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DURABILIDADE, MANUTENIBILIDADE

ESTANQUEIDADE À ÁGUA

CLÁUDIO MITIDIERI

17 Fevereiro 2014
Cláudio Mitidieri

PARÂMETROS DE PROJETO E DE ESCOLHA DE SISTEMAS


CONSTRUTIVOS
NBR 15.575

- CUSTOS (INICIAL; ao longo do tempo


– operação e manutenção)

- PRAZOS (PRODUÇÃO da obra;


elaboração do projeto e do
planejamento executivo da obra)
Cláudio Mitidieri

PARÂMETROS DE PROJETO E DE ESCOLHA DE SISTEMAS


CONSTRUTIVOS
NBR 15.575

- PRODUTIVIDADE (Quanto e em que


tempo???; Características inerentes a cada
sistema – “batida” da obra)

- DESEMPENHO (ABNT NBR 15575)


“AO LONGO DO TEMPO”
- SiNAT – DATec – Sistemas inovadores
Cláudio Mitidieri

PRODUTIVIDADE
Planejamento - definição e redução do ciclo de produção >>> redução dos custos iniciais
Fôrma tipo parede Fôrmas do tipo

Concretagem Ciclo parede e laje

Consideração de parâmetros de durabilidade - Obra econômica ≠ Obra barata


>>>> (redução de custos ao longo da VUP)
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Custos ao longo da VUP


1 – Custos da Assistência Técnica pós entrega da obra
2 – Custos de operação e manutenção

Assistência Técnica
Custo médio anual por reclamação em 7 empreendimentos
(edifícios habitacionais)

Custos 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano


Reclamações Empreendimento 4 a 10 1.915 779 174 50 21
Custo incorrido em R$ (base dez/2011) 459.288 637.140 342.337 232.290 30.982
Custo incorrido em R$ (base dez / 2011) /
240 818 1.967 4.646 1.475
Reclamação
Fonte: Cavalcanti, Guilherme C. B., dissertação de
Mestrado IPT, Habitação (2013)
Cláudio Mitidieri

Custos ao longo da VUP – Importância do Planejamento e do Projeto


Custos totais do empreendimento, manutenção e utilidades para 20 anos de VUP
e depreciação (Hospital em São Paulo)
Fonte: Almeida, L. F., Dissertação de mestrado IPT – Habitação, 2008
Dados da Superintendência do Hospital , São Paulo, 2007

DESCRIÇÃO VALOR R$ %
Milhões
Custo Total Inicial
(planejamento, projetos, obras civis, 140,0 30,2
instalações etc.)
Custo Previsto de Manutenção por 20
anos 156,0 33,6

Custo Previsto de Utilidades /


Operação por 20 anos 168,0 36,2

Custos Totais estimados da


Edificação para uma VUP de 20 anos 464,0 100%
Cláudio Mitidieri

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade


Vida Útil – VU
Período de tempo em que a edificação e
seus sistemas se prestam às atividades
para as quais foram projetados e
construídos, com atendimento dos níveis
de desempenho previstos.

Vida Útil de Projeto – VUP


Período estimado de tempo para o qual o
sistema é projetado a fim de atender aos
critérios de desempenho, considerando o
atendimento aos requisitos das normas
aplicáveis, o estágio do conhecimento no
momento do projeto e supondo o
atendimento da periodicidade e correta
execução dos procedimentos de
manutenção especificados no respectivo
Manual de Uso, Operação e Manutenção.
(a VUP não pode ser confundida com vida útil,
durabilidade, prazo de garantia legal ou
contratual)
Cláudio Mitidieri

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade


Vida Útil de Projeto Mínima e Superior – item 4.2.1 Critério –
VUP – O projeto deve especificar o valor teórico para a VUP.
Casos não previstos - Parte 1 – Anexo C (informativo)
Sistema VUP minima VUP superior (50%)
Estrutura 50 ≥ 75
Pisos internos 13 ≥ 20
Fachadas (SVVE) 40 ≥ 60
Paredes internas (SVVI) 20 ≥ 30
Cobertura 20 ≥ 30
Hidrossanitário 20 ≥ 30
Cláudio Mitidieri

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade


Os prazos de vida útil iniciam-se na data de conclusão da edificação
habitacional, a qual, para efeitos da NBR 15575, é a data de expedição
do Auto de Conclusão da Edificação, “Habite-se” ou outro documento
legal que ateste a conclusão das obras.
A norma ainda esclarece que:
• A avaliação da Vida Útil de Projeto VUP de qualquer um dos sistemas ou do edifício pode ser
substituída pela garantia do desempenho por uma terceira parte (companhia de seguros);

• Decorridos 50% dos prazos da VUP apresentados na Tabela anterior, desde que não exista histórico
de necessidade de intervenções significativas, considera-se atendido o requisito de VUP, salvo
prova objetiva em contrário. Como “intervenções significativas”, a título de exemplo, consideram-se
aquelas enquadradas na categoria D ou E da Tabela C.3 da NBR 15575-1 (custo de reposição
superior ao custo inicial, comprometimento da durabilidade afeta outras partes do edifício, etc);

• Os prazos de Vida Útil de Projeto também podem ser comprovados


por verificações de atendimento das normas nacionais prescritivas na
data do projeto, bem como constatações em obra do atendimento
integral do projeto pela construtora.
Cláudio Mitidieri

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade


Os projetos da edificação devem ser desenvolvidos considerando todas as características do
entorno:
• URBANÍSTICAS (rede viária, proximidade de ferrovias ou aeroportos etc);
• GEOMORFOLÓGICAS (topografia, formação do solo e do subsolo, posição do lençol freático);
• AMBIENTAIS (regiões litorâneas, poluição do solo e do ar, terrenos com passivo ambiental);
• CLIMÁTICAS (regime de chuvas e de ventos, temperaturas, umidade relativa do ar, níveis de
radiação solar, etc).
Com base nessas características, nos recursos locais (materiais, equipamentos e mão de obra),
no cronograma físico-financeiro e na VUP prevista para a obra é que deverão ser definidas as
tecnologias, especificados os materiais e processos construtivos, realizados os processos de
integração entre disciplinas e etapas construtivas, definidos os detalhes construtivos
necessários.
Considerando inclusive as facilidades necessárias à correta
manutenção da edificação ao longo do tempo, e eventualmente até
o balizamento para descontrução e/ou reaproveitamento ao fim do
ciclo de vida, o projeto é instrumento fundamental para repercutir
no atendimento ou não aos critérios de desempenho estabelecidos
na NBR 15575, dentre eles a vida útil da edificação.
Cláudio Mitidieri

NBR 15.575
O DESEMPENHO POTENCIAL OU
PROVÁVEL DO EDIFÍCIO É DEFINIDO NO
PROJETO
(IMPORTÂNCIA E RESPONSABILIDADE DO
PROJETO E DA CONCEPÇÃO OU ESCOLHA
DO SISTEMA CONSTRUTIVO
(Arquitetura, Estrutura, Instalações etc.)
Cláudio Mitidieri

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade


A NBR 15575 recomenda que o estabelecimento da VUP e a
análise de projetos visando avaliar o potencial atendimento
à VUP planejada, sejam realizados utilizando-se a
metodologia proposta pelas normas ISO 15686-1 a 15686-7,
que complementarmente relaciona vasta bibliografia
especializada.

Para aplicação da norma ISO 15686 os elementos e


componente da edificação devem ser adequadamente
detalhados e especificados em projeto, de modo a
possibilitar a avaliação da adequação da VUP prevista. Em
todos os casos a norma ISO 15686 recomenda muito
cuidado para que as análises não incluam extrapolações
indevidas.
Cláudio Mitidieri

NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais

ABRANGÊNCIA
Os requisitos e critérios
de desempenho são válidos
em todo o território nacional,
considerando-se as
especificidades regionais do
Brasil, do ponto de vista cultural
(peças suspensas – redes), das
zonas bioclimáticas (Z1 a Z8 –
NBR 15220) e da AGRESSIVIDADE
AMBIENTAL (nem sempre é
simples definir – o que é classe III
de agressividade ambiental?).
Cláudio Mitidieri

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade


Pode-se considerar que a VUP será atendida sempre que forem criteriosamente
cumpridas as disposições da norma NBR 8681 - “Ações e segurança nas
estruturas” e de normas prescritivas ABNT para projetos, que na maioria delas já
incluem anexos relativos à durabilidade das estruturas. Incluem-se aí, por
exemplo, as normas de projetos de estruturas de concreto armado (NBR 6118),
estruturas de aço (NBR 8800) e estruturas de madeira (NBR 7190). Desnecessário
mencionar a necessidade de atendimento às normas de execução das estruturas
(concreto, alvenaria estrutural etc), vedações e acabamentos, bem como às
normas prescritivas relativas aos materiais e componentes. Particularmente para
os sistemas inovadores, necessário o atendimento dos critérios de desempenho
incluídos na norma e Diretrizes SiNAT.
Relativamente aos projetos, de todas as modalidades, é importante a preparação
de listas de verificação que balizem tanto a contratação como o correspondente
controle de recebimento, considerando-se aspectos que possam inclusive influir
no desempenho de outros elementos da construção. A lista de verificação do
projeto de arquitetura, o mais importante em qualquer tipo de construção pois
influencia diretamente os custos, o desempenho global da obra e os projetos de
todas as demais disciplinas, deve receber atenção especial. O projeto de
estruturas, que deve apresentar a mesma vida útil da própria edificação, também
merece todo o cuidado.
Cláudio Mitidieri

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade


Para que a durabilidade prevista se consolide na prática, há necessidade de,
simultaneante:
• Empregar materiais e componentes em atendimento às normas técnicas
brasileiras;
• Executar / montar / controlar a qualidade da execução da obra de acordo com
as boas práticas de construção e de acordo com as normas técnicas brasileiras
correspondentes;
• Comprovar a durabilidade dos sistemas, elementos e componentes, conforme
critérios de desempenho estabelecidos na NBR 15575 e em diversas outras
normas ABNT que preveem avaliação da durabilidade mediante ensaios
acelerados de exposição à névoa salina, ozônio, atmosferas ácidas, SO2, Nox,
ação conjunta da umidade e da radiação ultra-violeta (Wheather-o-meter), ciclos
de umedecimento e secagem etc; na inexistência de normas brasileiras
específicas, a NBR 15575 prevê ainda o atendimento a normas estrangeiras,
tais como as ASTM G154-06, ASTM E424-71, ASTM D1413-07 e outras;
• Utilizar de forma correta a edificação, com integral atendimento ao Manual de
Uso, Operação e Manutenção (desenvolvido de acordo com a norma NBR
14037) e eficiente gestão da manutenção (em atendimento à norma NBR 5674).
Cláudio Mitidieri

NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais

RESPONSABILIDADES
Construtor
A - Ao construtor, ou eventualmente ao incorporador, cabe elaborar os
Manuais de Uso, Operação e Manutenção, bem como proposta de
modelo de gestão da manutenção, em atendimento às normas NBR
14037 e NBR 5674, que devem ser entregues ao usuário da unidade
privada e ao condomínio, se for o caso, quando da disponibilização da
edificação para uso.
B - Os Manuais de Uso, Operação e Manutenção da edificação podem
registrar os correspondentes prazos de Vida Útil de Projeto (VUP) e,
quando for o caso, os prazos de garantia oferecidos pelo construtor ou
pelo incorporador, recomendando-se que esses prazos sejam iguais ou
maiores que os apresentados no Anexo C da parte 1.
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Prazos de garantia sugeridos na NBR 15.575 (considerando manutenção)

PARTE DO EDIFÍCIO VUP VUP Garantia Garantia


Mín. Sup. Mín. Sup.
ESTRUTURA PRINCIPAL 5 anos 7,5 anos
Fundações, pilares, vigas, ≥ 50 ≥ 75 Segurança, Segurança,
estanqueidade estanqueidade
paredes estruturais etc. de fundações de fundações
VEDAÇÃO EXTERNA 5 anos 7,5 anos
Paredes e painéis de fachada, ≥ 40 ≥ 60 Segurança e Segurança e
integridade integridade
fachadas-cortina
VEDAÇÃO INTERNA 5 anos 7,5 anos
Paredes internas ≥ 20 ≥ 30 Segurança e Segurança e
integridade integridade
ESQUADRIAS INTERNAS 1 ano 1,5 anos
Portas internas de madeira ≥8 ≥ 12 Empenamento Empenamento
Descolamento Descolamento
Fixação Fixação
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Prazos de garantia sugeridos na NBR 15.575 (considerando manutenção)

VUP VUP Prazo Mínimo de Garantia


PARTE DO EDIFÍCIO Mín. Sup.
revestimento de 2 anos
paredes, pisos e tetos, Fissuras
internos ≥ 13 ≥ 20
(argamassa)
3 anos
Estanqueidade de fachadas e
revestimento de pisos em áreas molhadas
fachada aderido
(argamassa) ≥ 20 ≥ 30
5 anos
Aderência
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DETERMINAÇÃO DA VIDA ÚTIL MÍNIMA


(metodologia da NBR 15575 incorpora três conceitos fundamentais)
fundamentais)

• Efeito da falha no desempenho do elemento;


• Maior facilidade ou dificuldade de manutenção e
reparação em caso de falha no desempenho;
• Custo de correção da falha, incluindo custos de
correção de outros elementos afetados
(impermeabilização, por exemplo, e os revestimentos
do piso)

Metodologia NBR 15575, com base na BS 7453 – Guide to durability of buildings elements,
products and components.

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DETERMINAÇÃO DA VIDA ÚTIL MÍNIMA


C1: Efeito das falhas no desempenho

Categoria Efeito no desempenho Exemplos típicos


A Perigo à vida (ou de ser ferido) Colapso da estrutura
B Risco de ser ferido Degrau de escada quebrado
C Perigo à saúde Séria penetração de umidade
D Interrupção do uso do edifício Ruptura de coletor de esgoto
E Comprometer a segurança de uso Quebra de fechadura de porta
F Sem problemas excepcionais Substituição de uma telha
NOTA: Falhas individuais podem ser enquadradas em duas ou mais categorias

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DETERMINAÇÃO DA VIDA ÚTIL MÍNIMA


C2: Categoria de vida útil de projeto para partes do edifícios
Categoria Descrição Vida útil Exemplos
1 Substituível Vida útil mais curta que o edifício, Revestimentos
sendo sua substituição fácil e de pisos, louças e
prevista em projeto metais sanitários
2 Manutenível Duráveis, porém necessitam de Revestimentos
manutenção periódica e são de fachadas;
passíveis de substituição ao longo janelas
da vida útil do edifício
3 Não Devem ter a mesma vida útil do Fundações e
Manutenível edifício por não possibilitarem muitos
manutenção elementos
estruturais

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DETERMINAÇÃO DA VIDA ÚTIL MÍNIMA


C3: Custo de manutenção e reposição ao longo da vida útil

Categoria Descrição Exemplos


A Baixo custo de manutenção Vazamento em metais
sanitários
B Médio custo de manutenção ou reparação Pintura de revestimos
internos
C Médio ou alto custo de manutenção ou reparação Pintura de fachadas,
Custo de reposição (do elemento ou sistema) portas, pisos internos,
equivalente ao custo inicial telhados
D Alto custo de manutenção ou reparação Troca integral da
Custo de reposição superior ao custo inicial impermeabilização de
Comprometimento da durabilidade afeta outras piscinas
partes do edifício
E Alto custo de manutenção ou reparação Troca integral dos
Custo de reposição muito superior ao custo inicial revestimentos de fachada e
estrutura de telhados22
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DETERMINAÇÃO DA VIDA ÚTIL MÍNIMA


C4: Critérios para o estabelecimento da VUP das partes do edifício

Valor sugerido de VUP para os Efeito da falha Categoria Categoria de


sistemas, elementos e compon. (C1) de VUP (C2) custos
(C3)
Entre 5% e 8% da VUP da estrutura* F 1 A
Entre 8% e 15% da VUP da estrutura* F 1 B
Entre 15% e 25% da VUP da estrutura E, F 1 C
Entre 25% e 40% da VUP da estrutura D, E, F 2 D
Entre 40% e 80% da VUP da estrutura Qualquer 2 D, E
Igual à 100% da VUP da estrutura Qualquer 3 qualquer

* Aplicáveis somente a componentes


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BS 7453 - Categorias de VUP para edifícios


Categoria Descrição Vida útil de projeto Exemplos
(VUP)
1 Temporária Por acordo Abrigos não permanentes e edifícios de
e até 10 anos exposição temporários
2 Vida curta Mínimo de 10 anos Edifícios educacionais temporários,
lojas de varejo, escritórios (renovação
interna)
3 Vida média Mínimo de 30 anos Edifícios industriais e renovação de
edifícios habitacionais
4 Vida Mínimo de 60 anos Escolas e hospitais novos; edifícios
normal habitacionais novos; renovação de alta
qualidade de edifícios públicos
5 Vida longa Mínimo de 120 anos Edifícios públicos e outros edifícios de
alta qualidade
NOTA: Válida também para componentes, elementos e sistemas

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Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade


Classificação:
Resistência a agentes químicos de pisos de áreas secas
Nível 4 = nenhuma
alteração visível;
Nível 3 = leve a
moderada alteração
de brilho e/ou cor,
visível sob qualquer
ângulo de observação;
Nível 2 = severa
alteração de brilho
e/ou cor, porém sem
ataque da superfície
(erosão etc);
Nível 1 = ataque da
superfície na forma de
rachaduras, fissuras,
bolhas, delaminação,
etc
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Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade


Resistência a agentes químicos de pisos molhados e molháveis
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Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade


Comportamento de pisos quanto ao desgaste superficial

NÃO ESMALTADOS TABER

PEI
ESMALTADOS
AMSLER
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Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade


Ação de calor e choque térmico
em paredes de fachada
As paredes externas, incluindo seus
revestimentos, submetidas a dez ciclos
sucessivos de exposição ao calor e
resfriamento por meio de jato de água,
não podem apresentar:
• Deslocamento horizontal instantâneo,
no plano perpendicular ao corpo de
prova, superior a h/300, onde h é a
altura do corpo de prova;
• Ocorrência de falhas como fissuras,
destacamentos, empolamentos,
descoloramentos e outros danos que
possam comprometer a durabilidade
da fachada ou o desempenho
(estanqueidade).
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SiNAT
Sistema Nacional de Avaliações Técnicas
de produtos inovadores

PORTARIA Nº 345, DE 03 AGOSTO DE 2007.


(Publicada no Diário Oficial da União nº 155, de 13 de agosto de 2007)
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NBR 15575 e SiNAT


DESEMPENHO: Comportamento em uso

Avaliação prévia independentemente da natureza ou constituição


do produto ou sistema construtivo: Avaliação do desempenho
provável

Marco: 12/05/2008 – NBR 15.575 (1 a 6)


Revisão da NBR 15.575 – Publicação: 19/02/2013 Exigibilidade: 19/07/2013

Incentivo ao SINAT !
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Exemplos: como olhar para a AVALIAÇÃO TÉCNICA


DURABILIDADE E MANUTENIBILIDADE
Manual de uso, operação e manutenção - NBR 14037
A NBR 15575 estabelece que os componentes, elementos e sistemas devam manter a capacidade
funcional durante a vida útil de projeto, sendo necessário para tanto que sejam procedidas intervenções
periódicas de manutenção.
manutenção Devem ser realizadas manutenções preventivas e, sempre que necessário,
manutenções corretivas, realizadas assim que algum problema se manifestar, a fim de impedir que
pequenas falhas progridam às vezes rapidamente para extensas patologias.
As manutenções devem ser realizadas em obediência ao Manual de Uso, Operação e Manutenção
fornecido pelo incorporador e/ou pela construtora, devendo tal manual ser elaborado em obediência à
norma NBR 14037.
14037 Sinteticamente, a NBR 14037 apresenta disposições relativas à linguagem utilizada,
registro das manutenções, perdas de garantia, recomendações para situações de emergência e outras.

Requisitos para o sistema de gestão de manutenção ABNT NBR 5674:2012


1. Escopo e abrangência; 2. Definições importantes; 3. Requisitos / instrumentos do sistema de gestão da
manutenção (organização, provimento, planejamento, previsão orçamentária); 4. Operação do sistema de
gestão da manutenção (programa, listas de verificação e relatórios de inspeção, registro e arquivamento
de documentos, indicadores); 5. Incumbências e responsabilidades; 6. Exemplo de Programa de
Manutenção Preventiva; 7. documentos integrantes do Programa de Manutenção Preventiva; 8. Modelos
de registros das verificações realizadas.
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ESTANQUEIDADE À ÁGUA
 Ascensão capilar
 Água de uso
 Água de chuva
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ESTANQUEIDADE À ÁGUA DE FACHADAS – CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO

CPs submetidos durante sete horas à lâmina de água escorrendo a partir do seu
topo, com vazão de 3 litros / minuto / m2 de parede; para simular a ação do vento,
atua uma pressão de ar que varia com a região onde a obra será executada (Tabela).

(*) Para coberturas vazão de 4 litros / minuto / m2


Casas térreas, beirais ≥ 0,50 m: reduzir pressão 10 Pa regiões II a V
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ESTANQUEIDADE À ÁGUA DE FACHADAS – CRITÉRIOS DE DESEMPENHO


Cláudio Mitidieri

ESTANQUEIDADE À ÁGUA
Importância do projeto e da execução – detalhes de fachadas e de juntas

Detalhes de fachada
Concepção de juntas

Painel

Detalhes de execução
Tira de espuma
Mastique de elástico
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ESTANQUEIDADE À ÁGUA DE COBERTURAS


Durante a vida útil de projeto do sistema de cobertura
não podem ocorrer infiltrações de água que acarretem
escorrimentos ou gotejamentos, considerando-se as
condições de exposição, observando-se que no caso das
coberturas a vazão de ensaio deve corresponder a 4
litros /min / m2.

Impermeabilidade de telhas
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NBR 15575 Desempenho de Edificações Habitacionais


ESTANQUEIDADE À ÁGUA DE AMBIENTES INTERNOS
Para perfeito entendimento das exigências é importante entender a
distinção entre áreas molháveis e áreas molhadas da edificação, conforme
definições da NBR 15575-3:
Áreas molhadas
Áreas da edificação cuja condição de uso e exposição pode resultar na
formação de lâmina d’água pelo uso normal a que o ambiente se destina
(por exemplo, banheiro com chuveiro, área de serviço e áreas
descobertas).
Áreas molháveis
Áreas da edificação que recebem respingos de água decorrentes da sua
condição de uso e exposição e que não resulte na formação de lâmina
d’água pelo uso normal a que o ambiente se destina (banheiro sem
chuveiro, lavabo, cozinha e sacada coberta).
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ESTANQUEIDADE À ÁGUA DE AMBIENTES INTERNOS


Estanqueidade de pisos de áreas molhadas
Os sistemas de pisos de áreas molhadas não podem permitir o
surgimento de umidade, permanecendo secas a superfície inferior e os
encontros com as paredes e pisos adjacentes que os delimitam,
quando submetidos a uma lâmina d’água de no mínimo 10 mm em seu
ponto mais alto, durante 72 h. Caso sejam utilizados sistemas de
impermeabilização, estes devem atender à norma NBR 9575.

Áreas molháveis não são consideradas estanques e, portanto, o critério de estanqueidade não
é aplicável. Esta informação deve constar no Manual de Uso, Operação e Manutenção.
Sempre que houver ralos, mesmo que em áreas molháveis, recomenda-se executar
impermeabilização nos arredores e encontros entre os pisos e os referidos ralos.
Obs: Anexo C da NBR 15575-3 - ensaio para áreas molhadas e molháveis
Exceto quando aplicados sobre impermeabilização, pisos cerâmicos, em placas de rocha e
outros só conseguirão atingir a condição de “estanques” caso os rejuntes sejam impermeáveis
e não apresentem descontinuidades ou falhas de aderência com as placas.
Condição essencial para que não ocorra percolação de umidade em pisos laváveis é a
adequada adoção de caimentos, recomendando-se 0,5% para pisos externos, 0,5 a 1% para
pisos internos e 1 a 2% para pisos em box de chuveiros.
Cláudio Mitidieri

NBR 15575 Desempenho de Edificações Habitacionais


ESTANQUEIDADE À ÁGUA DE PAREDES E PISOS – UMIDADE ASCENDENTE

A ascenção de umidade do solo ocorre


com intensidade bem maior nos solos
predominantemente argilosos, sendo que
sua migração para a construção é
usualmente impedida com a
impermeabilização das fundações e
interposição de manta plástica ou camada
de brita entre o solo e o contrapiso logo
acima dele. Para qualquer sistema que
venha a ser utilizado, deve-se evitar a
percolação de umidade através de pontes
representadas por contrapisos,
revestimentos e outros.
E-mail: claumit@ipt.br

Cláudio Mitidieri

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