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[Fichamento] CFESS.

Atuação do Assistente Social no Sociojurídico: subsídios para


reflexão. Brasília. CFESS, 2014

→ A brochura do CFESS é fruto de uma produção do grupo de trabalho “Serviço Social no


sociojurídico”, atendendo o encaminhamento do 38° Encontro Nacional do CFESS-
CRESS.
→ Levando em conta que as preocupações, e a qualificação do próprio trabalho no
sociojurídico, tem como base o processo histórico da categoria que se iniciou no 10°
CBAS, ocorrido no RJ, em 2001.
→ Em 2004 o conjunto CFESS-CRESS promoveu o 1° encontro nacional “serviço social e
o campo sociojurídico”; EM 2009, a sua 2° edição.

• O sociojurídico e o Serviço Social.


→ O termo “sociojurídico” é relativamente recente na história do Serviço Social brasileiro.
Ele surge, segundo Borgianni (2004), a partir da iniciativa da editora Cortez de publicar
uma edição da revista Serviço Social e Sociedade n° 61, de 2001, com artigos que
versassem sobre a inserção profissional no Poder Judiciário e o Sistema penitenciário.
P11
→ “é toda nossa intervenção [de assistentes sociais] com o universo do jurídico, dos
direitos, dos direitos humanos, direitos reclamáveis, acesso a direitos via judiciário e
penitenciário” (BORGIANNI, apud, CFESS)
→ A inserção profissional no judiciário e no sistema penitenciário data, no Brasil, da
própria origem da profissão. Iamamoto e Carvalho (1982) revelam, por exemplo, que um
dos primeiros campos de trabalho de assistentes sociais na esfera pública foi o Juízo de
Menores do RJ, então capital da república. Emergente, diante o agravamento dos
problemas relacionados a “infância pobre”, a “infância delinquente” […] o serviço social é
incorporado a essa instituição como uma das estratégias de tentar manter o controle
almejado pelo Estado sobre esse grave problema, que se apresentava no espaço urbano.
P13
→ A elaboração do cód de menores de 1979 e do Estatuto da criança e do adolescente
em 1990 → expansão das frentes de atuação do assistente social → estabelecendo a
necessidade de compreender de forma mais sistemática as práticas desenvolvidas nas
instituições que possuem relação direta com a justiça.
→ O Serviço Social nesse processo, consolida-se nos tribunais, MP, instituições como o
DEGASE; → a parir da CF 1988, precisamente pós anos 200 → inserção nas instituições
que assumem novas funções na defesa de direitos difusos e coletivos e/ou individuais,
como o MP e a Defensoria Pública.
→ O debate sobre o socio jurídico ganha, no cenário contemporâneo, elevo na
concretização da dimensão técnico operativo do serviço social. → esse movimento tem
demandado sua problematização → tanto na interferência no cotidiano profissionais →
quanto na impositividade do “jurídico” que cerca as demandas. → “Tal faticidade permite
ainda uma singular interferência na elaboração dos instrumentos privativos da ação
profissional, determinando também um desafio à efetivação do PEP, ao
cumprimento de seu cod de ética e às resoluções do CFESS.” P 14
→ O campo jurídico apresenta-se como uma estrutura complexa de manutenção do
status quo. Na contramão da efetivação de categorias inerentes as propostas
emancipatórias.
→No jurídico → os fundamentos do Estado burguês, em que as soluções dadas são de
sua legitimação, em um esforço de ocultar as conexões determinadoras das realidades
sociais, baseadas em um desenvolvimento societário pela via da exploração e das
diversas formas de dominação e opressão.

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