Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
𝑄 2𝐿 −𝑄
+ −
𝑃
2𝐿 0 𝑥
−𝑄
− +𝑄
a) Calcule a força elétrica sobre uma carga pontual Q colocada sobre o ponto
P.
b) Obtenha o potencial elétrico no ponto P.
c) Determine o Campo Elétrico no ponto P.
d) Avalie o potencial elétrico e o campo elétrico em x=0 e x=L e discuta a
estabilidade deste sistema.
𝑦
𝑄 −𝑄
Solução
a)
+ −
𝑟⃗ = 𝑥𝑖̂, Note que
𝑟⃗
𝑟⃗1′ = 𝐿𝑖̂ + 𝐿𝑗̂ 𝑟⃗ − 𝑟⃗1′ = (𝑥 − 𝐿)𝑖̂ − 𝐿𝑗̂
2𝐿 𝑥
𝑟⃗2′ = −𝐿𝑖̂ + 𝐿𝑗̂ 𝑟⃗ − 𝑟⃗2′ = (𝑥 + 𝐿)𝑖̂ − 𝐿𝑗̂ 0
𝑟⃗3′ = −𝐿𝑖̂ − 𝐿𝑗̂ 𝑟⃗ − 𝑟⃗3′ = (𝑥 + 𝐿)𝑖̂ + 𝐿𝑗̂
𝑟⃗4′ = 𝐿𝑖̂ − 𝐿𝑗̂ 𝑟⃗ − 𝑟⃗4′ = (𝑥 − 𝐿)𝑖̂ + 𝐿𝑗̂
− +
−𝑄 2𝐿
+𝑄
|𝑟⃗ − 𝑟⃗1′ | = √(𝑥 − 𝐿)2 + 𝐿2
|𝑟⃗ − 𝑟⃗2′ | = √(𝑥 + 𝐿)2 + 𝐿2 |𝑟⃗ − 𝑟⃗4′ | = √(𝑥 − 𝐿)2 + 𝐿2
A força resultante sobre uma carga colocada sobre o eixo x dentro do quadrado
será: 𝐹⃗R = 𝐹⃗𝑄,𝑄 + 𝐹⃗𝑄,𝑄 + 𝐹⃗𝑄,𝑄 + 𝐹⃗𝑄,𝑄
1 2 3 4
onde 1 𝑄1 𝑄 𝑄2 (𝑥 − 𝐿)𝑖̂ − 𝐿 ̂𝑗
⃗
𝐹𝑄,𝑄1 = ′
(𝑟⃗ − 𝑟⃗1 ) = −
4 𝜋 𝜀0 |𝑟⃗ − 𝑟⃗1′ |3 4 𝜋 𝜀0 3
[(𝑥 − 𝐿)2 + 𝐿2 ]2
1 𝑄2 𝑄 𝑄2 (𝑥 + 𝐿)𝑖̂ − 𝐿 ̂𝑗
𝐹⃗𝑄,𝑄2 = (𝑟⃗ − 𝑟⃗2
′)
=
4 𝜋 𝜀0 |𝑟⃗ − 𝑟⃗2′ |3 4 𝜋 𝜀0 [(𝑥 3
+ 𝐿)2 + 𝐿2 ]2
1 𝑄3 𝑄 𝑄2 (𝑥 + 𝐿)𝑖̂ + 𝐿 ̂𝑗
𝐹⃗𝑄,𝑄3 = (𝑟
⃗ − 𝑟
⃗3
′)
= −
4 𝜋 𝜀0 |𝑟⃗ − 𝑟⃗3′ |3 4 𝜋 𝜀0 [(𝑥 3
+ 𝐿)2 + 𝐿2 ]2
1 𝑄4 𝑄 𝑄2 (𝑥 − 𝐿)𝑖̂ + 𝐿 ̂𝑗
𝐹⃗𝑄,𝑄4 = ′
(𝑟⃗ − 𝑟⃗4 ) =
Assim, 4 𝜋 𝜀0 |𝑟⃗ − 𝑟⃗4′ |3 4 𝜋 𝜀0 [(𝑥 3
− 𝐿)2 + 𝐿2 ]2
𝑄2 𝐿 1 1
𝐹⃗R = [ 3 𝑖̂ − 3 𝑗̂]
2 𝜋 𝜀0 [(𝑥
− 𝐿)2 + 𝐿 ]2
2 [(𝑥 + 𝐿)2 + 𝐿 ]2
2
1 𝑄1 𝑄2 𝑄3 𝑄4
𝑉(𝑟⃗) = ( + + + )
4 𝜋 𝜀0 |𝑟⃗ − 𝑟⃗1 | |𝑟⃗ − 𝑟⃗2 | |𝑟⃗ − 𝑟⃗3 | |𝑟⃗ − 𝑟⃗4′ |
′ ′ ′
𝑄 1 1 1 1
𝑉(𝑟⃗) = (− + − + )
4 𝜋 𝜀0 √(𝑥 − 𝐿)2 + 𝐿2 √(𝑥 + 𝐿)2 + 𝐿2 √(𝑥 + 𝐿)2 + 𝐿2 √(𝑥 − 𝐿)2 + 𝐿2
𝑉(𝑟⃗) = 0
𝑄𝐿 1 1
𝐸⃗⃗R = [ 3 𝑖̂ − 3 𝑗̂]
2 𝜋 𝜀0 [(𝑥
− 𝐿)2 + 𝐿 ]2
2 [(𝑥 + 𝐿)2 + 𝐿 ]2
2
2- Determine o vetor campo elétrico e o potencial escalar em todos os pontos do
espaço (R1<r, R1<r<R2, r>R2) produzidos por uma esfera oca espessa de raio
interno é R1 e externo R2, com uma carga total Q, para os seguintes casos:
a) esfera não-condutora e uma carga uniforme distribuída em todo o volume.
b) esfera metálica e em equilíbrio eletrostático.
c) Particularize os resultados para uma esfera sólida com raio R.
Suponha agora, um condutor esférico isolado de raio é R1 = 4 cm cujo potencial
é 9000V referente ao aterramento. Em seguida, é circundado por uma camada
condutora esférica concêntrica, com raio interno R2 = 8 cm e externo R3 = 10 cm,
isolada e com carga total nula. Determine as cargas e potenciais no condutor
interno, bem como na camada condutora, para os seguintes casos:
d) Condutor interno e camada condutora isolados.
e) Se a camada condutora estiver conectada ao solo.
f) Se a camada for isolada novamente e o condutor for conectado ao terra por um
fio condutor que passa por um pequeno orifício na camada.
Solução:
a) A casca esférica espessa (aqui também chamaremos de coroa esférica),
neste caso, tem uma densidade volumétrica de carga uniforme ρ em cada
ponto entre R1 e R2, que pode ser calculada aplicando:
𝑄 = ∫𝑉 𝜌 𝑑𝑉 𝑄 = 𝜌 ∫𝑉 𝑑𝑉
4
𝑄 = 𝜌𝑉 𝑄 = 𝜌 𝜋(𝑅23 − 𝑅13 )
3
3𝑄
𝜌=
4 𝜋(𝑅23 −𝑅13 )
Por causa de sua simetria, a lei de Gauss é aplicada, considerando uma superfície
esférica gaussiana (figura abaixo), concêntrica com a distribuição de carga e
passando pelo ponto onde queremos calcular o campo. Em cada ponto dentro de
uma esfera cujo raio é r ≤ R1, o campo é nulo, pois a carga interna é zero:
𝐸(𝑟≤𝑅1 ) = 0
Devido à simetria da distribuição de carga, o campo
elétrico em qualquer outro ponto da superfície
gaussiana será radial, para fora, e com a mesma
magnitude em todos os pontos da superfície. Duas
expressões diferentes são obtidas para o campo elétrico,
dependendo do ponto a ser estudado, se ele está fora ou
dentro da casca esférica espessa (P e P na Fig. ao lado),
uma vez que a carga interna para a superfície gaussiana
tem uma carga diferente expressão.
Vamos primeiro considerar o ponto P, fora da coroa. O
fluxo através da superfície gaussiana passando por P é
Ψ𝐸 = ∮ 𝐸⃗⃗ ∙ 𝑑𝑆⃗ = ∫ 𝐸 𝑑𝑠 = 𝐸 ∫ 𝑑𝑠 = 𝐸 (4 𝜋 𝑟 2 )
𝑆 𝑆 𝑆
onde 4πr² é a área da superfície esférica, com raio r . Observamos que a carga
total dentro da superfície gaussiana é toda a carga da coroa esférica (cinza na
figura). Se a lei de Gauss for aplicada, o fluxo é
𝑞𝑖𝑛𝑡 𝑄 𝜌 4𝜋(𝑅23 − 𝑅13 )
Ψ𝐸 = = = .
𝜀0 𝜀0 3 𝜀0
expressão que coincide com o campo produzido por uma carga pontual Q
localizada no centro da coroa esférica. Na verdade, o campo produzido por uma
carga pontual, conhecido da lei de Coulomb, pode ser calculado aplicando a lei de
Gauss a uma superfície esférica aleatória cujo centro está na carga.
Se a esfera fosse sólida, com raio R, os resultados podem ser obtidos substituindo
R1 = 0 e R2 = R:
𝑄 𝑟 𝜌𝑟
2 3
𝑟̂ = 𝑟̂ , 𝑟 ≤ 𝑅
4 𝜋 𝜀0 𝑟 𝑅 3 𝜀0
𝐸⃗⃗ =
𝑄 𝜌 𝑅3
2
𝑟̂ = 𝑟̂ 𝑟 ≥ 𝑅2
{4 𝜋 𝜀0 𝑟 3 𝜀0 𝑟 2
𝜌 (𝑅23 − 𝑅13 ) 𝑄
𝑉𝑃 = = .
3 𝜀0 𝑟 4 𝜋 𝜀0 𝑟
Se o ponto (P’') está no furo (Fig. Cima), então r ≤ R1, dado que o campo no furo é
nulo, a circulação do ponto P’' até o raio interno da coroa R1 também é nula. O potencial
do ponto P’' é igual ao do ponto P' localizado na superfície esférica interna, com r = R1.
Se o resultado anterior for especificado para r = R1, o resultado será:
0, 𝑟 < 𝑅2
𝐸⃗⃗ = { 𝑄 𝜎 𝑅22
𝑟̂ = 𝑟̂ 𝑟 > 𝑅2
4 𝜋 𝜀0 𝑟 2 𝜀0 𝑟 2
onde 𝑟̂ (𝑎⃗𝑟 ) é o vetor da unidade radial para coordenadas esféricas. Como o campo
nos pontos externos à coroa metálica é igual ao da seção (a), se for feita a mesma
referência (infinito), o potencial também é o mesmo para os pontos fora da coroa.
Para pontos dentro dela, dado que o campo é nulo nesses pontos, o potencial não
muda e tem o mesmo valor que na superfície da coroa. Então,
𝑄 𝜎 𝑅2
= , 𝑟 ≤ 𝑅2
4 𝜋 𝜀0 𝑅2 𝜀0
𝑉=
𝑄 𝜎 𝑅22
= 𝑟̂ 𝑟 ≥ 𝑅2
{4 𝜋 𝜀0 𝑟 𝜀0 𝑟
d) Observe que a distribuição de carga não é conhecida. O condutor esférico isolado terá
certa carga q1, já que seu potencial não é zero. Se a expressão de potencial para um
condutor esférico for aplicada a partir das questões anteriores deste exercício, resulta
𝑞1
𝑉=
4 𝜋 𝜀0 𝑅1
𝑞𝑖𝑛
Ψ𝐸 = ∮ 𝐸⃗⃗ ∙ 𝑑𝑆⃗ = 0 = 𝑞𝑖𝑛 = 0 = 𝑞1 + 𝑞𝐵,𝑖𝑛 ,
𝜀0
𝑆
onde qB,in é a carga da superfície interna da camada condutora B. Deve-se observar que
o fluxo é nulo porque o campo em todos os pontos na superfície é zero. Portanto
𝑞𝐵,𝑖𝑛 = −𝑞1 .
Se o princípio da conservação da carga é aplicado ao condutor B, a superfície externa
carregada de B é
𝑞𝐵 = 0 = −𝑞1 + 𝑞𝐵,𝑒𝑥𝑡
𝑞𝐵,𝑒𝑥𝑡 = −𝑞1
A distribuição de cargas é como mostrada na figura acima.
O potencial em qualquer ponto é derivado da superposição de potenciais criados por cada
uma das distribuições de carga. Para cada distribuição, como obtida anteriormente é
aplicada para o condutor A, a distância r de qualquer ponto interno P ao centro é menor
(ou igual) que a distância do centro às distribuições de carga (r ≤ R1, r <R2, r <R3),
então resulta
1 𝑞1 𝑞1 𝑞1 1 1 1
𝑉𝐴 = ( − + ) = 8.99. 109 . 40. 10−9 ( − + ) = 8100𝑉.
4 𝜋 𝜀0 𝑅1 𝑅2 𝑅3 0.04 0.08 0.1
Para o condutor B, a distância r de qualquer ponto interno P ao centro resulta em r>
R1, r ≥ R2, r ≤ R3, então se aplicarmos o potencial obtido na questão anterior,
1 𝑞1 𝑞1 𝑞1 10−9
𝑉𝐵 = ( − + ) = 8.99. 109 . 40. = 3600𝑉.
4 𝜋 𝜀0 𝑟′ 𝑟′ 𝑅3 0.1
e) Conectando a camada condutora ao solo, Fig. ao lado, equalizamos os
potenciais do condutor B e do solo. O potencial de terra é tomado como
referência (0 V) e, portanto,
𝑉𝐵 = 0.
Visto que não há diferença de potencial entre B e terra, não pode existir nenhum campo
elétrico entre eles (devido a 𝐸⃗⃗ =−∇V). O campo é nulo em B, assim como fora do
condutor B. De ∇ · 𝐸⃗⃗ = ρ / ε0), obtém-se que na superfície externa do condutor B não
podem haver cargas. As outras distribuições de carga permanecem as mesmas, como visto
reaplicando o raciocínio da questão (c). Pode-se observar como o condutor B aterrado
não possui carga nula (não é um sistema isolado), mas permanece com carga negativa.
Se o potencial obtido anteriormente for aplicado, o resultado para o condutor A é,
1 𝑞1 𝑞1 1 1
𝑉𝐴 = ( − ) = 8.99. 109 . 40. 10−9 ( − ) = 4500𝑉.
4 𝜋 𝜀0 𝑅1 𝑅2 0.04 0.08
Um dispositivo como esse, um condutor aterrado que circunda o outro, é a base de escudos
eletrostáticos e é chamado de gaiola de Faraday. Mesmo que a carga ou o potencial dentro
dele sejam alterados, o campo elétrico e o potencial fora dele são sempre zero. Além disso,
qualquer campo elétrico externo não afetaria o campo elétrico nem o potencial dos
condutores.
f) Se a camada condutora B for desconectada do solo, sua carga, −q1 = −40 nC, permanece
e se distribui entre a superfície interna e externa de B,
−𝑞1 = −𝑞2′ + −𝑞3 ′
O condutor A não mantém mais sua carga, pois está aterrado. A nova
carga é chamada de q 1. Aplicando o raciocínio da seção (a), a carga
na superfície interna do condutor B será
𝑞2′ = −𝑞1′ .
Também se sabe que o potencial do condutor A é zero, pois está aterrado. Se a equação
para o potencial obtida anteriormente for aplicada ao condutor A, o resultado é
1 𝑞1 ′ 𝑞2 ′ 𝑞3 ′
𝑉𝐴 = 0 = ( − + )
4 𝜋 𝜀0 𝑅1 𝑅2 𝑅3
𝑞1 ′ 𝑞2 ′ 𝑞3 ′
− + =0
0.04 0.08 0.1
Com essas três equações, os novos valores das cargas são obtidos,
4 5
4 𝑞3′ = − 𝑞1 = −22.2𝑛𝐶.
𝑞1′ = 𝑞1 = 17.8𝑛𝐶, 𝑞2′ = − 𝑞1 = −17.8𝑛𝐶, 9
9 9
Se a equação para o potencial for aplicada, obtemos o potencial para o condutor B
1 𝑞1 ′ 𝑞2 ′ 𝑞3 ′ 9 −9
22,2. 10−9
𝑉𝐵 = ( − ′ + ) = 8.99. 10 . 40. 10 (− ) = −2000𝑉.
4 𝜋 𝜀0 𝑟′ 𝑟 𝑅3 0.1
3) Considere um capacitor de placas retangulares, de dimensões a × b, cuja
disposição é como mostra a figura abaixo.
𝐿
Observe que a placa da esquerda está levemente inclinada de um ângulo 𝜃
em relação à vertical. A placa da direita está disposta na vertical. A região
entre as placas do capacitor está preenchida com por vácuo e a região onde
as placas mais se aproximam é L.
𝑎𝜀0 𝑠𝑒𝑛(𝜃)
a) Mostre que a capacitância para este capacitor é 𝐶 = [1 + 𝑏 ]
𝑡𝑔(𝜃) 𝐿
b) Mostre que para 𝜃 ≪ 1,
𝜀0 𝐴 𝑏 𝑠𝑒𝑛(𝜃)
𝐶 ≈ cos(𝜃) [1 − ]
𝐿 2𝐿
Lembre-se: Expansão do Logaritmo em série de Taylor:
𝑥2 𝑥3 𝑥4 𝑥𝑛
ln(1 + 𝑥) = 𝑥 − + − + ⋯ + (−1)𝑛+1 +⋯
2 3 4 𝑛
c) Discuta o resultado para 𝜃 → 0 a partir do resultado obtido em b).
𝑦
𝜃
𝑠 𝑥 𝑏
𝐿
Na figura, vemos que os capacitores, que estão muito ampliados para maior
clareza, ficam a uma distância l=L+y da placa direita, sendo que y, uma função
de s, indica a posição do capacitor em relação à origem situada no canto inferior
esquerdo. A área dA do capacitor vale dA=adx, onde a é o lado que não aparece
na figura. Precisamos relacionar y e x, o que é feito por meio da tangente do
ângulo 𝜃, já que
𝑦
𝑡𝑔(𝜃) =
e portanto, 𝑥
𝑦 = 𝑥 𝑡𝑔(𝜃)
Assim, a capacitância infinitesimal para um dos capacitores é
𝜀0 𝑑𝐴 𝜀0 𝑎 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝐶 = 𝑑𝐶 = 𝑑𝐶 = 𝑎𝜀0
𝑙 𝐿+𝑦 𝐿 + 𝑥 𝑡𝑔(𝜃)
Para calcular a capacitância total, devemos somar os capacitores. Como eles estão
em paralelo, isto é feito mediante integração das capacitâncias, desde x=0 até o
valor x=X, que é dado por
𝑋
𝑐𝑜𝑠(𝜃) =
𝑏
onde b é o comprimento do lado do capacitor que aparece na figura. Desta
expressão, temos
𝑋 = 𝑏 𝑐𝑜𝑠(𝜃)
e desse modo,
𝑋 𝑋 𝑋
𝑑𝑥 𝑑𝑥
∫ 𝑑𝐶 = ∫ 𝑎𝜀0 𝐶 = 𝑎𝜀0 ∫
𝐿 + 𝑥 𝑡𝑔(𝜃) 𝐿 + 𝑥 𝑡𝑔(𝜃)
0 0 0
𝑎𝜀0 𝑋
𝐶= [𝑙𝑛(𝐿 + 𝑥 𝑡𝑔(𝜃))]0
𝑡𝑔(𝜃)
𝑎𝜀0
𝐶= [ln(𝐿 + 𝑋 𝑡𝑔(𝜃)) − ln(𝐿)]
𝑡𝑔(𝜃)
𝑎𝜀0 𝐿 + 𝑋 𝑡𝑔(𝜃)
𝐶= ln [ ]
𝑡𝑔(𝜃) 𝐿
𝑎𝜀0 𝐿 + 𝑏 𝑐𝑜𝑠(𝜃) 𝑡𝑔(𝜃)
𝐶= ln [ ]
𝑡𝑔(𝜃) 𝐿
ou
𝑎𝜀0 𝑠𝑒𝑛(𝜃)
𝐶= 𝑙𝑛 [1 + 𝑏 ]
𝑡𝑔(𝜃) 𝐿
que é a capacitância do capacitor.
𝜌 = 1,0 × 10−6 𝛺. 𝑚
A resistência fica então:
1,25
𝑅 = 1,0 × 10−6
2,0 × 10−6
𝑅 = 0,625 𝛺
𝑉2
𝑃=
𝑅
1102
𝑃=
0,625
𝑃 = 19360𝑊
c) O volume de 0,8L de água corresponde a 0,8 dm³ , 0,8 x 10-³ m³ . Como a
densidade da água é
𝜌𝑎𝑔𝑢𝑎 ≅ 1000 𝑘𝑔/𝑚³
Para que a água ferva, sua temperatura deve atingir 100°C, e lembrando que seu
calor específico vale
𝐽
𝑐𝑎𝑔𝑢𝑎 = 4180
𝑘𝑔 °𝐶
Vemos que precisamos transferir para ela uma quantidade de calor dada por:
𝑄 = 𝑚𝑐 ∆𝑇
𝑄 = 0,8 . 4180. (100 − 20)
𝑄 = 267520𝐽
Considerando que a potência dissipada pela resistência é constante, temos:
𝑄
𝑃=
∆𝑡
𝑄 267520
∆𝑡 = ∆𝑡 = ∆𝑡 = 13,82𝑠
𝑃 19360