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Encontros | Português, 12.

º ano Retoma | Educação Literária

Ficha 5 Luís de Camões, Rimas

Renascimento
 Renovação cultural e artística.
 Reinvenção das formas artísticas, com base numa
 perspetiva naturalista e humanista.
 Interesse pela arte e cultura da Antiguidade Clássica
Contextualização
histórico-literária
(século XVI)
Classicismo
 Recuperação de figuras e temas mitológicos.
 Gosto pela harmonia e simetria.
 Entendimento do corpo humano como medida da arte

Influências da lírica
camoniana

Lírica tradicional Inspiração clássica

Nível temático
Nível temático
• Ideal de mulher
• Sociedade rural como universo de
Ex.: “Leda serenidade deleitosa”
referência (ida à fonte, pastorícia)
• Efeitos do amor
Ex.: “Descalça vai para a fonte”
Ex.: “Tanto de meu estado me acho
• Referência aos olhos verdes
incerto”
Ex.: “Verdes são os campos”
Nível formal
• Métrica: medida nova
Nível formal
(decassílabo)
• Métrica: medida velha (redondilha)
• Géneros:
• Géneros:
– Soneto
– Vilancete
Ex.: “Minina dos olhos verdes” Ex.: “Leda serenidade deleitosa”
– Cantiga
Ex.: “Verdes são os campos”
– Trovas
Ex.: “Aquela cativa”
– Esparsa
Ex.: “Os bons vi sempre passar”
Encontros | Português, 12.º ano Retoma | Educação Literária

Temas predominantes da lírica camoniana

• Mulher inacessível, misteriosa, quase divina, de beleza inefável, a quem o sujeito poético
presta vassalagem e adoração e que se relaciona com
o amor espiritual (ideal de beleza petrarquista).
Ex.: “Ondados fios d’ouro reluzente”, “Leda
Representação da serenidade deleitosa”, “Um mover d’olhos, brando e
amada piadoso”
• Mulher terrena, por quem o sujeito poético se sente
atraído e fascinado.
Ex.: “Aquela cativa”, “Minina dos olhos verdes”.

• Cenário associado ao locus amoenus clássico (paisagem ideal, tranquila/serena e bucólica


ou pastoril).
Ex.: “A fermosura desta fresca serra”, “Alegres campos, verdes arvoredos”
Representação da • Personificação da natureza (encarada como confidente).
Natureza Ex.: “Alegres campos, verdes arvoredos”, “Verdes são os campos”
• Reflexo de um estado de alma.
Ex.: “Alegres campos, verdes arvoredos”

• Amor espiritualizado, sereno, racionalmente intelectualizado, de influência petrarquista.


Ex.: “Ondados fios d’ouro reluzente”
• Amor experienciado, vivido.
Experiência Ex.: “Aquela cativa”, “Pastora da serra”
amorosa e reflexão • Amor conturbado, dividido entre o anseio espiritual e o desejo, e marcado pela culpa,
sobre o amor saudade e insatisfação.
Ex.: “Alma minha gentil, que te partiste”, “Tanto de meu estado me acho incerto”, “Amor é
um fogo que arde sem se ver”

• Reflexão sobre a situação atual e sobre as causas que lhe deram origem (“erros”, “Fortuna”,
Reflexão sobre a “amor”).
vida pessoal Ex.: “O dia em que eu nasci, moura e pereça”, “Erros meus, má fortuna amor ardente”, “Eu
cantei já, e agora vou chorando”, “De que me serve fugir”, “Sôbolos rios que vão”

• Desconcerto social:
− distribuição arbitrária dos prémios e castigos; sobreposição da cobiça e da vileza aos
Tema do valores morais; necessidade de submissão à desordem / irracionalidade da vida.
desconcerto Ex.: “Os bons vi sempre passar”, “Correm turvas as águas deste rio”, “Verdade, Amor,
Razão, Merecimento”
• Desconcerto individual e subjetivo: sujeição à Fortuna (Reflexão sobre a vida pessoal).

• Oposição entre o tempo da natureza e o tempo humano.


Ex.: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”
Tema da mudança
• Oposição entre o bem passado e o mal presente (Reflexão sobre a vida pessoal).
Ex.: “Sôbolos rios que vão”

Fonte: Encontros – 10.º Ano, pp. 256-257.

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