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Economia Política

Moeda e política monetária; taxa de juros

→ Literatura indicada

 “O poder do circulante local – a moeda social no conjunto palmeira” (pp. 11-31)


 “Introdução à economia” (pp. 218-277)

Moeda é muito presente no dia a dia, mas não temos ideia do que signifique,
geralmente. Moeda é tudo aquilo que é geralmente aceito para liquidar transações de
sentido econômico. Uma transação tem o significado de pagar bens e serviços, quitar
dívidas. Nesse sentido mais amplo, qualquer coisa pode ser uma moeda, dando a ela um
sentido costumeiro. Logo, a função primária da moeda é ser um meio de troca, sendo
um artigo intermediário entre os outros que facilita a troca. Sociedades amonetárias
podem ser comparadas com um organismo unicelular: muito simples, que exerce
atividades básicas e sem especialização. Economias sem moeda são economias nas
quais os custos de transação são muito altos e tendem a ser autossuficientes. A
introdução da moeda numa economia, as trocas são muito facilitadas. A moeda também
tem uma segunda função – a de reserva de valor. Ela faz uma separação temporal entre
compra e venda. Uma terceira função da moeda é a de unidade de compra: ela
determina um valor a todas as mercadorias, reduzindo-as a valores numéricos para
possível comparação, dando funcionamento ao mercado. Portanto, a moeda acaba
tornando as relações de trocas mais diversificadas, mas complexifica as relações.

O primeiro tipo de moeda vem como uma moeda-mercadoria, que surge não
como algo teórico, formulando um conceito, mas numa necessidade prática para a
economia da época. Mercadorias de ampla circulação – gado, sal, conchas, metais –
absorvem a função de ser o meio de troca, tornando-se a moeda. Porém, esse tipo de
moeda não possui todos os atributos para desempenhar plenamente todas as funções da
moeda: além da aceitação geral, precisa ter durabilidade (reserva de valor),
divisibilidade e baixo custo de transporte. Nesse sentido, os metais emergem com uma
forte tendência a serem a principal moeda, dando avanço a moeda metálica. Ouro, prata,
cobre tem a aceitação e os atributos listados anteriormente. Com a especialização dos
sistemas monetários e sua concomitante complexificação em prol do atendimento das
necessidades comerciais, há o surgimento da moeda-papel, que por si só não tem valor
algum, mas representa um valor em determinado mercado. É um título que pode ser
trocado por moedas, pois os bancos os reconhecem. As transações passam, pois, de um
ativo que é a moeda para uma representação – um lastro – dessa, moeda-papel. A
moeda-papel se torna o papel-moeda, emitido pelo Estado, não sendo mais lastreado,
sendo um pedaço de papel abstrato: não representa mais nada, é um ativo próprio na
economia, com sua aceitação geral garantida pela legislação. Caso a moeda nacional
perca o valor, via inflação, ela geralmente é abandonada. Por isso, tem-se a necessidade
de uma política monetária responsável: emissão controlada. Debate sobre o lastro ainda
é presente na atual política econômica. O papel-moeda é imposto pelo governo em seu
território, e espera-se dele, por parte da população, que o Estado a emita de forma
responsável. Mesmo que muitas pessoas não tenham esse conhecimento de política
monetária, elas percebem-na através do aumento dos preços.

Entretanto, o papel-moeda não é o único meio de pagamento na atual economia.


Usam-se, também, os recursos disponíveis em conjunto aos bancos – depósitos, por
exemplo. Esses depósitos podem ou não ser remunerados e são feitos por questões de
segurança, facilidade e, se for o caso da remuneração, um lucro. Cartões e cheques são
exemplos de recursos. Entretanto, depositar o dinheiro no banco não é deixá-lo isolado
na sua conta: as instituições financeiras utilizam desses depósitos para aumentar os
meios de pagamento no mercado financeiro, realizando empréstimos e outras
transações. Para cada depósito feito ao banco, ele deixa em caixa uma quantia desse
depósito (no Brasil, sendo obrigatório; caso contrário, é um crime de gestão temerária
da instituição financeira), gerando uma frente aos possíveis saques que seriam feitos; é o
encaixe técnico. Quanto maior o encaixe, menor o fator de multiplicação monetária – é
um limite. Na economia, portanto, os meios de pagamento são mais importantes do que
o papel-moeda em si.

“Meios de pagamento ampliados”

A lavagem de dinheiro é trazer, para o sistema financeiro legal, certa quantidade


de papel-moeda obtida de forma ilícita, obtida por atividades externas e ilegais.

A política econômica tem por seu sentido os meios de intervenção na economia


por parte do Estado. Ela desdobra-se em política monetária, política fiscal (como o
Estado arrecada e gasta seus recursos; organização econômica; direito financeiro),
política industrial (uma resposta à insuficiência do setor privado em investimentos nessa
área; fomento) e regulação (normatização do comportamento das empresas privadas
com a pretensão de corrigir as falhas de mercado, limitando a iniciativa privada). As
duas primeiras tem um enfoque mais macroeconômico, enquanto as duas últimas tem
um enfoque mais microeconômico. A política monetária tem a ver com as decisões
sobre a moeda via interferência das leis. Interferir sobre os meios de pagamento. É uma
maneira de tentar minimizar os efeitos negativos de um ciclo de recessão na economia.
Um ciclo de queda do PIB e de depressão pode ser minimizado, numa visão
macroeconômica, pelo aumento do gasto público ou pela redução de impostos (visão da
política fiscal, aumentando o consumo de bens e serviços e aumentando o investimento;
entretanto, não é ideal aumentar os salários dos funcionários públicos; o gasto deve ser
reversível) ou pela ampliação dos agregados monetários (visão da política monetária).
Num ciclo de inflação, entretanto, é necessário fazer o oposto ao contexto de depressão:
reduzir os gastos públicos e reduzir os agregados monetários.

→ Keynes vê a economia como cíclica e instável

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