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1 ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE
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No Brasil, a contabilidade tem legislação própria e surgiu por volta de 1754, quando
ainda era colônia de Portugal. A formação do profissional da área contábil foi iniciada
com a autorização da criação do curso Aula de Comércio, sob a supervisão da junta de
comércio em Lisboa. Conforme o tempo foi passando, a contabilidade se aprimorou
até que se chegou à Lei 6.404/76 das sociedades por ações, que existe até a
atualidade, como também à Lei 11.638/07 que insere o Brasil nas normas
internacionais da contabilidade.
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- Princípio do Registro pelo Valor Original;
- Princípio da Competência;
- Princípio da Prudência.
- Convenção da Objetividade
- Convenção do Conservadorismo
- Convenção da Materialidade
- convenção da Consistência
1.3.1 Postulados
De acordo com Padoveze (2016), os fundamentos são elementos vitais e básicos que
estruturam a contabilidade atual. São eles:
1.3.1.1 Entidade: diz respeito à contabilidade de uma entidade, empresa, entidade, de
modo que sua escrituração não deve ser confundida com a de seus
proprietários.
Exemplo: o Senhor Patinhas, sócio da empresa Xiririka Comércio de Alimentos, reside no
mesmo prédio onde está locada a sede da empresa. A empresa utiliza o andar térreo
para suas atividades, e o sócio, o andar superior como residência. Existe apenas um
contrato de locação do imóvel e o valor do aluguel é de $ 2.000,00 (dois mil). De acordo
com o princípio da entidade, não podemos considerar o total do aluguel ($ 2.000,00)
como despesa da empresa, e sim atribuir parte para a empresa e parte para o
proprietário.
1.3.1.2 Continuidade: diz que a empresa deve ser avaliada com a hipótese de que não
será extinta. Sendo assim, se houver o encerramento de uma empresa, o
critério de avaliação de seus bens ativos será realizado de forma diferenciada,
ou seja, enquanto existir a empresa a contabilidade continuará exisitindo.
Exemplo: A empresa Xiririka necessita contrair um empréstimo bancário para aquisição
de um veículo, que será utilizado para entrega de mercadorias aos seus clientes.
Considerando a continuidade da empresa, o banco concede o empréstimo, pois existe a
expectativa de geração de resultados futuros que serão capazes de honrar as parcelas
do mesmo.
1.3.1.3 Princípio da Oportunidade: Tem como preocupação básica o reconhecimento,
nos registros contábeis, de todas as variações patrimoniais ocorridas na
empresa, de forma que as informações contábeis representem fielmente
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a situação do patrimônio em determinado período, utilizando para este fim
(sempre que possível) a documentação hábil e comprobatória de todas as
transações.
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contábeis, faremos uma breve explicação. Para uma despesa ou receita, há dois
momentos a serem considerados na contabilização dos fatos referentes a
elementos patrimoniais: momento econômico (ocorrência ou geração) e
momento financeiro (efetivação através do pagamento ou recebimento).
Realização da receita
Este princípio consiste em como se deve considerar realmente a receita, isto é, como é
realizada ou efetuada.
Autores admitem que se deve considerar a receita de um produto no momento em
que o vendemos. Por outro lado, há consenso entre os contadores de que se deve
considerar a receita de venda do produto apenas quando ele tiver sido entregue ao
cliente, levando em consideração algumas condições básicas, como:
• avaliação de mercado objetiva para o preço do produto;
• realização de todos os esforços de produção;
• condições de avaliar as despesas relativas ao produto a ser vendido.
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1.3.6 Convenções
Trata-se de restrições aos princípios contábeis e também são normas de caráter
prático a serem observadas como guias, o que facilita a vida do contador.
1.3.6.1 Objetividade
Significa que o contador quando realizar uma escrituração de um fato, precisa se
alicerçar nos elementos objetivos, tirando a subjetividade no lançamento contábil.
1.3.6.2 Conservadorismo
Diz respeito a uma convenção e, na dúvida, o contador deve optar pela forma mais
conservadora de escrituração. Por exemplo, na dúvida lançar todas as despesas,
porém, não lançar com as receitas se houver dúvidas.
1.3.6.3 Materialidade
Esta convenção está ligada à análise do custo/benefício da informação.
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1.4.3 Direitos
São bens sobre os quais exercemos domínio, mas não estão sobre a posse de terceiros
e aparecem no patrimônio como valores a receber. Por exemplo: clientes ou duplicatas
a receber, títulos a receber, etc.
1.4.4 Obrigações
São bens que se encontram sobre nossa posse e o domínio sobre eles é exercido por
terceiros. Aparecem no patrimônio como valores a pagar. Por exemplo: duplicatas a
pagar, títulos a pagar, etc.
ATIVO PASSIVO
Bens Patrimônio Liquido
Caixa 100.000 Capital social 100.000
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ATIVO PASSIVO
Bens Patrimônio Líquido
Caixa 50.000 Capital social 100.000
Móveis e utensílios 50.000
ATIVO PASSIVO
Bens Patrimônio Líquido
Caixa 20.000 Capital social 100.000
Bancos conta movimento 30.000
Móveis e utensílios 50.000
Ativo Passivo
Bens 30 Obrigações 30
TOTAL 50 TOTAL 50
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1.6.2 Quando A > P e P = 0, teremos PL > 0
Revela inexistência de dívidas (Passivo)
Ativo Passivo
Bens 30 Obrigações 0
TOTAL 50 TOTAL 50
Bens 50 Obrigações 50
Situação Líquida 0
TOTAL 50 TOTAL 50
Ativo Passivo
Bens 15 Obrigações 50
TOTAL 20 TOTAL 20
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Referências
SAPORITO, Antonio. Contabilidade Geral, São Paulo: Pearson, 2018.
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