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considerações sôbre a teoria não-diretiva


de Carl Rogers

RUTH SCHEEFFER"

o aparecimento da orientação não-diretiva, em psicoterapia e


aconselhamento, constituiu sem dúvida um marco dos mais significativos
no campo da Psicologia aplicada. partindo de sua experiência, adqui-
rida no contato direto com clientes, CARL ROGERS lançou, em 1942, em
sua obra Counseling and Psychotherapy, uma nova visão não somente
no setor da Psicologia clínica, como nos demais campos das relações in-
terpessoais. As perspectivas oferecidas pela sua teoria penetraram em
várias outras áreas de aplicação, sobretudo na Educação e na Adminis-
tração.
Em Client-Centered Therapy, publicado quase dez anos depois,
ROGERS cristaliza e expande a sua posição inicial; e, sistematizando as
suas experiências clínicas, apresenta, pela primeira vez, os fundamentos
de uma teoria da personalidade. Conseguira acumular por todo êsse
tempo evidências significativas, fundamentadas sobretudo em numerosa
casuística em psicoterapia e aconselhamento não-diretivo, cujas entrevistas
gravadas foram cuidadosamente analisadas. ~sse material foi objeto de
pesquisas exaustivas, muitas das quais deram base a teses de doutoramento
de numeroso grupo de psicólogos clínicos norte-americanos, da década
dos anos 40. Alguns pontos de vista anteriormente apresentados foram
reformulados em face das verificações obtidas em experiências ulterio-
res. Entre essas convém ressaltar:
I. Observou-se que a orientação não-diretiva é válida e efi-
ciente no tratamento psicoterápico de crianças-problema; o trabalho de
• Do Instituto de Sele~'ão c Orientação Profissional, da F. G.".

Arq. Bras. Psic. apl., Rio de Janeiro, 21 (I) :9·16 jan. filiar. 1969
lO TEORI.\ :,\.,i,O-DIRETI\'.\ _\.B.I',,\.jlj69

VIRGINIA AXLINE (1947) sôbre ludoterapia não-diretiva, por exemplo,


corIfirmou amplamente essa conclusão.
2. A terapia de grupo, conduzida de maneira não-diretiva,
demonstrou resultados positivos, tanto em adolescentes como em adultos.
3. Experiências realizadas no campo pedagógico, nas quais os
princípios da teoria não-diretiva foram aplicados, na direção de classes
escolares, abriram perspectivas promissoras no campo da Educação.
4. Tentativas efetuadas para a utilização de métodos não-
diretivos em outras situações de inter-relação social, proporcionaram im-
portantes contribuições nos campos administrativo, industrial e militar,
demonstrando melhoria das relações humanas.
A êsse respeito, observa ROGERS (1951): "Em uma década vimos a
terapia-centralizada no cliente (não-diretiva) desenvolver-se de um mé-
todo de aconselhamento para se tornar um método no campo das rela-
ções humanas. Entendemos que tanto tem aplicação ao problema da
admissão de um nôvo funcionário, ou à decisão a respeito de quem deva
ser promovido na emprêsa, quanto ao cliente perturbado pela sua inca-
pacidade de enfrentar as situações sociais".
A essa altura, fazia-se necessária a formulação de um esquema
teórico que unificasse as constatações e conclusões obtidas e fornecesse
hipóteses a serem comprovadas em experiências futuras.
Seu esquema teórico poderá ser sintetizado nos postulados se-
guintes:
I. O ser humano possui em potencial capacidade de desenvol-
vimento e autodeterminação. A psicoterapia consiste em se proporcionar
atmosfera adequada para a liberação dessa capacidade em potencial, ad-
mitida plena competência do ser humano para se autodeterminar.
2. O ser humano é capaz de compreender os fatôres relacio-
nados à sua desadaptação psicológica ou às incongruências entre o con-
ceito que tem do seu eu (self) e a totalidade de suas experiências.
3. O ser humano possui a tendência de reorganizar o conceito
do seu eu, e é capaz disso, de maneira a torná-lo mais congruente com
a totalidade de suas experiências, transitando, assim, de um estado de
desadaptação psicológica para o de adaptação.
4. A alienação fundamental do ser humano é ocasionada pela
falta de fidelidade para consigo próprio e para com o seu processo na-
tural e orgânico de valorização de suas próprias experiências. Para asse-
gurar a aprovação dos que o cercam é levado inconscientemente a fal-
sificar os valôres genuínos fornecidos pelas suas experiências pessoais,
passando a percebê-las através dos valôres que os outros lhes atribuam.
.\.II.I' .. \./I/(i~) TEORI.\ :"\.~O·nIRETlV.\ II

5. A conquista do amadurecimento psicológico através de psi-


coterapia consiste na organização de um eu consistente com as próprias
experiências do indivíduo, e na restauração do processo unificado de
valorização, como regulador de suas experiências pessoais.
Esforços sistemáticos no sentido de comprovar cientificamente
os postulados não-diretivos foram envidados por CARL ROGERS e seus se-
guidores educacionais e psicólogos clínicos norte-americanos. Iniciou-se
uma fase de pesquisa intensiva, que culminou com a publicação de
Psychotherapy and Personality Change, escrito por ROGERS de parceria
com DYMOND, no qual são descritos minuciosamente os resultados do
programa de pesquisas realizadas por quatro anos seguidos, na Univer-
sidade de Chicago.
tsse programa provàvelmente terá representado a primeira ten-
tativa para a pesquisa objetiva do processo psicoterápico nos seus múl-
tiplos aspectos e variáveis. Entre êles, convirá citar o comportamento do
psicoterapeuta; a natureza e as características na interação entre tera-
peuta e cliente; as modificações no autoconceito do cliente; os resultados
do processo psicoterápico.
Caracterizavam êsses estudos: a utilização adequada de grupos de
contrôle; o uso da técnica Q recentemente desenvolvida por STEPHENSON;
e a preocupação em estudar os indivíduos que não aceitaram a psicote-
rapia, os desistentes e aquêles cujo tratamento resultou em fracasso.
Afirma ROGERS (1954, p. 6): "É nossa convicção que o campo
da psicoterapia não poderá adquirir amadurecimento sem que tenha com-
preendido os seus fracassos tão adequadamente quanto os seus sucessos".
A publicação dos trabalhos. de ROGERS e de sua equipe demons-
trou não só que era possível a execução de pesquisas no campo da psi-
coterapia, como estimulou o seu desenvolvimento nos anos seguintes.
As hipóteses, por êles levantadas, a respeito das modificações ocorridas
na personalidade do cliente durante o processo psicoterápico, deixaram
o terreno de meras conjecturas para entrar n.o plano das constatações
objetivas.
Uma lista bibliográfica publicada por CARTWRIGHT (1957) apre-
senta uma centena de investigações publicadas, abrangendo tôdas as eta-
pas do processo psicoterápico, as formulações teóricas e previsões. Mesmo
após essa publicação tem havido constante incremento no campo das pes-
quisas em psicoterapia não-diretiva; novos instrumentos foram elaborados
para a avaliação das condições terapêuticas; escalas de avaliação foram
desenvolvidas para investigar o processo terapêutico; foi efetuado um
programa de pesquisa com indivíduos esquizofrênicos hospitalizados
(SHLIEN, 1960); a publicação dos resultados de extensas investigações sôbre
a relação terapêutica foi apresentada numa obra de SNYDER (1961); "
psicoterapia, com tempo limitado, roi extensivamente estudada (SHLlEN,
1957) .
12 TEORI.\ :'\ÃO-DIRETI\'.\ .\.B.P .. \.jlj69

SEEMAN assim sintetiza os progressos alcançados: "Um exame


retrospectivo no campo da pesquisa nos revelará que muito tem sido
realizado nas últimas duas décadas. Os estudos, inicialmente apenas des-
critivos, são agora dirigidos aos aspectos técnicos do processo terapêutico.
Estudos dos resultados da psicoterapia se tornaram mais elaborados à
medida que relações foram estabelecidas entre o processo e os resultados.
O problema de grupos de contrôle, sempre tão difícil, foi satisfatoria-
mente solucionado. Os ganhos têm sido sólidos e duráveis".
Nos últimos anos, tem-se observado nos trabalhos de ROGERS
uma crescente preocupação com os aspectos filosóficos e metodológicos,
implícitos na sua teoria. Descobre nos pensamentos e na filosofia exis-
tencial de SOREN KIERKEGAARD e de MARTIN BUBER as raízes filosóficas
da psicoterapia não-diretiva (ROGERS, 1961). Começa a delinear, no seu
trabalho Persons or Science, o dilema, mais tarde resolvido, e que deu
origem à sua atual metodologia relativa a uma Ciência da Pessoa, feno-
menológica, existencial e orientada para o eu (self-oriented).
A Ciência da Pessoa, defendida por ROGERS, utiliza conhecimen-
tos objetivos, subjetivos e interpessoais ou fenomenológicos, adequada-
mente inter-relacionados (ROGERS, 1964). No conhecimento interpessoal,
ou fenomenológico, as hipóteses são testadas, com relação à compreensão
mais precisa possível que se possa obter, do centro de referência interno
de um indivíduo, em particular, aceitando-se a possibilidade de que,
através do conhecimento assim obtido em casos individuais, possam ser
elaboradas generalizações, as quais, por sua vez, venham a ser igualmente
verificadas. Êsse processo proporcionará uma metodologia capaz de atin-
gir os acontecimentos não-observáveis que ocorrem no mundo íntimo do
indivíduo. Tal forma de conhecimento, segundo ROGERS (1964), é limi-
tada apenas pelos próprios limites de nossa capacidade de empatia e
nossas possibilidades de descobrir os meios de desvendar o centro de refe-
rência interno de cada indivíduo.
Dois aspectos fundamentais caracterizam o tipo de conhecimento
interpessoal ou fenomenol?gico:
a) a hipótese levantada a respeito de que o centro de referência
interno de um determinado indivíduo seja confirmada pelo próprio indi-
víduo;
b) as inferências feitas com respeito ao centro de referência do
indivíduo são confirmadas por validação de consenso. Por exemplo: se
o Dr. B tem a impressão de que a Sra. A está se sentindo deprimida em
certa manhã, essa impressão poderá ser confirmada pela própria Sra. A,
ou poderá ser validada pelo depoimento de três outras pessoas, que, inde-
pendentemente, expressarem ao Dr. B a sua preocupação com a depressão
que notaram na Sra. A, naquela manhã.
Fazendo uso de uma analogia, afirma ROGERS (1964) que, como
um indivíduo psicologicamente maduro, a psicologia deve utilizar inte-
A.B.P .. \.jljo9 TEORIA N.~O-DIRET1V.\ 1;{

gradamente os três modos de conhecimento - objetivo, subjetivo e inter-


pessoal. A história tem demonstrado que se cometem sérios enganos quan-
do se faz uso de um só dêsses canais de conhecimento, de maneira isolada,
sem inter-relacioná-los uns com os outros. O enfoque denominado por
ROGERS de terceim fôrça em Psicologia lança mão dos três canais de
conhecimento e abre novas fronteiras, possibilitando outros progressos
com maior profundidade. Os seus seguidores não têm preconceitos a res-
peito da utilização da subjetividade como fundamento para a elaboração
de hipóteses que devam ser devidamente testadas de maneira objetiva,
aceitando-se, porém, o conhecimento interpessoal como uma forma mais
adequada de obter insights sôbre a natureza humana.
Essa maneira de ver torna a psicologia uma ciência mais pro-
funda e abrangente. Preservará a contribuição dos behavioristas, mas a
ultrapassará, focalizando uma realidade mais ampla, que não somente
inclui o comportamento, mas a pessoa e a perspectiva do observado e a
pessoa, e a perspectiva do observador. Embora reconheça a importância
do ponto de vista behaviorista, ROGERS critica a sua característica de
mera observação do comportamento, passível de ser apenas externamente
observado, com ignorância do significado interno e dos propósitos. Na
posição defendida por ROGERS, pretende-se explorar o mundo íntimo dos
significados individuais, com o fito de descobrir as leis que os regem, e
seus sistemas e inter-relação.
São amplas as perspectivas de investigação de novas variáveis
que poderão ser avaliadas objetivamente de forma semelhante à empre-
gada pelos behavioristas, partindo, porém, de uma fundamentação feno-
menológica. O estudo do eu e de suas variáveis correlatas, assim atinge
novas possibilidades.
Sem dúvida, o eu representa um objeto de suma importância
no mundo fenomenológico de cada indivíduo. O significado dêsse mundo,
no processo psicoterápico, há muito tem sido alvo de estudos, apesar das
dificuldades metodológicas e dos preconceitos iniciais contra algo tão
vago, só possível de ser atingido mediante formas da introspecção. Gra-
dualmente, constatou-se que as modificações ocorridas durante a psico-
terapia estão intimamente relacionadas às modificações que se processa-
vam nas percepções que o indivíduo tenha a respeito do seu próprio eu.
Faltava, porém, a metodologia adequada para uma verificação objetiva.
O aparecimento da técnica Q, de STEPHENSON, solucionou êsse problema,
proporcionando a possibilidade de se medir a percepção que o indivíduo
possua de seu própriq eu, e permitindo a representação objetiva de um
dos aspectos mais importantes do mundo íntimo fenomenológico. Em vez
de se efetuar apenas a mensuração dos comportamentos periféricos, tornou-
se possível a penetração no centro dinâmico da personalidade, que exerce
poderosa influência na determinação das formas de comportamento. Im-
portantes conclusões têm sido inferidas através do método Q, entre as
quais convirá mencionar esta: a correlação entre a percepção e a auto-
TEORI.\ ~\()-J)IRFTI\'.\ .\.H.I' .. \.jlj69

valorização do eu tem se apresentado como uma das medidas mais satis-


fatórias das mudanças ocorridas no decorrer do processo psicoterápico.
A aplicação da perspectiva fenomenológica à investigação das
formas de interação entre cliente e psicoterapeuta vêm a permitir o es-
tudo direto de importantes variáveis. Os estudos com o fim de verificar
o grau de influência, nos resultados do tratamento psicoterápico, da per-
cepção que o cliente tenha de sua relação com o psicoterapeuta, só foram
bem sucedidos quando se utilizaram escalas de avaliação, elaboradas com
base em experiências fenomenológicas específicas (GENDLIN, 1962), Fun-
damentados também em construtos fenomenológicos, foram efetuados vá-
rios estudos com o fim de determinar a relação entre as medidas das
características de empatia do terapeuta e a avaliação das modificações
na personalidade do cliente. Os resultados obtidos mostraram-se bastante
promissores (BARRET, 1962).
Em estudo dirigido por ROGERS, com o objetivo de identificar os
fatôres preditivos do comportamento deliqüencial, na adolescência, foi
efetuada cuidadosa avaliação objetiva do ambiente familiar, das carac-
terísticas psicológicas da família, das experiências sociais e educacionais,
das condições de saúde, da influência cultural e dos antecedentes here·
ditários de cada delinqüente juvenil. :tsses fatôres externos foram clas-
sificados de acôrdo com as suas possibilidades positivas, ou negativas, de
promoverem um desenvolvimento psicológico normal.
Concomitantemente, efetuou-se a avaliaçJo do grau de autocom-
preensão, manifestada pelo mesmo grupo de delinqüentes, com o fito de
verificar o seu valor preditivo quanto ao comportamento futuro. Con-
cluída a pesquisa, verificou-se que o grau de autocompreensão apresen-
tava correlação de .84 com o comportamento posterior dos indivíduos
estudados, ao passo que a experiência social demonstrava correlação de
55, e o ambiente familiar a de 36. Comprovou-se assim que a variável
fenomenológica tem mais valor preditivo que os fatôres observados no
ambiente externo e os estímulos por êles oferecidos (ROGERS e KELL, 1948).
Considerando os resultados obtidos em nlllnerosos estudos, emite
ROGERS (1964) as seguintes conclusões:
I . É possível medir as variáveis fenomenológicas com uma pre-
cisão comparável à obtida na mensuração de variáveis comportamentais
complexas;
2. Se o objetivo é observar variáveis que tenham, ao mesmo
tempo, valor preditivo e relação funcional significativa com aconteci-
mentos externos, verifica-se que as variáveis fenomenológicas bem sele·
cionadas são mais adequadas do que as variáveis comportamentais;
3, O mundo íntimo do indivíduo parece ter influência mais
poderosa na determinação de seu comportamento que os estímulos amo
bientais externos, como tais.
.\.B.P.A.jlj69 TEORL\ :\' .... O-DlRETI\'.\

Outra conseqüência do método fenomenológico-existencial, em


psicologia, é o aparecimento de uma nova filosofia relativa à natureza
humana. É evidente que cada corrente psicológica possui sua própria
concepção sôbre o homem e, embora nem sempre explicitamente, essa
concepção exerce influências sutis, mas, significativas.
Para os behavioristas, o homem é uma máquina comp:exa, mas
compreensível, que se pode chegar a manipular com maior ou menor
perícia. Admite-se mesmo, nessa forma, que seja possível atuar, no ser
humano, no sentido de fazê-lo pensar os pensamentos e tomar as dire-
trizes que para êle se escolham.
Para os freudianos, o homem é um ser irracional, produto do
seu passado, ao qual irrevogàvelmente estará prêso pelo seu inconsciente.
ROGERS não nega a validade dessas formulações, mas ressalta
que há uma terceira e importante perspectiva a ser considerada: a exis-
tencial-fenomenológica. Segundo essa filosofia, o ser humano encontra-se
em processo de autocriação, e de criar um sentido para a sua própria
vida; êle incorpora uma dimensão de liberdade subjetiva; embora parte
integrada de um complexo universo, ao qual está ligado o seu destino, o
homem é capaz, pela vida interior, de transcender o universo material;
as dimensões vitais de que seja capaz, ultrapassarão as descrições do com-
portamento condicionado ou as do inconsciente. A mais significativa ca-
racterística do ser humano, segundo CARL ROGERS (1965) porém, "é a
sua imensa potencialidade; sua capacidade de se tornar participante in-
tegral de uma relação franca e receptiva, consigo próprio e para com a
vida" .

RESUMO

A teoria não-diretiva, ou centrada no cliente, desenvolvida por


CARL ROGERS na década dos anos 40, teve ampla repercussão não somente
em aconselhamento e psicoterapia, mas em vários setores de atividades
que envolvam relacionamento humano. Um exame retrospectivo revela
que o método não-diretivo evoluiu da experiência prática para formula-
ções teóricas, penetrando depois no campo da pesquisa. Representam
as investigações em psicoterapia não-diretiva o primeiro esfôrço sistemá-
tico para verificação científica de vários postulados sôbre a natureza da
relação em psicoterapia, as modificações na personalidade do cliente, os
resultados do tratamento psicoterápico e outras. A utilização de técnicas
mais elaboradas e o número crescente de publicações sôbre o assunto
atestam os progressos alcançados_
A posição metodológica atual de CARL ROGERS, embora bàsica-
mente fenomenológica-existencial, aceita e preconiza a utilização de mé-
todos subjetivos e objetivos, integradamente, constituindo o que chama
a terceira fôrça em Psicologia. São inúmeras as vantagens dessa metodo-
)G TF.OR\.\ :\\O~I)(RF.TI\'.\ \ ~ B. P .. \ ./1 /fifJ

logia para o estudo de importantes vanaveis no processo psicoterápico,


bem como em outros campos da Psicologia, conforme se tem comprovado
em inúmeras pesquisas. A concepção rogeriana da natureza humana nela
realça os recursos de criatividade e de relacionamento integral.

lIIBLIOGR,\FIA.

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