Sei sulla pagina 1di 4

Capítulo 6 – Cimento

TRANSPORTE DE LÍQUIDOS
Existem vários métodos para se provocar o deslocamento de fluidos:
1. Por ação de força centrífuga: apesar de variar muito a aparência física dos diversos tipos de bombas e
de compressores centrífugos, a função básica de cada um é a mesma, isto é, produzir energia cinética
pela ação de força centrífuga e, então, converter parcialmente esta energia em pressão pela redução
eficiente de sua velocidade.
2. Por deslocamento volumétrico realizado mecanicamente ou por outros fluidos.
3. Por impulso mecânico: este princípio se combina usualmente com um dos outros meios de produzir
movimento.
4. Por transferência de momento de um outro fluido: a aceleração de um fluido com o objetivo de
transferir seu momento para um segundo é um princípio comumente usado ao se lidar com materiais
corrosivos, em bombeamento de profundidades inacessíveis ou esvaziamento.
5. Por força eletromagnética: quando o fluido é bom condutor de eletricidade, como é o caso dos metais
fundidos, é possível estabelecer um campo magnético em torno do conduto, de modo a se criar uma
força motriz que provoque o escoamento.
6. Por gravidade.

Bombas
São máquinas operatrizes hidráulicas, que conferem energia ao líquido com a finalidade de transportá-
lo de um ponto para outro. Elas recebem energia de uma fonte motora qualquer e cedem parte desta energia ao
fluido sob forma de energia de pressão, cinética ou ambas, isto é, elas aumentam a pressão do líquido, a
velocidade ou essas duas grandezas. Chama-se bombear a ação de adicionar energia a um líquido para movê-
lo de um ponto a outro. A relação entre a energia cedida pela bomba ao líquido e a energia que foi recebida da
fonte motora fornece o rendimento da bomba.

- Turbo-bombas
A maioria das turbo-bombas existentes é de escoamento centrífugo ou radial, de modo que é usual na
prática denominar-se as turbo-bombas simplesmente por bombas centrífugas. De maneira geral, a bomba é
constituída por um rotor que gira no interior de uma carcaça. O fluido entra na bomba, nas vizinhanças do
eixo do rotor propulsor, e é lançado para a periferia pela ação centrífuga. A energia cinética do fluido aumenta
do centro do rotor para o centro das palhetas propulsoras. Esta energia cinética é convertida em pressão
quando o fluido sai do impulsor e entra no difusor. O coração da bomba centrífuga é o seu rotor, que pode ser
aberto (para bombeamentos de águas residuárias ou bruta de má qualidade); semiaberto ou semifechado (para
recalques de água bruta sedimentada) e fechado (para água tratada ou potável).

- Bombas volumétricas ou de deslocamento positivo


São aquelas bombas em que a movimentação do líquido é diretamente causada pela movimentação de
um dispositivo mecânico da bomba, que obriga o líquido a executar o mesmo movimento dele. O líquido
enche, sucessivamente, e depois é expulso de espaços com volumes determinados no interior da bomba, de
onde o nome de bombas volumétricas se origina. Nestas bombas, as forças transmitidas ao líquido têm a
mesma direção do movimento geral do líquido. Conforme o tipo do dispositivo mecânico que produz o
movimento, estas bombas podem ser:

a) Bombas de êmbolo e diafragma


Nas bombas de êmbolo, o dispositivo que produz o movimento do líquido é um êmbolo que se desloca
com movimento alternativo dentro de um cilindro. Estas bombas são bastante utilizadas para a injeção de
produtos químicos, pois têm pequena capacidade e apresentam válvulas na sua sucção e descarga. Necessitam,
portanto, que o fluido bombeado seja bem limpo, pois do contrário, a sujeira ficará nas sedes das válvulas,
impedindo o correto funcionamento da bomba.
O princípio de funcionamento de uma bomba de êmbolo ou pistão é bastante simples: o movimento de
rotação de eixo através do motor é transformado através de um conjunto biela-manivela em um movimento
alternativo, fazendo com que o êmbolo, ao se deslocar no sentido de avanço, desloque o fluido anteriormente
succionado, durante o movimento reverso, para a linha de descarga até o ponto desejado. As válvulas de
retenção incorporadas à bomba impedem o fluxo reverso do fluido bombeado, ou seja, quando o pistão avança
a esfera assenta sobre a sede impedindo que o fluxo na direção da entrada ou sucção. Do mesmo modo,
quando o pistão está admitindo o fluido, a esfera situada na descarga assenta sobre a sede, neste ponto,
impedindo que o fluxo da descarga, onde neste momento a pressão é maior que a bomba, retorne.
Nas bombas de diafragma, a energia mecânica é transmitida através da pressão do ar que, através de
uma válvula direcional, promove o movimento alternativo da haste ou eixo que está preso ao diafragma, que
então produz o bombeamento do líquido, repetindo o movimento similar ao de um êmbolo para o
deslocamento do fluido. Da mesma forma, que na bomba de êmbolo, a bomba de diafragmas também dispõe
de válvulas de retenção, que impedem o fluxo reverso do fluido bombeado durante as operações de sucção e
descarga da bomba.

b) Bombas rotativas
Bomba rotativa é um nome genérico para designar uma grande variedade de bombas, todas elas
volumétricas e comandadas por um movimento de rotação, daí a origem do nome. Tomemos, como exemplo,
um dos tipos mais comuns que é bomba de engrenagens. Consiste em duas rodas dentadas, trabalhando dentro
de uma caixa com folgas muito pequenas na volta e nos lados da roda. Com o movimento das engrenagens, o
fluido existente nos espaços entre elas é empurrado pelos dentes e forçado a sair da cavidade interna da
bomba, direcionado à tubulação de saída . Novos espaços formam-se na entrada, sendo preenchidos pelo
fluido e assim sucessivamente. Nestas bombas, quando a velocidade é constante, a descarga e a pressão são
praticamente constantes, embora ocorram pequenas flutuações.

c) Bombas peristálticas
Estas bombas estão disponíveis em dois sistemas distintos: bombas de mangueiras e bombas de
mangotes. Muitas pessoas tiveram seu primeiro contato com bombas peristálticas ainda no ensino
fundamental, especialmente em laboratórios de química. Muitas dessas bombas são bombas de mangueira,
que utilizam um rotor com 1 a 10 roletes, que esmagam uma mangueira extrudada, provocando o
deslocamento do fluido dosado. Após cada passagem de um rolete, a mangueira se restitui à posição aberta,
provocando a sucção do fluido. Esse contínuo efeito dinâmico cria um fluxo de deslocamento positivo,
deslocando o fluido através da bomba.
O segredo do bombeamento peristáltico é a oclusão e a restituição da mangueira. Ou seja, o volume de
líquido deslocado é o que se forma entre as sapatas de esmagamento da mangueira, sendo conduzido até o
bocal de descarga pela rotação de eixo da bomba, transmitido pelo motor. O ajuste de pressão desta bomba
ocorre através da aproximação das sapatas contra o eslastômero, através do ajustes de calços.

Referências sobre Bombas


MATTOS, E. de; FALCO, R. de. Bombas industriais. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 1998.
SEDITESA. Bombas peristálticas. Disponível em <http://www.seditesa.es>. Acessado em Setembro de 2011.
SILVA, N. F. da. Bombas alternativas industriais: teoria e prática. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2007.
TELLES, S. Bombas e instalações de bombeamento II. São Paulo: Editora Litec, 1986.
THOMAS, J. E. Fundamentos de engenharia de petróleo. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2004.
UBIRATAM, M. Noções sobre as características operacionais das bombas – Curso de formação de
Operadores REFAP. Canoas, 2011.
UFCG. Bombas centrífugas. Disponível em <http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Bomb02.html>.
Acessado em Setembro de 2011.

Potrebbero piacerti anche