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GT 10: Catolicismo, ecumenismo e diálogo inter-religioso

A esperança como chave para o diálogo inter-religioso

Jocinei Godói Lima1

A partir da observação dos acontecimentos históricos relativos à religião, pode-se dizer que o
campo religioso – enquanto lócus humano da busca por sentido – tem sido utilizado tanto para
a afirmação de práticas altruístas e de melhoria de si mesmo, como pretexto para a prática de
abusos, violências e guerras visando à obtenção de poder. Tais práticas, em muitos casos, se
valem de textos e escrituras sagradas para legitimar ações obscuras, tendo em vista o caráter
singular do ter-por-verdadeiro da sua própria crença, em sobreposição as demais crenças
consideradas, neste caso, como falsas. Dito isso, este trabalho objetiva propor uma chave para
o diálogo entre as religiões, a fim de que possam coexistir pacífica e respeitosamente, em um
contexto mais amplo de pluralidade religiosa. Para tanto, recorrer-se-á ao método de pesquisa
bibliográfica com especial ênfase ao conceito de esperança tal como retratado pelo teólogo e
sacerdote católico checo Tomáš Halík (1948–) em seu livro Não sem esperança. Halík
defende que a esperança cristã não é apenas cristã, mas instauradora de uma comunhão que
se abre para além das fronteiras da religião cristã. Portanto, o desfecho deste trabalho
remeterá à esperança como fiadora do diálogo inter-religioso na contemporaneidade.

Palavras-chave: Esperança; Diálogo inter-religioso; Tomáš Halík

1
Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião – PPGCR – da PUC-Campinas (2º
semestre), com fomento pela CAPES e licenciado em Filosofia pela PUC-Campinas. Formado em Teologia pelo
Seminário Teológico Batista de Campinas. E-mail: joci.godoy@gmail.com..

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