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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS

UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO


CURSO DE REALIZAÇÃO AUDIOVISUAL

NICOLE VAZ

BENJAMIN CONSTANT:
Liberdade, ética e política

SÃO LEOPOLDO
2019
1. Em suma, para os antigos, o indivíduo tem liberdades em grande parte das questões
públicas. Em contraponto, em relação a questões de cunho privado, ele não possui tanta
autonomia. Em povos antigos, como na Roma antiga, por exemplo, a vida dos cidadãos era
fortemente regulamentada por leis e decretos. Até mesmo costumes rotineiros eram regrados
por instâncias maiores.

2. Já os modernos, atuam na contramão. Possuem liberdades individuais bem resolvidas e não


possuem problemas em serem livres dentro de sua vida privada. Contudo, em relação à vida
pública, o sujeito apenas aparenta uma suposta soberania, mas, na verdade está sempre sendo
regrado - isso, mesmo em Estados mais liberais.

3. A grande causa de tais ideias de liberdades estão diretamente atreladas ao regimes vividos
nestes diferentes momentos históricos. A própria organização bélica das antigas sociedades,
comparada com a tendência pacifista dos Estados modernos, cria uma dissonância entre os
pensamentos aqui propostos. Além disso, a importância política-social dos indivíduos
também é um fator de diferença dentro das duas sociedades - enquanto um republicano em
Roma era considerado autoridade, um ser com esses mesmos pensamentos na Grã-Bretanha é
só mais um em meio à multidão. Por fim, o fim da escravidão, é outro detalhe a ser atentado,
já que passou a libertar inúmeras pessoas que viviam presas à uma trágica realidade pessoa;.

4. Na modernidade, não há margem para a renúncia do individual. O ser humano vive a partir
de valores individuais: não é como no mundo antigo, em que o cidadão renunciava à vida
individual em detrimento à valores políticos. Contudo, renunciar ao mundo civil não é
aceitável; para o autor, a civilidade seria a base forte para a existência ideal de satisfação e
liberdade individual.

5. Para o autor, a felicidade, ao contrário de Aristoteles, não é o princípio motor da


existência. Afirma, que caso fosse, nosso objetivo final seria vago e volátil. O
aperfeiçoamento do ser, exaltado pelo nosso destino. Não há pessoa alguma que seja capaz de
viver inteiramente mergulhado em felicidade; desse modo, nosso objetivo de vida é algo
pouco claro, que apenas o destino individual poderá apontar.

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