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Cadeia Produtiva da Pesca


Estado do Rio de Janeiro

ALERJ – Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro


Comissão de Agricultura e Políticas Agrária e Pesqueira

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I- HISTÓRICO:
A pesca é a prática da captura de seres vivos no ambiente aquático marinho,
estuarino ou continental, denominada de explotação
explotação,, quando, com fins
econômicos, é realizada por pescadores profissionais (industriais ou artesanais)
artesanais)..

No Rio de Janeiro, a pesca era praticada nas lagoas litorâneas e em fundos de


enseadas pelos indígenas e primeiros povoadores europeus
europeus.. Posteriormente,
houve a contribuição dos portugueses e espanhóis, sobretudo em relação às
artes de pesca
pesca..

A atividade pesqueira no RJ, assim como no Brasil, atingiu o seu auge na década
de 80
80.. Em 1985
1985,, a produção pesqueira marinha do país atingiu a marca de 760
mil toneladas enquanto que o RJ registrou uma descarga de 200 mil toneladas
(26
26,,3%) - Diagnóstico da cadeia produtiva da pesca marítima no Estado do Rio de Janeiro: relatório de pesquisa / Marcelo Viana – Rio de
Janeiro – FAERJ: SEBRAE-RJ, 2009.

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VOCAÇÃO PESQUEIRA FLUMINENSE:
• O Rio de Janeiro é o Estado que possui a 3a maior linha costeira do país (640 km)
km)..
• A faixa costeira fluminense conta com um contingente de 33 municípios, que
representa 19 mil km2 ou 42
19mil 42%% da superfície estadual
estadual..
• O RJ é subdividido em 04 grandes setores costeiros
costeiros:: Litoral Sul Fluminense, Litoral da
Baía da Guanabara, Litoral da Região dos Lagos e Litoral Norte Fluminense
Fluminense..
• O RJ possui 03 grandes baías (Ilha Grande, Sepetiba e Guanabara) e 34 lagoas
costeiras de médio e grande porte
porte..
• A costa fluminense, além de ampla, contém características geomorfológicas e
oceanográficas que proporcionam elevada produção pesqueira
pesqueira..
• No litoral do estado ocorre o único fenômeno de ressurgência costeira do Brasil,
junto a Cabo Frio
Frio..
A ressurgência é o fenômeno em que a água do mar, fria, fértil em plâncton, situada a grande profundidade,
sobe à superfície em forma de correnteza ascensional, favorecendo sobremaneira a vida marinha e a atividade
pesqueira..
pesqueira
• O consumo de pescado pela população fluminense equipara
equipara--se aqueles encontrados
em países de 1o mundo e atinge a todas as camadas da população
população..

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II-- ESTATÍSTICA:
II

A pesca extrativa marinha, com uma produção de 539539..966


966,,5 t, representa 50 50,,4%
da produção total de pescado do Brasil e apresentou um crescimento de 2,3%
em 2007
2007.. O valor total estimado da produção foi de R$ 1.788
788..434
434..035
035,,00 – IBAMA –
Estatística de Pesca 2007
2007..

PRODUÇÃO ANUAL ESTIMADA POR MODALIDADE (t/ano)


UNIDADE TOTAL PESCA EXTRATIVA AQUICULTURA
(ton) MARINHA CONTINENTAL MARINHA CONTINENTAL
BRASIL 1.072.226,0 539.966,5 243.210,0 78.405,0 210.644,5
1 o - SC 184.493,5 149.130,5 568,0 11.877,5 22.917,5
2 o - PA 129.981,5 65.460,5 62.287,0 200,0 2.034,0
3o - RJ 85.482,5 82.528,5 1.046,0 30,0 1.878,0
Fonte: Estatística da Pesca 2007 – IBAMA
Os dados de produção do RJ (IBAMA 2004 2004,,
VALOR DA PRODUÇÃO DA PESCA MARINHA(R
MARINHA(R$$) 2005,, 2007
2005 2007,, 2008
2008)) comprovam que sua
UNIDADE TOTAL (R$1,00)
(R$1,00) % pesca é significativamente direcionada à
BRASIL 1.788.434.035,00 100 captura de ESPÉCIES PELÁGICAS, como as
SC 311.071.175,00 17,4 Sardinhas (verdadeira e boca boca--torta), o
PA 270.488.600,00 15,1 Bonito--listrado, o Peroá
Bonito Peroá,, a Cavalinha, o
RJ 216.871.670,00 12,1 Xerelete, o Dourado e a Albacora
Albacora--de
de--laje .

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Fonte: Estatística da Pesca 2007 – IBAMA
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PRODUÇÃO DE PEIXES, CRUSTÁCEOS E MOLUSCOS
Unidade Total (ton
(ton)) Peixes (ton
(ton)) Crustáceos (ton
(ton)) Moluscos (ton
(ton))
Brasil 539.966,5 475.472,5 50.783,5 13.710,5
SC 149.130,5 140.196,5 7.036,5 1.897,5
PA 65.460,5 59.097,5 6.195,5 167,5
RJ 82.528,5 79.198,5 1.942,5 1.387,5
Fonte: Estatística da Pesca 2007 – IBAMA

CATEGORIAS DE PESCADO DESEMBARCADO EM


PORTOS PESQUEIROS DO RJ 2002 A 2006.
As particularidades ambientais da
Núm. CATEGORIA DE ton % costa fluminense explicam por que
PESCADO
o estado é um importante
1 Sardinhas 87.102 28
produtor de Sardinhas e peixes do
2 Bonito--listrado
Bonito 25.680 8
3 Peroá 23.162 8
grupo dos Atuns e é o maior
4 Corvina 16.688 5 produtor nacional de peixes de
5 Cavalinha 12.306 4 fundos duros. Esses pescados
6 Xerelete 11.432 4 possuem alto valor agregado e
7 Dourado 9.252 3 apresentam grande aceitação nos
8 Albacora--laje
Albacora 8.452 3 mercados nacional e internacional
9 Tainha 7.082 2 (VIANA, 2009).
10 Peixe--sapo
Peixe 6.648 2
11 Outras Categorias 100.130 33
Fonte: Estatística da Pesca 2007 – IBAMA
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III-- SISTEMAS DE PRODUÇÃO:
III

CATEGORIA DE PESCADO APARELHOS DE PESCA


SARDINHAS (VERDADEIRA , LAJE E BOCA TORTA) CERCO
BONITO LISTRADO VARA E ISCA-
ISCA-VIVA
CORVINA ARRASTO, EMALHE, CERCO
CAVALINHA e XERELETE CERCO
ALBACORA--LAJE
ALBACORA VARA E ISCA-
ISCA-VIVA, ESPINHEL
PEIXE--SAPO
PEIXE ARRASTO, EMALHE
GALO CERCO, ARRASTE
DOURADO ESPINHEL--DE
ESPINHEL DE--SUPERFÍCIE
PARGO--ROSA
PARGO ARRASTO, ESPINHEL E LINHAS-
LINHAS-DE
DE--
FUNDO, ARMADILHAS
TRILHA ARRASTO
ENCHOVA CERCO, LINHA E ANZOL , EMALHE
CAMARÃO--ROSA
CAMARÃO ARRASTO
Fonte: - Diagnóstico da cadeia produtiva da pesca marítima no Estado do Rio de Janeiro: relatório de
pesquisa / Marcelo Viana – Rio de Janeiro – FAERJ: SEBRAE-RJ, 2009.

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A Pesca Profissional é dividida em modalidades artesanal e industrial
industrial..
• PESCADOR PROFISSIONAL – é a pessoa maior de 18 anos que faz da pesca sua profissão ou
meio principal de vida, podendo atuar no setor industrial ou artesanal
artesanal..
• PESCADOR PROFISSIONAL INDUSTRIAL – é aquele que tem vínculo empregatício e exerce sua
atividade em embarcações pesqueiras de armadores de pesca ou de indústria
indústria..
• PESCADOR PROFISSIONAL ARTESANAL – é aquele que, com meios de produção próprios,
exerce atividade de forma autônoma, individualmente ou em regime de economia familiar, ou
com auxílio eventual de parceiro, sem vínculo empregatício
empregatício..

O Registro Geral de Pescadores - RGP


RGP,, do Ministério da Pesca aponta para um contingente de
14..874 pescadores regulares no RJ
14 RJ.. Entretanto, as deficiências do órgão impedem de
regularizar um contingente mais real e abrangente
abrangente.. Outra questão que dificulta o acesso dos
pescadores ao RGP é a falta de documentação básica
básica..
Fonte: - Diagnóstico da cadeia produtiva da pesca marítima no Estado do Rio de Janeiro: relatório de
pesquisa / Marcelo Viana – Rio de Janeiro – FAERJ: SEBRAE-RJ, 2009.

Em 2008
2008,, a FIPERJ levantou que no RJ há um contingente de 25 colônias de pescadores,
vinculadas a FEPERJ – Federação de Pescadores do RJ, que agregam um número de associados
regulares da ordem de 32 32..187 pescadores artesanais
artesanais.. Entretanto, há um contingente
significativo de pescadores vinculados a outras entidades como a FAPESCA – Federação das
Associações de Pescadores do RJ e UEPA – União das Entidades de Pesca e Aquicultura do RJ
RJ..
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IV-- COMERCIALIZAÇÃO:
IV
APESAR DE SE REALIZAR NO MAR, A PESCA DEPENDE DIRETAMENTE DO SUPORTE
LOGÍSTICO OFERECIDO EM TERRA
TERRA.. Ao longo de toda a costa do RJ, as estruturas de apoio à
atividade pesqueira estão sob forte pressão, como a imobiliária e a de geração de energia
(Petróleo e Gás), que tomam espaços, encarecendo sobremaneira as operações de apoio
logístico de armação, descarga e manutenção das embarcações de pesca, encarecendo o
pescado e reduzindo a qualidade do produto
produto.. Tal fato também induz ao desembarque em
portos de outras Unidades da Federação, resultando em PERDAS NA ARRECADAÇÃO
ARRECADAÇÃO..

A desativação do Mercado de Peixes da Praça XV, em 1991 1991,, e a lacuna deixada pela falta de
um terminal substituto minimamente adequado ao desembarque de pescado no Estado do
Rio de Janeiro têm prejudicado severamente a pesca fluminense
fluminense.. A estrutura atual da
antiga Fábrica de Sardinhas 88
88,, na Ilha da Conceição, em Niterói, que há muito, extrapolara
a sua capacidade, foi vendida e o único terminal de desembarque da pesca industrial está
na iminência de ser despejado
despejado.. Tal situação desestrutura e desagrega o setor e pode vir a,
particularmente, estimular a pesca industrial a estabelecer
estabelecer--se em outras unidades da
federação, refletindo prejuízos para toda a cadeia pesqueira fluminense
fluminense..

A precariedade da infra
infra--estrutura atual contribui sobremaneira para a pulverização do
desembarque e a retração da atividade como um todo todo.. Só na Baía de Guanabara existem
mais de 42 pontos informais de desembarque
desembarque..
A estrutura atual do mercado da CEASACEASA--Rio de Janeiro, também se mostra imprópria e
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ineficaz para a adequada comercialização e distribuição da produção do pescado do estado
estado..
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Antes mesmo de 2003 o Governo Federal comprometeu
comprometeu--se com a implantação do TERMINAL
PESQUEIRO PÚBLICO DO RIO DE JANEIRO, TPP TPP--RJ
RJ.. Até hoje as obras sequer foram iniciadas
iniciadas..
Também estão previstas a construção de um terminal voltado à pesca artesanal no município
de Niterói (CIPAR – CENTRO INTEGRADO DA PESCA ARTESANAL), a reforma para ampliação
do cais no TERMINAL PESQUEIRO PÚBLICO DE ANGRA DOS REIS (hoje, apenas uma
embarcação por vez pode atracar no terminal para fazer o desembarque do pescado) e a
construção do TPP de Paraty – em fase inicial
inicial..

Se o Governo Federal peca


pelo atraso, o Governo do
Estado do Rio de Janeiro
peca pela absoluta omissão
ou falta de compromisso,
quer seja pela ausência de
políticas públicas quer seja
pelo descompromisso para
com um setor pesqueiro,
que responde pela 3ª
Produção Nacional de
Pescados..
Pescados

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V- PRINCIPAIS OBSTÁCULOS AO DESENVOLVIMENTO DA PESCA :

1. Poluição e elevada degradação ambiental da costa fluminense e demais ecossistemas


pesqueiros continentais – Esgotos, Petróleo, Indústria Naval
Naval;;
2. Conflitos decorrentes das atividades de prospecção de Petróleo e Gás – atividades sísmicas e
criação de zonas de exclusão
exclusão;;
3. Conflitos com órgãos ambientais que são despreparados em sua grande maioria para
compreender a atividade, se relacionar e adequar interesses
interesses;;
4. Especulação imobiliária que expulsa as comunidades pesqueiras pesqueiras;;
5. Legislação Ambiental desigual, restritiva e distante da realidade
realidade;;
6. Absoluta ausência de ações e de políticas públicas por parte do Governo Estadual Estadual;;
7. Péssima representatividade da Pesca na estrutura organizacional do Governo do Estado -
baixa valorização por parte da SEAPPA (Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento)
8. Mau relacionamento institucional de parte do Governo do Estado (SEAPPA) com o Governo
Federal, sobretudo com o Ministério da Pesca e da Aquicultura e com o Ministério do
Desenvolvimento Agrário, resultando em mau aproveitamento de recursos federais
existentes sob a forma de programas para desenvolver o setor setor..
9. Falta de infraestrutura física de embarque/desembarque e comercialização, resultando em
evasão da produção industrial, elevação de custos das pescarias, preços ao consumidor e
qualidade do pescado
pescado;;
10. Descontrole estatístico – o Estado não sabe minimamente o que se produz, quanto se produz, o que
se produz, quantos são os pescadores, de onde são, etc
etc....
....
11. Baixa qualificação e desvalorização dos profissionais envolvidos na pesca
pesca..

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VI-- PRINCIPAIS SUGESTÕES AO DESENVOLVIMENTO DA PESCA :
VI

1. Legislação estadual de proteção à pesca e à aqüicultura


aqüicultura..
2. Celebração de Acordos de Pesca de âmbitos locais e regionais com órgãos
ambientais, sob o necessário acompanhamento da ALERJ
ALERJ..
3. Destinação por lei estadual de 5% dos royalties do petróleo para geração de
infraestrutura para o setor pesqueiro, pesquisa, assistência técnica,
desenvolvimento e modernização do setor
setor..
4. Maior articulação com o Governo Federal, sobretudo com o Ministério da Pesca e
Aquicultura e Ministério do Desenvolvimento Agrário
Agrário..
5. Menos omissão e maior reconhecimento e priorização por parte do Poder Público
Estadual da importância social e econômica do setor
6. Criação da Secretaria Estadual de Pesca e Aquicultura
Aquicultura,, aproveitando de melhor
forma as oportunidades geradas no âmbito do Governo Federal
Federal..
7. Estabelecimento de infraestrutura estadual de apoio logístico
logístico;;

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8. Apoio efetivo e imediato do Governo do RJ à construção e operação de Terminais
Pesqueiros Públicos
Públicos;;
9. Retomada da estatística de pesca para ter informações elementares de - Produção
Estadual, Valor da Produção, Sazonalidade da Produção, Destino da Produção, Principais
Espécies, Nº de Pessoas na Atividade, Perfil Sócio
Sócio--Econômico, Nº e Tipo de Embarcações, Artes
de Pesca Utilizadas, Perfil Tecnológico, etc
etc..

10. Isenção de toda e qualquer embarcação pesqueira do RJ do pagamento e


comprovação de IPVA, favorecendo a toda a classe o rápido acesso aos benefícios
da lei de redução sobre o ICMS do óleo diesel, que representa até 70
70%% dos custos
de uma jornada de pesca
pesca..
11. Revitalização das indústrias pesqueiras fluminenses
fluminenses..
12. Criação de linha de P&D na FAPERJ específica para o desenvolvimento científico
do setor pesqueiro fluminense
fluminense..
13. Fortalecimento institucional da FIPERJ – Fundação Instituto de Pesca do RJ
14. Regularização fundiária de comunidades pesqueiras, apaziguando conflitos
conflitos..
15. Capacitação profissional de trabalhadores da pesca
16. Apoiamento à delimitação de Parques Aquícolas
17. Desenvolvimento da Aqicultura e da Maricultura
Maricultura,, especialmente
especialmente..

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Muito Obrigado

Eng.Agrôn.. BENITO IGREJA JUNIOR


Eng.Agrôn

benito.igreja@gmail.com

Tel.: 21 2701-2954

março de 2010

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