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DISCIPLINA: Direito Constitucional e Direito Administrativo

INTERATIVIDADE - PORTFÓLIO

Aluno: Reges Leandro Teles da Silva


RA: 8093013

O Impacto do Principio da Dignidade Humana

A dignidade da pessoa humana adquiriu um valor muito grande dentro do


ordenamento jurídico brasileiro, se tornando valor nuclear. Na Constituição Federal de
1988 a dignidade da pessoa humana é muito reconhecida, podemos ver no artigo 5º,
incisos III, que cita a não submissão a tortura, VI cita a inviolabilidade da liberdade de
consciência e de crença, VIII cita a não privação de direitos por motivo de crença ou
convicção, X cita a inviolabilidade da vida privada, hora e imagem, XI cita a
inviolabilidade de domicilio, entre outros artigos.
Nas palavras do consagrado doutrinador Zulmar Fachin (2012, p. 207): A
dignidade da pessoa humana é o valor base do Estado brasileiro (art. 1º. inciso III) e
influencia a atuação de todos os poderes do Estado e da atitude de cada pessoa. Este
valor está presente, de modo implícito ou expresso, em todas as partes da Constituição
Federal do Brasil. A dignidade da pessoa humana não é um valor inventado pelo
legislador e nem teve seu surgimento no final do século XX, é um valor
transcendental, no qual precede a norma legislativa.
Para o autor BARROSO (2001, p. 26-27), o princípio da dignidade da pessoa
humana simboliza a superação da intolerância, da exclusão social, da discriminação,
da incapacidade de aceitar o outro, da violência, o diferente, na plenitude de sua
liberdade de ser, criar e pensar. O autor argumenta que o conteúdo jurídico do
princípio está relacionado aos direitos fundamentais, envolvendo aspectos dos direitos
individuais, sociais e políticos.
É de evidente destaque no argumento do autor a defesa da existência do
mínimo existencial, que é composto por um conjunto de bens e utilidades básicas
para a provisão física e indispensável para desfrutar da própria liberdade, Nesse
cenário é possível entender que a dignidade da pessoa humana, é um valor
permanente, que tem que acompanhar a consciência e o sentimento de bem estar de
todos, competindo ao Estado o dever de garantir a todos os direitos que são
necessários para viver com dignidade, como o direito à honra, a vida, à liberdade, à
saúde, à propriedade, à moradia, à segurança, à igualdade, entre outros. Dessa forma
não basta que o princípio da dignidade da pessoa humana assegure apenas o direito à
vida, é necessário que também assegure os meios fundamentais de existência, tendo
em vista que o Estado tem que se atentar não somente em assegurar o direito à vida,
mas também a uma vida digna, com os meios de subsistência suficientes para a
pessoa e sua família.
Dentre as diversas doutrinas baseadas no princípio da dignidade humana, temos ,
temos a doutrina do princípio do melhor interesse da criança. Cuidar das crianças e
adolescentes é fortificar a garantia de que um futuro melhor aconteça. A proteção à
criança deve ser sempre de forma integral, abrangendo a todos os aspectos que causam
impacto sobre a sua vida: saúde, educação, lazer, desporto e principalmente psicológica.
Nesse contexto o afeto tem um valor jurídico que é atribuído à condição de verdadeiro
princípio geral; pois o conceito de afeto não é somente um sinônimo de amor, mas
deve ser ter características que mostram à interação e ligação entre os indivíduos, que
pode assumir uma carga positiva ou negativa na vida da criança.
Os filhos merecem um novo olhar, um olhar claramente humanizado sem
qualquer falta de afetividade, ou alienação, situações podem causar danos irreversíveis a
criança. O afeto é definitivo nas relações familiares, especialmente entre os pais e filhos.
Não se deve descurar que o ser humano que sempre mereceu particular proteção, fique
ao desamparo dos titulares.
Apenas nessa linha de conduta é possível modelar a personalidade dos filhos,
construindo uma sociedade em que predomine o princípio da dignidade da pessoa
humana. Nesse sentido é necessária uma atenção extremamente rígida nesses casos que
deixam marcas irreversíveis nas crianças e nos adolescentes, o desenvolvimento
saudável e equilibrado dos jovens e crianças depende da convivência afetiva de seus
genitores, tendo direitos e garantias de uma pessoa em formação. Infelizmente, a
legislação brasileira acerca da alienação parental e da falta de afetividade, aparenta
haver certa paralisação por parte das autoridades judicantes, que têm impedido o pronto
e eficaz combate à essas nefastas práticas. Por esse motivo, crianças e adolescentes tem
crescido cada vez mais como vítimas em que os adultos têm de tentar preencher sua
pobreza afetiva por meio do abuso emocional de seus filhos menores e indefesos,
incapazes de perceber a gravidade das atitudes insanas daqueles que os cercam jurando
amor exclusivo e proteção ou com a falta de afeto que está significativamente associado
ao direito à felicidade. As relações de afeto e solidariedade advêm da convivência
familiar (DIAS, 2016).

REFERÊNCIAS

AGUIRRE, João. Tutela. Texto Inserto da Obra Coletiva Denominada: Tratado de


Direito das Famílias. Coordenador: Rodrigo da Cunha Pereira. Belo Horizonte/MG :
IBDFAM, 2015.

BARBOZA, Heloísa Helena Gomes. Princípio do Melhor Interesse da Criança e do


Adolescente. Texto inserto da obra coletiva intitulada: Dicionário de Princípios
Jurídicos. Coordenação: Ricardo Lobo Torres, Flávio Galdino, Eduardo Takemi
Kataoka. Supervisão: Sílvia Faber Torres. Rio de Janeiro/RJ : Editora Elsevier, 2011.

Constituição, 1988. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. SANTANA,


Raquel Santos de.

Curso de direito penal brasileiro, vol 1: parte geral, arts. 1º a 120/ Luiz Regis Prado.
12º ed. Ver. Atual. E ampl. São Paulo. Editora Revista dos Tribunais, 2013.

DIAS, M.B. Manual de direito das Famílias. 4 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais
LTDA, 2016.

FACHIN, Zulmar. Curso de Direito Constitucional. 5ª ed. Ver., atual. E ampl. Rio de
Janeiro, Forence, 2012. PRADO, Luiz Regis.

GAMA, Guilherme Calmon Nogueira da. Princípios Constitucionais de Direito de


Família (Guarda compartilhada à Luz da Lei 11.698/08, Família, Criança, Adolescente e
Idoso). São Paulo/SP : Editora Atlas, 2008.

LOBO, Paulo. Direito de Família e Os Princípios Constitucionais. Texto Inserto da


Obra Coletiva Denominada: Tratado de Direito das Famílias. Coordenador: Rodrigo da
Cunha Pereira. Belo Horizonte/MG : IBDFAM, 2015.

MEIRELLES, Rose Melo Vencelau. O Princípio do Melhor Interesse da Criança.


Texto inserto da obra coletiva: Princípios do Direito Civil Contemporâneo.
Coordenadora: MORAES, Maria Celina Bodin de. Rio de Janeiro/RJ : Editora Renovar,
2006, p. 471.

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