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CRÍTICA DE COSTUMES

Grupo II Síntese
Episódio (temáticas e críticas)
Breve resumo do episódio:

Carlos, através de Ega, toma conhecimento de um artigo de A Corneta do Diabo, que o difama,
denunciando o passado de Maria Eduarda e a sua relação com ela. Carlos, furioso, decide matar o
autor do artigo; descobre depois, com a ajuda de Ega, que o editor do artigo, Palma, o tinha feito
a pedido de Dâmaso e de Eusebiozinho. Palma Cavalão revela o nome do autor da carta e mostra
aos dois amigos o original, escrito pela letra de Dâmaso Salcede, a troco de "cem mil réis”. Carlos
Jornais Corneta
manda ou seus padrinhos, Ega e Cruges, pedir a honra ou a vida de Dâmaso. Este acaba por
do Diabo e A escrever uma carta de desculpas a Carlos, ditada por Ega, na qual afirmava ser um bêbedo
Tarde incorrigível. Satisfeito com o desfecho, Carlos decide devolver a carta a Ega, para este a usar como
lhe aprouver. Ega decide então publicá-la no jornal A Tarde a fim de humilhar Dâmaso, o qual,
envergonhado, parte para Itália.

A Corneta do Diabo aparece como um jornal de maledicência e de escândalos. O narrador


afirma que “na impressão, no papel, na abundância dos itálicos, no tipo gasto, todo ele revelava
imundície e malandrice”.
CRÍTICA DE COSTUMES

Grupo II Síntese
Episódio (temáticas e críticas)
Críticas retratadas no episódio:
• Eça de Queirós, com o episódio de A Corneta do Diabo e mais tarde com o jornal A Tarde,
retrata a parcialidade do jornalismo da época e mostra a corrupção quando o Palma Cavalão aceita,
por dinheiro, denunciar o autor da carta comprometedora para Carlos assim como quando Neves, o
diretor do jornal A Tarde acede a publicar a carta em que Dâmaso Salcede se confessa embriagado
ao redigir a carta insultuosa, mencionando a relação amorosa de Carlos e Maria Eduarda em ternos
degradantes.

Jornais Corneta do • O propósito queirosiano de denunciar a vida portuguesa da sociedade da época percebe-se
também quando Carlos da Maia considera que "só Lisboa, só a horrível Lisboa, com o seu
Diabo e A Tarde
apodrecimento moral, o seu rebaixamento social, a perda inteira de bom senso, o desvio profundo
do bom gosto, a sua pulhice e o seu calão, podia produzir uma Corneta do Diabo”.

Críticas à imprensa:
• Jornalismo de baixo nível, desprovido de ética
• Parcialidade do Jornalismo da Época
• Imprensa corrupta
• Sensacionalismo jornalístico
• Apetência escandalosa
• Falta de qualidade e de profissionalismo

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