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Matlin, M.W.

- Psicologia Cognitiva (2004)

ATENÇÃO

Refere-se a uma concentraçã o da atividade mental. A atençã o é uma concentraçã o em uma tarefa mental na qual
selecionamos certos estímulos perceptivos para processarmos enquanto ignoramos outros.

Atenção divida

 Nas tarefas de atençã o dividida, as pessoas devem atender (executar) a uma


ou mais mensagens simultâ neas, respondendo a cada uma conforme
necessá rio.
 Nosso sistema perceptivo pode lidar com algumas tarefas de atençã o dividida,
mas falhamos quando as tarefas se tornam exigentes demais.
 O treino é capaz de alterar os limites da capacidade atencional.

Atenção seletiva

 Nas tarefas de atençã o seletiva, as pessoas sã o instruídas a responderem de maneira seletiva a determinadas
informaçõ es semtomar conhecimentos de outras.
 As pesquisas desse tema utilizam duas tarefas cognitivas: uma tarefa auditiva chamada escuta dicó tica e uma
visual chamada efeito Stroop.

Escuta Dicótica: pessoas sã o solicitadas a usaram fones de ouvido – cada ouvido recebe uma mensagem diferente.

As pessoas podem notar no ouvido não atendidouma mudança no


gênero da pessoa que fala e seu pró prio nome citado. Nã o conseguem
perceber, porém, que a mensagem passou de um idioma para outro.

Efeito coquetel: designa o fato de conseguirmos notar quando nosso


nome é mencionado em uma conversa, mesmo que estejamos
prestando atençã o em outra conversa. Costuma ocorrer durante
festas ou reuniõ es sociais, enquanto estamos rodeados de muitas
conversas simultâ neas.

Efeito Stroop: aspessoas


levam mais tempo para dizer
o nome de uma cor quando sã o distraídas por outro aspecto do estímulo, no
caso, o significado das palavras em si. Isso ocorre porque a leitura é um
processo automá tico enquanto que a nomeaçã o das características dos
estímulos, neste caso, a cor, é um processo controlado.

Tarefa emocional de Stroop: tarefa para testar pessoas portadoras de transtorno fó bico. As pessoas sã o instruídas a
nomear a cor da tinta em que estã o impressas palavras relativas aos seus objetos temidos. Por exemplo, peludo e
rastejar, para alguém que tenha pavor excessivo de aracnídeos. Os portadores de um transtorno fó bico sã o hiperalertas
a palavras relativas à sua fobia, mostrando atençã o maior ao significado desses estímulos. Como resultado, prestam
relativamente pouca atençã o à cor da tinta das palavras.

Teorias da atenção

Teoria do gargalo

 Metá fora a um gargalo de garrafa – o gargalo limita a quantidade de informaçõ es à s quais podemos prestar
atençã o. Assim, quando uma mensagem está fluindo correntemente através do gargalo, as outras mensagens
devem ficar para trá s.
 Considerada simples demais para explicar a sofisticaçã o do processo de cogniçã o humana.

Processamento automático x processamento controlado


Matlin, M.W. - Psicologia Cognitiva (2004)

 De acordo com Walter Schneider e Richard Shiffrin, os seres humanos possuem dois níveis de processamento
para a atençã o.
 O processamento automático em tarefas fá ceis que empregam itens familiares (procurar seu nome em uma
lista).
 O processamento controlado em tarefas difíceis que empregam itens nã o familiares (procurar três nomes
nã o familiares, como Samantha, Johnny e Caren em uma lista).
 O proc. automático é paralelo, ou seja, podemos lidar com dois ou mais itens ao mesmo tempo.
 O proc. controlado, por sua vez, é serial: só podemos lidar com um item de cada vez.

Teoria de integração de características

 De acordo com a teoria de Anne Treisman, à s vezes olhamos para uma cena usando a atenção distribuída
(dividida) com todas as partes da cena processadas ao mesmo tempo. Em outras ocasiõ es, usamos a atenção
focalizada, com os itens da cena processado um de cada vez.
 A atençã o focalizada exige o processamento serial.
 A atençã o distribuída exige o processamento paralelo.

Tópicos relativos à Teoria de integração de características

1. Efeito de presença ou ausência de características

Itens alvo x itens inaplicá veis

Busca rá pida para uma característica presente

Busca lenta para uma característica ausente

 Quando as pessoas estã o procurando uma característica presente, podem empregar a atençã o distribuída de
maneira eficaz. A quantidade de itens inaplicá veis nã o influi no tempo de busca.
 Quando estã o procurando uma característica ausente, empregam a atençã o focalizada. À medida que aumenta
o nú mero de itens inaplicá veis, aumenta o tempo de busca.

2. Conjunções ilusórias

 É uma combinaçã o inadequada de características de dois ou mais objetos. Combinar a cor de um objeto com a
forma de outro, por exemplo. Ocorre quando nossa atençã o está sobrecarregada ou é desviada.
 Ex.: dax e kay(atençã o desviada ou sobrecarregada)day, T e N(atençã o desviada ou sobrecarregada) T

Bases biológicas da atenção Rede posterior de atenção

Rede posterior de atenção: responsá vel pelo tipo de atençã o exigida para buscas visuais.
É ativada quando estamos atentos a um lugar do espaço. Ex.: procurar uma lente de contato
que caiu pró ximo à pia do banheiro.
Um derrame, dano ou acidente no lobo parietal do hemisfé rio direito do có rtex prejudica
a capacidade de perceber estímulos visuais no campo visual esquerdo, e vice-versa.
Omissão unilateral: dé ficit espacial para metade do campo visual.
Rede anterior de atenção: á rea cortical responsá vel pela atençã o dirigida ao significado
Rede anterior de atenção
de palavras. É ativada quando precisamos inibir uma resposta automá tica a estímulos e
apresentar uma resposta menos ó bvia, como no teste de Stroop. També m está ativa quando
se solicita a uma pessoa que escute uma lista de substantivos e determine a açã o
correspondente a cada um (por exemplo, ao ouvir agulha, a pessoa deveria responder
costurar).
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Existem dois tipos de pistas que podem dirigir nossa atençã o

 Sinais endógenos:sã o internalizados e de ordem superior. Envolvem o conhecimento interno para


compreender a sugestã o. Ex.: sem sabermos o significado de uma nã o saberíamos que indica uma
direçã o.
 Sinais exógenos: nã o precisamos procurá -los para que captem nossa atençã o. Eles incluem uma luz muita
intensa ou um ruído muito alto.

Cegueira por desatenção (InattentionalBlindness):quando nã o estamos conscientes das coisas que acontecem em
nosso campo visual quando nossa atençã o é dirigida a outras coisas. Ex.: teste do gorila invisível.

Cegueira para mudanças (ChangeBlindness): é a incapacidade de detectar alteraçõ es em um objeto ou em uma cena.

Por que ocorre? Devido à natureza pragmá tica de nossa percepçã o. Nó s nos concentramos somente nas informaçõ es
que parecem importantes e ignoramos as irrelevantes. Caso contrá rio, ficaríamos sobrecarregados com informaçõ es
desnecessá rias.

Consciência:

Sentimento ou conhecimento que permite ao ser humano vivenciar, experimentar ou compreender aspectos ou a
totalidade de seu mundo interior.

Supressão do pensamento: incapacidade de remover da consciência certos pensamentos e ideias.

Visão cega (visão sem percepção): condiçã o visual em que uma pessoa é vítima de um dano no có rtex visual primá rio
e alega nã o ser capaz de ver um objeto.No entanto, ela é capaz de relatar algumas características desse objeto.

Por que ocorre? Antes de a imagem ser registrada no có rtex visual primá rio, o estímulo visualformado na retina passa
pelo tá lamo e culículo superior (outros espaços corticais), os quais mapeiam nossa posiçã o no espaço e sã o
fundamentais para conseguirmos planejar nossos movimentos e desviar de uma pessoa, por exemplo. Quando a
informação não chega ao córtex visual primário, a percepção não se torna consciente, isto é, o indivíduo
consegue detectar certo estímulo, mas nã o tem consciência da experiência visual.

Inconsciente cognitivo:

Refere-se à s informaçõ es processadas fora da percepçã o consciente. As pessoas podem perceber um estímulo sem
estarem cientes de o terem percebido. Por exemplo, as pessoas vítimas da visã o cega possuem informaçõ es visuais,
usando, pelo que parece, seu inconsciente cognitivo.

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