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Reflexão sobre os caminhos da medicina

Não creio que na realidade exista um binómio acentuado e restrito entre medicina
convencional e medicina alternativa. Os estados de saúde são complexos assim como as
interações do organismo aos tratamentos e aos cuidados terapêuticos.
O futuro está numa abordagem objetiva que trate a doença como uma ausência de
equilibro e de saúde no organismo em geral. A medicina convencional pode desempenhar
um papel decisivo na prevenção de certas infeções e na resolução de certos problemas
que exijam cuidados cirúrgicos ou cuidados paliativos continuados. Nas mãos de um
médico cuidadoso e preocupado com os seus pacientes a medicina pode aliviar sintomas
de várias doenças, melhorar a qualidade de vida e prevenir certos cenários de enfermidade
como é o caso das vacinações.
O uso excessivo de químicos para medicar problemas diários é um sintoma da sociedade
de consumo e da cultura do imediato. Não creio que seja um atributo original da medicina
convencional que nalguns casos como os diabetes ou a HIV fornece medicação essencial
e permite uma regulação da condição dos seus pacientes.
Os exageros fazem parte do exagero consumista generalizado em que vivemos e pode ser
harmonizado e equilibrado. A medicina alternativa, vai ser mais do que uma alternativa,
será uma medicina complementar. Como complementos os suplementos, a alimentação e
o uso das propriedades das plantas podem prevenir doenças e episódios graves de
enfermidade, fortalecem o organismo na luta contra as bactérias e permitem reduzir ou
até remover a medicação química em muitos casos como a ansiedade e as questões do
sono.
No fundo a chave da medicina reside no diagnostico e no tempo em que esse diagnóstico
é realizado. Quando a medicina procura criar um contexto preventivo para uma série de
problemas, temos um diagnóstico inteligente e estratégico que usará a medicina
complementar para preparar o organismo para certas situações.
Infelizmente os nossos diagnósticos são respostas a situações que já ocorrem no
organismo e que se tentam aliviar “fisicamente” com a aplicação de dosagens exageradas
que possam adormecer as dores e os sintomas. O tratamento pode e deve ser feito com
uma dosagem terapêutica e capaz, complementada por um estilo de vida saudável e
preventivo. As duas medicinas interligam-se e aumentam os seus resultados se forem
usadas em conjunto.
Ricardo Rodrigues

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