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Como a nova lei dos portos de 2013 lidou com os problemas concorrenciais deixados pelo
regime passado e quais são as novas possibilidades de desafios de promoção da concorrência
Desse modo, os contratos de serviços portuários tem propiciado a cobranças indevidas nos
últimos 15 anos por todo o pais e nos principoais portos, como Santos, São Francisco do Sul,
Espirito Santo e em Itajai. Elas não foram expressamente outorgadas pelo poder publico
devido a grande abertura interpretativa de seus textos. Alem disso, somado as limitações ao
uso de terminais privados impostas por norma setorial da Antaq, observa-se inúmeros casos
de operações consideradas ilegais, e, nesse caso especifico anticompetitivas
As leis que emnam desde 1993 atpe a lei 12815/13 estabeleceu novos parâmetros para o
setor. O objetivo desse texto é de claramente atrair mais investimentos privados, que entre as
principais novidades estã na abolição de diferenciação entre cargas próprias e de terceiros,
que intensificou significativamente a competição entre portos privados e publicos P.4
Visando corrigir os problemas do regime anterior, os contratos administrativos concebidos no
âmbito da nova lei preveem de forma mais objetiva o alcance das tarifas e taxas portuárias,
além de delimitarem os serviços passiveis de cobrança nos terminais de movimentação de
contêineres
Respaldada pela nova lei dos portos de 2013,as promessas inscritas no bojo dessa lei no que
se referem ao fomento da competição interportuaria, dependem do sucesso de um modelo de
concorrência baseado em fortes assimetrias regulatórias, no qual arrendatários e autorizados
de serviço publico sçao submetidos a regimes juridos distintos. P.5
Pergunta do autor: a) esse desenho reg está apto a promover a liberalização do setor por meio
da redução das barreiras a entrada b) em que medida essas inovações possibilitaram a
superação de problemas concorrências tradicionalmente sentidos no setor
Regulação e concocrrencia são fenômenos com conceituação pouco precisas, aberto aos
objetivos que perseguem, com seus valores fundamentais enquarados em formas de
intervenção estatal no domínio economico. Ou seja, pelas leis buscaria-se estabilizar essas
relações sociais e sua transformação n com o intuito de permitir o desenvolvimento
socioeconômico do pais.
Assim, temos a livre concorrência como valor , mas também temos a estabilização da
concorrência; a concorrência penetrea, mas não governa sozinha. Logo, o tamanho dos
mercados, a delimitação do poder economico instituído em normativas e em leis demanda
uma constante harmonização por parte do Estado regulador. A viabilidade da promoção
concorrência, incorrendo mesmo no comprometimento total de determinado
empreendimento comporta visões distintas sobre como se dá o planejamento do Estado e a
prestação de serviços públicos p.9
Para o setor de transportes, o risco dessa integração que paira sobre novos entrantes e
usuários é de o detentor criar dificuldades ao acesso de infraestrutura essencial aqueles que
não estão integrados a cadeia de produção. Este é o foco dos principais problemas que o setor
portuário tem enfrentado P.12
O aspecto determinante dessa discussão recupera a funçãi das politicas setorias como
inseridas num contexto social baseado na constante adequação de suas normativas, com
opções regulatórias assumidas num tempo, e que se refletem na viabilidade de uma regime
concorrencial. P.12. Logo, a atenção para concessão de serviços públicos existentes mostra-nos
que fatores como contratos de concessão, critérios de seleção do processo licitatório, regimes
de exclusividade nas delegações, e, por fim, a fiscalização das obrigações firmadas interferem
no comportamento dos agentes econômicos.
Outros objetivos, que não está claro como se alcança ele, está em contemplar o estimula a
melhoria de qualidade da prestação, assim como a universalização dos peviços publicos p.13
Como conciliar decisões contrarias, a quem cabe palavra final. Prevalencia da agencia
reguladora em raxao de sua especialidade e do papel essencial que esses entes detem no
controle da prestação de serviços publicos. No caso da regulação incider sobremaneira sobre
serviços publicos, em razão das particularidades enfrentadas para a implantação da
competiucao a luz dos objetivos regulatórios inscritos no legislação, Constituição e visando o
desenvolvimento socioeconomcio, a ultima palavra cabe da agencia reguladado, ressalvada a
existência de dispositivos legais em sentido contrario. P. 19
Até 1990 os portos nacionais eram organizados pela Empresa de Portos do Brasil S.A
(Portobrás), que controlava a Companhia das Docvas. Com a extinção daquela empresa publica
nesse ano, a administração dos Portos organizados ficara ao encargo da companhia das docas.
Com a lei de 93, a exploração desse setor deixa de ser exclusividade do Estado. Permite-se a
participação da iniciativa privada por meio de três instuemtnos: concessão, constituindo na
transferência ao particular da operação de todo o Porto; a arrendamento, que habilita o
agente privado a explorar apensa as instalações privadas no interiro dos portos; e, por fim, a
autorização por meio do qual a construção e exploração dos terminais se dá fora da área do
porto organizado.
Além desses instrumentos, alei de 1993 trouxe a implantação do modelo LandLord Port, que
consiste na repartição dos custos de manutenção da estrutura portuária (caso do Porto de
Itajai). Ele é um regime juridico dito de parceria, no sentido de viabilizar as atividades
portuárias. Nesse modelo, cabe ao Estado cobrir gastos com a instalação e manutencai da
chamada infraestrutura portuária, que corresponde, a serviços de dragagem – muito
enfatizados pelos arrendatários como demanda principal -, de quebra-mares, do cais, etc. Ao
arrendatário cabe investir em equipamentos para as atividades rotineiras de carga e descarga.
Com a lei n 8.630/93 existem limites para a competição nesses dois níveis. No âmbito
intraportuario, a concorrencia com essa lei era restringida a um numero limitado de
instalações portuárias nos portos organizados. Com o âmbito interportuario, a competição só
se efetivava quando se estivesse diante de terminais operando cargas similares e em
localidades próximas – essa situação era rara durante toda a década de 1990. Completando
essa situação de mercado, havia a restrição do transporte com cargas de terceiros em
terminais privados, o que restringia a competição interportuaria. P.25 ver pagina 27