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PRÉ-UNIVERSITÁRIO OFICINA DO SABER Aluno(a):

DISCIPLINA: História PROFESSORES: Ana Carolina Rocha, Diogo Alchorne e Fabrício Sampaio.
Data: / / 2020

Período Joanino.

Antecedentes.

A transferência da corte portuguesa para o Brasil estava relacionada com os


eventos que aconteciam na Europa durante o período napoleônico. O imperador da França, Napoleão
Bonaparte, determinou o Bloqueio Continental em 1806, que proibia as nações europeias de comercializar
com a Inglaterra.

Essa medida foi tomada como forma de sufocar a economia inglesa e forçar a
derrota desse país, uma vez que a França mostrava-se incapaz de invadir a Inglaterra. Para impor o
Bloqueio Continental, Napoleão ordenou a invasão da Espanha e de Portugal. As tropas francesas
invadiram Portugal oficialmente em 1807. Em razão disso, D. João VI ordenou a transferência da corte
portuguesa para o Brasil.

A chegada da família real portuguesa no Brasil marcou intensamente os destinos


do Brasil e da Europa. Pela primeira vez na história, um rei europeu transferia a capital de seu governo
para o continente americano. Escoltados por embarcações britânicas durante a viagem, muitos desafios
foram enfrentados, como tempestades, falta de alimentos e surto de piolhos. D. João VI trouxe toda a
estrutura de poder de Lisboa para o Rio de Janeiro, incluindo importantes obras de arte e literárias e os
recursos dos cofres reais etc.

D. João VI chegou à cidade de Salvador em janeiro de 1808 e em março do mesmo ano


desembarcou na cidade do Rio de Janeiro. A transferência da corte demandou que a cidade de Rio de
Janeiro fosse modernizada de forma a receber a estrutura administrativa do Reino. Com isso, mudanças
profundas aconteceram no Brasil. O Pacto Colonial, um acordo comercial entre a colônia e a metrópole,
chega ao fim. Nesse ano, Dom João instituiu a “Carta Régia”, a qual permitia a abertura dos portos a
outras nações amigas, inclusive a Inglaterra.
Além de liberar o comércio, essas medidas trouxeram outras importantes consequências de ordem
econômica. O contrabando sofreu uma significativa diminuição e os recursos arrecadados pela Coroa
também aumentaram. Ao mesmo tempo, os produtos ingleses tomaram conta do país, impedindo o
desenvolvimento de manufaturas no Brasil, as cidades portuárias tiveram notório desenvolvimento. Dois
anos mais tarde, o decreto de 1808 transformou-se em um tratado permanente.

No ano de 1810, os Tratados de Aliança e Amizade e de Comércio e Navegação, fixaram os


interesses britânicos no mercado brasileiro. Foram estabelecidas taxas alfandegárias preferenciais aos
produtos ingleses. Os produtos ingleses pagavam taxas de 15%, os portugueses de 16% e as demais
nações estrangeiras pagariam uma alíquota de 24%. Além desses valores, o tratado firmava um
compromisso em que o tráfico negreiro seria posteriormente extinguido.

Consequências sociais com a chegada da corte:

• Alto custo de vida.


• Costumes trazidos da Europa.
• Crescimento populacional (urbanização).
• Criação de cargos públicos.
• Distribuição de títulos nobiliàrquicos.
• Aumento de impostos.

Realizações da coroa:
• Academia Militar.
• Banco do Brasil.
• Imprensa Régia.
• Jardim Botânico.
• Biblioteca Real.
• Museu Nacional.
• Escola de Medicina.
• Teatro Real.
• Escola de Belas-Artes.
• Vinda Da Missão Artística Francesa 1816. Fundou o Banco do Brasil e a Casa da Moeda.
• Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro jornal do país.
• Trouxe suíços para colonizar a cidade de Nova Friburgo.
• Melhoria dos portos e fundação de novas estradas.

Além de permitirem o desenvolvimento econômico e intelectual do Rio de Janeiro, todas essas


mudanças resultaram no aumento populacional da cidade do Rio de Janeiro, que passou de 50 mil
habitantes, em 1808, para 100 mil habitantes em 1822.

Nas questões externas, Dom João VI empreendeu duas campanhas militares nas fronteiras do
país. No ano de 1809, tropas britânicas e portuguesas conquistaram a cidade de Caiena, capital da Guina
Francesa. A manobra, que tinha por objetivo agredir o governo francês, colocou a região sob o domínio do
Brasil até quando o Congresso de Viena restituiu a região à França. No ano de 1817, as tropas imperiais
invadiram a Província Cisplatina.

Essa nova investida militar era importante por razões diversas. Além de ser uma região de rico
potencial econômico, o domínio sob a região da Cisplatina impedia uma possível invasão napoleônica às
colônias da Espanha, que havia sido dominada pelas tropas francesas. Dez anos depois, um movimento
de independência pôs fim à anexação da Cisplatina, dando origem ao Uruguai.

1815 - o Brasil foi elevado à condição de Reino e, assim, surgiu o Reino de Portugal, Brasil e
Algarves. Isso aconteceu porque as nações integrantes do Congresso de Viena consideravam inaceitável
que um rei europeu estivesse em uma colônia e não em seu reino de fato. Como resposta, D. João VI
tomou essa medida e transformou o Brasil em parte integrante do reino português.

20 de março de 1816 - falecimento da rainha D. Maria I, a Louca.

6 de fevereiro de 1818 - D. João VI foi aclamado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve.

A nomeação de 1815 extinguiu politicamente a condição colonial do país. Inconformados, os


lusitanos que permaneceram em Portugal se mostravam insatisfeitos com o fato do Brasil tornar-se a sede
administrativa do governo português. Foi quando, em 1820, um movimento revolucionário lutou pelo fim da
condição política secundária de Portugal.

A chamada Revolução do Porto criou um governo provisório e exigiu o retorno de Dom João VI a
Portugal. O retorno da Corte portuguesa a Portugal decorreu das pressões que D. João VI passou a sofrer
da burguesia portuguesa a partir de 1820. Nesse momento, era iniciada a Revolução Liberal do Porto, na
qual a burguesia formou as cortes portuguesas (espécie de assembleia) e passou a exigir mudanças em
Portugal de acordo com os princípios liberais e ilustrados em voga.

Os liberais portugueses queriam que algumas mudanças fossem implantadas com a finalidade de
recuperar a economia portuguesa. As principais exigências das cortes portuguesas eram o rebaixamento
do Brasil novamente à condição de colônia e o retorno imediato de D. João VI para Portugal. Essas
pressões exercidas pelas cortes portuguesas forçaram o rei a retornar por causa do temor de perder o
trono português.

D. João VI retornou para Portugal com aproximadamente quatro mil pessoas em 1821, no entanto,
deixou seu filho D. Pedro, futuro D. Pedro I, como regente do Brasil. As tensões provocadas pelas cortes
portuguesas com o Brasil e D. Pedro criaram a ruptura que deu início ao processo de independência do
Brasil.

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