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O autor, logo nos parágrafos iniciais, conceitua e faz uma distinção de fácil
assimilação do que vem a ser racismo de marca e racismo de origem:
É importante asseverar que, apesar de não ter sido objeto da pesquisa do autor,
um fato que contribui para a compreensão das distintas configurações do racismo
estrutural em ambos os países, foi como se procedeu à pós-abolição de cada um.
Enquanto nos EUA houve uma providência por parte do Estado em subsidiar o negro,
ainda que de forma precária e muito desigual em relação ao branco, como a concessão
de terras, escolas, hospitais etc. exclusivos para pessoas de cor, tais iniciativas
colaboraram para uma maior unidade, ou resistência, por parte dos negros. O racismo,
portanto, era uma política segregacionista de Estado. Já no Brasil, o homem negro foi
posto à “própria sorte”, indo residir em locais carentes, estando em sua maioria à
marginalidade social. E, alguns para compensar a desvantagem social e “superar” o
racismo, buscaram se destacar por inteligência ou instrução, em educação, profissão,
condição econômica, empreendedorismo etc.