. Não é sinônimo de macrocítica. . Fonte: vegetais verdes e frutas cítrica. Transformação . Deficiência de B12 (se for autoimuno = anemia perniciosa) ou . Poliglutamatos = alimentos. ácido fólico. . Monoglutamatos = forma no sangue. . Bloqueio na síntese de DNA – divisão celular lentificada com . Cofator de reações bioquímicas durante síntese de RNA, DNA e crescimento citoplasmático habitual. proteínas. . Assincronia de maturação núclo-citoplasma. . Deficiência = ↑ risco de neoplasias. . Eritrócito em forma de macrovalócitos. . VCM > 100 fL (macrocitose). > 110 é mais comum. Quadro Clínico Geral . Alterações medulares características – formas megaloblásticas. . Sintomas relacionadas a anemia (palpitação, precordialgias, . Eritropoiese ineficaz – megaloblastos fagocitados por fadiga, dispneia...). macrófagos medulares. . ↓ das papilas linguais. . Hemólise por destruição esplênica. . Quelíte angular. . Falência na síntese por: . Icterícia (hemólise principalmente pelo baço). Deficiência de Em ambas a cobalamina. homocisteína ↑ Diagnóstico Geral Deficiência de ácido fólico. . Anamnese e exame físico. . Anemia macrocítica (VCM 100-150 fL). Metabolismo da Cobalamina . Anisocitose, poliquilocitose. . Fonte primária: alimento de origem animal. . Macrovalócitos. . Dieta ocidental, 5-15mcg/dia. . Neutrófilos hipersegmentados - ↑ 5% com 5 segmentações ou ↑ . Necessidade diária: 2 mcg/dia. 1% com 6 segmentos = anemia megaloblástica ou síndrome . Necessita de Hcl para digerir as proteínas carreadoras de mielodisplásica. cobalamina para ser absorvida e então ela se liga a . Pancitopenia em casos graves. transcobalamina-1 do estômago e segue para o intestino. No . Mielograma – raramente necessário. intestino a transcobalamina-1 é degradada e se liga ao fator intrínseco (produzido pelo estômago, porém age no duodeno), no Deficiência de Cobalamina final ela é absorvida no íleo terminal. Na corrente sanguínea ela é . Secundária a alterações na absorção. carreada pela transcobalamina-2. . Deficiência dietética é pouco comum. . Crohn – acometimento ileal ↓ na absorção de cobalamina. . Anemia perniciosa – comum com outras doenças autoimunes . Homocisteína B12 metionina = eritropoiese normal. como hipotireoidismo e vitiligo. Anticorpo anti-célula parietal ou Ausência de B12 acumula homocisteína. Anticorpo anti-fator intrínseco. ↑ de homocisteína = ação trombogênica e aterogênica. . Deficiência de fator intrínseco – autoimune – lesão de células . Metilmalonil coenzima A B12 Succinil coenzima A (faz parietais. bainha de mielina). . Secreção inadequada de fator intrínseco. Sem B12 ocorre seu ↑, sua hidrólise leva a formação do Anemia perniciosa. Gastrectomia total ou parcial. . Etiologia Deficiência congênita. Carência dietética. Produção anormal – gastrite atrófica. Má absorção jejunal – doença celíaca. . Etiologia. Má absorção por drogas – metotrexato. Má absorção ileal – crohn. Necessidade aumenta: Má absorção induzida por drogas – metformina (tem que Gestação – defeito na formação do tubo neural. dosar cobalamina. Anemia hemolítica crônica. Mecanismo desconhecido – HIV. Neoplasias. Exposição ao óxido nítrico – única causa de anemia Doença inflamatória crônica. megaloblástica aguda. Aumento de perda: . Quadro clínico Doença de pele. Neuropatia periférica, simétrica em luva e bota e é Diálise. ascendente em meses ou anos. Mecanismo desconhecido – abuso de álcool, Depressão, ansiedade generalizada, psicose – sempre contraceptivos orais, drogas anticonvulsionantes. dosar B12 e TSH. . Quadro Clínico “Loucura Megaloblástica”. ↑ da homocisteína. Pode ter marcha atáxica se a neuropatia chegar ao cordão Associação com neoplasia de cólon. posterior da coluna – se tratar “pode” reverter o quadro. . Diagnóstico laboratorial. . Anemia Perniciosa. Nível sérico de folato. Associação com gastrite atrófica. < 3 ng/mL. Redução de FI. Variações dietéticas. ↑ chance de adenocarcinoma gástrico – endoscopia de ano Determinação de folato eritrocitário. em ano. . Diagnóstico. < 150 ng/mL. Nível sérico de Cobalamina. Homocisteína sérica elevada. Tratamento < 200 pg/mL = deficiência. . Deficiência de ácido fólico. > 350 pg/mL = normal. 1 a 5 mg/dia oral. Homocisteína sérica elevada (também em deficiência de 1 a 4 meses ou até recuperação hematológica completa. folato, homocisteína e Insuficiência renal). Certificar estoque de cobalamina antes da reposição de Ácido metilmalônico sérico e urinário elevado. folato – reversão dos sintomas hematológicos e piora dos Anticorpo anti-célula parietal, anti-FI e pepsinogênio sérico. sintomas neurológicos. Teste de schilling: B12 radioativo – não é mais utilizado. Casos duvidosos que requerem intervenção imediata Eritropoiese ineficaz – alterações morfológicas. iniciar ácido fólico junto com cobalamina. Hemólise extravascular – DHL elevado ↑ fagócito e ↑ lise Manutenção ad eternum se anemia hemolítica hereditária. no baço. . Deficiência de cobalamina. Parenteral Deficiência de Folato Ressecção íleo terminal ou perniciosa. Em casos + graves. IM – glúteo máximo ou vasto lateral. Deficiência persistente – resto da vida. Causas reversíveis (dieta, drogas, má absorção) – para reposição quando estoques repostos. Após estabilizar manter injeção a cada 6 meses. Diabético – não tirar metformina. Oral ↑ doses. Esquema secundário de transporte independente do FI e do íleo terminal. Orientação: iniciar reposição parenteral e manter com oral. Normalmente em paciente que já estão estabilizados ou menos graves. Toma de estômago vazio. Intranasal – não disponível. . Monitorização. DHL – melhora em 1-2 dias. Reticulocitose – 5-4 dias; pico 7 dias. Hiperssegmentação neutrofílica: 14 dias. Hb – 10 dias a 8 semanas. Sintomas neurológicos: 3 meses; melhora máximo em 6-12 meses.