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SUMÁRIO
TEORIA DO CRIME ............................................................................................................................................. 2
ERRO DE TIPO ................................................................................................................................................ 2
CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
ESPÉCIES .................................................................................................................................................... 2
ERRO DE TIPO ESSENCIAL .............................................................................................................................. 3
CONCEITO .................................................................................................................................................. 3
EXCLUSÃO DE DOLO .................................................................................................................................. 3
ERRO DE TIPO ESSENCIAL: ESCUSÁVEL X INESCUSÁVEL ............................................................................ 4
CULPA IMPRÓPRIA..................................................................................................................................... 5
DESCRIMINANTES PUTATIVAS ....................................................................................................................... 6
CONCEITO .................................................................................................................................................. 6
ESPÉCIES .................................................................................................................................................... 6
TEORIA DO CRIME
ERRO DE TIPO
CONCEITO
O erro de tipo ocorre quando um indivíduo, sem ter plena consciência do que está fazendo,
pratica uma conduta ilícita que não tinha a intenção de cometer.
ERRO DE
TIPO
Falsa
percepção
dos fatos
Age sem
intenção (sem
dolo)
O erro de tipo está previsto no art. 20 do Código Penal nos seguintes termos:
SITUAÇÃO HIPOTÉTICA: “A”, maior, conhece “B” em uma boate e a convida para passar
a noite em sua casa. Contudo, “B” é menor e possui menos de 14 anos, apesar de sua compleição
física aparentar mais idade.
No caso acima, “A” praticou estupro de vulnerável (CP, art. 217-A), pois acreditou que “B”
era maior de 18 anos. Dessa forma, percebe-se que, se tivesse a real percepção dos fatos, “A”
não teria praticado a conduta típica.
ESPÉCIES
Há duas espécies de erro de tipo: ESSENCIAL e ACIDENTAL.
As consequências dessas espécies são muito distintas, razão pela qual serão apreciadas
separadamente.
ERRO DE
TIPO
Essencial
Acidental
O erro de tipo essencial é previsto no art. 20 do Código Penal, nos seguintes termos:
Dessa forma, o erro de tipo essencial ocorre quando a falsa percepção recai sobre
elementares do tipo penal.
EXCLUSÃO DE DOLO
MUITO IMPORTANTE
Como o indivíduo age sob falsa percepção da realidade, a voluntariedade (dolo) de sua
conduta é viciada, ou seja, ele não tinha a intenção de praticar o ilícito, aliás, teria, até mesmo,
a evitado.
ERRO DE ERRO DE
TIPO PROIBIÇÃO
Exclusão do Exclusão da
dolo culpabilidade
O erro de tipo essencial escusável (inevitável) ocorre quando o agente toma as devidas
cautelas, mas, ainda assim, pratica a conduta com base em falsa percepção dos fatos, ou seja,
qualquer outra pessoa agiria da mesma forma.
SITUAÇÃO HIPOTÉTICA: “A”, maior, conhece “B” em uma boate e a convida para passar
a noite em sua casa. Contudo, “B” é menor e possui menos de 14 anos, apesar de sua compleição
física aparentar mais idade (exemplo já apresentado).
Por outro lado, o erro de tipo essencial inescusável (evitável) ocorre quando o agente
age sem tomar os cuidados adequados ao caso concreto, ou seja, age com culpa.
A resposta é SIM.
Não importa se o erro de tipo essencial é escusável ou inescusável, pois se o agente agiu
com falsa percepção dos fatos (realidade), sua intenção (dolo) é viciada.
Como no erro de tipo essencial inescusável (evitável) o agente age com culpa, haverá
responsabilização penal caso a conduta corresponda a um tipo penal que admita a modalidade
culposa.
ESCUSÁVEL INESCUSÁVEL
Responde pela
culpa se prevista
Exclui a culpa
a modalidade
culposa
CULPA IMPRÓPRIA
MUITO IMPORTANTE
A culpa imprópria é aquela que decorre do erro de tipo essencial inescusável, ou seja,
quando o agente tem o dolo excluído, mas responde por culpa.
O termo “imprópria” se deve ao fato de o agente ter agido com a intenção de praticar a
conduta (com dolo), mas com a falsa percepção dos fatos.
Dito de outra forma, na culpa imprópria, o agente atua com dolo, mas este é viciado em
razão do erro de tipo.
A resposta é SIM.
Por exemplo, no exemplo do caçador, caso “B” seja socorrido e sobreviva, “A” responderá
pelo crime de homicídio culposo, na modalidade tentada.
É importante destacar que o crime culposo, em regra, não admite a tentativa, sendo a
culpa imprópria uma exceção.
DESCRIMINANTES PUTATIVAS
CONCEITO
As descriminantes putativas estão previstas no art. 20, §1º, do CP, nos seguintes termos:
ESPÉCIES
TEMA DE APROFUNDAMENTO
Inicialmente, o tema requer muita atenção do aluno, bem como o domínio dos institutos:
erro de proibição e erro de tipo.
DESCRIMINANTES
PUTATIVAS
Falsa percepção
dos fatos
(pressupostos
fáticos)
Erro sobre
existência ou
limite da
descrimintante