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ABSTRACT: This paper discusses issues of the Morphology of LSB (Brazilian Sign
Language) detailed in the internal structure of signs and the determinant rules for the
constitution of these signs. Some studies on the morphological and lexical structure of
sign languages found out LSB presents a considerable number of processes to form
signs, among which are derivation, composition, numeral incorporation and negation
incorporation. Considering Ferreira-Brito (1995), Quadros e Karnopp (2004) and Felipe
(2006), this work describes the occurrence of such processes in signs of the variety of
LIBRAS of Belém of Pará.
*
Mestranda em Estudos Linguísticos no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade
Federal do Pará (UFPA) e bolsista Capes. Graduada em Letras – Língua Portuguesa também
pela UFPA. E-mail: sindyrayane@hotmail.com.
**
Doutora em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professora
associada do Instituto de Letras e Comunicação, vinculada à Faculdade de Letras, da
Universidade Federal do Pará (UFPA). E-mail: marília@ufpa.br.
Introdução
1
É importante destacar que nas línguas orais os fonemas são realizados um de cada vez, ou
seja, linearmente; já nas línguas de sinais, eles são realizados todos ao mesmo tempo, isto é,
simultaneamente.
novas palavras nas línguas. De acordo com Dubois et al. (1989, p. 421), em
linguística moderna:
palavras ou dos sinais, assim como das regras que determinam a formação das
palavras2” (QUADROS; KARNOPP, 2004, p. 86).
Existem, pelo menos, dois tipos de morfologia nas línguas do mundo: a
sequencial e a simultânea. A morfologia sequencial é aquela em que os
morfemas são combinados sequencialmente, ou seja, um de cada vez (esse
tipo de morfologia é mais comumente encontrada nas línguas orais). Já a
morfologia simultânea, como o próprio nome indica, é aquela em que os
morfemas são combinados simultaneamente, isto é, todos ao mesmo tempo
(essa morfologia é mais comum nas línguas de sinais).
A morfologia sequencial nas línguas de sinais não é muito estudada por
pesquisadores, pois a ocorrência dessa morfologia nessas línguas é algo raro. A
escassez da afixação sequencial nas línguas gestuais ocorre por conta de dois
fatores, conforme mostra Quadros, Pizzio e Rezende (2009, p. 27):
2
Segundo Felipe (2006, p. 02), os sinais, nas línguas visual-espaciais, correspondem às
palavras nas línguas oral-auditivas, sendo também formados por morfemas (unidades
mínimas de significado). Assim, os sinais podem ser chamados de palavras ou mesmo de
sinais.
É motivada É arbitrária
Derivação
3
Movimento.
4
Configuração de Mão.
5
Direcionalidade da Mão.
No exemplo acima, é possível ver que o sinal para o verbo SENTAR tem
um movimento encurtado. Para formar o sinal CADEIRA, que é substantivo, foi
necessário a repetição do movimento. A configuração de mão e a locação são
as mesmas nos pares de sinais.
Felipe (2006) propõe a ocorrência do processo de derivação zero como
tipo de derivação presente em Libras. Nesse processo, itens lexicais são
diferenciados somente a partir da sua função no contexto linguístico onde estão
inseridos. Isto quer dizer que dependerá do contexto linguístico identificar se o
sinal corresponde a um verbo ou a um nome. Exemplo: DIRIGIR e CARRO.
Composição
6
A imagem que ilustra esse sinal, da forma apresentada por Felipe (2006), não foi encontrada.
7
Variantes do Rio Grande do Sul.
Incorporação
8
Variante do Rio Grande do Sul.
Análise de dados
Derivação
LER e LEITURA
9
A utilização das imagens feitas com o informante foi autorizada pelo mesmo.
10
O informante tem surdez congênita e profunda. Aprendeu Libras na Escola Felipe Smaldone
(especializada para surdos), onde estudou até o 9º ano. Atualmente cursa o terceiro ano do
ensino médio na Escola Estadual Paulino de Brito. Ele é usuário de Libras como L1 e do
Português como L2. Não tem implante e não usa nenhum tipo de aparelho auditivo.
CASAR e CASAMENTO
MORAR e CASA
BRINCAR e BRINCADEIRA
Composição
AVÓ
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Rever as regras morfológicas utilizadas na formação dos sinais compostos no capítulo 2.
IGREJA
ALFINETE
Incorporação
UM ANO
DOIS ANOS
TRÊS ANOS
QUATRO ANOS
QUERER e NÃO-QUERER
LEMBRAR e NÃO-LEMBRAR
Considerações finais
Referências
Basica/morfologia/assets/430/Texto_Base_Morfologia_21_Fev_2009.pdf>.
Acesso em: 20 jan. 2014.
SUPALLA, Ted; NEWPORT, Elissa. How many seats in a chair? The derivation of
nouns and verbs in american sign language. In: SIPLE, P. (ed.). Understanding
language through sign language research. New York: Academic Press, 1978.