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Sandro Serafini1
Fernando Lothario Becker2
RESUMO
Devido à falta de estudos mais abrangentes na gestão e manutenção das estradas rurais,
ressaltando sua importância socioeconômica, a aplicação dos escassos recursos públicos acaba
sendo gerida inadequadamente ficando sujeita as variações de interesse. A proposta deste
trabalho consiste em avaliar as condições das estradas não pavimentadas localizadas na zona
rural no município de Quilombo-SC, utilizando o Índice de Condição de Rodovia Não
Pavimentada (ICRNP) como método de gestão de manutenção das estradas rurais não
pavimentadas. A metodologia desse estudo é classificada como indutiva, o nível de pesquisa é
exploratório, o delineamento é caracterizado como estudo de campo, os instrumentos de coleta
de dados foram documentos, observação e registros fotográficos, a população consistiu nas
estradas rurais não pavimentadas do município de Quilombo-SC, a amostra contemplou as
estradas rurais EMQ 103 e EMQ 215, definida como não probabilística intencional e a técnica
de análise e interpretação dos dados é quantitativa. Para isso, foram caracterizadas e
particionadas para facilitar o seu gerenciamento. Foi efetuado o estudo de tráfego das vias e
realizadas avaliações dos defeitos presentes nas estradas de forma a obter índices ICRNP. Com
o resultado foi possível estabelecer com eficácia, a partir de parâmetros técnicos, que as vias
estudadas estão em média dentro dos padrões de qualidade recomendados, identificou-se que a
EMQ 215 apresentou Seções com ICRNP de 52 e 67, estando abaixo dos índices recomendados,
sendo indicada a realização da manutenção nestas Seções da via.
1 INTRODUÇÃO
1
Sandro Serafini. Engenheiro Civil. E-mail: sandro-serafini@hotmail.com.
2
Fernando Lothario Becker. Especialista em Projeto e Análise de Estruturas. E-mail: becker357@yahoo.com.br.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As condições das estradas não pavimentadas podem ser avaliadas por métodos de
observação e medição, avaliando os defeitos encontrados pelo seu grau e nível de severidade
que representa. Deve-se avaliar de forma a elencar os riscos que determinado defeito pode
representar para a integridade da via e dos veículos que por ela circulam (ODA, 1995).
A metodologia proposta por Eaton e Beaucham (1992), é considerada de baixo custo e
sua aplicação não requer grandes desembolsos financeiros na compra de equipamentos ou
softwares. Fora desenvolvida pela experiência do Corpo de Engenheiros do Exército dos
Estados Unidos da América, publicada em dezembro de 1992, cuja denominação é “Unsurfaced
Road Maintenance Management” (Gerenciamento de Manutenção de Estradas não
Pavimentadas), que consiste em classificar as estradas pelo “Unsurfaced Road Condition
Index” - URCI (índice de condição da rodovia não pavimentada).
Com vista em maximizar os escassos recursos públicos, Baesso e Gonçalves (2003),
adaptaram a metodologia de Eaton e Beaucham (1992), adequando ao sistema métrico
brasileiro o índice URCI, o denominando ICRNP. Para tanto é necessário obter dois parâmetros
para a avaliação das estradas, o Volume Médio Diário (VMD) do tráfego na rodovia e o ICRNP.
Nessa metodologia é importante que seja efetuada a avaliação da condição da via nas
quatro estações do ano, abrangendo as diferentes condições climáticas. Essas informações
armazenadas em um banco de dados facilitará a previsão de situações futuras, auxiliando na
etapa de planejamento e gestão dos recursos para a manutenção das estradas (ASSIS, 2018).
As etapas para a avaliação consistem em identificar e dividir a malha viária rural,
inspecionar as condições da superfície do pavimento, avaliar os dados obtidos e definir a
priorização das manutenções.
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Como base para definição dos critérios de medição relativos ao defeito Buracos, o
avaliador deve utilizar as definições estabelecidas na Tabela 1.
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2.2.3 Avaliação
Os defeitos medidos são usados para obter o ICRNP, através de Valores Dedutíveis,
encontrados com base na densidade e severidade que o defeito apresenta, variando em uma
escala de 0 a 100. O valor dedutível 0 significa que o defeito não está presente na via e valor
dedutível 100 significa que a via está completamente comprometida por ele. Os valores
dedutíveis são obtidos através do cálculo da densidade e verificação gráfica, sendo apenas o
defeito Excesso de poeira definido através de parâmetros pré-estabelecidos (BAESSO;
GONÇALVES, 2003).
As etapas para classificação e avaliação da rodovia são demonstradas no Quadro 2.
(1)
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝐷𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑥 𝐾 𝑥 100
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝐷𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 =
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑈𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑆𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠
Onde:
Quantidade do defeito = Quantidade do defeito obtida na avaliação das condições da estrada;
K = Coeficiente de correção de unidade métrica para cada tipo de defeito;
Área da Unidade Simples = Área total da unidade simples (m²).
Tabela 2 – Valores de K
TIPO DO DEFEITO VALOR DE K
Seção Transversal Imprópria 3,281
Drenagem Inadequada 3,281
Corrugações 1
Buracos 10,764
Trilha de Rodas 1
Perda de Agregados 3,281
Fonte: Adaptado de Baesso e Gonçalves (2003)
O gráfico para obtenção do Valor Dedutível Individual para o defeito Seção Transversal
Imprópria está demonstrado na Figura 1.
O gráfico para obtenção do Valor Dedutível Individual para o defeito Corrugação está
demonstrado na Figura 3.
10
O gráfico para obtenção do Valor Dedutível individual para o defeito Buraco está
demonstrado na Figura 4.
O gráfico para obtenção do Valor Dedutível individual para o defeito Trila de Rodas
está demonstrado na Figura 5.
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A próxima etapa consiste na obtenção do Valor Dedutível Total (VDT) e o valor de “q”.
Sendo o VDT a soma de todos os valores dedutíveis individuais dos defeitos da Unidade
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(2)
(𝑉𝐷𝑇) 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑑𝑢𝑡í𝑣𝑒𝑙 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∑(𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠 𝐷𝑒𝑑𝑢𝑡í𝑣𝑒𝑖𝑠 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑢𝑎𝑖𝑠)
(3)
q = 𝑁° 𝑑𝑒 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠 𝐷𝑒𝑑𝑢𝑡í𝑣𝑒𝑖𝑠 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑢𝑎𝑖𝑠 > 5
Para obter o ICRNP da Unidade Simples, encontra-se o valor através do VDT e o “q”.
O valor do índice ICRNP varia em uma escala de 0 a 100, onde 100 significa que a estrada está
em condições excelentes e 0 significa que está em péssimas condições. O ICRNP deve ser
calculado para as Unidade Simples, Seções, Ramos e Rodovias (BAESSO; GONÇALVES,
2003).
Essa escala para classificação da condição da rodovia está representada na Tabela 4.
O gráfico para obtenção do valor do índice ICRNP para a unidade simples está
demonstrado na Figura 7.
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O ICRNP relativo à seção é obtido através da média dos índices das unidades simples,
como demonstrado na Equação 4.
(4)
∑ (𝐼𝐶𝑅𝑁𝑃 𝑑𝑎 𝑈𝑛𝑖𝑑. 𝑆𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠)
𝐼𝐶𝑅𝑁𝑃 𝑆𝑒çã𝑜 =
𝑁° 𝑑𝑒 𝑈𝑛𝑖𝑑. 𝑆𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠
O ICRNP relativo ao ramo é obtido através da média ponderada dos índices das Seções,
como demonstrado na Equação 5.
(5)
∑ (𝐼𝐶𝑅𝑁𝑃 𝑑𝑎 𝑆𝑒çã𝑜 𝑥 𝐸𝑛𝑡𝑒𝑛çã𝑜 𝑑𝑎 𝑆𝑒çã𝑜)
𝐼𝐶𝑅𝑁𝑃 𝑅𝑎𝑚𝑜 =
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑅𝑎𝑚𝑜
O ICRNP relativo à rodovia é obtido através da média ponderada dos índices dos
Ramos, como demonstrado na Equação 6.
(6)
∑ (𝐼𝐶𝑅𝑁𝑃 𝑑𝑜 𝑅𝑎𝑚𝑜 𝑥 𝐸𝑛𝑡𝑒𝑛çã𝑜 𝑑𝑜 𝑅𝑎𝑚𝑜)
𝐼𝐶𝑅𝑁𝑃 𝑑𝑎 𝑅𝑜𝑑𝑜𝑣𝑖𝑎 =
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑎 𝑅𝑜𝑑𝑜𝑣𝑖𝑎
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O volume de tráfego consiste no número de veículos que trafegam por determinada via,
em um período determinado. Sua finalidade consiste em efetuar estimativas de demanda,
avaliar a distribuição do tráfego, definir melhorias, etc (DIAS; PALARO, 2014).
Conforme Brasil (2006), a contagem volumétrica do tráfego de veículos tem como
objetivo determinar a quantidade, sentido e o tipo dos veículos que trafegam em determinada
estrada. Essa informação pode ser utilizada em diversas áreas como a de projeto,
dimensionamento, manutenção e gestão.
A contagem pode ser realizada de diversas formas, sendo que cada técnica utilizada terá
maior utilidade dependendo dos dados necessários para a pesquisa. As principais formas de
contagem são a contagem manual, contagem automática, contagem com contadores
automáticos portáteis, videoteipe, método do observador móvel, etc. É importante definir as
datas e horários de contagem que melhor identifiquem o volume de tráfego dessa via. O
levantamento deve ser efetuado em no mínimo 3 dias da semana que abranjam os picos de
trânsito semanal, normalmente sendo efetuado ao longo do dia abrangendo os “horários de
pico” da manhã e da tarde, distribuídas em um período mínimo de 8 horas (BRASIL, 2006).
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Esta pesquisa é classificada na metodologia como método indutivo, pois foi utilizada
uma amostra especifica e reduzida dos objetos pesquisados, que buscou determinar sua
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aplicação no contexto geral que consiste em toda a malha viária rural do município de
Quilombo-SC.
Com relação ao nível de pesquisa classifica-se como exploratório, pois buscou através
da investigação das estradas, identificar as suas características, verificar os defeitos presentes
nas estradas e analisar sua avaliação. Por fim, com base nos resultados obtidos, identificar as
vias que necessitam de manutenção.
O delineamento da pesquisa é caracterizado como estudo de campo, pois foi efetuado o
estudo detalhado de duas estradas rurais não pavimentadas distintas pertencentes a malha viária
do município de Quilombo-SC.
Os instrumentos de coletas de dados, utilizados na pesquisa consistiram em documentos,
observação e registros fotográficos. Foi realizada a observação das estradas delimitadas para o
estudo, avaliando suas condições referentes a qualidade do pavimento e os defeitos que elas
apresentaram, efetuando anotação em Fichas de Inspeção de Rodovia Não Pavimentada,
proposta por Baesso e Gonçalves (2003). O documento analisado consistiu no Mapa Rodoviário
do município de Quilombo-SC. O registro fotográfico nas estradas estudadas foi executado para
demonstrar e registrar os defeitos encontrados. Esse processo de coleta foi adotado para tornar
possível efetuar verificações após a saída do local.
A população nesta pesquisa consistiu nas estradas rurais não pavimentadas pertencentes
a malha viária do município de Quilombo-SC. A amostra delimitou-se nas estradas rurais não
pavimentadas, denominadas EMQ 103 e EMQ 215, apresentadas no Mapa Rodoviário do
município de Quilombo-SC e demonstradas na Tabela 7. A amostra foi definida como não
probabilística intencional devido a sua escolha ser baseadas nos maiores índices de tráfegos do
município.
4 RESULTADOS
As estradas estudadas nesta pesquisa consistem nas EMQ’s 215 e 103, importantes vias
não pavimentadas, com grande movimentação de veículos e que possuem grande relevância
para o escoamento da produção agrícola do município. A EMQ 215 localizada na região oeste
do município possui largura média de 7 metros e extensão total de aproximadamente 9,9 km,
unindo as comunidades de Linha Pinhal, Gaúcha, Tope da Serra e também sendo acesso
principal ao município vizinho União do Oeste. A EMQ 103 localizada na região leste do
município possui largura média de 7 metros e extensão total de aproximadamente 9,6 km,
unindo as comunidades de Linha Para Pedro, Camargo, Fortaleza, Marafon e Saudades.
Para a definição da categoria da via, foi efetuado o estudo de tráfego, pelo levantamento
do Volume Médio Diário de veículos que transitaram pelas estradas dessa pesquisa. O
levantamento foi efetuado através da contagem de veículos em três períodos da semana, entre
os horários de 6h às 18h, totalizando um período de 12 horas de contagem, que abrangeram os
principais horários de pico.
O levantamento de veículos teve início pela EMQ 103 sendo o primeiro dia de contagem
realizado na segunda-feira do dia 21 de outubro, o segundo na quarta-feira do dia 23 de outubro
e o terceiro na sexta-feira do dia 25 de outubro. O levantamento de veículos na EMQ 215 teve
início da contagem realizada na segunda-feira do dia 28 de outubro, o segundo na quarta-feira
do dia 30 de outubro e o terceiro na sexta-feira do dia 01 de novembro. O resultado do
levantamento pode ser observado na Tabela 8.
Como estabelecido por Baesso e Gonçalves (2003), a EMQ 215 é classificada como uma
via de Categoria 1, possuindo Volume Médio Diário maior que 200 veículos dia, já a EMQ 103
é classificada como uma via de Categoria 2 com volume entre 100 e 199 veículos dia. Esses
valores estabelecem paramentos de hierarquia das vias, importante para a etapa de priorização
das manutenções e definição dos valores ICRNP recomendados a elas, como demonstrado na
Tabela 9.
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Como definido na Tabela 11, a EMQ 215 possui em sua extensão estudada, 99 Unidades
Simples, 05 Seções e 01 Ramo. A Seção 01 contendo as Unidades Simples de 1 a 6 obteve
ICRNP de 52 pontos, a Seção 02 contendo as Unidades Simples 7 a 37 obteve 79 pontos, a
Seção 03 contendo as Unidades Simples 38 a 52 obteve 81 pontos, a Seção 04 contendo as
Unidades Simples 53 a 78 obteve 67 pontos e a Seção 05 contendo as Unidades Simples 79 a
99 obteve 78 pontos. O valor encontrado para o Ramo 01 da EMQ 215, foi de 74 pontos. Sendo
desta forma, a via EMQ 215 foi classificada com 74 pontos.
Para melhor identificação dos resultados e compreensão da avaliação, foram
desenvolvidos os Gráficos 1 e 2 que relacionam o ICRNP obtido, médio e as Unidades Simples
da via com os limites inferiores e superiores do ICRNP recomendados para a sua Categoria.
Neles destaca-se as variações de qualidade e a forma que estão distribuídas em toda a extensão
da via. Também é possível observar os trechos com condições adequadas e os que apresentaram
condições críticas.
50
40
30
20
10
0
1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76 79 82 85 88 91 94 97
Unidade Simples (=100m)
ICRNP Obtido Maior ICRNP recomendado Menor ICRNP recomendado ICRNP médio
Observando o Gráfico 1, percebe-se que a média do ICRNP da via está acima dos limites
recomendados. Nota-se que diversas Unidades Simples obtiveram avaliação superior ao ICRNP
recomendado para a categoria da via, demonstrando a qualidade e as boas condições da pista.
Também pode-se observar pontos críticos isolados, que obtiveram avaliação inferior ao
recomendado, como por exemplo a Unidade Simples 20, com avaliação de 15 pontos, e as
Unidades Simples 23 e 42 com avaliação de 5 pontos.
50
40
30
20
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0
1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76 79 82 85 88 91 94 97
Unidade Simples (=100m)
ICRNP Obtido Maior ICRNP recomendado Menor ICRNP recomendado ICRNP médio
esta via. Como forma de reduzir gastos, as manutenções podem ser realizadas nos pontos
críticos observados na avaliação e preferencialmente nas Seção 01 e 04, que apresentaram
valores inferiores ao recomendado, podendo desta forma evitar investimentos desnecessários
com manutenções em trechos com condições de qualidade próprias ou ideais e que não
apresentaram a necessidade de reparos.
Ao final, o resultado da pesquisa demonstrou que a utilização do Índice de Condições
de Rodovia Não Pavimentada (ICRNP), para avaliação das condições das estradas não
pavimentadas localizadas na zona rural no município de Quilombo-SC, teve resultados eficazes
ao estabelecer a partir de critérios técnicos e avaliações o planejamento e definição das
prioridades de manutenção nas estradas rurais estudadas. Possibilitou uma melhor compreensão
da qualidade da via e dos defeitos que elas apresentaram, dados importantes para execução das
melhores técnicas de manutenção.
É importante ressaltar que a utilização continua deste método além de assegurar que os
investimentos sejam efetuados de forma adequada e segura, resultaria em um rico banco de
dados que tornar-se-ia uma ferramenta de grande importância para o acompanhamento das
melhorias aplicadas à infraestrutura municipal e a sua contribuição para o desenvolvimento
socioeconômico. A aplicação deste método demonstrou não requerer grandes investimentos
com a compra de equipamentos e materiais, também não necessitou de grande mobilização de
pessoal para efetuar a avaliação e levamentos dos dados. A implantação do método depende
apenas da conscientização e iniciativa dos administradores públicos em aplicar ferramentas que
possibilitem um melhor gerenciamento dos recursos públicos destinados a manutenção das
estradas rurais, baseando o processo de tomada de decisão em critérios técnicos e
consequentemente tornando-o mais transparente à sociedade.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste trabalho foi avaliar as condições das estradas não pavimentadas
localizadas na zona rural no município de Quilombo-SC, utilizando o Índice de Condições de
Rodovia Não Pavimentada (ICRNP) como método de gestão de manutenção das estradas rurais
não pavimentadas, devido à sua grande importância socioeconômica, os poucos estudos
realizados na área e a melhor aplicação dos recursos públicos.
Para isso foi efetuado a caracterização do município de Quilombo-SC e das vias
denominas EMQ 103 e EMQ 215, onde foram descritas as características regionais onde estão
inseridas e realizadas as definições de extensão e largura média da pista.
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REFERÊNCIAS
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/78281/000897119.pdf?sequence=1.
Acesso em: 24 mar. 2019.