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Você sabe o que é Gestão Previdenciária dentro da área de SST?

Quando falamos de Gestão de SST, muitos tem o entendimento de que se trata apenas
da esfera trabalhista, com o emprego e observância das Normas Regulamentadoras
e demais decretos, mas se esquecem de que estamos intimamente ligados as
circunstancias e obrigações previdenciárias também, pois todo nosso trabalho
refletem diretamente nas duas áreas.
A questão da Prevenção e a Gestão de SST dentro de uma organização, vai além do
que simplesmente manter seus vários documentos ocupacionais em dia, as atividades
dos profissionais devem sair dos ambientes físicos de suas salas e dos documentos
engavetados e tornar uma realidade dentro de uma organização.
A área de SST é vista na maioria das vezes; pelo empregador, como um setor sem
valor e que apenas gera despesas sem retorno, pois não entendem a sua necessidade
e complexidade, principalmente porque muitos apenas se preocupam em manter seus
“empregos” e não mostram a organização o quanto a área de SST pode ser eficiente
na redução carga tributária, que é pesada ao empregador.
Já vi inúmeros profissionais relatando a necessidade de “Gestão Previdenciária”
dentro de uma organização, algo ainda longe da nossa realidade, e aí está a grande
dificuldade dos profissionais de SST mostrarem os resultados que a área pode
proporcionar.
Muitos reclamam da falta de reconhecimento e valorização profissional, ainda mais
nas atuais circunstâncias que estamos vivendo, como a crise econômica por exemplo.
Mas o grande problema não é tão a crise, e sim a falta de capacitação ao exercício
das atividades de SST, pois enquanto o empregador não entender que em muito
podemos contribuir com a organização, não sairemos da mesmice.
Quero falar de um assunto que diz respeito a esta condição, de como podemos
contribuir com uma organização reduzindo a carga tributária (previdenciária)
aplicando uma boa gestão de SST.
Existe alguns tributos que devemos conhecer e entender sua incidência diretamente
sobre a folha, causando uma carga tributária muito elevado mês a mês.
STAL Consultoria e Treinamentos
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Talvez já tenha ouvido falar sobre GILRAT e FAP. Mas você sabe como eles podem
ser gerenciado pelos profissionais de SST e reduzindo a incidência de alíquotas mais
altas?
Vejamos:
GILRAT (Contribuição do Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa
Decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho) é uma obrigação de todas as
empresas e leva em consideração “o total da remuneração paga, devida ou creditada
a qualquer título, no decorrer do mês, ao segurado empregado e trabalhador
avulso”.
As alíquotas incidentes são:
I – 1% para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do
trabalho seja considerado leve;
II – 2% para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do
trabalho seja considerado médio; ou
III – 3% para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do
trabalho seja considerado grave.
Esta tributação esta relacionada ao RISCO DE ACIDENTE existente dentro da
organização, levando em consideração ACIDENTES e DOENÇAS
OCUPACIONAIS, quanto menor a incidência menor a tributação, simples assim, por
isso uma boa gestão de SST proporcionará esta redução, mas ao mesmo tempo
poderá elevar esta condição.
FAP – Fator Acidentário de Prevenção, é entendido como um multiplicador
variável cujos índices oscilam de acordo com a gravidade, frequência e os custos
dos acidentes de trabalho, indo de 0,5 a 2,0 pontos percentuais.
O FAP é aplicado à alíquota do GILRAT básico, podendo reduzir ou majorar a
contribuição devida pela empresa em razão do desempenho em relação à respectiva
atividade econômica, apurado em conformidade com os resultados obtidos a partir
dos índices de frequência, gravidade e custo.

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Ou seja, está diretamente ligado ao número de acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais que geram benefícios previdenciários.
Dessa forma, se o empregador aplica boa gestão e toma todos os cuidados
necessários para evitar os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, e com
uma baixa frequência de acidentes, a alíquota do FAP poderá ser menor que 1,00
e, consequentemente, reduzirá o valor do GILRAT, ocasionando uma economia
para a empresa, entende agora a importância da área de SST desenvolver uma
Gestão de Resultados dentro de uma organização?
Porém afirmo que em contrapartida, se são frequentes os acidentes de
trabalho na empresa, isso irá gerar altos custos para o INSS devido a
gravidade das lesões, neste caso o valor do FAP será maior que 1,00,
aumentando os custos da carga tributária.
Quando olhamos esta condição, ao mesmo tempo em que o FAP pode
beneficiar as empresas que tomam as devidas precauções, estimulando os
cuidados com os empregados (ai que entra os profissionais de SST), o referido
fator também serve como punição para as empresas que não respeitam as
normas de segurança, gerando para o trabalhador elevados riscos de acidente
de trabalho.
Precisamos entender esta condição e compreender que somos nós; os
profissionais de SST, diretamente ligados a esta realidade e com ferramentas
adequadas ao nosso alcance, para tornar viável este retorno ao empregador.

Eng. Alencar Lunardello

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