o antigo 10 ope mals rd teoria do derrdvtinente, atabia 6 Tnal So SEaGIO KIX pelo Supe Tribunal norte-americano 1s em um ponto coincidente com as teses de Lenin, j4 que ambos previram que a concentragdo de capital produtivo is: terminaria em paraisos (0 derramamento de riqueza ¢ 0 comunismo , respectivamente) . Mas a concentragio de capital produtividade e avango tecnolégico feito corporagdes estabelecimentos produtivos em paises periféricos e exportou 0 Cf. Christian Mara, violéncia do capitaliomo fnanceiro ,em A crise da economia global Madtid, 2008, p30 ‘WCE. Frangais Houtart - Wim Dierckxsens - Gian Carlo Delgado Victor Hugo Sijén, cit, P. 129, Cf, Morton Horowitz, A transformacto do Direito Americano, A crise da Ortodoxia Legal 1870-1960, Oxford University, 1992, wn Lenin referiu-se epenas ao capital produtive, apontando que menos de 1% das empresas cconsumiu mais de ts quartos da energiaelétrica eo que hoje chamamos de PME (que representow 91% do total) consumiu apenas 7%, Priodizou 0 processo de monopolizasio produtiv (ou cartelizagio) indicando que até 1870 imperou a livre concorrénca, com a crise de 1873 hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f s8it79 srnor2020 wwwalpec-alpec.com.ar sures Atingindo seu dpice no final do séeulo 19 e com aexise de 19 gtingindo seu dpe no final do séeuto de 1900-1903 46 vado para fins educacionais de propriedade de Regina $4c-alpec.com.ar @ alpec ial salvé-los, devolvendo-os em forma de eréditos (divida externo). O capitalismo nao se espalhou do centro para a periferia para abranger o planeta e eclodir em uma crise total (uma ideia que carregava preconceitos hegelianos), mas continuou a exereer 0 colonialismo e, portanto, absorvendo sua versio periférica através do subdesenvolvimento do hemisfério sul Um século atras, era impossivel imaginar a hipertrofia atual financeiro, as enormes massas de dinheiro nas maos de autocratas que deslocam as politicas de tomada de deciso, que sio treinado na verticalidade hierarquica das corporagdes (antipoda da democracia), que se engajam em negociagdes volume imenso e estio s ia estrita sjeitos a ind plutocratico para obter a maior renda no menor tempo, Menos. ainda era concebivel que 0 proceso que evoluiu da fabricagéo do e automagio), 4 robotizagdo (por meio de mecaniza aatual desvalorizagdo grave que se traduz em desemprego e diminuigdo dos ganhos do capital produtivo 7. O dinheiro existe? Desde 1971, quando Nixon -for equilibrar a balanga comercial negativa de seu pais -, encerrou o padrdo ouro, o dinheiro nao é apenas papel em que todos confiamos , mas ‘Também nao ha niimero de papéis contabilizados, porque So dados em créditos que voltam aos bancos para novos créditos, permanecendo neles apenas entre um quinto ¢ um sétimo parte dos papéi de acordo com o regulamento da reserva bancéria Além disso, os Estados emitem titulos de divida, que so vendidos ¢ Eles revendem, ou seja, o que nio existe (divida) se vende, mas que Ele também multiplica os ntimeros alucinando que o capital reproduz sem trabalho, quando na realidade & capital ficticio 2 Quando o véu desta ficedo é puxado, descobre-se que 0 poder totalitério é exercido por autocratas que operam registros monetarios sem valor, isto &, promessas de ganhos de um futuro emprego hitps:translate googleusercontent.comfranslate_f sat79 srnor2020 wwwalpec-alpec.com.ar imagindrio, propriedade de proprietarios desconhecidos; que os papéis valem apenas porque confiamos neles; aquele apenas um sétimo deles existe; Deixe os nimeros rolarem instantaneamente sem tocar ‘Cf Reinaldo Ceranholo - Paulo Nakatani, Ou capital especulativoparasta in Helder Gomes (re) ‘Speculasi e profit fiticio", Sde Paulo, 2015, 47 Te: ado Pagina P8c-alpec.com. fins educacionais d @ alpec.of. opriedade de ial 0s poucos papéis existentes; que a divida publica também joga nimeros e que os autocratas sio obrigados a violar quaisquer limites éticos e legais que perturbem seu objetivo plutocratico As promessas de ganhos futuros tém um outro lado © plano microssociolégico, que & a esperanca de pagamento futuro para varios mutuarios que vivem em dividas, de cartes de crédito para hipotecas residenciais - continuando para todos os bens e servigos oferecidos a crédito , que gera um modo especifico de configuracao e controle do subjetividade , pois o devedor compromete sua existénci a0 pagamento da divida , e qualquer turbuléncia social ndo pode ser inferior a experimenté-lo como uma ameaga ao seu projeto existencial: ele deixa gerando 0 humano endividado 1s 8. Um impulso totalita desumano em agao. Quando Do ponto de vista dos direitos humanos, pudemos ver 0 perfil do que a ideologia do reducionismo mascara monetarista autodenominado neoliberal, 0 rosto abatido emerge de um impulso para o poder financeiro totalitario , que esvazia o democracias representativas porque os representantes, em Pos-soberanos unidos do centro ¢ dos colonizados da periferia, estdo suicitos a yontade dos credgres ¢ Wwww.al ée

Potrebbero piacerti anche