Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
INDÍCE
Programa de Brigada de Incêndio 03
NBR 14276/06
03
ALARMES DE INCÊNDIO PLANO DE ATENDIMENTO
PORTASA EMERGÊNCIAS
CORTA-FOGO
04
ROTA DE FUGA PLANO DE ATENDIMENTO
RECOMENDAÇÕES
A EMERGÊNCIAS
GERAIS
Via considerada mais segura por onde de- Em caso de simulado ou incêndio adotar os
vem se evadir os colaboradores das áreas já a- seguintes procedimentos:
tingidas ou passíveis de se tornarem áreas de
emergência. Estas rotas devem ser divulgadas a manter a calma;
todos, através do processo de integração.
caminhar em ordem sem atropelos;
ROTA DE FUGA
não correr e não empurrar;
PONTO DE ENCONTRO não se afastar dos outros e não parar nos an-
PONTO DE ENCONTRO
dares;
05
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS
Conheça o plano de emergência do seu
setor de trabalho, saiba como acionar correta-
mente a central de atendimento a emergências.
Informe:
06
FOGO
Fogo é uma mistura de ga-
ses a altas temperaturas, forma-
da em reação exotérmica de oxi-
dação, que emite radiação eletro-
magnética nas faixas do infraver-
melho e do visível.
FAIXA DE COMBUSTÃO - O2
ELEMENTOS DO FOGO
Combustível
Comburente - Oxigênio
Calor.
07
COMBUSTÃO PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS
INCOMPLETA
Combustão ou queima é uma reação quí- Na combustão in-
mica exotérmica entre uma substância (o com- completa não há o su-
bustível) e um gás (o comburente), usualmente primento de oxigênio
o oxigênio, para liberar calor. adequado para que ela
ocorra de forma com-
pleta.
O reagente irá
queimar em oxigênio,
mas poderá produzir
inúmeros produtos. Quando um hidrocarboneto
queima em oxigênio, a reação gerará dióxido de
carbono, monóxido de carbono, água, e vários
outros compostos como óxidos de nitrogênio.
Também há liberação de átomos de carbo-
no, sob a forma de fuligem. A combustão incom-
pleta é muito mais comum que a completa e pro-
LENTA
duz um grande número de subprodutos.
A combustão lenta é uma forma de queima No caso de queima de combustível em au-
que acontece a baixas temperaturas. A respira- tomóveis, esses subprodutos podem ser muito
ção celular e formação de ferrugem são exem- prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
plos de combustões lentas.
TURBULENTA
COMPLETA
A combustão turbulenta
é caracterizada por flu-
Em uma combus- xos turbulentos. É a
tão completa, o reagente mais usada na indústria
irá queimar no oxigênio, (ex: turbinas de gás,
produzindo um número motores a diesel, etc.),
limitado de produtos. pois a turbulência ajuda
o combustível a se mis-
turar com o comburente.
ESPONTÂNEA
Quando um hidrocarboneto queima no oxi-
gênio, a reação gerará apenas dióxido de carbo-
no e água. Quando elementos como carbono, O auto-aquecimento de
nitrogênio, enxofre e ferro são queimados, o re- substâncias, capaz de
sultado será os óxidos mais comuns. provocar combustão es-
pontânea, é causado
O carbono irá gerar o dióxido de carbono. pela reação da substân-
Nitrogênio irá gerar o dióxido de nitrogênio. En- cia com oxigênio e o
xofre irá gerar dióxido de enxofre. Ferro irá gerar calor gerado não é dis-
óxido de ferro III. persado com suficiente
rapidez. Ocorre combustão espontânea quando
A combustão completa é normalmente im- a taxa de produção de calor excede a taxa de
possível de atingir, a menos que a reação ocorra perda e a temperatura de auto-ignição é atingi-
em situações cuidadosamente controladas, co- da.
mo, por exemplo, em um laboratório.
08
CALOR PLANO DE ATENDIMENTO
AUMENTO
A EMERGÊNCIAS
DE VOLUME
Forma de energia que eleva a temperatura, Todos os corpos na natureza estão sujeitos
gerada da transformação de outra energia, atra- a este fenômeno, uns mais outros menos. Ge-
vés de processo físico ou químico. ralmente quando esquentamos algum corpo, ou
alguma substância, esta tende a aumentar seu
volume (expansão térmica).
E se esfriar-
mos algum corpo
ou substância esta
tende a diminuir
seu volume
(contração térmi-
ca).
TEMPERATURA
MUDANÇA DE ESTADO
PONTO DE FULGOR: É a temperatura( uma
para cada combustível), na qual um combustível
desprende vapores suficientes para serem infla-
mados por uma fonte externa de calor, mas não
em quantidade suficiente para manter a com-
bustão.
09
FORMAS DE TRANSMISSÃO DE CALOR
10
CLASSES DE INCÊNDIO PLANO DE ATENDIMENTO
AGENTES
A EMERGÊNCIAS
EXTINTORES
Há cinco classes de incêndio, identificadas
pelas letras A, B, C, D, K. ÁGUA
Age inicialmente por resfria-
CLASSE A mento, absorvendo o calor quando
aquecida pelo fogo, transformando
Assim identificado o fogo em materiais sóli- -se totalmente em vapor a aproxi-
dos comuns, como madeira, papel, tecido e bor- madamente 100ºC.
racha. Deixa como resíduos cinzas e brasas. O
método mais comum para extinguí-lo costumava Sua ação por abafamento o-
ser o resfriamento por água. Novas tecnologias corre devido à sua capacidade de
utilizam o pó ABC para o combate de incêndio transformação na razão de 1 litro
classe A. de água para 1.500 litros de vapor.
CLASSE B PÓ QUIMICO
Ocorre quando a queima acontece em lí- Há várias compo-
quidos inflamáveis, graxas e gases combustí- sições de pós que,
veis. Não deixa resíduos. Para extingui-lo, você quando aplicadas so-
pode abafar, quebrar a reação ou ainda promo- bre o fogo, extinguem-
ver o resfriamento. no, principalmente por
quebra da reação em
CLASSE C cadeia. As composi-
ções de dividem em
É a classe de incêndio em equipamentos tipo BC (líquidos infla-
elétricos energizados. A extinção deve ser feita máveis e energia elé-
por agente extintor que não conduza eletricida- trica); ABC (múltiplo
de. É importante lembrar que a maioria dos in- uso, polivalente, para
cêndios classe C, uma vez eliminado o risco de fogo em sólidos, líqui-
choque elétrico, torna-se um incêndio classe A. dos inflamáveis e ele-
tricidade); e D (metais combustíveis).
CLASSE D
GÁS CARBÔNICO
É a classe de incêndio em que o combustí-
vel são metais pirofóricos, como magnésio, selê-
nio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmen-
tado, zinzo, titânio, sólido, urânio e zircônio. Também cha-
Queima em altas temperaturas. Para apa- mado de (CO2) - Age
gá-lo, você necessita de pós especiais, que se- por abafamento e
param o incêndio do ar atmosférico pelo abafa- por resfriamento, em
mento. ação secundária.
CLASSE K É um gás sem
Classificação do fogo em óleo e gordura cheiro, sem cor e
em cozinhas. Os agentes extintores da classe K não conduz eletrici-
controlam rapidamente o fogo, formando uma dade.
camada protetora na superfície em chamas.
Possuem efeito de resfriamento por vapor É asfixiante e por isso deve-se evitar o seu
d` água e de inertização resultante da formação uso em ambientes pequenos.
do vapor.
11
ESPUMA MECÂNICA AGENTES EXTINTORES PORTÁTEIS
Age primeiro por abafamento e de forma
secundária por resfriamento, por ser constituída
por grande quantidade de água.
Quando a es-
puma é do tipo AFF,
o líquido drenado
forma um filme a- De fácil manuseio, geralmente possuem
quoso na superfície capacidade de carga de até 12 Kg ou 10 litros
do combustível, difi- de agente extintor. Indicados para combater
cultando a reignição. princípios de incêndio, estão disponíveis com os
diversos agentes extintores.
É ideal para
extinguir fogo classe AGENTES EXTINTORES SOBRE RODAS
B, envolvendo deri-
vados de petróleo (CARRETAS) - Com capacidade para até 150
(heptano, querose- litros, estes equipamentos são maiores e por is-
ne, óleo diesel, toluol, xilol etc.). so montados sobre as rodas.
COMPOSTOS HALOGENADOS
12
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
Os métodos de extinção do incêndio visam Atualmente o mercado brasileiro conta com
eliminar um ou mais componentes do triângulo mangueiras de incêndio que possuem a marca
do fogo. Na ausência de qualquer um desses de conformidade ABNT.
três componentes, o fogo se extinguirá.
RESFRIAMENTO
Esse método consiste em jogarmos água
no local em chamas provocando seu resfriamen-
to e consequentemente eliminando o componen-
te "calor" do triângulo do fogo..
13
SELEÇÃO DA MANGUEIRA INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE MANGUEIRAS
A escolha correta de uma mangueira de incên- Toda mangueira, quando em uso (em pron-
dio é fundamental para um desempenho ade- tidão para combate a incêndio), deve ser inspe-
quado e maior durabilidade do produto. cionada a cada 3 (três) meses e ensaiada hi-
drostaticamente a cada 12 (doze) meses, con-
A norma NBR 11861 classifica as mangueiras forme a norma NBR 12779.
em 5 tipos, de acordo com o local de aplicação e
pressão de trabalho: Estes serviços devem ser realizados por
profissional ou empresa especializada.
Mangueira Tipo 1: Destina-se a edifícios resi-
denciais. DURANTE O USO:
Mangueira Tipo 2: Destina-se a edifícios co- Evitar a passagem da mangueira sobre cantos
merciais, industriais e ao Corpo de Bombeiros vivos, objetos cortante ou pontiagudos, que pos-
sam danificá-la.
Mangueira Tipo 3: Destina-se à área naval, in-
dustrial e ao Corpo de Bombeiros. Não curvar acentuadamente a extremidade co-
nectada com o hidrante. Isso pode causar o de-
Mangueira Tipo 4: Destina-se à área industrial, sempatamento da mangueira (união).
onde é desejável uma maior resistência à abra-
são. Cuidado com golpes de aríete na linha causa-
dos por entrada de bomba ou fechamento a-
Mangueira Tipo 5: Destina-se à área industrial, brupto de válvulas e esguicho (segundo a norma
onde é desejável uma alta resistência à abrasão americana NFPA 1962, a pressão pode atingir
e à superfícies quentes. sete vezes, ou mais, a pressão estática de tra-
balho). Isso pode romper ou desempatar uma
Recomendações Importantes: mangueira.
Não arrastar a mangueira sem pressão. Isso Quando não for possível evitar a passagem de
causa furos e vincos. veículos sobre a mangueira, deve ser utilizado
um dispositivo de passagem de nível. Recomen-
A mangueira de incêndio deve ser usada por damos o dispositivo sugerido pela Norma NBR
pessoal treinado 2779.
14
ACONDICIONAMENTO DE MANGUEIRAS HIDRANTES
São maneiras de dispor as mangueiras, em fun- Hidrantes de coluna,
ção da sua utilização: instalados nos passeios pú-
blicos, são dotados de jun-
• Em espiral: própria para o armazenamento, tas de união para conexão
devido ao fato de apresentar uma dobra suave, com mangotes, mangueiras
que provoca pouco desgaste no duto. Uso desa- ou mangueirotes.
conselhável em operações de incêndio, tendo Sua abertura é feita
em vista a demora ao estendê-la e a inconveni- através de um registro de
ência de lançá-la, o que pode causar avarias na gaveta cujo comando é co-
junta de união. locado ao lado do hidrante.
Possui uma expedição de
100m e duas de 63mm.
Tem, sobre os hidrantes subterrâneos, a
vantagem de permitir captação de maior volume
de água, além de oferecer visibilidade e não ser
facilmente obstruído.
As expedições possuem tampões que exi-
gem uma chave especial para removê-los.
15
ABRIGOS CONEXÃO STORZ
Conexão “storz” (engate rápido) para equi-
pamentos de combate a incêndio, de acordo
com os padrões do Corpo de Bombeiros e I.R.B.
( Instituto de Resseguros do Brasil), normas
DIN, utilizável para acoplamentos de hidrantes
(válvula globo angular à mangueira)
ESGUICHO
Ideal para utilização no sistema de hidran-
tes com acoplamentos de mangueiras de incên-
dio, esguicho e outros acessórios que tenham
conexão tipo storz de 1.1/2" ou 2.1/2"
Facilita soltar mangueiras e conexões tipo
storz com engate rápido.
DERIVANTE
16
PRÉ TESTE:
1. Qual a cor da tubulação do sistema de hidrantes?
4. Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe A?
17
GLOSSÁRIO
ABRIGO HIDRANTE DE PAREDE (HP)
Compartimento destinado ao acondicionamento de hidrante Dispositivo instalado no sistema hidráulico preventivo das
e de equipamentos de combate a incêndio. edificações para ser utilizado pela população quando do
combate a princípios de incêndios.
ALARME
Dispositivo elétrico destinado a produzir sons de alerta aos HIDRANTE INDUSTRIAL (HI)
ocupantes de uma edificação, por ocasião de uma emer- Dispositivo instalado no sistema hidráulico preventivo das
gência qualquer. indústrias para ser utilizado pelos funcionários ou brigada
de incêndio quando do combate a princípios de incêndios.
BOMBA DE COMBATE A INCÊNDIOS (BCI)
Aparelho hidráulico especial destinado a recalcar água. HIDRANTE DE RECALQUE (HR)
Dispositivo existente no sistema hidráulico preventivo das
BOMBA AUXILIAR edificações para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros, a
Aparelho hidráulico especial destinado a suprir deficiência fim de succionar ou recalcar água.
de pressão em uma instalação hidráulica de proteção con-
tra incêndio. MANGUEIRA
Condutor flexível para conduzir água do hidrante ao esgui-
CASA DE BOMBA DE INCÊNDIO cho.
É um compartimento destinado especificamente ao abrigo
de bombas de incêndio ou auxiliar e demais apetrechos PRESSOSTATO
complementares a seu funcionamento. dispositivo que permite o acionamento automático das
bombas de combate a incêndios.
CANALIZAÇÃO
Tubos destinados a conduzir água para alimentar os equi- RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO (RTI)
pamentos de combate a incêndio. Volume d’água do reservatório, previsto para permitir o
primeiro combate a incêndios, durante um determinado
CASTELO D’ÁGUA tempo.
Reservatório d’água elevado e localizado, geralmente, fora
da construção, destinado a abastecer uma edificação ou RESERVATÓRIO
agrupamento de edificações. Compartimento destinado a armazenamento d’água.
18
DATA:
NOME:
NOTA:
EMPRESA:
Foram cumpridos?
( ) Sim ( ) Não
Foi favorável aos seus interesses?
( ) Sim ( ) Não
E dos intervalos?
( ) ( ) ( )
Sugestão:
______________________________________________
Por quê?
______________________________________________
19