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Comunicação e expressão
5. Imprecisão vocabular;
6. Ausência de espontaneidade;
2) Falta de experiência;
3) Falta de imaginação;
Clareza de expressão
A comunicação, por mais fácil que possa parecer, é algo difícil de executar
com a eficácia devida. Pense bem: quantas vezes hoje você explicou algo para
uma pessoa e esta não entendeu, mesmo após você repetir o que disse?
Mesmo dentro do mesmo idioma, há maneiras de se expressar
incompreensíveis fora de seu contexto. Para que se possa expressar o que se
deseja de uma maneira plausível a maioria das pessoas de um determinado
grupo, de- vemos expandir nossa capacidade de comunicação.
Um exemplo é o caso das gírias. Todos nós podemos falar gírias, mas para
que pessoas alheias a elas nos entendam quando falamos, deveríamos saber
explicar com outras palavras cada gíria que falamos, assim como substituí-las
por palavras que tenham cabimento naquele contexto.
Outra coisa que, por mais que achemos que não, aumenta o nosso poder comunicativo, é
a leitura, ou melhor, a aquisição de informações. Não só as que lhe cabem, mas também
informações gerais. É dessa maneira então que, com uma variedade de assuntos para
fabricar opiniões sobre eles para que até o relacionamento dentro de sua empresa melhore.
Com uma comunicação eficaz, nós conseguimos abrir portas e criar novos laços e contatos,
dando-nos uma grande gama de oportunidades. Afinal, a sociedade se baseia na
comunicação. E nos expressando bem, podemos destacar-nos nesta, da maneira que
convir-nos. A comunicação escrita também exige muito de nós e tem outros obstáculos. Por
exemplo, como não podemos explicar tudo o que há por trás do texto que escrevemos,
devemos contar com a capacidade de interpretação de nosso receptor e sobre isso não
temos controle. Por isso, devemos escrever de maneira clara, simples e precisa para que o
texto seja compreensível ao maior número de leitores. Há fatores que favorecem a
efetividade da comunicação, sendo eles:
6- Ser preciso.
Elementos da comunicação
Código
O emissor e o receptor devem dispor de um código que seja comum a ambos, isto
é, de um sistema de signos convencionais que permita dar a informação uma forma
perceptível. Quando falamos ou escrevemos, por exemplo, valemo-nos de
um código que compõe a língua que utilizamos. Da mesma forma, quem nos ouve
ou lê deve dispor do mesmo código afim de que possa nos entender.
a) codificar não significa apenas adotar um código, mas também escolher, selecionar
e ordenar os signos.
Mensagem
Contexto
Casimiro de Abreu
“Houve um tempo em que a minha janela se abria para um terreiro, onde uma vasta
mangueira alargava sua copa redonda. À sobra da árvore, numa esteira, passava quase todo
o dia sentada uma mulher, cercada de crianças, e contava histórias. Eu não a podia ouvir, da
altura da janela; e mesmo que a ouvisse, não a entenderia, porque isso foi muito longe, num
idioma difícil. Mas as crianças tinham tal expressão no rosto, e às vezes faziam com as mãos
arabescos tão compreensíveis, que eu, que participava do auditório, imaginava os assuntos e
suas peripécias e me sentia completamente feliz”
Cecília Meireles
A função emotiva ocorre com maior frequência em textos poéticos, onde o aspecto subjetivo
predomina:
“Meu sonho, eu te perdi, tornei-me um homem. O verso que mergulha o fundo de minha alma
é simples e fatal, mas não traz carícia... “
Vinícius de Moraes
Observe, neste exemplo, a função conativa ou apelativa: Pelo amor de Deus, me ajude aqui!
Rápido!!!Sarah! Venha aqui!
Função Metalinguística
Função Fática
Ex.: Expressões como: ALÔ, BOM dia, COM licença, Câmbio, Pois não, Está me ouvindo?
Está me entendendo?
Função Poética
A mensagem é posta em destaque. O emissor tem uma preocupação especial na escolha das
palavras, realçando sons que sugerem significados diversos, para expressar ou enfatizar
mensagem.
Sílaba Tônica
Num vocábulo de duas ou mais sílabas, há, em geral, uma que se destaca por ser proferida
com mais intensidade que as outras: é a sílaba tônica. Nela recai o acento tônico, mesmo que
não seja um acento gráfico.
Exemplos: café (acento de voz e gráfico), janela (acento de voz), médico (acento de voz e
gráfico), estômago (acento de voz e gráfico), colecionador (acento de voz).
Sílaba Átona
As sílabas que não têm o acento tônico chamam-se sílabas átonas. Assim, numa
palavra há uma sílaba tônica e uma ou mais sílabas átonas.
artigo (o, a)
interjeição (ah!ó!)
Substantivo
Substantivo é a palavra que serve para dar nome às pessoas, às ações, aos
estados e sentimentos, aos objetos, aos seres, quer sejam reais, quer imaginários.
Classificação do Substantivo
Flexão do substantivo
Gênero:
Número
Grau
Aumentativo - barbaça
Diminutivo – barbicha
Artigo
Adjetivo
Locução adjetiva
Pronome
Observe os exemplos:
1. O menino tem um galho de bambu verde.
2. Ele há de fazer um dia o seu cavalo.
3. Este menino irá até as estrelas.
Verbo
Modos do Verbo
Os Modos do Verbo, que indicam a maneira pela qual o fato é enunciado, são três:
A - Indicativo: indica fator real, certo, concreto.
B - Subjuntivo: indica fato possível, duvidoso.
C - Imperativo: indica ordem, conselho, convite.
Advérbio
Advérbio é a palavra que atribui uma circunstância (tempo, modo, lugar, dúvida,
negação, afirmação, intensidade), a um verbo, adjetivo ou a outro advérbio.
lugar: abaixo, acima, acolá, adiante, aí, além, alugares (em algum lugar), alhures, (em
outro lugar), ali, onde, aquém, aqui, atrás, através, cá, defronte, dentro, detrás, fora,
junto, lá, longe, perto, etc.;
modo: assim, alerta, alto, baixo, barato, bem, caro, como, depressa, devagar, mal,
melhor (= mais bem), pior, etc. (e grande parte dos terminados em mente: facilmente,
lentamente, etc.);
Locuções Adverbiais
de modo: à vontade, em geral, à toa, de cor, em silêncio, com gosto, sem medo,
etc.;
de negação: por acaso, quem sabe, por certo, de modo algum, de forma
nenhuma, etc.;
de lugar: em cima, por baixo, por dentro, por fora, por perto, de longe, em frente,
ao lado, ali fora, à direita, etc..
Preposição
Preposição é uma classe de palavras que estabelece uma ligação entre duas
outras. Pertencem à classe das preposições as seguintes palavras: a, ante, após,
até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
Conjunção
Interjeição
Interjeição é uma classe de palavras que comunica sentimentos. Ah! Oh! Ui! Ai!
Nossa! Virgem! Psiu!
b) Quando for possível a substituição por “pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas
quais”. Exemplo: A causa por que (por que = pela qual) lutamos merece o nosso
sacrifício.
4) “POR QUÊ” Quando vier no fim de uma frase interrogativa e quando está
próximo ao sinal de interrogação(?)
Exemplo: Não veio por quê?
Observe:
A – Você está mal informado.
B – Infelizmente, obteve mau resultado.
Emprega-se:
Nesse sentido, o presente trabalho foi elaborado com ênfase na matemática financeira
básica e fundamental necessária à realização da compra, venda e locação de imóveis,
incluindo operações sobre mercadorias, taxas de juros, inflação e regimes de
capitalização.
Desde então, muita água passou sob a ponte, como o povo diz. A tecnologia
massificou o uso das calculadoras eletrônicas, e já quase não se recorre aos cálculos
na ponta do lápis.
Grandeza
É todo valor que, ao ser relacionado a outro de certa forma, quando há a variação de
um, o outro, como consequência, varia também. Em nosso dia-a-dia, quase tudo se
associa a duas ou mais grandezas. Assim, quando falamos em: velocidade, tempo,
peso, espaço, etc., estamos lidando diretamente com grandezas que estão
relacionadas entre si.
Ex.:
Uma moto percorre um determinado espaço físico em um tempo maior ou menor
dependendo da velocidade que ela poder chegar ou imprimir em seu percurso
realizado.
Ex.:
a) 01 Kg de carne custa “Y”, se a pessoa comprar 02 Kg de carne então ela
pagará “02 y”.
b) Se uma pessoa compra 10 borrachas ao custo de R$ 1,00, então se ela
comprar 20 borrachas, o custo total será de R$ 2,00, calculado o preço unitário
de R$ 0,10.
Ex.:
Velocidade e tempo. Um carro percorre a uma velocidade de 100 Km/h, o total de 10
metros em 10 segundos. Se este mesmo carro aumentar para 200 km/h gastará
apenas 05 segundos para percorrer os mesmos 10 metros.
Razão e Proporção
A razão entre dois números, dados em certa ordem, sendo o segundo número sempre
diferente de zero, é o quociente indicado do primeiro pelo segundo.
Ex.:
a razão de 09 para 12 = 09/12 ou 09: 12
a razão de 05 para 10 = 05/10 ou 05:10
a razão de 06 para 18 = 06/18 ou 06:18
1) Lê-se: nove está para doze sendo que o 1º número é o antecedente e 2º número é
o consequente.
Então:
Cinco está para dez, sendo 05 o antecedente e 10 o consequente.
Seis está para dezoito, sendo 06 o antecedente e 18 o consequente.
2=4
5 3
Propriedade Fundamental
Em toda proporção o produto dos meios é sempre igual ao produto dos extremos.
2/5 = 4/10 » 5 x 4 = 20 | 2 x 10 = 20
Aplicação:
7 / 8 = x / 40 onde 8 x X = produtos dos meios | 7 x 40 = produto dos extremos
Temos então:
8x = 280, logo X = 280/8 = 35.
Composição
Em toda proporção, a soma dos primeiros termos está para o primeiro ou para o
segundo, assim como a soma dos dois últimos está para o terceiro ou para o quarto
termo.
Aplicação:
A soma de dois números é 80 e a razão entre o menor e o maior é 2/3. Achar o valor
desses números.
a = menor; b= menor
Decomposição
Aplicação:
Determinar dois números, sabendo-se que a razão entre eles é de 7/3 e que a
diferença é 48.
a = maior ; b=menor
Em toda proporção a soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes,
assim como qualquer antecedente está para seu consequente.
Aplicação:
a = largura b = comprimento
Aplicação:
A soma do quadrado de dois números é 468 e a razão do menor para o maior é de
2/3. Determinar esses números.
Divisão Proporcional
A = B = A+B = M = K
p q p+q p+q
Ex.:
A = B = A +B = 100 = 20
2 3 5 5
A = B = A -B = 60 = 12
8 3 5 5
X1 X2 Xn
p1 = p2 = ... = pn
Ex.:
Para decompor o número 120 em três partes A, B e C diretamente proporcionais a 2,
4 e 6, deve-se montar um sistema com 3 equações e 3 incógnitas, tal que
A+B+C=120 e 2+4+6=P.
Assim:
Ex.:
Determinar números A, B e C diretamente proporcionais a 2, 4 e 6, de modo que
2A+3B-4C=120.
Assim, basta montar o sistema com duas equações e duas incógnitas, tal que A+B=M.
Desse modo:
Assim:
Desse modo:
Regra de Sociedade
Os pesos de cada sócio serão indicados em milhares para não termos muitos zeros
nas expressões dos pesos.
Desse modo:
p1=50x40=2000;
p2=60x30=1800;
p 3=30x40=1200
Regra de Três
Uma regra de três simples direta é uma forma de relacionar grandezas diretamente
proporcionais. Para resolver problemas, tomaremos duas grandezas diretamente
proporcionais X e Y, e outras duas grandezas W e Z, também diretamente
proporcionais, de forma que tenham a mesma constante de proporcionalidade K.
Ex.:
Na extremidade de uma mola (teórica) colocada verticalmente, foi pendurado um
corpo com a massa de 10 Kg e verificamos que ocorreu um deslocamento no
comprimento da mola de 54 cm. Se colocarmos um corpo com 15 Kg de massa na
extremidade dessa mola, qual será o deslocamento no comprimento da mola?
(Kg=quilograma e cm=centímetro).
10/15 = 54/X
Ex.:
Ao participar de um treino de Fórmula 1, um corredor imprimindo a velocidade média
de 180 Km/h fez um certo percurso em 20s. Se a sua velocidade média fosse de 200
Km/h, qual seria o tempo gasto no mesmo percurso? (Km/h=quilômetro por hora,
s=segundo).
Se A1, B1, C1, D1, E1, ... são os valores associados às grandezas para uma primeira
situação e A2, B2, C2, D2, E2, ... são os valores associados às grandezas para uma
segunda situação, montamos a tabela abaixo lembrando que estamos interessados
em obter o valor numérico para uma das grandezas, digamos Z2 se conhecemos o
correspondente valor numérico Z1 e todas as medidas das outras grandezas.
Ex.:
Vamos representar o número de dias procurado pela letra X. De acordo com os dados
do problema, vamos organizar a tabela do seguinte modo:
A grandeza Número de dias (C) é a que servirá como referência para as outras
grandezas. Analisaremos se as grandezas Quilômetros (A) e Horas por dia (B) são
diretamente proporcionais ou inversamente proporcionais à grandeza C que
representa o Número de dias. Tal análise deve ser feita de uma forma independente
para cada par de grandezas.
Na outra análise, vamos agora considerar as grandezas Número de Dias e Horas por
dia. Verificar que, para realizar o mesmo percurso, se tivermos maior número de dias
utilizaremos menor número de horas por dia; e se tivermos menor número de dias,
necessitaremos maior número de horas para o mesmo percurso. Logo, estas duas
grandezas são inversamente proporcionais e, desse modo: 2/5 = (200x5)/(500x4), que
pode ser posta como 2/X = 1000/2000.
Resolvendo esta proporção, obtemos X=4, significando que, para percorrer 500 Km,
rodando 5 h por dia, o motociclista levará 4 dias.
Porcentagem
Para indicar um índice de 10 por cento, escrevemos 10%. Isto significa que, em cada
100 unidades de algo, tomaremos 10 unidades. 10% de 80 podem ser obtidos como o
produto de 10% por 80, isto é:
Custos
Custos são medidas monetárias dos sacrifícios financeiros com os quais uma
organização, uma pessoa ou um governo, têm de arcar a fim de atingir seus objetivos,
sendo considerados esses ditos objetivos, a utilização de um produto ou serviço
qualquer, utilizados na obtenção de outros bens ou serviços. A Contabilidade
Gerencial incorpora esses e outros conceitos econômicos para fins de elaborar
Relatórios de Custos de uso da Gestão Empresarial.
Sob a ótica contábil, custos os são gastos que a entidade realiza com o objetivo de
por o seu produto pronto para ser comercializado, fabricando-o ou apenas
revendendo-o, ou o de cumprir com o seu serviço contratado. Uma diferença básica
para a despesa é que "custo" traz um retorno financeiro e pertence à atividade-fim,
pela qual a entidade foi criada (determinada no seu Contrato Social, na cláusula Do
Objeto). Já despesa é um gasto com a atividade-meio e não gera retorno financeiro,
apenas propicia certo "conforto" ou funcionalidade ao ambiente empresarial.
Custeio Direto (ou Variável): É um método de custeio usado para alocação apenas
dos custos variáveis ao produto. Segundo Leoni "o sistema de custeio variável ou
direto é um método que considera apenas os custos variáveis de apropriação direta
como custo do produto ou serviço". Segundo Lopes de Sá, o custeio variável é "o
processo de apuração de custo que exclui os custos fixos". Segundo Meglioni
"enquanto no custeio por absorção eles são rateados aos produtos, no custeio
variável, são tratados como custos do período, indo diretamente para o resultado
igualmente as despesas". A diminuição da necessidade de rateio deve-se ao fato de
que no sistema de custeio variável, são alocados aos produtos e/ou serviços, somente
os custos variáveis e, como na maioria dos casos, os custos variáveis também são
diretos, não alocando os rateios dos custos indiretos. Ele é usado para eliminar
qualquer distorção na apuração dos custos oriundos de problemas com rateios pois os
custos fixos são tratados como despesas.
Custeio por absorção (ou integral): O sistema de custeio por absorção é o sistema que
apura o valor dos custos dos bens ou serviços, tomando como base todos os custos
da produção incluindo os custos diretos, indiretos, fixos e variáveis. Segundo Meglioni,
"o custeio por absorção é o método que consiste em atribuir aos produtos fabricados
todos os custos de produção, quer de forma direta ou indireta. Assim todos os custos,
sejam eles fixos ou variáveis, são absorvidos pelos produtos."
Custeio ABC: A alocação dos custos indiretos é baseada nas atividades relacionadas.
Custos Fixos: são os custos que, embora tenham um valor total que não se altera com
a variação da quantidade de bens ou serviços produzidos, seu valor unitário se altera
de forma inversamente proporcional à alteração da quantidade produzida.
Ex.: O pagamento de aluguel.
Custos Variáveis: são os custos que, em bases unitárias possuem um valor que não
se altera com alterações nas quantidades produzidas, porém, cujos valores totais
variam em relação direta com a variação das quantidades produzidas.
Ex.: Matéria prima.
Custos Totais: são a soma de Custos Variáveis mais Custos Fixos, representado pela
formula CT=CF+CV.
Custos indiretos: todos os outros custos que dependem da adoção de algum critério
de rateio para sua atribuição à produção. No jargão da contabilidade brasileira, eles
são chamados de CIF, de Custos Indiretos de Fabricação.
Lucros e Prejuízos
Lucro não operacional: resultado positivo das receitas e despesas não operacionais;
Lucro Líquido: diferença positiva do lucro bruto menos o lucro operacional e o não
operacional;
Lucro a ser distribuído: lucro líquido menos a quantia destinada a Reservas de Lucros
ou compensada com os Prejuízos Acumulados;
Juros
Quando você vê em uma propaganda: "Compre uma televisão à vista por $ 1.000 ou a
prazo em 5 parcelas de $ 260" é provável que pensasse assim: "É melhor comprar a
prazo, pois prefiro pagar parcelado e, em apenas 5 meses, eu acabo de pagar." Mas
você se esqueceu de um "detalhe": 5 parcelas de $ 260 somam o equivalente a $
1.300 – que é 30% a mais do que a oferta à vista ($ 1.000). São em situações como
essas que levam a perceber como a Matemática Financeira é uma ferramenta útil na
análise de algumas alternativas de investimento ou financiamento de bens de
consumo. Ela consiste em empregar procedimentos matemáticos para simplificar a
operação financeira.
Juro é o preço ou a remuneração paga, em moeda, pela utilização de uma quantia, "o
ágio obtido em dinheiro vivo sobre liquidez futura". Com muita frequência os
economistas não se satisfizeram com essa definição banal, indagando o porquê da
existência do juro.
O juro tem sido considerado um “suborno” necessário para obrigar os que dispõem de
renda a consumir menos do que poderiam consumir. Sénior, um dos primeiros
economistas a oferecer uma explicação sem ambiguidades para esse termo, afirma
que “o juro compensa os sacrifícios da abstinência” .
Para muitos, essa subestimação explica a preferência por bens presentes em relação
a bens disponíveis no futuro; a presença desse elemento não constitui, entretanto,
ingrediente necessário da teoria de preferência pelo tempo, exceto numa sociedade
estacionária.
"Tudo o que se faz necessário para existência do juro numa sociedade progressista é
que seus membros sintam alguma relutância em adiar o consumo da renda presente,
a fim de elevar a renda futura a um nível superior ao presente, a uma taxa mais que
limitada”. Poucos economistas negam hoje a importância da preferência pelo tempo,
porém muitos julgam que a curva de poupança, na qual o volume de poupança é
apresentado como função da taxa de juro, tem pouca elasticidade em grande parte de
sua extensão.
Julgava Keynes que um declínio do juro criava expectativa de uma volta em nível mais
alto. Quanto mais baixa a taxa de juros, mais forte o estímulo ao entesouramento, pois
toda queda na taxa de juros "reduz os ganhos decorrentes da iliquidez, disponíveis
como uma espécie de prêmio de seguro para compensar o risco da perda em conta
de capital, num montante igual à diferença entre os quadrados da velha e da nova
taxa de juros".
Como D. H. Robertson sempre se dispunha a observar, Keynes quase dizia que o juro
existe porque se espera que ele difira em grandeza do que é. Um melhor enunciado
da teoria de preferência pela liquidez diria que o juro não pode cair abaixo de um
mínimo devido à alternativa de entesouramento, mas que qualquer taxa acima desse
mínimo é adequada para induzir o desentesouramento (se não forem previstas taxas
futuras mais altas e se outras circunstâncias forem favoráveis). Com justiça,
Robertson censurava Keynes por deixar de acentuar que, numa situação de equilíbrio,
a taxa de juros deve satisfazer tanto à "conveniência marginal de guardar dinheiro"
como à "inconveniência marginal da abstenção de consumo". Observou R. Harrod que
o tomador de empréstimo "terá de pagar o preço necessário para satisfazer o
prestamista por esperar ou o preço necessário a satisfazê-lo por preterir a liquidez,
seja qual for o maior. Keynes parece supor que o maior será o segundo.
Apesar da ênfase que dão à sua teoria favorita do juro, todos os economistas
reconhecem que a produtividade ou o rendimento do capital são um determinante do
juro. Entretanto, muita confusão é suscitada pela mistura de análises estáticas e
dinâmicas. Tanto J. A. Schumpeter como E. Bohm-Bawerk observaram que o
importante era a produtividade de valor e não a produtividade física.
Atualmente um número cada vez menor de economistas subscreve qualquer uma das
posições extremas representadas por E. Bõhm-Bawerk, J. M. Keynes ou J. A.
Schumpeter. Num nível empírico, se reconhece a influência de pelo menos três
dimensões: perspectivas de lucro devidas a mudanças técnicas etc., preferência pela
liquidez, e poupança planejada. A esta última pode-se acrescentar a preferência pelo
tempo. Num artigo aprovado por Keynes, D.C. McCord Wright demonstrou que “a
eficiência marginal do capital" afetava a taxa de juro através de variações induzidas
em L, procura de liquidez.
Juros Simples
Vimos que juro é toda compensação em dinheiro que se paga ou se recebe pela
quantia em dinheiro que se empresta ou que é emprestada em função de uma taxa e
do tempo. Quando falamos em juros, devemos considerar:
1. O dinheiro que se empresta ou que se pede emprestado é chamado de capital.
3. O tempo deve sempre ser indicado na mesma unidade a que está submetida a
taxa, e em caso contrário, deve-se realizar a conversão para que tanto a taxa como a
unidade de tempo estejam compatíveis, isto é, estejam na mesma unidade.
Ex.:
1. O preço à vista de um aparelho é de R$ 450,00. A loja oferece este aparelho para
pagamento em 5 prestações mensais e iguais porém, o preço passa a ser de R$
652,00. Sabendo-se que a diferença entre o preço à prazo e o preço à vista é devida
aos juros cobrados pela loja nesse período, qual é a taxa mensal de juros cobrada por
essa loja?
X% de 450,00 = 40,50
X/100.450,00 = 40,50
450 X / 100 = 40,50
450 X = 4050
X = 4050 / 450
X=9
Resposta: A taxa de juros é de 9% ao mês.
3/100 C = 960,00
3 C /100 = 960,00
3 C = 96.000
C = 96.000/3 = 32.000,00
Resposta: O capital aplicado foi de R$ 32.000,00.
caso mais frequente nos problemas de juros simples e os juros calculados de acordo
com esta convenção são chamados de juros comerciais ou juros ordinários.
Dado um conjunto com duas ou mais aplicações a juros simples, cada qual com seus
próprios valores de capital, taxa e prazo, dizemos que prazo médio é um prazo único
tal que, substituindo os prazos de cada uma das aplicações dadas, produzira o
mesmo total de juros das aplicações originais.
Desconto
Descontos simples são obtidos com cálculos lineares, e os descontos compostos são
obtidos com cálculos exponenciais.
O valor atual ou valor presente (VP) no desconto por fora, é calculado por:
Observe que, quando a taxa for igual ao inverso do prazo ou maior que este inverso, a
adoção do desconto comercial simples nos conduz a um absurdo financeiro.
VP = VF / (1 + i n)
Sabemos que:
dr = VF – VP, portanto VP = VF – dr
Mas
dr = VF . i . n / 1 + i . n
logo
VPr = VF – VF . i . n / 1 + i . n
Sendo dc = VF . i . n e dr = VF . i . n / 1 + i . n dc – dr = (VF . i . n - VF . i . n) / 1 + i .
n dc – dr = (VF . i . n (1 + i . n) – VF . i . n) / 1 + i . n dc – dr = VF . i . n (1 + i . n – 1)
/ 1 + i . n dc – dr = VF . i . n . i . n / 1 + i . n = dc – dr = dr . i . n dc = dr . i . n + dr dc
= dr (1 + i . n)
O melhor estudo que se pode fazer com o desconto racional composto é considerar o
Valor Atual ou presente (VP) como o capital inicial de uma aplicação e o Valor
Nominal ou Futuro (VF) como o montante desta aplicação, levando em consideração
que as taxas e os tempos funcionam de forma similar nos dois casos. Deste modo, a
fórmula para cálculo do Valor Atual ou Valor Presente, com base nos juros compostos,
ficará:
Capitalização
Até este ponto estudamos o juro durante uma unidade de tempo e desenvolvemos
uma fórmula para este Juro (lembre-se que J = C.i). Na prática, porém, os problemas
envolvem vários períodos de aplicação e, portanto, precisaremos estudar a geração
dos juros durante mais de uma unidade de tempo; para isso, devemos conhecer o
conceito de regime de capitalização.
Histórico
Ex.
Seja a aplicação de um capital de $1.000,00 à taxa de juro de 10% a.m., durante três
meses, no regime de capitalização simples. Calcule os juros totais e o montante?
Solução:
Logo, os juros totais poderão ser calculados através da soma dos juros em
cada período (mês):
J = J1+ J2+ J3
J = 100 + 100 + 100
J = $300,00
M=C+J
M = 1000 + 300
M = $1.300,00
Ex.:
Seja a aplicação de um capital de $1.000 a taxa de juro de 10% a.m., durante três
meses, no regime de capitalização composta. Calcule os juros totais e o montante?
Solução:
A situação é análoga a do exemplo anterior, sendo que o regime agora é de
capitalização composta, C = $1.000,00 e i = 10% a.m.
Até o fim do primeiro mês temos uma unidade de tempo, logo, o juro em um mês será:
J1 = C.i logo J1 = 1.000 . 10%
J1= $100,00
M1 = C + J = 1.000 + 100
M1 = $ 1.100,00
Para formar o juro do segundo mês, a taxa de juro incidirá sobre o montante do fim do
primeiro mês.
Logo:
J2 = M1.i logo J2 = 1.100 . 10%
J2 = $ 110,00
Para formar o juro do terceiro mês, a taxa de juro incidirá sobre o montante no fim do
segundo mês.
Então:
J3 = M2.i
J3 = 1.210 . 10%
J3 = $121,00
Veja:
Inflação
Observe o quadro:
Títulos de Crédito
Crédito é uma palavra de origem latina, que significa crer ou confiar. Crédito, no
sentido econômico ou comercial, significa confiança de que a pessoa que pediu
emprestado devolva ao emprestador o objeto do empréstimo ou, em outras palavras,
que o devedor satisfaça o compromisso assumido, ou pague a dívida contraída.
Crédito é, assim o elemento subjetivo; a base de tudo é a confiança, mas ela tem um
fundamento positivo estabelecido pela garantia material que o devedor possa oferecer
para o resgate da dívida ou pelo conceito moral de que ele goze. Nas relações de
negócio está excluída a generosidade ou magnanimidade. O comercio é feito à base
da segurança e ninguém que possua capital consente em privar-se dele senão com a
garantia da sua restituição na época determinada.
O capital em dinheiro está muitas vezes ocioso em mão de quem não tem aptidões
para empregá-lo. Passando para outras mãos mais hábeis e indo constituir um fator
de utilidades, desempenhará o papel que lhe compete na produção.
“É costume definir o crédito como sendo a troca de uma riqueza presente por
uma riqueza futura”.
O crédito pode ser também definido como um direito presente a um futuro pagamento.
O crédito não deixa de ser uma transferência de capital que tem como objetivo o
auxilio eficaz ao aumento da produção.
Convém, no entanto, acentuar que o crédito transfere mas não cria riquezas.
A classificação mais importante dos títulos de crédito é feita quanto a sua circulação,
da seguinte maneira:
* Títulos ao portador, que são aqueles que não expressam o nome da pessoa
beneficiada. Tem como característica a facilidade de circulação, pois se processa com
a simples tradição.
* Títulos nominativos, que são os que possuem o nome do beneficiário. Portanto, tem
por característica o endosso em preto
* A letra de câmbio: título que representa uma obrigação pecuniária, sendo o mais
usado em operações de crédito entre financiadoras e comerciantes. A emissão da
letra de câmbio é denominada saque; por meio dele, o sacador (devedor), expede
uma ordem de pagamento ao sacado (normalmente uma instituição financeira), que
fica obrigado, havendo aceite, a pagar ao tomador (um credor específico), o valor
determinado no título.
* A Nota Promissória: título cambiário em que seu criador assume a obrigação direta
e principal de pagar a soma constante no título. A nota promissória nada mais é do
que uma promessa de pagamento. A nota promissória é uma promessa de
pagamento, para seu nascimento são necessárias duas partes, o emitente ou
subscritor (devedor), criador da promissória no mundo jurídico, e o beneficiário ou
tomador que é o credor do título. Para exemplificar a constituição de uma nota
Curso Técnico em Transações Imobiliárias Página 47
Matemática Financeira
A duplicata tem origem em uma só fatura, porém de uma só fatura podem ser
extraídas diversas duplicatas.
A duplicata deve ser apresentada ao devedor dentro de 30 dias de sua emissão, e ele
deverá devolvê-la dentro de 10 dias, com a sua assinatura de aceite ou declaração
escrita esclarecendo por que não a aceita. A duplicata paga, para segurança do
devedor, deve ser retirada de circulação, com quitação no próprio título, para que ele
não possa ser cobrado por algum endossario de má-fé.
prazo fixo ou mediante sorteio, conforme suas necessidades para melhor adequar o
seu fluxo de caixa.
Embora o crédito seja um só, na vida cotidiana costuma-se classificá-lo como crédito
público e crédito privado; o primeiro, vinculado aos créditos levantados pelo governo.
Amortização
Conceitos relacionados
Taxa de juros: É a taxa acordada entre as partes. É sempre calculada sobre o saldo
devedor, também é chamada de custo do dinheiro.
Prazo de carência: Corresponde ao período compreendido entre o prazo de
utilização e o pagamento da primeira amortização.
Prazo de utilização: Corresponde ao intervalo de tempo durante o qual o
empréstimo é transferido do credor para o devedor.
Prazo de amortização: É o intervalo de tempo durante o qual são pagas as
amortizações.
Parcelas de amortização: Correspondem às parcelas de devolução do principal.
Prestação: É a soma da amortização acrescida de juros e encargos.
Sistemas de amortização
O método foi idealizado pelo seu autor para pensões e aposentadorias. No entanto, foi
a partir da 2ª revolução industrial que sua metodologia de cálculo foi aproveitada para
cálculos de amortização de empréstimo.
A Tabela Price usa o regime de juros compostos para calcular o valor das parcelas de
um empréstimo e, dessa parcela, qual é a proporção relativa ao pagamento dos juros
e a amortização do valor emprestado.
Ex.:
Um empréstimo de $ 1.000,00 com taxa de juros de 3% ao mês a ser pago em 4
parcelas mensais. Para calcular o valor da parcela, deve-se usar a fórmula de juros
compostos combinada com a da progressão geométrica, resultando em:
Há uma grande polêmica em torno da tabela, que foi construída, segundo seu autor,
Richard Price (1803- 1812), por juros compostos, muitas vezes confundidos com
anatocismo (juros sobre juros). A questão matemática foi, entretanto, após a
expedição, pelos principais autores de matemática financeira do Brasil, de manifesto
cuja tônica é a afirmativa de que a Tabela Price é construída com base no regime de
capitalização por juro composto sem, novamente, ser abordada a remota hipótese de
existir o anatocismo.
Leasing
Não é mais possível no século XXI algum profissional afirmar que pode atuar
sozinho sem depender de outros para executar suas funções. A base da estrutura
organizacional está dividida em:
O que é grupo? “um grupo de trabalho é a união de duas ou mais pessoas que
interagem umas com as outras e dividem algumas tarefas, visando objetivos inter-
relacionados”.
• Coesão do Grupo e da Equipe: é a soma das forças que atrai os membros do grupo
e o mantém unido, gera motivação e integração, fazendo com que os integrantes
permaneçam altamente coesos.
Interação
Mas o que significa o termo sinergia? Sinergia deriva do grego synergia, cooperação
sýn, juntamente com érgon, trabalho. É definida como o efeito ativo e retroativo do
trabalho ou esforço coordenado de vários subsistemas na realização de uma tarefa
complexa ou função.
A pergunta maior é: a quem compete criar a sinergia nos grupos de trabalho? Aos
gestores, aos funcionários ou ambos? A resposta correta é ambos. É necessário que
a interação com as pessoas não se estabeleça de forma obrigatória, somente
profissional ou que gere conflitos.
Sempre que nos referimos às relações interpessoais se pode afirmar que haverá
alguma forma de conflito: de interesses, status, financeiro, de poder etc. A falta de
identidade com o grupo, a sobrecarga das tarefas, a incompatibilidade com colegas e
gerências, a dificuldade de se comunicar, os interesses pessoais se sobrepondo aos
profissionais, sempre há uma situação que desencadeia desconforto no clima
organizacional.
Conflitos na interação
• evitar o conflito: quando utilizado de maneira pontual é eficaz, pois impede que o
mesmo cresça no setor, mas se a ação de evitar for utilizada de forma prolongada
pode encobrir situações de desconforto relacional e quebrar a sinergia da equipe;
• reprimir o conflito: “fazer de conta” que as situações negativas não existem pode
desencadear em longo prazo situações de discordância e divergências maiores ainda.
A sinergia da equipe também fica comprometida;
Domínios Pessoais
Saber fazer algo bem feito, ter domínio sobre os procedimentos e processos significa
que a pessoa tem a posse de, é o know-how do profissional.
O grau de instrução não está diretamente relacionado ao seu domínio pessoal. Pode-
se encontrar alguém analfabeto ou analfabeto funcional, e este indivíduo ter domínios
pessoais muito interessantes como tocar muito bem um instrumento musical, dançar
muitos estilos, saber se comunicar bem, ser simpático e amável. A cultura não se
restringe aos bancos acadêmicos de uma universidade.
Mas se o impulso está em todos nós como explorar todo este potencial das pessoas
nos ambientes de trabalho? Estariam as organizações preparadas ou interessadas em
que seus colaboradores fossem mais críticos? Que tivessem uma maior autonomia
para expressarem sua criatividade sem terem que seguir normas e scripts tão rígidos?
Buscassem sempre novos horizontes e ainda quisessem permanecer na empresa da
forma em que se encontram?
Mas para que os domínios pessoais fluam e o indivíduo possa expressá-los com
mestria é preciso que os modelos mentais mudem ou se tornem mais flexíveis. Estas
duas disciplinas estão relacionadas entre si. Uma desencadeia a outra no processo de
aprendizagem continuada. O crescimento pessoal precisa que as mudanças ocorram
de fato e, mesmo que comecem de forma inconsciente ou despercebida, haverá um
momento em que a conscientização deste processo auxilia na concretização da
mudança. Crescimento pessoal é uma questão de escolha!
As pessoas dentro das organizações, por mais que tenham um posto de trabalho
isolado, dificilmente trabalham totalmente sozinhas. Há sempre uma chefia a se
reportar ou um contato direto/indireto com clientes e fornecedores. Neste início de
século XXI os canais de comunicação são os mais diversificados possíveis, que vão
dos contatos pessoais aos mais rápidos como os virtuais.
Toda organização tem sua missão e visão. A preocupação com as metas é constante
e o preparo dos colaboradores para o alcance das mesmas também. Mas, durante o
processo para atingir as metas, ocorrem falhas de comunicação, interesses pessoais
se sobrepondo aos coletivos ou disputas mais acirradas pelo poder, isto é, muitas
dificuldades em se conviver ou trabalhar em grupos.
Visão compartilhada
Não existe organização que aprende sem uma visão compartilhada. Sem um impulso
em direção a uma meta que as pessoas realmente desejam realizar... A visão
estabelece uma meta abrangente. A superioridade da meta estimula novas formas de
pensar e agir. Uma visão compartilhada também provê um leme para manter o
processo de aprendizagem em curso quando o estresse se desenvolve. A
aprendizagem pode ser difícil, até dolorosa. Com uma visão compartilhada estamos
mais propensos a expor nossas ideias, desistir de posições extremamente arraigadas
e reconhecer dificuldades pessoais e organizacionais.
O grande diferencial das empresas que buscam aplicar a visão compartilhada em sua
cultura organizacional é o de estimular a experimentação e sair dos padrões buscando
do novo. É necessária a troca de informações, de dados, de experiências para gerar
uma nova concepção, aquela criada através da participação coletiva e assim todos
estariam comprometidos, pois há sinergia desde o estágio de concepção até o
desenvolvimento dos processos. Esta é uma visão de longo prazo e exige dos
participantes um planejamento estratégico orientando a harmonização de ideologias.
Dos modelos mentais surgem as visões compartilhadas. Esta situação pode ser
comparada a um holograma no qual cada parte contém o todo. O comprometimento
das pessoas forma um todo como se fosse um holograma, ou seja, as pessoas
compartilham a responsabilidade com o todo e não apenas com a sua parte. Os
pedaços do holograma seriam as pessoas com seus modelos mentais diferentes;
quando se juntam as partes, a visão original não muda, mas se torna mais realçada,
mais real. Todos os participantes seriam coautores e não apenas uma gerência para
ditar o que será feito. Ouvir, fazer insights, respeitar, ter clareza, comprometimento,
entusiasmo se faz necessário para conquistar a união de todas as partes para compor
o todo.
Aprendizagem em Equipe
Pensamento Sistêmico
Se a palavra sistêmico for substituída por holismo ou holístico não perde o seu
significado organizacional. Por vezes se ouve nas organizações que o problema do
outro setor não diz respeito aos demais; que os outros procurem resolver seus
conflitos, pois cada um já tem os seus e já são o suficiente. Esta visão cartesiana da
organização implica que não há sinergia nem comprometimento.
Fazer com que uma organização cresça ao mesmo tempo por inteiro é muito mais
complexo do que crescer departamentalmente, porém, é muito mais eficaz.
Uma organização aprendiz não deve fazer distinção entre os que pensam dos que
executam. O sucesso ou fracasso empresarial depende de todos os que estão na
empresa. O ser humano está dividido em cabeça, tronco e membros, mas as
estruturas anatômica e fisiológica estão conectadas e são interdependentes. Nos
ambientes de trabalho a colaboração mútua se transforma em motivação coletiva e,
assim, a produtividade se faz dentro de um clima organizacional mais harmonioso.
E mesmo assim, o caráter holístico não pode desassociar a empresa como um todo.
O pensamento ou visão sistêmica estará sempre presente. Portanto, os três níveis
organizacionais devem ser diagnosticados e as ações de planejamento não podem
dar ênfase maior a um nível em detrimento dos outros.
A empresa aprendiz busca integrar suas metas com as de seus funcionários, clientes,
fornecedores, mas precisa estar atenta aos acontecimentos da sociedade, da política,
da economia, do comportamento mundial. Ninguém está sozinho!
Cultura Organizacional
Achar que todos irão se integrar de forma sinergética e espontânea não é uma tarefa
fácil ou situação comum. Pelo contrário, é muito mais fácil encontrar conflitos e
desavenças por pequenas particularidades. A complexa arte de conviver com o outro!
Nos ambientes de trabalho não é muito diferente. Onde há pessoas há divergências.
Boa parte dos comportamentos que as pessoas têm dentro de seus setores é
determinada pela cultura organizacional. Claro que cada indivíduo tem suas
características pessoais e que nem sempre tudo que se deseja se pode fazer ou dizer
para colegas e chefias.
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Psicologia das Relações Humanas
Cultura pode ser definida como o conjunto organizado de vários modos de vida de
uma determinada sociedade: trabalho, religião, ciências, artes, política, costumes,
valores sociais...
A cultura espelha a mentalidade que predomina em uma organização. Não é algo que
se possa tocar. Ela não é percebida ou observada em si mesma, mas por meio dos
seus efeitos e consequências.
• estrutura organizacional
• valores e expectativas
• relações afetivas
• Culturas: lugar onde residem idéias, valores, normas, rituais e crenças que
sustentam as organizações como realidades socialmente construídas.
Competência Intrapessoal
Estamos no século XXI e as relações de trabalho são muito diferentes das de 200
anos atrás. Hoje as empresas investem de forma maciça em tecnologia,
equipamentos, estrutura física etc. O trabalhador contemporâneo está muito mais
atento com sua formação técnica e profissional.
É mais crítico e busca estabelecer uma rede de contatos que possibilite seu
desenvolvimento dentro da empresa. A globalização estabelece padrões de produção
e de consumo, como também, de mudanças na sociedade em geral.
Tempos atrás a expressão “ser competente” significava ter realizado um curso técnico
– para o trabalhador operacional – ou uma faculdade – para o trabalhador gerencial.
Estas prerrogativas não são mais suficientes para determinar que um profissional,
independente de sua área, se estabeleça no mercado de trabalho.
As exigências atuais são muito maiores e complexas. Não basta falar o inglês e ter
domínio dos diversos programas de softwares é preciso ser pró-ativo, multifuncional,
ter o famoso know-how, isto é, saber como fazer as tarefas e também gostar de
trabalhar com gente, saber interagir com os outros de forma sinergética
Para tal se analisa o indivíduo mediante seus modelos mentais, ou seja, em seus
pressupostos profundamente arraigados, generalizações ou mesmo imagens que
influenciam nossa forma de ver o mundo e agir.
Uma vez que o indivíduo apresente flexibilidade em seus modelos mentais, ele está
apto para ampliar seu domínio pessoal, isto é, a disciplina que continuamente
esclarece e aprofunda nossa visão pessoal, que concentra nossas energias, que
desenvolve paciência e visão da realidade objetivamente.
Dominar algo é ter posse, apreender um conhecimento, saber executar uma ação
específica, como por exemplo, tocar um instrumento musical, saber cozinhar, costurar,
dirigir, digitar, operar uma máquina, proficiência em outro idioma, ter percepção
espacial ou raciocínio lógico e rápido para a solução de problemas.
As pessoas fazem toda a diferença dentro das empresas e a forma pela qual elas se
relacionam estabelece uma maior ou menor sinergia e competência pessoal e
profissional. Todos podem estabelecer parâmetros para suas mudanças internas na
medida em que buscam rever seus modelos mentais para ampliarem seus domínios
pessoais.
Competência Interpessoal
O perfil do líder e o modelo de gestão têm forte influência neste processo no sentido
de facilitá-lo ou inviabilizá-lo. Compartilhar algo com outra pessoa é um indicativo de
aceitação do outro, de compromisso, de identidade comum, onde a sinergia das
relações tem como produto final o maior envolvimento entre as pessoas.
Fica claro que para uma empresa compartilhar visões entre seus funcionários é
preciso estabelecer o sentido de unidade, integridade e coesão.
Competência organizacional
Vamos agora considerar que a cultura organizacional não está de acordo com esta
imagem de relacionamento. Não seria possível, portanto que a idéia inicial existisse. O
papel da empresa é fundamental neste processo. A competência organizacional
significa que a empresa deve ter mecanismos relacionais em que a mudança
componha o cotidiano das pessoas e não seja algo complicado ou distante.
Alguns acreditam no antigo ditado: “Em time que está ganhando não se mexe!” O
novo paradigma na administração é: Em time que está ganhando se mexe e para
melhor! Ninguém é insubstituível, indestrutível ou perfeito.
O local de aprendizagem não está restrito aos bancos das universidades, mas que o
ambiente organizacional deve propiciar laboratórios, workshops, treinamentos,
capacitações objetivando sempre a aprendizagem e a gestão do conhecimento para
fortificar o capital intelectual organizacional.
Esta não é uma tarefa muito fácil para a organização, pois deixar uma gestão
mecanicista e passar para outra muito distinta na qual se faz presente a valorização
do humano, do compartilhar os conhecimentos, implementando o empowerment,
dando uma maior autonomia para as pessoas, quebrando a rigidez hierárquica,
mexendo com os tabus e questões de poder, requer, como já comentado,
investimentos pessoais, financeiros e de tempo.
Mas o que é Empowerment? Termo muito usual na administração e que significa dar
autonomia e responsabilidade para as pessoas que compõe a equipe de trabalho.
Com isso cria-se um maior comprometimento das pessoas para com o alcance das
metas.
Talvez alguns gestores ainda tenham receio, mas a concepção de que é preciso
mudar a forma de pensar e de trabalhar está cada vez mais presente e consolida nas
empresas que já o fizeram.
Motivação
A motivação é descrita como um estado interior que induz uma pessoa a assumir
determinados tipos de comportamento. Ela tem a ver com direção, intensidade e
persistência de um comportamento ao longo do tempo.
• Teoria da Autoeficácia: afirma que a motivação está relacionada com a crença sobre
o quanto o indivíduo pode ser eficiente. É a autoimagem sobre a própria competência.
Pode-se observar que o que não faltam são teorias administrativas ou da área da
psicologia que busquem explicar a motivação. O que se pode dizer de forma mais
concreta é que a motivação precisa ser desenvolvida nas empresas para que através
dela as competências (intra, inter e organizacional) possam ser implementadas nos
setores e gradativamente se tornar um novo modelo de cultura organizacional.
Mas como o gestor irá envolver os funcionários? Se cada pessoa tem a sua
automotivação como motivar a todos com tanta diversidade de desejos? Há como
controlar com precisão os fatores externos que motivem as pessoas? E como defini-
los?
A Gestão Participativa pode ser proposta para qual a ideia motivadora central visa
convidar as pessoas a participarem do processo decisório mediante grupos de
representantes. As decisões e metas não seriam impostas, mas sim, dialogadas
buscando agregar interesses da empresa, do setor e dos funcionários.
• Plano de Remuneração por Habilidades: o piso salarial é determinado com base nas
habilidades que o funcionário é capaz de desempenhar.
Não existe uma receita pronta, mas todas as pessoas podem auxiliar neste processo:
gestores e funcionários. A motivação compete a todos que buscam bem-estar e
realização nos ambientes de trabalho.
Perfis de lideranças
Provavelmente você conheça alguém que tenha afirmado que seu maior desejo seria
se tornar chefe para poder fazer tudo ao seu modo. Mas por que será que chefias e
funcionários sempre apresentam ideias diferentes sobre os mesmos assuntos?
A ideia de que poder pode ser impressa como uma capacidade ou a habilidade de
uma pessoa influenciar o comportamento de outra, de forma tal que a pessoa
influenciada não sinta esta ação de forma direta. Ou seja, o poder é exercido por
alguém que possua um cargo de comando hierárquico: coordenadores, supervisores,
diretores ou outra denominação.
Há chefias que têm o poder porque foram contratadas (trabalho prescrito), mas no
cotidiano da empresa a pessoa não tem perfil para tal e acaba se eximindo de suas
tarefas (trabalho real). O conhecido “Ele é chefe, mas não sabe mandar!” Não tem a
participação da equipe em suas solicitações e o setor acaba por ter sérios problemas
em decorrência deste fato.
Quais seriam as bases do poder, o que se faz necessário o indivíduo apresentar para
influenciar os demais? Algumas dessas bases podem servir como respostas:
• coerção: o poder exercido sob o jugo do medo, intimidação, usando de força para
controlar as pessoas. Há o uso de sanções físicas gerando frustração, desmotivação
e, que muitas vezes, leva ao adoecimento ocupacional.
Mas porque as pessoas são indicadas para exercerem cargos de poder e como o
utilizam nos ambientes organizacionais está relacionado a muitos aspectos: preparo
técnico ou tecnológico, conhecimento, interesses pessoais, formação acadêmica...
O que muitas vezes se encontra nas empresas são as coalizões, ou seja, um grupo
de pessoas ou mesmo ainda alguns setores ou departamentos que se agrupam com
os mesmos interesses ou metas e todos trabalham e se esforçam para atingirem
estas metas. Isto pode se tornar um problema ou gerar alguns conflitos internos na
medida em que as coalizões adquiram aspectos de corporativismo, ou seja, a meta
original fica de lado para priorizar os interesses dos membros da corporação e que
nem sempre coincidem com os da empresa.
Comunicação empresarial
A comunicação é um grande foco de atenções por parte das empresas, tanto de forma
interna quanto da externa. Ela pode agilizar os processos e aproximar as pessoas
como também pode fazer o contrário.
• Controle – pois há hierarquias e estas passam orientações formais que devem ser
acatadas pelos mesmos.
• Facilita a motivação – porque esclarece às pessoas o que deverá ser feito, avalia a
qualidade do que foi realizado e orienta para os pontos a serem melhorados.
Estes elementos básicos garantem que a comunicação possa ser efetivada. Nada
adiantaria, por exemplo, convidar um palestrante internacional que fará seu discurso
em alemão caso a plateia local não compreenda o idioma. A mensagem a ser
repassada aos receptores não guardaria um código comum, no nosso caso, o
português. Será preciso que o palestrante fale em português para que todos
compreendam sua mensagem e a comunicação seja realizada na sua totalidade.
Boa parte do sucesso nas comunicações deve-se ao feedback. Ele faz a verificação
da compreensão da mensagem enviada ao receptor. Emissor e receptores podem
solicitá-lo.
Este funcionário está solicitando um feedback. Boa parte dos ruídos na comunicação
podem ser evitados ou minimizados através do uso constante do feedback. Repetir a
mensagem de forma mais clara, objetiva e sem floreios. Assim o feedback pode
contribuir na maior eficácia da comunicação organizacional.
Sempre haverá os ruídos que acabam por deturpar a mensagem enviada e sendo
assim, foge do propósito inicial. Algumas fontes de ruído que comprometem a
comunicação são:
• efeito status: subordinados podem filtrar as informações para torná-las mais positivas
ou decidir contar ao superior o que achar mais conveniente. Para evitar receber
informações tendenciosas ou filtradas, as pessoas em cargos de status mais alto
precisam criar confiança nas relações de trabalho com os membros de hierarquia
inferior.
Para cada item apresentado como barreira ou ruído na comunicação pode ocorrer a
filtragem, ou seja, a manipulação da informação pelo emissor para que assim a
mensagem seja vista de forma mais favorável ou agradável pelo receptor.
Ética
O que é ética?
Está correto que alguns países não se preocupem com os problemas decorrentes do
aquecimento global? A fome, a doença e a miséria são dificuldades que somente os
países subdesenvolvidos devem resolver por si só? A promoção no seu setor deve
privilegiar quem? Os critérios utilizados estabelecem parâmetros fundamentados no
desempenho profissional ou em alguma forma de protecionismo? Estas perguntas nos
fazemos e acompanhamos pelos meios de comunicação em geral.
O que é moral?
Então, um comportamento pode ser ético sem ser moral e vice-versa é verdadeiro ou
falso? O que é ser antiético? Quais comportamentos a pessoa deve ter? Estas
questões caem na subjetividade humana, ou seja, o que é ético ou moral para uns
pode não ser para outros. A empresa que tenha um comportamento ético, significa
Ética e moral são temas amplos e nem sempre discutidos e/ou aplicados no contexto
organizacional.
Esta tênue linha que separa o que é ético do que é antiético incide nas relações
interpessoais, pessoais e profissionais. Utilizo de alguns padrões morais para avaliar a
conduta de outros, mas quando se refere a minha própria flexibilizo ao máximo, pois
tenho minhas justificativas.
Tirar vantagem, buscar priorizar o interesse próprio, usar de assédio moral para coagir
colegas ou chefias, são comportamentos muito mais comuns atualmente.
O tema ética nas relações interpessoais ainda tem muito a ser discutido pela
sociedade para se estabelecer valores comuns e respeito ao próximo. As empresas
devem buscar criar espaços de discussão para que a lucratividade, produtividade, o
mercado, a tecnologia não negligenciem as questões dos direitos humanos, das
relações de trabalho, da anticorrupção e meio ambiente. O ser humano deve valer
muito mais do que qualquer intenção de lucro.
Fundamentos e Origem
I- Escola de Viena: chefiada por Hans Kelsen, afirma que o Estado é a personificação
do Direito ou da Ordem Jurídica.
II- Escola Alemã (Hegel e Lhering): pretende a supremacia do estado sobre o Direito.
III- Escola do Direito Natural: criada pelos pensadores dos séculos XVII e XVIII,
sustenta a ideia de que existe um Direito não escrito, com base na natureza do
homem.
V- Teoria do Direito Divino: segundo a qual, a lei humana vem a ser uma decorrência
ou uma inspiração de lei de Deus.
Não há dúvida de que o Direito nasceu com o homem e, com ele, evoluiu, apesar de
Hegel e de Lhering ensinarem que o Direito decorre da criação do Estado e somente
existe a partir do dia em que o Estado constituído o tornou obrigatório.
A Teoria do Direito Natural, segundo a qual o Homem nasce livre, com direitos
individuais inerentes à sua personalidade, sofreu sérias restrições, em face da
necessidade da existência de um poder maior que imponha a limitação recíproca dos
direitos individuais.
O jurista francês, Léon Duguit, classifica em dois grupos as doutrinas que procuram
explicar a origem do Direito: as doutrinas do Direito Individual e as doutrinas do Direito
Social. Ao lado do fato natural de que o homem nasce com direitos à vida e a uma
existência condigna, a realidade presente é a de que o direito é produto da sociedade
e existe em virtude dela e para protegê-la, assegurando-lhe o respeito aos direitos
individuais de seus membros.
A liberdade, segundo Duguit, “é um direito, mas não uma prerrogativa que acompanha
o homem pelo fato de ser homem. A liberdade é um direito porque o homem tem o
dever de desenvolver a sua vitalidade individual tão completamente quanto lhe seja
possível, porque sua atividade individual é fator essencial da solidariedade por divisão
do trabalho. Tem, por conseguinte, o direito de desenvolver livremente a sua
atividade, mas, ao mesmo tempo, só possui esse direito na medida em que consagra
a sua própria atividade, à realização da solidariedade social. A liberdade, assim
compreendida, recebe um fundamento inabalável, pois ela, então só consiste na
liberdade de se cumprir o dever social’’.
Moral e Direito
O Direito Privado dirá respeito às relações dos cidadãos, entre si ou entre eles e o
Estado, mas fora do exercício do poder do Império, refere-se ao direito do indivíduo.
Suas normas são imperativas ou coativas, contêm a ordem a que todos devem
sujeitar-se e são absolutas, não podendo ser derrogadas pela vontade das partes.
Fontes do Direito:
São os meios pelos quais se formam ou estabelecem as normas jurídicas. Podem ser
classificadas de várias formas, como por exemplo:
• Fontes Diretas (ou imediatas): aquelas que pela sua própria força são suficientes
para gerar a regra jurídica. São a Lei e o Costume.
• Fontes Indiretas (ou mediatas): não possuem a virtude das Fontes Diretas, porém
encaminham os espíritos, mais cedo ou mais tarde, à elaboração da norma. São a
Doutrina e a Jurisprudência.
Definições
Lei:
Ela deve emanar de poder competente sob pena de perder a obrigatoriedade e deixar
de ser Direito. Este poder competente é o legislativo, a quem cabe a sua formulação
que tem a colaboração do poder Executivo através da sanção, da promulgação e da
publicação.
Sanção:
É o ato pelo qual o Executivo manifesta sua aquiescência à lei elaborada pelo
Legislativo.
Promulgação:
É o ato pelo qual o chefe de Estado atesta, perante o corpo social, a existência da lei,
ordenando o cumprimento dela.
Publicação:
Quanto à natureza as leis podem ser: substantivas (lei de fundo) ou adjetivas (as de
formas).
Ex.: as leis de processo em relação às leis de fundo são chamadas de adjetivas.
Quanto a quem dirigem: Podem ser gerais (Código Civil, Código Processo Civil etc.),
especiais (Código Comercial, CLT etc.) ou individuais (a lei que concede pensão a
alguém, por exemplo).
O Costume:
Sua legitimidade vem dessa reiteração, que produz a tendência à conformidade geral,
transformando-a em ordem autoritária do ente coletivo.
a) sua continuidade;
b) sua uniformidade;
c) sua diuturnidade;
d) sua moralidade;
e) sua obrigatoriedade.
A Doutrina:
Nos dias atuais, a doutrina conserva apreciável valor. Forma-se ela através dos
pareceres dos jurisconsultos, dos ensinamentos, dos professores, das opiniões dos
tratadistas e dos trabalhos forenses. Por seu intermédio, depura-se e cristaliza-se o
melhor critério interpretativo, a servir de guia para o julgador e de boa orientação para
o legislador.
A Jurisprudência:
É a interpretação da lei, feita pelos juízes e Tribunais, nas suas decisões. Diz-se que a
jurisprudência está firmada quando uma questão é julgada e decidida reiteradamente
do mesmo modo.
Municipal: Lei de cada Município: Cada Município tem sua Constituição Municipal.
A lei substantiva regula aspectos que afetam, criam ou modificam relações básicas
(de fundo) da sociedade: lei de sociedades anônimas, leis do trabalho, lei de
sucessão, lei de divórcio, etc.
Assim, enquanto as leis processuais constituem a soma das regras promulgadas para
assegurar o cumprimento dos direitos e obrigações por meio dos tribunais, as leis
substantivas estabelecem direitos e obrigações. Visto que as leis adjetivas (ou de
forma ou processuais) são um meio para fazer cumprir as leis substantivas, haverá
tantas classes de leis processuais quantas leis substantivas existam (civis, comerciais,
fiscais, trabalhistas, penais etc.).
Resumindo:
Lei substantiva: são aquelas que regulam os direitos e obrigações dos indivíduos,
nas relações entre estes e o Estado, e entre os próprios indivíduos. Normalmente são
do conhecimento de todos.
Lei adjetiva: aquelas que estabelecem regras relativas aos procedimentos, e devem
ser de conhecimento mais específico dos advogados e juízes por se referirem aos
processos.
Depois de toda esta explicação pode-se deduzir que o Código Civil é uma lei
substantiva.
1) Território:
Compreendido pelo Solo, Subsolo, Águas Territoriais e Espaço Aéreo. As
propriedades do É a base física do Estado.
Espaço Aéreo: conceito dado pelo Direito Internacional, mediante convenção entre os
Estados.
2) Povo:
É o grupo social que vive em determinado território, unificado pela mesma origem
étnica. Povo e Nação se distinguem. No conceito de Nação prevalece o fato de
possuírem, aqueles que a constituem, as mesmas tradições e os mesmos ideais.
3) Ordem Jurídica:
É representada pelo Direito.
O Corpo Político ou Sociedade Política é o todo. O Estado é uma parte, parte principal
deste todo. O objetivo específico do Estado é a manutenção da lei, o fomento do bem-
comum e da ordem pública e a administração dos negócios públicos.
Governo
Os Bens e o Patrimônio
Bem é todo valor material ou imaterial que serve de objeto a uma relação jurídica.
Bem e Coisa não se confundem. Certos bens imateriais não têm avaliação
econômica (vida, honra, liberdade etc.).
- Bem Móvel: é todo aquele que, sem destruição ou dano, se desloca de um lugar
para o outro por força própria ou alheia. O bem móvel que tem movimento próprio
chama-se movente.
Ex.: os tijolos podem ser carregados, então são bens móveis, assim como os
automóveis; os animais são do gênero movente e da espécie semovente, porque
movem-se por si mesmos.
- Bem Imóvel: aquele que não pode ser deslocado de um lugar para outro sem
destruição, fratura ou dano.
- Bem Imóvel por Acessão Física: aquele que se incorpora ao solo de modo
permanente.
Ex.: as construções.
- Bem Imóvel por Acessão Intelectual: tudo quanto o homem incorpora ao imóvel
para sua comodidade, aformoseamento ou exploração industrial.
- Bem Divisível: todo aquele que pode ser dividido em todo perfeito.
Ex.: um terreno loteado.
- Bem Fungível: todo aquele que pode ser substituído por outro da mesma espécie,
quantidade ou qualidade.
Ex.: dinheiro.
- Bem Público de Uso Comum: todo aquele pertence à coletividade, tendo o Estado
sobre ele simples poder de administração.
Ex.: ruas, estradas, avenidas etc.
- Bem Público Dominical: o que pertence à União, aos Estados e aos Municípios.
Ex.: fábricas, fazendas agrícolas, terrenos da Marinha etc.
Bens da Família:
A ocupação e o uso para residência são essenciais ao bem da família. Deve ser um
prédio residencial, urbano ou rural. O bem da família é inalienável e impenhorável.
Todos os direitos, seja qual for sua natureza, procedem de algum fato, positivo ou
negativo, normal ou anormal, instantâneo ou de elaboração progressiva.
Dentre esses fatos, dos quais uns são de ordem natural, alheios à vontade humana,
ou, para os quais, essa vontade apenas concorre de modo indireto, podemos
destacar:
• o nascimento;
• a nacionalidade;
• a interdição, e a morte, em relação à pessoa natural;
• o desabamento de um edifício;
• o abandono do álveo pelo rio;
• a aluvião e a avulsão em relação às coisas; o decurso do tempo;
• o caso fortuito e a força maior, em relação aos direitos em geral.
• derivados: a aquisição tem como pressuposto um ato de transmissão por via do qual
o direito se transfere do transmitente para o adquirente, como a transcrição, a tradição
e a herança.
Parte especial:
Decadência e Prescrição:
discriminados na Parte Geral, nos arts. 205 (regra geral) e 206 (regras especiais),
sendo de decadência todos os demais, estabelecidos como complemento de cada
artigo que rege a matéria, tanto na Parte Geral como na Especial.
A decadência pressupõe um direito que pode adquirir, agindo em certo tempo, que,
transcorrido inteiramente, impede a aquisição do direito.
O legislador estabeleceu que certo ato terá de ser exercido dentro de determinado
tempo, fora do qual ele não poderá mais efetivar-se porque dele decaiu o seu titular.
O tempo age em relação à decadência como um requisito do ato, pelo que a própria
decadência é a sanção consequente na inobservância de um termo.
Quadro Comparativo:
DECADÊNCIA PRESCRIÇÃO
Art. 205. A prescrição ocorre em 10 (dez) anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo
menor.
§ 1º Em 1 (um) ano:
IV – a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a
formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da
assembleia que aprovar o laudo;
§ 3º Em 3 (três) anos:
§ 5° Em cinco anos:
Altera os arts. 112, 114, 154, 219, 253, 305, 322, 338, 489, e 555 da Lei nº 5.869, de
11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, referentes à incompetência relativa,
meios eletrônicos, prescrição, distribuição por dependência, exceção de
incompetência, revelia, carta precatória e rogatória, ação rescisória e vista dos autos;
e revoga o art. 194 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil.
Art. 2º O art. 154 da Lei nº 5.869, de janeiro de 1973, Código de Processo Civil, passa
a vigorar com a seguinte redação:
Art. 3º O art. 219 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil,
passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 4º O Art. 253 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil,
passa a vigorar com a seguinte redação:
II – quando, tendo sido extinto o processo, sem julgamento de mérito, for reiterado o
pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente
alterados os réus da demanda;
Art. 5º O art. 305 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código do Processo Civil,
passa a vigorar a seguinte redação:
Parágrafo único. Na exceção de incompetência (art. 112 desta Lei), a petição pode ser
protocolizada no juízo de domicílio do réu, com requerimento de sua imediata
remessa ao juízo que determinou a citação.” (NR)
Art. 6º O art. 322 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código do Processo Civil,
passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 322. Contra o revel que não tenha patrono nos autos, correrão os prazos
independentemente de intimação, a partir da publicação de cada ato decisório.
Art. 7º O art. 338 da Lei nº 5.869, de 11 e janeiro de 1973, Código do Processo Civil,
passa a vigorar a seguinte redação:
........................................................” (NR)
Art. 8º O art. 489 da Lei nº 5.869, de 11 e janeiro de 1973, Código do Processo Civil,
passa a vigorar a seguinte redação:
Art. 9º O art. 555 da Lei nº 5.869, de 11 e janeiro de 1973, Código do Processo Civil,
passa a vigorar a seguinte redação:
......................................................
§3º No caso do § 2º deste artigo, não devolvidos os autos no prazo, nem solicitada
expressamente sua prorrogação pelo juiz, o presidente do órgão julgador requisitará o
processo e reabrirá o julgamento na sessão ordinária subsequente, com publicação
em pauta.” (NR)
Art. 10. Esta lei entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação.
Art. 11. Fica revogado o art. 194 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código
Civil.
Atos Juridícos
Título II
DOS ATOS JURÍDICOS LÍCITOS
Art. 185. Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se no
que couber, as disposições do Título anterior.
Título III
DOS ATOS ILÍCITOS
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou
pelos bons costumes.
Parágrafo Único. No caso do Inciso II, o ato será legítimo somente quando as
circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do
indispensável para a remoção do perigo.
• ilícitos cíveis.
• Ilícitos penais: delitos ou quase-delitos.
Atos inter-vivos: aqueles que se praticam para produzir efeitos em vida dos
contratantes.
Ex.: o mútuo ou a locação de imóvel.
Atos “causa mortis”: aqueles que projetam a vontade do agente após seu
falecimento.
Ex.: o testamento, o legado etc.
Atos gratuitos: aqueles que concedem vantagens sem impor ônus ao sujeito ativo da
relação.
Ex.: o reconhecimento de filho ou o comodato (empréstimo de imóvel).
Atos onerosos: aqueles que incluem deveres recíprocos, ao lado das faculdades que
criam.
Ex.: compra e venda, locação e mútuo.
Atos informais: aqueles que atingem seus objetivos sem necessidade de estrita
atenção à forma.
Das Pessoas:
• Capacidade Civil
• Capacidade Jurídica.
Somente as Pessoas podem ser sujeitos de direito. Este sujeito divide-se em:
• ativo: é o titular do direito;
• passivo: é aquele que deve cumprir a obrigação.
Art. 2º. A personalidade civil da pessoa começa no nascimento com vida; mas a lei
põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Art. 3º. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
III – os que, mesmo por causa transitória, não puderam exprimir sua vontade.
IV – os pródigos.
Parágrafo único A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
Art. 5º. A menoridade cessa aos 18 (dezoito) anos completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
II – pelo casamento;
Art. 6º. A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto
aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
2- Pessoas Jurídicas TÍTULO II ( Cap. I, Art. 40 à 47, Art. 51, Art. 56, Art. 61):
Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito
privado.
I – a União;
III – os Municípios;
IV – as autarquias;
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e
todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por
atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvando
direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou
dolo.
I – as associações;
II – as sociedades;
III – as fundações;
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a
inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de
autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo.
Parágrafo único. Decai em 3 (três) anos o direito de anular a constituição das pessoas
jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da
publicação de sua inscrição no registro.
Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica, os atos dos administradores, exercidos nos limites
de seus poderes definidos no ato constitutivo.
Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para
seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.
§ 1º Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos associados,
podem estes, antes da destinação do remanescente referida neste artigo, receber em
restituição, atualizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem prestado ao
patrimônio da associação.
Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência
com ânimo definitivo.
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente,
viva, considerarse-á domicílio seu qualquer delas.
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o
lugar onde for encontrada.
Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e
o preso.
Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se
exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.
• Incorpóreas: têm existência abstrata ou ideal, mas reconhecidas pela ordem jurídica.
• Móveis: podem ser removidas por movimento próprio, ou por força alheia.
• Divisíveis: podem ser partidas em porções reais e distintas, formando cada qual um
todo perfeito. • Indivisíveis: as que não suportam o fracionamento das divisíveis.
• Fungíveis: os móveis que podem ser substituídos por outros da mesma espécie,
qualidade e quantidade.
• Infungíveis: os que não podem ser substituídos da mesma forma que os fungíveis.
Posse:
A posse corresponde a um estado de fato e pode o possuidor usar a coisa e dela fruir
prescindindo, para sua defesa, de qualquer título. A posse é um poder de fato e a
propriedade um poder de direito.
A Propriedade:
A propriedade, que é o mais amplo dos direitos reais, em geral, atribui ao seu titular,
principalmente, as faculdades de usar, gozar e dispor da coisa. Mas, essas faculdades
A coisa tem uma finalidade econômica que logo é reconhecida. Adequar a coisa a
essa destinação econômica é Usar.
Condomínio:
- Servidão predial: é o direito real sobre coisa alheia, que acarreta limitação no uso de
um imóvel (que se diz serviente) em favor de outro (que se denomina dominante).
- Usufruto: é um direito real de gozo ou fruição, que atribui ao seu titular o direito de
usar coisa alheia, móvel ou imóvel, e auferir para si os frutos por ela produzidos. O
usufrutuário fica com a posse, o uso, a administração e os frutos da coisa. O dono fica
apenas com o direito abstrato de propriedade, sendo por isso chamado de nu-
proprietário.
- Uso: é um direito real de gozo ou fruição, que atribui ao seu titular apenas o uso da
coisa alheia, sem direito à administração e aos frutos, salvo daquilo que seja
necessário ao consumo pessoal e da família.
No antigo Código Civil, a enfiteuse era uma das formas de direito real, porém o novo
Código não mais a inclui na lista.
As já existentes são regidas até sua extinção pelo antigo Código Civil, porém fica
proibido cobrar laudêmio sobre o valor das construções e plantações.
Vamos detalhar o que vem a ser enfiteuse e seus termos relacionados, como por
exemplo foro e laudêmio.
A enfiteuse é um dos mais antigos e amplos dos direitos reais, em que são
transmitidas a outra pessoa todas as prerrogativas que constituem o domínio pleno
sobre o imóvel, isto é, usar, gozar, reivindicar e transferir.
Na verdade, nós podemos conviver diariamente com a enfiteuse sem saber que se
trata dela.
Para tornar mais fácil o entendimento, vamos estabelecer uma comparação com a
locação, por se tratar de relação bastante conhecida.
O senhorio está para o locador assim como a enfiteuta está para o locatário, ou seja,
o senhorio detém o direito de propriedade (dono) e o enfiteuta detém o direito de
posse (ocupação).
Mais de uma diferença entre ambas é que a locação pode ter como objeto qualquer
tipo de bem, enquanto que a enfiteuse só admite terrenos que se destinem à
edificação ou terras não cultivadas.
A enfiteuse é uma relação jurídica tão complexa que permite ao enfiteuta vender o seu
direito a uma outra pessoa, que se tornará então, o novo enfiteuta.
Não se pode confundir foro com laudêmio. Foro é o valor que se paga regularmente,
uma vez por ano, pela contraprestação do serviço da enfiteuse, enquanto laudêmio é
o valor que se paga apenas quando há transferência do domínio útil sobre o imóvel.
Caso a enfiteuse seja transferida mais de uma vez num mesmo ano, serão pagos
mais de um laudêmio nesse período.
Para que o enfiteuta possa vender o seu direito precisa, em primeiro lugar, comunicar
a sua intenção ao senhorio, para que, assim, exerça o seu direito de preferência.
Naquele tempo, a Igreja Católica concedia a indulgência (perdão) dos pecados para
aqueles que pagavam ao Clero.
No entanto, toda essa riqueza de propriedades não produzia lucros efetivos. Assim,
ela começou a ceder suas terras em troca de uma parte da produção.
Aos poucos os Impérios foram sendo substituídos por Repúblicas, muito embora
várias famílias reais, inclusive a brasileira, tenham conseguido manter em seu poder
terras enfitêuticas. Até hoje a cidade de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro, é um
exemplo.
Quando se pensava que a enfiteuse cairia finalmente em desuso, com a queda dos
Impérios, muitas Repúblicas, incluindo a nossa, reativaram a sua figura, na
modalidade de enfiteuse militar. Seu maior exemplo são as chamadas terras da
Marinha.
Quando se diz que um imóvel é alodial, isso significa que ele está livre do pagamento
de qualquer foro ou laudêmio, ou seja, é o imóvel que não está sujeito à enfiteuse.
Obrigações
Direito das obrigações está previsto no Livro I – Parte Especial do Código Civil
Brasileiro. As Obrigações dividem-se em:
- Obrigação de dar Coisa Incerta: que será indicada, ao menos, pelo gênero e
quantidade. (do Artigo 243 até o Artigo 246)
- Obrigação de não Fazer: que se extingue desde que, sem culpa do devedor, se lhe
torne impossível abster-se do fato, que se obrigou a não praticar. (do Artigo 250 até o
Artigo 251)
- Obrigações Alternativas: nas quais a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se
estipulou. (do Artigo 252 até o Artigo 256)
Contrato
O contrato faz lei entre as partes (Parte Especial – Livro I, Título V e VI do Código
Civil). Contrato é o acordo de vontades, expresso ou tácito, manifestado por duas ou
mais pessoas, tendo como fim o mesmo objeto.
• compra e venda;
• doação;
• troca;
• locação;
• empréstimo;
• depósito;
• gestão de negócios;
• de sociedade;
• da constituição de renda;
• de seguro;
• da fiança;
• de trabalho e outros.
Quando um dos contratantes se obriga a transferir para outro o domínio de certa coisa
e outro a pagar-lhe certo preço em, dinheiro por este domínio, é chamado Contrato de
Compra e Venda. Dentre as causas especiais à compra e venda destacamos:
- pacto de Melhor Comprador: que consiste no fato de que o contrato pode ser
desfeito se, dentro de certo prazo, aparecer quem ofereça maiores vantagens;
- do Pacto Comissório: que consiste em poder o vendedor exigir, caso não seja pago
o preço até certo dia, a dissolução do contrato.
Comodato-Mútuo (Empréstimo):
Fiança é um contrato através do qual uma pessoa se obriga por outra a cumprir certa
obrigação, perante o seu credor, caso o devedor não faça.
Títulos de Crédito são os instrumentos que viabilizam uma operação de crédito sem a
circulação de numerário ou que concedem esse numerário, numa necessidade
presente, contraída uma obrigação futura. São, portanto, títulos especiais,
representativos de direitos creditários e transmissíveis de pessoa para pessoa,
constituindo créditos certos e determinados, revestidos de garantias jurídicas. Por
intermédio desses instrumentos é que grande quantidade de riquezas futuras passam
a circular, antecipadamente, sob a forma de títulos negociáveis. Dentre os vários
títulos de crédito, podem ser enumerados e alguns diretamente ligados à utilização
pela pessoa física, na obtenção ou operação de crédito:
2 - Letra de Câmbio: é uma ordem de pagamento, à vista ou a prazo, que uma pessoa
ou instituição dirige a outra para pagar a terceiro;
Em função dos vários critérios oferecidos pela doutrina para classificação dos títulos
de crédito, pode ser apresentado o seguinte quadro geral quanto:
Endosso:
Aval:
Aceite:
LEI - nº 6530/78
Parágrafo único. As pessoas jurídicas a que se refere este artigo deverão ter como
sócio gerente ou diretor um Corretor de Imóveis individualmente inscrito.
Art. 9º Cada Conselho Regional terá sede e foro na Capital do Estado, ou de um dos
Estados ou Territórios da jurisdição, a critério do Conselho Federal.
Art. 10º O Conselho Federal será composto por dois representantes, efetivos e
suplentes, de cada Conselho Regional, eleitos dentre os seus membros.
Art. 11º Os Conselhos Regionais serão compostos por vinte e sete membros efetivos
e igual número de suplentes, eleitos em chapa pelo sistema de voto pessoal
indelegável, secreto e obrigatório, dos profissionais inscritos, sendo aplicável ao
profissional que deixar de votar, sem causa justificada, multa em valor máximo
equivalente ao da anuidade. (Redação dada pela Lei nº 10.795, de 5.12.2003)
Art. 13º Os Conselhos Federal e Regionais serão administrados por uma diretoria,
eleita dentre os seus membros.
Art. 14º Os membros do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais terão mandato
de três anos.
I - por renúncia;
III - por condenação a pena superior a dois anos, em virtude de sentença transitada
em julgado;
III - aprovar o relatório anual, o balanço e as contas de sua diretoria, bem como a
previsão orçamentária para o exercício seguinte;
§ 1º Na fixação do valor das anuidades referidas no inciso VII deste artigo, serão
observados os seguintes limites máximos: (Incluído pela Lei nº 10.795, de 5.12.2003):
a) até R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais): R$ 570,00 (quinhentos e setenta reais);
(Incluído pela Lei nº 10.795, de 5.12.2003)
d) de R$ 75.001,00 (setenta e cinco mil e um reais) até R$ 100.000,00 (cem mil reais):
R$ 997,50 (novecentos e noventa e sete reais e cinquenta centavos); (Incluído pela
Lei nº 10.795, de 5.12.2003)
e) acima de R$ 100.000,00 (cem mil reais): R$ 1.140,00 (mil cento e quarenta reais);
(Incluído pela Lei nº 10.795, de 5.12.2003)
II - a renda patrimonial;
Il - a renda patrimonial;
Art. 20º Ao Corretor de Imóveis e à pessoa jurídica inscritos nos órgãos de que trata a
presente lei é vedado:
Il - auxiliar, ou por qualquer meio facilitar, o exercício da profissão aos não inscritos;
III - anunciar publicamente proposta de transação a que não esteja autorizado através
de documento escrito;
IX - praticar, no exercício da atividade profissional, ato que a lei defina como crime ou
contravenção;
Art. 21º Compete ao Conselho Regional aplicar aos Corretores de Imóveis e pessoas
jurídicas as seguintes sanções disciplinares;
I - advertência verbal;
II - censura;
III - multa;
Art. 22º Aos servidores dos Conselhos Federal e Regionais de Corretores de Imóveis
aplica-se o regime jurídico das Leis do Trabalho.
Art. 23º Fica assegurado aos Corretores de Imóveis, inscritos nos termos da Lei nº
4.116, de 27 de agosto de 1962, o exercício da profissão, desde que o requeiram
conforme o que for estabelecido na regulamentação desta lei.
Art. 24º Esta lei será regulamentada no prazo de trinta dias a partir da sua vigência.
ERNESTO GEISEL
ARNALDO PRIETO
DECRETO - Nº 81871/78
O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III,
da Constituição, e tendo em vista o artigo 24 da Lei N.º 6.530, de 12 de maio de 1978
DECRETA:
Parágrafo único - O mandato dos membros a que se refere este artigo será de 3 (três)
anos.
Art. 11º - O Conselho Federal se reunirá com a presença mínima de metade mais um
de seus membros.
II - a renda patrimonial;
Art. 15º - Os Conselhos Regionais serão compostos por 27 (vinte e sete) membros,
efetivos e suplentes, eleitos 2/3 (dois terços) por votação secreta em Assembleia
Geral especialmente convocada para esse fim, e 1/3 (um terço) integrado por
representantes dos Sindicatos de Corretores de Imóveis que funcionarem
regularmente na jurisdição do Conselho Regional.
Parágrafo único - O mandato dos membros a que se refere este artigo será de 3 (três)
anos.
Art. 17º - O Conselho Regional se reunirá com a presença mínima de metade mais um
de seus membros.
II - as multas;
IV - as contribuições voluntárias;
Art. 19º - 2/3 (dois terços) dos membros dos Conselhos Regionais, efetivos e
respectivos suplentes, serão eleitos pelo sistema de voto pessoal, secreto e
obrigatório dos profissionais inscritos, nos termos em que dispuser o Regimento dos
Conselhos Regionais, considerando-se eleitos efetivos os 18 (dezoito) mais votados e
suplentes os seguintes.
Parágrafo único - Aplicar-se-á ao profissional inscrito que deixar de votar sem causa
justificada, multa em importância correspondente ao valor da anuidade.
Art. 20 - 1/3 (um terço) dos membros dos Conselhos Regionais efetivos e respectivos
suplentes serão indicados pelos Sindicatos de Corretores de Imóveis, dentre seus
associados, diretores ou não.
I - por renúncia;
Art. 23º - Os membros dos Conselhos Federal e Regionais poderão ser licenciados,
por deliberação do Plenário.
Parágrafo único - Concedida a licença de que trata este artigo caberá ao Presidente
do Conselho convocar o respectivo suplente.
Art. 24º - Os Conselhos Federal e Regionais terão cada um, como órgão deliberativo o
Plenário, constituído pelos seus membros, e como órgão administrativo a Diretoria e
os que forem criados para a execução dos serviços técnicos ou especializados
indispensáveis ao cumprimento de suas atribuições.
Art. 27º - Junto aos Conselhos Federal e Regionais funcionará um Conselho Fiscal
composto de três membros, efetivos e suplentes, eleitos dentre os seus membros.
Parágrafo único - As pessoas jurídicas a que se refere este artigo deverão ter como
sócio-gerente ou diretor um Corretor de Imóveis individualmente inscrito.
II - filiação;
IV - data do nascimento;
VI - natureza da habilitação;
Art. 32º - À pessoa jurídica inscrita será fornecido Certificado de Inscrição, numerado
em cada Conselho Regional, contendo no mínimo, os seguintes elementos:
Art. 35º - A anuidade será paga até o último dia útil do primeiro trimestre de cada ano,
salvo a primeira, que será devida no ato da inscrição do Corretor de Imóveis ou da
pessoa jurídica.
Art. 36º - O pagamento da anuidade fora do prazo sujeitará o devedor à multa fixada
pelo Conselho Federal.
Art. 37º - A multa aplicada ao Corretor de Imóveis ou pessoa jurídica, como sanção
disciplinar, será igualmente fixada pelo Conselho Federal.
III - exercer a profissão quando impedido de fazê-lo ou facilitar, por qualquer meio, o
seu exercício aos não inscritos ou impedidos;
X - praticar, no exercício da atividade profissional, ato que a Lei defina como crime ou
contravenção;
XII - promover ou facilitar a terceiros transações ilícitas ou que por qualquer forma
prejudiquem interesses de terceiros;
I - advertência verbal;
II - censura;
III - multa;
Art. 44º - O Conselho Federal será última e definitiva instância nos assuntos
relacionados com a profissão e seu exercício.
Art. 45º - Aos servidores dos Conselhos Federal e Regionais de Corretores de Imóveis
aplica-se o regime jurídico da Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 47º - O disposto no artigo 15 somente será observado nas eleições para
constituição dos Conselhos Regionais após o término dos mandatos vigentes em 15
de maio de 1978.
Art. 48º - Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
ERNESTO GEISEL
ARNALDO PRIETO
Estabelece normas para o Contrato Padrão, previsto no artigo 16, inciso VI, da Lei Nº
6.530.
RESOLVE:
Art. 1º - Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual deve
se conduzir o Corretor de Imóveis, quando no exercício profissional.
I - considerar a profissão como alto título de honra e não praticar nem permitir a
prática de atos que comprometam a sua dignidade;
V - observar os postulados impostos por este Código, exercendo seu mister com
dignidade;
XII - colocar-se a par da legislação vigente e procurar difundi-la a fim de que seja
prestigiado e definido o legítimo exercício da profissão.
V - prestar ao cliente, quando este as solicite ou logo que concluído o negócio, contas
pormenorizadas;
VIII - dar recibo das quantias que o cliente lhe pague ou entregue a qualquer título;
I - aceitar tarefas para as quais não esteja preparado ou que não se ajustem às
disposições vigentes, ou ainda, que possam prestar-se à fraude;
XII - abandonar os negócios confiados a seus cuidados, sem motivo justo e prévia
ciência do cliente;
XVI - aceitar incumbência de transação sem contratar com o Corretor de Imóveis, com
que tenha de colaborar ou substituir;
XVIII - reter em suas mãos negócio, quando não tiver probabilidade de realizá-lo;
XIX - utilizar sua posição para obtenção de vantagens pessoais, quando no exercício
de cargo ou função em órgão ou entidades de classe;
XX - receber sinal nos negócios que lhe forem confiados caso não esteja
expressamente autorizado para tanto.
Art. 9º - As regras deste Código obrigam aos profissionais inscritos nos Conselhos
Regionais.
RUBEM RIBAS
Diretor 1º Secretário
Revê, consolida e estabelece normas para inscrição de pessoas físicas e jurídicas nos
Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis. “Ad referendum”.
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA INSCRIÇÃO
I - originária ou principal;
II - secundária ou suplementar.
CAPÍTULO II
DA INSCRIÇÃO PRINCIPAL DA PESSOA FÍSICA
IV - da residência profissional;
Parágrafo único - A autenticação poderá ser feita mediante cotejo da cópia com o
original, por servidor do CRECI a quem for conferida essa atribuição, caso não tenha
sido efetuada, anteriormente, por tabelião.
Art. 11 - O pedido de inscrição formará processo que será apreciado, previamente, por
Comissão do CRECI que poderá solicitar diligência ou encaminhá-lo, se devidamente
instruído, com parecer conclusivo à Diretoria.
II - filiação;
IV - data do nascimento;
CAPÍTULO III
DA INSCRIÇÃO PRINCIPAL DA PESSOA JURÍDICA
Parágrafo único - O requerimento citado neste artigo deverá ser firmado pelo sócio-
gerente ou diretor da pessoa jurídica requerente, Corretor de Imóveis inscrito e quite
com suas obrigações financeiras perante o Conselho Regional.
Art. 25 - Com o requerimento a que alude o artigo anterior deverão ser anexados:
CAPÍTULO IV
DA INSCRIÇÃO SECUNDÁRIA
CAPÍTULO V
DAS OBRIGAÇÕES VINCULADAS À INSCRIÇÃO
Art. 35 - A anuidade será paga até o último dia útil do trimestre de cada ano, salvo a
primeira que será devida no ato da inscrição.
Art. 37 - O Corretor de Imóveis que deixar de ser responsável por pessoa jurídica
deverá comunicar o fato ao CRECI, no prazo de 15 (quinze) dias contados da data da
desvinculação.
Art. 39 - As pessoas jurídicas que instalarem filiais, com capital destacado do capital
social da matriz, na mesma região do CRECI em que estiver inscrita, deverão
providenciar, no prazo de 15 (quinze) dias do arquivamento do ato constitutivo da filial,
a averbação da mesma junto ao CRECI, instruindo o requerimento com:
Art. 40 - O não atendimento das obrigações previstas neste Capítulo nos prazos
fixados sujeitará a pessoa física ou jurídica infratora a processo disciplinar, por
infringência do artigo 20, VIII, da Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978.
CAPÍTULO VI
DA TRANSFERÊNCIA E DA TRANSFORMAÇÃO DA INSCRIÇÃO
CAPÍTULO VII
DA SUSPENSÃO E DO CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO
II - “ex officio”, no caso de sentença judicial em ação penal que imponha pena
acessória da interdição de direitos ao Corretor de Imóveis;
§ 2° - No caso do inciso III deste artigo, o Corretor de Imóveis ficará impedido de votar
nas eleições do Conselho Regional, mas obrigado, da mesma forma que a pessoa
jurídica, ao pagamento da anuidade.
Art. 45 - Se a pessoa física ou jurídica, cuja inscrição tiver sido suspensa, praticar ato
de intermediação imobiliária responderá a processo disciplinar por infringência ao
artigo 20, VIII da Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, e artigo 38, III, do Decreto nº
81.871, de 29 de junho de 1978.
Art. 46 - A qualquer tempo o Corretor de Imóveis que tiver obtido a suspensão dos
efeitos da inscrição, no caso do inciso I do artigo 43, poderá requerer a suspensão da
interrupção, a fim de restabelecer o exercício de sua atividade profissional.
§ 2° - A pessoa física ou jurídica que tiver sua inscrição cancelada a pedido, poderá
se reinscrever no Conselho Regional desde que atenda às exigências da época do
novo pedido.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 53 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial
da União, revogadas as Resoluções - COFECI nºs 148/82, 160/83, 165/83, 235/88 e
251/89.
CONSIDERANDO que o noviciado da Lei nº 8.245/91 vem gerando dúvidas sobre sua
interpretação e seu alcance, inclusive abusos;
CONSIDERANDO que a citada Lei tem como princípio a liberdade contratual, sendo
omissa no que refere à cobrança quanto à denominada “taxa de contrato”, prática
usual no mercado imobiliário;
RESOLVE:
Art. 5° - O não cumprimento da presente Resolução, inclusive dos limites fixados nas
Tabelas homologadas ou baixadas pelos CRECIs, ou, na sua falta, os limites fixados
por esta Resolução, sujeitará o infrator às penalidades legais previstas para faltas
graves.
RESOLVE :
Parágrafo único - A Diretoria terá até 60 (sessenta) dias da solicitação para deferir ou
não o pedido do estagiário.
Art. 8º - O exercício do estágio somente poderá ser iniciado após o atendimento das
formalidades do registro no CRECI.
RUBEM RIBAS
Diretor 1º Secretário
ESTÁGIO
MODELO DE REQUERIMENTO DE REGISTRO
(Resolução 341/92, Art. 4°, caput)
_____________________________________________________________________
Nome do requerente
filho de ______________________________________________________________________
e de _______________________________________________________________________ .
Para tanto, declara estar ciente das normas legais que regem o Estágio supervisionado para o curso
de T.T.I., especialmente as constantes da Resolução - COFECI n° 341/92, de 26/10/92.
Nestes Termos
P. Deferimento.
_________________________________________
Local e Data
_________________________________________
Ass:
ESTÁGIO
MODELO DE DECLARAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
(Resolução 341/92, Art. 4°, VI)
DECLARAÇÃO
______________________________________
(carimbo/assinatura)
ESTÁGIO
TERMO DE SUPERVISÃO E RESPONSABILIDADE
(Resolução 341/92, Art. 4°, VIII)
__________________________________________CRECI n°___________
(nome da empresa ou Corretor responsável)
estabelecido(a) _______________________________________________________
DECLARANDO, para todos os fins e efeitos, responsabilizar-se por sua conduta, sob as penas da
Lei, pelo período em que durar o estágio solicitado.
Identificação do Estagiário:
Nome: _________________________________________________________
Filho de ________________________________________________________
e de ___________________________________________________________
CPF: __________________________
Telefones:_______________________________
______________________________________________
Local e Data
________________________________________________________
Ass.
ESTAGIÁRIO
MODELO DO TERMO DE COMPROMISSO
(Resolução 341/92, Art. 6°)
Corretor de Imóveis.
_________________________________________
Assinatura
§ 1º. O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar,
levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
§ 4º. A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de
culpa
Economia é uma ciência social, pois estuda basicamente a relação entre os indivíduos
de uma sociedade e seus recursos disponíveis. Os recursos existentes em qualquer
sociedade possuem uma certa escassez, ou seja, estes recursos possuem
quantidades disponíveis que precisam servir a todos os indivíduos, portanto precisam
ser economizados. Se os recursos não tivessem fim e existissem sempre em altíssima
quantidade, não precisaríamos estudar como economizá-los, não haveria inflação e
não precisaríamos nos preocupar em estudar economia, mas esta não é a nossa
realidade!
A economia não existe sozinha, ela se interliga com outras ciências não só sociais,
mas exatas e até mesmo biológicas. Para estudos econômicos levamos em
consideração ocorrências históricas, políticas, geográficas, estatísticas,
antropológicas, sociais, jurídicas, religiosas e o comportamento humano mais básico:
o instinto de sobrevivência.
1. Economia e Política
Foi com Adam Smith, em 1776, em seu livro “Uma investigação sobre a natureza e as
causas da riqueza das nações” que a economia passou a ser vista como uma ciência
merecedora de estudos particulares.
Curso Técnico de Transações Imobiliárias Página 1
Economia e Mercados
2. Economia e Sociologia
‘’A ordem Econômica harmônica é fator importante para que haja ordem social’’.
O homem é um animal social que visa a satisfação de suas necessidades, e sua
limitação é a escassez dos recursos existentes na natureza, daí a economia ser uma
ciência social, pois equilibra a vontade do homem à possibilidade de satisfazê-la.
Economia e Psicologia Social: A Psicologia Social estuda o comportamento do
Homem, portanto, liga-se à Economia que estuda a luta empreendida pelo homem
para satisfazer as suas necessidades (ilimitadas), utilizando recursos escassos.
Todos os agentes visam o ganho e muitas vezes eles se atritam. É marcante o conflito
permanente entre os agentes da ação econômica em face de seus interesses serem
contraditórios. Apelou-se, portanto, para a Ciência Jurídica na solução dos litígios
constantes causados pelo que chamamos de Racionalismo Econômico.
Racionalismo Econômico: Comportamento das empresas, de um lado, desejando a
maximização de seus lucros e o comportamento dos consumidores, do outro,
buscando obter a maior quantidade de bens com o mínimo de dispêndio.
4. Economia e Matemática
Apesar de ser uma ciência social, a economia lida com escassez, ou seja, limitações
físicas. Para calcular a possibilidade de satisfação de determinada população com
uma certa quantidade de recursos disponíveis aplicamos a matemática, a estatística,
a probabilidade. Em economia temos funções e cálculos matemáticos que nos ajudam
5. Economia e História
6. Economia e Geografia
Divisão da Economia
Conceitos em Economia
Individuais: precisam ser satisfeitas para garantir a sobrevivência dos indivíduos. Ex.:
alimentação, habitação, higiene etc.
Bens: chama-se “bem” toda coisa útil, capaz e própria, para satisfazer mediata ou
imediatamente as necessidades do homem. Podem ser classificados:
• quanto à raridade:
Bens econômicos: aqueles escassos e que precisam ser produzidos pelo homem com
esforço, tendo valor de troca.
Ex.: alimentos industrializados, vestuário, brinquedos, etc.
• quanto ao destino:
Bens de consumo: aqueles prontos para serem consumidos e que sofrem desgastes,
quando utilizados.
Ex.: combustíveis, remédios etc.
• quanto à natureza:
1. Tipos de preço:
3. Fatores de Produção:
Teoria Econômica:
Uma solução imediata seria a redução brusca dos níveis de atividade produtiva,
acarretando crise econômica e social em curto prazo, reduzindo a lucratividade das
empresas e consequentemente gerando desemprego. Nesta época, os Estados
Curso Técnico de Transações Imobiliárias Página 7
Economia e Mercados
Como consequência destes fatos, fazendas passaram a ser propriedades dos bancos;
a redução da produção industrial aumentou o nível de desemprego, com a queda do
emprego, caiu a renda, e consequentemente o consumo, generalizando-se séria crise
econômico-social. O reflexo na Bolsa de Valores foi imediato: quinta-feira, dia 24 de
outubro de 1929, foram colocadas à venda 13 milhões de ações. No dia 29 de
outubro, deu-se o famoso ‘’crack’’ de Wall Street.
Valor Bruto: soma do valor agregado das diferentes fases do processo produtivo.
Aspectos Demográficos
Convém salientar que a população produtiva tem subdivisões, que são as seguintes:
O Sistema Econômico
Fatores de Produção:
1 - Trabalho (mão-de-obra)
Esses fatores devem ser organizados de tal maneira que sua combinação resulte na
formação de um bem ou serviço (que é a função da produção).
Os indivíduos têm liberdade para vender seus recursos em quantidades que julgarem
adequadas e pelo mais alto preço que puderem obter. Eles também têm liberdade
para gastar sua renda a fim de comprarem bens e serviços que maximizem sua
satisfação.
Teoria Cardinal:
Esta teoria afirma que a utilidade pode ser medida cardinalmente, em ‘’utis’’ e que a
utilidade de um bem não era influenciada pelo consumo de outros bens. A utilidade
total da cesta de mercadorias seria igual à soma das utilidades de cada bem.
Teoria Ordinal:
Assim sendo, podemos dizer que um bem tem mais utilidade do que os outros, não se
estabelece a quantidade de utilidade correspondente a cada um.
Curva da Demanda
A produção pode ser definida como o processo que combina e transforma os fatores
de produção adquiridos pela empresa, visando a criar bens e serviços que serão
oferecidos ao mercado.
Curva da Oferta
Lei da Oferta: Quanto maior for preço de um bem, maior será a quantidade ofertada
desse bem.
Elasticidade-Preço da Oferta
O Mercado
2. Monopólio: apenas uma empresa vende um produto, para o qual não existem bons
substitutos. Ex. serviços exclusivos do governo como abastecimento de água,
eletricidade etc.
Curso Técnico de Transações Imobiliárias Página 17
Economia e Mercados
Preço de Equilíbrio ou de Mercado é aquele cujo valor é igual tanto para a oferta como
para a procura.
Circulação
Consumo
Padrão de Vida: É o grau de conforto em que vive uma classe de pessoas, em dado
momento, em determinado local.
Esse conforto pode ser medido pela soma de utilidades econômicas e serviços à
disposição das pessoas, necessários a sua subsistência e bem-estar.
A Inflação
Desta maneira, quando ocorre uma alta nos preços de determinados bens por um
curto período de tempo, normalizando-se em seguida, não se caracteriza um processo
inflacionário. Uma economia é inflacionada quando os preços aumentam
continuamente e por um longo período de tempo.
A inflação vem sendo medida através de diversos métodos. No nosso país, são muito
utilizados os seguintes números-índices, que são fórmulas matemáticas indicadoras
do percentual de aumento nos preços dos bens e serviços, num determinado período
de tempo.
Índice do Custo de Vida (ICV): mede a evolução dos gastos de família, com renda
de até 5 salários mínimos, com as despesas realizadas para que ela supra suas
necessidades básicas.
Índice de Preços por atacado (IPA): considera a evolução dos preços no nível de
comercialização do atacado.
Índice da construção Civil (ICC): acompanha a evolução dos preços dos materiais,
equipamentos e da mão-de-obra empregados na construção civil.
Índice Geral de Preços (IGP): média ponderada dos índices anteriores, sendo que o
IPA tem peso 6, o ICV peso 3 e o ICC peso 1. É a medida oficial da inflação no Brasil.
É causada pelo crescimento dos meios de pagamento, que não é acompanhado pelo
crescimento do produto. Pode ser entendida como excesso de dinheiro na economia.
Entretanto, para que a inflação possa ser identificada como de demanda, é necessário
que a economia esteja próxima do pleno emprego.
Moeda
Moeda é tudo aquilo que serve como meio de troca em um Sistema Econômico. No
Sistema Bancário atual, o Banco Central, que é a autoridade máxima do sistema
bancário do país, determina em lei a percentagem dos depósitos de um banco que
pode ser emprestada ou empregada em qualquer negócio, devendo ficar como
garantia ou lastro, o que é chamado de Encaixe.
Se, num dado período, a emissão for superior ao crescimento do produto, ou seja, se
houver excesso de liquidez, podemos ter inflação.
Por outro lado, se o aumento na oferta da moeda for menor do que o crescimento do
produto podemos ter, entre outras consequências, crise na economia, porque a falta
de moeda também chamada crise de liquidez, dificulta as transações, prejudicando o
Sistema Econômico, ocasionando queda do produto.
Taxa de Câmbio
Se dois países que possuem moedas diferentes transacionam entre si, é necessário
descobrir uma proporção de valor entre essas moedas, para que seja possível a troca
de bens e de serviço pelas mesmas. Pelo fato de ser um preço, a taxa de câmbio é
determinada pela oferta e pela procura de divisas.
Balanço de Pagamentos
Tem seu funcionamento dentro do esquema das taxas flutuantes de câmbio, que são
determinadas no mercado de divisas pela oferta e pela demanda por moedas
estrangeiras. São termos importantes do Sistema Monetário Internacional:
Padrão Ouro é o sistema monetário no qual a unidade monetária de cada país está
lastreada em ouro. Foi encerrado em 1973.
Contabilidade Nacional
Termos Importantes:
Produto Nacional Bruto (PNB): valor total de mercado de todos os bens finais e
serviços produzidos em uma economia durante um ano, ao alcance da sociedade
Renda Pessoal: nas contas da renda nacional, é a soma de renda recebida pelas
famílias durante um ano, antes do pagamento dos impostos pessoais.
Renda Pessoal Disponível: nas contas da renda nacional é a soma da renda que as
famílias têm para despender, depois do pagamento dos impostos pessoais.
Organização
Um dos melhores resultados obtidos nesse sentido foi o surgimento da Organização &
Métodos (O&M). A O&M engloba um conjunto de idéias, princípios e práticas
resultantes da intelectualização dos esforços humanos a fim de obter a melhor
eficiência.
A organização das empresas passou por duas grandes fases que são bem distintas.
Essa divisão se deve às grandes mudanças na economia mundial durante a
Revolução Industrial. São elas:
Estrutura
Uma empresa consiste em uma estrutura de diversos órgãos que a compõem, das
atividades desenvolvidas nesses órgãos e da rede de relações de autoridade. Esta
estrutura determina posições diferentes ocupadas pelos indivíduos no desempenho de
suas funções, gerando relações de comando e subordinação, de direitos e deveres.
É a mais antiga de todas e seu tipo é adotado com maior aplicação pelas Forças
Armadas. Quando aplicada a uma empresa, a autoridade é única, cabendo a ela
todas as ordens e instruções (comando). A autoridade segue em linha reta desde o
mais alto ao mais baixo escalão. Como característica verifica-se a centralização das
decisões, forte hierarquização e, tem como principal vantagem a explícita delimitação
das funções e responsabilidades de cada funcionário. Como principais desvantagens
podem se destacar a excessiva rigidez, a alta importância e dependência dos cargos
mais elevados e a concentração das responsabilidades.
Funcional:
Estado-Maior ou “STAFF”:
Produção e Produtividade
Produzir:
Produtividade:
Princípios Organizacionais
Direção Empresarial
Dirigir:
• Trabalho em equipe;
• Trabalho Racional.
• Energia e vitalidade;
• Responsabilidade;
• Cooperação;
• Motivação;
• Lealdade;
• Dinamismo;
• Humanismo;
• Mente Ativa;
• Diplomacia;
• Perseverança.
Departamentalização:
O Grau de Padronização:
Formulários:
Quando for preciso preencher um formulário em várias cópias, estas deverão ter cores
diferentes para cada via. Alguns jogos de formulários se apresentam em três, quatro
ou mais vias em cores diferentes e entremeadas de papel-carbono, a fim de poupar
tempo de preenchimento. As Fichas de Cadastro (de funcionário, fornecedores,
clientes e compradores, bens móveis, material de consumo) são um exemplo clássico
de formulário. Geralmente são elas arquivadas por nome, em ordem alfabética,
separada pela inicial do sobrenome do cliente, do empregado ou pela marca de
fabricação do equipamento. Caso diverso é o dos formulários arquivados por números
de ordem ou por data. É o caso das Notas Fiscais de compras, Notas Fiscais de
vendas, Requisições de Mercadorias, entre outros.
Arquivo:
Técnicas de Arquivamento:
Instruções e Regulamentos:
Os gráficos:
Organograma:
Fluxograma:
Harmonograma:
- devem ser claros, podendo ser interpretados por qualquer pessoa de razoável
discernimento;
Serviço de Pessoal:
- Seleção e administração;
- Licença e demissões;
- Acidentes;
- Contencioso (em que há contenda ou litígio)
- Vários (outras incumbências que lhe dizem respeito em vista das exigências da
Legislação Trabalhista: Previdência Social, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço –
FGTS, Programa de Integração Social – PIS e Legislação do Imposto de Renda,
inclusive esclarecendo dúvidas, orientando o pessoal quanto aos direitos e obrigações
e acompanhando as eventuais alterações da Legislação Social).
1. Controle do ponto;
A preparação das Folhas de Pagamento deve estar concluída até os primeiros dias do
mês subsequente, devendo ser encaminhada à Caixa que efetuará os respectivos
pagamentos. Compete ainda ao Serviço de Pessoal a elaboração do Resumo das
Folhas de Pagamento, o qual compreende a inserção dos salários brutos das várias
seções e o cálculo das contribuições obrigatórias da empresa ao Instituto Nacional de
Seguridade Social – INSS, para efeito de lançamento na contabilidade da empresa. O
Serviço de Pessoal encaminhará à Contadoria uma via das Folhas de Pagamento e
do resumo, para comprovar os lançamentos feitos na contabilidade.
Almoxarifado:
- Entrada de materiais:
-Saída de materiais:
Controle de Estoques:
O controle do estoque será mantido pelo Almoxarifado por meio da Ficha de Estoque,
sendo uma ficha para cada material. Estas fichas serão colecionadas em ordem
alfabética e arquivadas em fichário especial.
Classificação econômica:
Estando necessariamente incluídas num dos três setores básicos, pode-se apresentar
a seguinte classificação das empresas, do ponto de vista de suas finalidades
empresariais e dos ramos de atividade econômica aos quais se dedicam:
Classificação Jurídica:
Pessoa física – é o indivíduo perante o Estado, no que diz respeito aos seus direitos e
obrigações.
subscrição de quotas – partes por pessoas estranhas ao meio social que tem por
finalidade amparar.
Para que possam operar legalmente, as empresas necessitam realizar seus registros
em alguns órgãos governamentais, conforme estabelece a legislação.
a) Junta Comercial Neste órgão, as empresas são registradas para que se tornem
legalmente constituídas. Se não estiverem inscritas na Junta Comercial, as empresas
não podem ter livros legalizados, não podem requerer falência de eventuais
devedores ou propor concordatas preventivas com os seus credores, obter
empréstimos bancários, confeccionar talões de nota fiscal, etc.
Contrato é o ato jurídico que se estabelece entre duas ou mais pessoas, visando
adquirir, conservar, transferir, modificar ou extinguir direitos. E o Contrato Social é o
contrato que estabelece as características de uma empresa.
Há, ainda, um outro ângulo pelo qual podemos classificar as empresas. Trata-se do
grau de propriedade, isto é, da origem social do capital e dos participantes que
constituem a empresa. Nesse sentido, podemos distinguir três espécies de empresas
quanto ao grau de propriedade:
b) Empresas públicas – São empresas que exploram um ramo de atividade que, por
conveniência, segurança ou interesse social, está confiado ao poder público
municipal, estadual ou federal, provindo do governo as verbas para seu
funcionamento, assim como sua gerência e administração;
Monopólio e Oligopólio:
suportar a competição; auferem taxas de lucro muito mais elevadas do que sob o
regime de livre concorrência, entre outras vantagens.
Truste: consiste num acordo entre diversas empresas que passam a ser
administradas por uma nova empresa ou grupo financeiro diferente de qualquer uma
delas. Esta nova empresa passa a ter o controle absoluto sobre as empresas
anteriores, que perdem sua independência e parte de sua autonomia administrativa.
Dessa forma, o truste passa a ser o único produtor e vendedor de um determinado
bem no mercado, eliminando progressivamente os demais concorrentes, absorvendo-
os ou incorporando-os e, assim, controlando totalmente o preço do bem ou bens que
produz. Embora o Estado imponha severas leis no sentido de impedir a formação de
trustes, eles continuam operando e se expandindo através de várias manobras.
As empresas reunidas no cartel, além de não fazerem concorrência entre si - uma vez
que lançam produtos com as mesmas características, com os mesmos preços e
idênticas taxas de lucros – concorrem com grande vantagem com as empresas fora
do cartel, chegando mesmo a impedir a entrada de novos produtores no mercado.
Embora o cartel seja uma das formas mais brandas de controle do mercado,
apresenta a característica de ser uma das mais seguras, porque, sendo uma forma
mais difícil de se identificar como agrupamento (dado que as empresas componentes
mantêm sua autonomia), escapa mais facilmente das legislações contra o abuso de
poder econômico.
Técnicas Comerciais
Estrutura do comércio:
O comércio funciona tanto entre pessoas que permutam seus pertences tanto quanto
entre empresas e, muito comumente entre pessoas e empresas. Para que haja
comércio é necessário que haja o encontro de quem deseja vender e de quem deseja
comprar. A esse encontro denomina-se mercado. Existem muitas questões a respeito
dos mercados, mas esse não é o objetivo desse manual. Mas para que esse encontro
Curso Técnico em Transações Imobiliárias Página 26
Organização e Normas
Transporte:
Comunicação:
Para que ocorra o comércio é imprescindível que os agentes econômicos saibam que
existem compradores/ vendedores. Esse é o papel da comunicação. Com o
desenvolvimento da comunicação via aparelhos eletrônicos, a comunicação se tornou
muito rápida e muito eficiente, possibilitando que as distancias fossem encurtadas e,
por consequência, ampliando o mercado. A padronização de muitas medidas e
conceitos favoreceu o comércio na medida em que reduziu significativamente as
barreiras impostas pelos diferentes idiomas. A comunicação via internet criou um
espaço (denominado virtual) que abre muitas oportunidades de comércio tanto entre
empresas quanto entre países.
Condições de Crédito:
O Setor de Vendas:
O marketing vem recebendo a cada dia que passa uma atenção maior dos
empresários. Em todos os níveis a presença do marketing se torna corriqueira e seus
mistérios são dissolvidos. A palavra “marketing” é originária do idioma inglês e
significa mercado. Por ser um verbo, essa palavra adquiri uma característica de ação.
E essa ação corresponde a todas as dimensões que o mercado pode assumir e como
a empresa se confronta com essas possibilidades. Marketing é, portanto, o estudo
minucioso do mercado e as oportunidades da empresa em recriar as condições que
prevalecem em seu favor.
O marketing, em sua dimensão funcional diz respeito à troca. Trabalha como uma
relação de troca entre empresa e clientes no sentido do ganha X ganha. Nessa
dimensão o marketing representa uma atividade que estimula e promove trocas, e
para realizá-las baseia a sua atuação em três pontos fundamentais. O primeiro é que
toda a operação da empresa deve voltar-se para a satisfação das necessidades dos
consumidores/clientes; segundo, que um faturamento lucrativo deve ser a meta da
empresa; e, terceiro, que todas as atividades e setores da empresa, em todos os
níveis organizacionais, devem estar integradas, coordenadas e direcionadas para
atingir os dois pontos anteriores.
Tal qual em eventos bem sucedidos do Marketing, onde um produto é identificado por
uma determinada marca – como no caso da Gilette, com as lâminas de barbear (todo
mundo compra uma "gilette", mesmo que seja de outro marca) – Philip Kotler é
sinônimo de Marketing.
No livro Marketing Para o Século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados,
identifica-se a evolução do que se chama “Marketing de Neandertal” a um novo
Marketing.
O Marketing Imobiliário
O sucesso comercial de qualquer produto começa, quase sempre, com uma pesquisa
de mercado, detectando-se quais as principais expectativas, necessidades e desejos
de um determinado público alvo. No mercado imobiliário isso não é diferente. Isso se
aplica tanto a empreendimentos comerciais quanto residenciais.
Quando o arquiteto desenvolve determinado projeto, deve saber antes de tudo o perfil
do potencial consumidor, pois, do contrário, corre-se o risco de vender mais ilusão que
a própria realidade. Nesse sentido, infelizmente, ainda existem propagandas bastante
enganosas. É muito comum durante o lançamento de um determinado imóvel
residencial encontrar perspectivas de plantas de apartamentos que não condizem com
o projeto executado.
Atendimento Personalizado
Para alguns tanto a panfletagem quanto os cavaletes espalhados pelas esquinas das
metrópoles são um verdadeiro atentado ao pudor. Acreditam que distribuição de
folhetos em faróis serve apenas para sujar a cidade, tendo em vista que a maioria das
pessoas recebe o folheto e, em seguida, atira pela janela do veículo. Quanto aos
cavaletes, consideram que atrapalham o fluxo de pessoas nas calçadas, além de
causar poluição visual.
Alternativa são os veículos voltados a publicações do setor. E para isso já existem até
revistas especializadas em anúncios imobiliários, como o Guia Qual Imóvel. Trata-se
de uma revista com distribuição gratuita que traz dicas de lançamentos em todo o
País.
Imóvel na Tela
O Ambiente de Marketing
O Microambiente
A Empresa:
Os Fornecedores:
Os Intermediários:
Os Clientes:
A empresa deve estudar seus clientes de perto. A empresa pode ter cinco tipos de
clientes: O mercado consumidor (indivíduos e famílias), o mercado industrial (compra
bens e serviços para processamento ou para usa-los em seus processos de
produção), o mercado revendedor (compra para revender com lucro), o mercado
governamental (órgãos do governo que compram bens e serviços para outros que
deles necessitem), o mercado internacional (compradores estrangeiros, incluindo
consumidores, produtores, revendedores e governos).
Os Concorrentes:
Os Públicos:
O Macroambiente de Marketing
Ambiente Demográfico:
Ambiente Econômico:
Ambiente Natural:
Ambiente Tecnológico:
Ambiente Político:
Ambiente Cultural:
Abordagem de Marketing
- Qualidade do serviço;
- Benefícios do serviço;
- Avaliação do serviço;
- Adaptabilidade do serviço;
- Assistência;
- Condições;
- Garantia;
Quanto aos AGENTES nesse mercado, podemos entender como sendo todos aqueles
que atuam no MERCADO IMOBILIÁRIO. São eles:
- Os agentes financeiros;
- Os proprietários de imóveis;
- Os incorporadores;
- Os construtores;
- Os administradores;
- Os intermediários;
- Os clientes.
Os agentes financeiros:
Pode ser compreendido como uma instituição, privada ou pública, autorizada pelo
Banco Central, que atua no mercado financeiro. Tem como objetivo a prestação de
serviços financeiros e o financiamento da atividade imobiliária tanto para uso
residencial como para uso empresarial, de pessoas físicas ou jurídicas.
Os proprietários de imóveis:
São todos àqueles (pessoas físicas ou jurídicas) que possuem imóveis prontos ou em
construção, independente da finalidade atribuídas a eles (comercial ou residencial).
As incorporadoras Imobiliárias:
Sua origem está diretamente ligada a Revolução Industrial que trouxe para as cidades
grande massa da população rural em busca de melhores condições de vida. Com o
êxodo rural, se fez necessário buscar moradia para as pessoas que migraram para as
cidades. Essas pessoas ocuparam formas de construção a princípio chamadas
“sobrados” onde o proprietário de um terreno pequeno e estreito podia construir
lateralmente à casa do vizinho sob o regime de servidão.
Todas as casas eram consideradas térreas por não serem individualizadas. Mesmo
assim faltavam imóveis e a migração continuava grande provocando crise habitacional
nas cidades o que fez com que se projetassem construções com mais pavimentos
superpostos com proprietários diversos compartilhando o mesmo prédio. Surgiu assim
o Condomínio que precisando receber normatização acabou por dar surgimento a
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA destinada a criar propriedades imóveis submetidas
ao regime de condomínio especial.
Em 1964 foi elaborada e aprovada Lei específica, regrando o Regime Construtivo por
Incorporação Imobiliária, visando a Venda de unidades autônomas na planta ou em
construção. Em vigência pela Lei 4.591 de 1964 e Lei 10.931 de 2004.
Objetiva angariar os fundos necessários para construção dos prédios com a venda
antecipada das unidades ainda na planta ou em construção.
Os construtores:
Os administradores de Imóveis:
Para exercer a sua função, o corretor deve firmar um contrato de mediação com o
dono do imóvel ou autorização de venda.
Este documento deve ser feito em duas vias e assinado por ambos e nele devem
constar ainda o valor e condições de venda, a porcentagem ajustada e o
estabelecimento do prazo que o corretor complete a mediação. Os corretores
sindicalizados possuem uma série de benefícios, como por exemplo, um preço
especial na colocação de anúncios de publicidade de imóveis, mas, no entanto,
devem constar no anúncio o nome por extenso, do corretor e seu endereço, além do
número do CRECI.
Os clientes:
Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire algum produto ou serviço
para seu consumo. Torna-se cliente do mercado imobiliário todo àquele que demanda
um produto ou serviço imobiliário. Pode ser o cliente pessoa física que deseja
simplesmente comprar ou alugar uma casa por exemplo até mesmo um Construtor
que deseja esclarecimentos de como e onde construir, vender ou alugar os seus
produtos.
Para entendermos melhor essa prática, e sem esquecer o que foi mencionado no
tópico “Ambiente de Marketing” precisaremos nos ater as variáveis, que são
CONTROLÁVEIS e as NÃO CONTROLÁVEIS e que constituem o próprio ambiente da
empresa (ou do profissional independente).
As variáveis nada mais são do que as influências que a atividade da pessoa jurídica
ou físicas exerce e sofre, as quais provocam significativas alterações no mercado em
que operam.
O Comportamento do Consumidor:
Uma chave muito bem usada e tida de modo geral pelos pensadores em Marketing,
aponta para ser dois pontos extremamente relevantes:
Segmentação de Mercado
Segmentação do Cliente-Alvo
Clientes de Maior Valor (CMV): São aqueles que mantêm uma alta frequência e alto
ticket médio de compras, com uma larga margem de lucro, ou que demandam
grandes quantidades de produtos e serviços, o que justifica um tratamento
diferenciado. Normalmente estes clientes já estão em seu limite de compras com sua
empresa, porém, é importante uma política especial de relacionamento, pois perdê-los
poderia ser um grande prejuízo para a empresa. Outro fator importante sobre os
clientes de maior valor, é que eles servem como referência para pesquisa de novos
clientes ou de novos mercados. Isto é, conhecendo o seu perfil profundamente, sua
equipe comercial pode buscar no mercado novos clientes com as mesmas
características, diminuindo o esforço de vendas e melhorando seus resultados;
Below Zero: São clientes que não apresentam bons resultados e nem há perspectiva
de melhorias. Não significa que devem ser eliminados, porém não deverão ter
qualquer tratamento especial. Podemos citar aqui clientes que compram pouco,
sempre exigem grandes descontos e também clientes com problemas em seu
histórico de pagamentos. Também é importante estudar profundamente este perfil de
cliente, para evitar vender com condições especiais para novos clientes com o mesmo
perfil. Acredita-se que 30% dos clientes ruins consomem 50% do lucro da empresa,
ou seja, um cliente que dá prejuízo tira da empresa o lucro de um bom cliente;
Ao entender o perfil de cada público com que sua empresa se relaciona, você poderá
entender também qual o perfil de seu público alvo, ou seja, seus clientes de maior
valor, e por consequência, determinar políticas para aumentar a fatia destes clientes,
aumentando também diretamente a sua lucratividade
Localização geográfica:
Características demográficas:
Idade - É utilizada como uma base para estabelecer o preço de alguns produtos como
seguro de vida e seguro de saúde, preço da entrada de cinema, etc.
Estado civil - Pelo estado civil, pode-se conduzir uma segmentação que identifique
certos hábitos de consumo.
Características socioeconômicas:
A classificação da renda pode ser obtida de algumas formas: uma delas é através do
dado da população economicamente ativo, fornecido pelo IBGE. O rendimento médio
mensal é dado em número de salários mínimos e vai desde 1/2 salário mínimo até
mais de 20 salários.
Ocupação:
Educação:
Características psicológicas:
- Atitudes: a relação entre usos de produtos e atitudes está relacionada com algumas
expectativas, tais como:
a) As pessoas com uma atitude mais favorável sobre um produto tendem a ter uma
alta incidência de uso deste produto.
As principais variáveis que podem ser associadas diretamente ao produto para serem
usadas como variáveis de segmentação, são:
- A lealdade da marca
- O tempo de compra
- A amplitude de modelos
- A durabilidade do produto
O benefício não é o que o produto é, pelas suas características técnicas. Muitas vezes
suas características nem são parte do benefício. Para identificar um benefício de um
produto é preciso:
- Saber o que o consumidor espera que o produto faça por ele. É importante não
confundir os benefícios com os atributos do produto.
b) A lealdade da marca:
- Proporção de compra;
- Preferência de marca.
c) O tempo de compra:
d) Amplitudes de modelos:
e) Durabilidade:
Quem compra um produto nem sempre é o usuário do produto. Por isso, é importante
que a segmentação por produto leve em conta as características do usuário de fato do
produto em questão.
Uma importante teoria que serve como base para que se entenda a maioria das
atitudes humanas é a pirâmide de Maslow que estabeleceu numa “escala de 5
degraus”, que as primeiras necessidades (fisiológicas) dominam o comportamento da
pessoa até que sejam satisfeitas, depois a segunda (segurança) torna-se latente até
que seja satisfeita, e nesta ordem até a última.
Os clientes procuram optar pela alternativa que lhes signifique maior valor, conforme
suas escalas de necessidades.
Decisão de Compra:
Um gigante do setor químico descobriu, para sua surpresa, que sessenta por cento
das decisões sobre a marca da tinta usada para pintar a casa são tomadas pelas
mulheres. Assim a empresa decidiu anunciar sua marca tendo as mulheres como
alvo.
Pode-se distinguir cinco papéis que as pessoas podem desempenhar em uma decisão
de compra:
- Influenciador: pessoa cujo ponto de vista ou conselho influencia a decisão, este tipo
de cliente também é conhecido como “formador de opinião”.
A Pesquisa de Marketing
Ou seja, no caso de uma pequena empresa, esse grande impacto pode ser fatal para
o negócio, levando a falência. Daí a importância da pesquisa de marketing, e o
constante planejamento.
Os dados primários podem ser coletados de 5 maneiras, sendo elas, a pesquisa por
observação, pesquisa por discussão de grupo, levantamentos, dados
comportamentais e pesquisa experimental.
Discussão em Grupo:
A pesquisa com vários grupos permite, após análise dos resumos das discussões,
chegar a conclusões utilizáveis no planejamento estratégico de comunicação.
Entrevista em profundidade:
- problema de marketing;
- público-alvo;
- mercado;
O Composto de Marketing
O Mix de Marketing se divide em 4 Ps, que são formas de influências sobre os canais
de comercialização e dos consumidores finais, que correspondem aos 4 Cs do cliente.
Produto: tudo o que se refere ao produto ou serviço em si, como formulação física,
características, produção, qualidade, marca, design, embalagem, etc.
As empresas do século XXI orientadas para o marketing vão focar mais em permitir
que os consumidores as influenciem do que em como elas podem influenciar os
consumidores.
As pessoas podem satisfazer suas necessidades e desejos com bens e/ou serviços.
A importância dos produtos físicos não reside apenas em sua posse, mas também
nos serviços oferecidos pelo mesmo. Não compramos um carro para admirar, mas em
função do serviço de transporte que oferece. Assim, produtos físicos são, realmente,
veículos que nos prestam serviços.
Para o cliente o "nosso" Preço deve oferecer a melhor relação entre custo e benefício.
O Marketing de serviços conta ainda com outros componentes no seu marketing mix:
Pessoas, Processos e Suporte Físico.
- Escolha de produtos;
- Escolha de alvos;
- Inovação tecnológica;
- Superioridade qualitativa;
- Especialização.
- Estratégia push.
O modelo dos 4AS permite descrever a relação entre a empresa e o seu mercado,
que apresenta além do composto mercadologico, a interação da empresa com o meio
ambiente e avalia os resultados operacionais da adoção do conceito de Marketing em
função dos objetivos da empresa. Os quatro As são:
Nem todo mundo sabe, mas um corretor de imóveis planeja, executa, controla, avalia
e orienta ações de compra, venda e locação de imóveis residenciais, comerciais,
galpões, terrenos, casas de praia, pontos comerciais, flats, entre outros.
E esse novo perfil profissional, somado à remuneração, atrai um público cada vez
mais jovem e em busca de permanente qualificação.
Pesquisas do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis revelam que mais 52%
dos corretores que atuam no país possuem diploma de curso superior em áreas
relacionadas à profissão, especialmente Administração, Economia e Direito.
Conceito de Corretagem
A palavra corretagem, geralmente, é usada com vários sentidos. Ela pode significar o
acordo, o trato, o contrato que pessoas jurídicas ou particulares ajustam com
corretores para a compra e venda de mercadorias ou títulos e efeitos de comércio;
pode indicar, também, a função ou ofício do corretor e, ainda, pode significar o próprio
salário, ou honorários (comissão) a que o corretor faz jus, quando consegue,
proveitosamente, aproximar as partes interessadas numa transação.
Esses artigos do novo CCB são tão importantes que devem ser leitura obrigatória de
todo profissional da intermediação imobiliária.
Curso Técnico em Transações Imobiliárias Página 1
Técnicas em Operações Imobiliárias
O corretor é, pois, o profissional dono de sua própria atividade. Ele pode trabalhar
individualmente, com escritório em sua própria casa ou aliar-se a outros corretores
com escritório conjunto, ou, ainda, ligar-se a uma empresa imobiliária, trabalhando em
sistema de parceria, sem contudo perder o seu status de profissional liberal ou
autônomo.
Histórico
Não se tratava de uma profissão regular, na acepção técnica do termo, e sim, como
todas as demais, uma atividade econômica, sem qualquer vínculo de emprego ou
classista.
Este movimento sindical foi ganhando força e mobilizando outros segmentos dentro
da própria atividade. Tal fato foi acentuado com o surgimento de empresas
imobiliárias que, como pessoas jurídicas, estavam a exigir atenção do poder público.
“Art. 23 – Fica assegurado aos Corretores de Imóveis, inscritos nos termos da Lei nº
4.116/ 62, de 27 de agosto de 1962, o exercício da profissão, desde que o requeiram
conforme o que for estabelecido na regulamentação desta Lei.”
Esta ressalva que a Lei nº 6.530 fez para assegurar os direitos dos Corretores de
Imóveis, justifica-se pelo teor de seu artigo 2º, que restringe o exercício da profissão
quando diz:
estando a reclamar sua substituição para se adequar aos novos tempos. A criação
dos Cursos de nível superior bem traduzem a importância deste segmento da
sociedade brasileira, que é o mercado imobiliário.
Espécies de Corretores
Algumas dessas atividades ainda não têm nenhuma legislação específica e por isso
qualquer pessoa, desde que tenha capacidade jurídica, pode praticar o serviço.
Podem ser citados como exemplo os corretores de automóveis, os agentes literários,
de espetáculos públicos.
Uma vez protegido pelo imperativo da lei, o profissional deve sujeitar-se às normas
oriundas de seus Conselhos Regionais que, em harmonia com o Conselho Federal se
faz presente em todo o território nacional, criando condições de trabalho e
disciplinando o seu funcionamento.
Como qualquer outra profissão regulamentada, aquele que não atende às exigências
de seu Conselho ou nele não está inscrito, não poderá desenvolver as atividades
privativas da profissão. Neste sentido a lei é clara. Responde civil e criminalmente
todos aqueles que cometem ilícitos no desempenho profissional ou que a exerçam a
profissão sem estarem regularmente inscritos.
Por não estarem inscritos nos Conselhos de sua região, esses “pseudo-corretores”,
quando flagrados ou denunciados, têm contra si instaurados os processos pelo
exercício ilegal da profissão, cuja consequência é uma ação penal pública, pela
prática de contravenção, como prescreve o Artigo 47 do Decreto-Lei nº 3.688/41 (Lei
das Contravenções Penais) que assim se expressa:
Como em toda profissão regulamentada, a lei prevê direitos e obrigações, que não
podem ser ignorados pelo corretor de imóveis. Ele deve estar sempre atento às
normas, já que responde pelos seus atos quando age em desacordo com as normas
legais, prejudicando, por culpa ou dolo, interesses de terceiros, sejam eles clientes,
parceiros ou estranhos. Além da legislação específica, existem outras que o corretor
de imóveis não pode ficar alheio, tanto na esfera cível como na criminal.
O Exercício da Profissão
O Corretor tem como objetivo buscar o acordo de vontade das partes numa transação
imobiliária.
Existem pontos positivos e pontos negativos para cada uma destas situações. O
profissional deve fazer uma avaliação de qual é o melhor método para seu estilo de
trabalho.
Parceria com uma empresa imobiliária - estar empresa ligado a uma imobiliária, tem
se mostrado bastante eficaz e é largamente utilizada em todo o Brasil, principalmente
nas grandes cidades. É a parceria capital financeiro (da empresa) aliada ao capital
trabalho (do corretor). Nesse sistema, a empresa oferece o suporte físico e
operacional, bancando todos os custos, ficando o corretor com a função própria da
intermediação, arcando, tão somente, com as despesas pessoais necessárias a
execução de seu trabalho. Cada imobiliária tem uma forma de fazer a divisão dos
resultados financeiros das comissões recebidas, no entanto, normalmente, é
obedecido um princípio de tradição para essa modalidade de parceria, ou seja,
uniforme quanto ao método e com pequenas variações quanto aos percentuais de
cada uma das partes.
A Remuneração
A forma como o pagamento será efetuado e a quem caberá o ônus, deve ser
explicitada de maneira clara, evitando assim que haja dupla cobrança de honorários.
A dupla cobrança é um ato ilícito, previsto em lei. Só se admite quando as partes por
mútuo e comum acordo, optarem por dividir o que é devido ao profissional.
Existem outros serviços que o corretor faz jus à remuneração. Esses serviços
constam das tabelas elaboradas pelos Sindicatos da categoria. Essas tabelas são
feitas pelos sindicatos da classe. Ressalte-se que, para ter validade, há a necessidade
da homologação da tabela pelos Conselhos Regionais, conforme determina a Lei nº
6.530/78 no art. 17, inciso IV, regulamentada pelo Decreto nº 81.871/78 no art. 16,
inciso VIII, que assim se expressa:
O Over-Price
Em Inglês, over price significa acima do preço, acima do custo ou do valor. Custo
excessivo.
Todo ganho que esteja acima do combinado e que o profissional recebe, sem que o
cliente tenha conhecimento, caracteriza-se como over-price. Esse é um procedimento
abominável, proibido pelo Conselho Federal e, expressamente, proibido pelo Código
de Ética Profissional (Art. 6º, inciso III).
O infrator deve ser punido com multa pecuniária que varia de 2 a 6 anuidades. Essa
multa é prevista para a pessoa física e para a pessoa jurídica. Se o over-price for
praticado conjuntamente por mais de um corretor ou se em parceria com a imobiliária,
todos receberão, individualmente, a punição prevista no Código.
A Opção de Venda
Casos há em que o proprietário não assina a opção de venda, mas tão somente uma
autorização para que o imóvel seja trabalhado. É importante observar a diferença,
porque a simples autorização poderá ser revogada a qualquer momento pelo cliente,
enquanto que o contrato de intermediação ou opção, cria um vínculo de direitos e
obrigações recíprocas. Aquele que se sentir prejudicado tem meios de reivindicar da
outra parte o que lhe for devido.
O novo Código Civil Brasileiro (Lei n° 10.406/2002), no art. 726, estabelece condições
especiais para o serviço de intermediação prestado com autorização escrita e com
exclusividade. Esta deve ser a meta do profissional corretor de imóveis: buscar
sempre a autorização, de venda ou locação, escrita e com exclusividade.
Art. 2º - Dos anúncios e impressos contará o número da inscrição de que fala o artigo
4º da Lei 6.530/78, precedido da sigla CRECI, acrescido da letra “J”, quando se tratar
de pessoa jurídica.
A não obediência a esta norma sujeita o infrator à pena pecuniária, que varia de uma
a três anuidades, podendo ser aumentada em até seis anuidades em caso de
reincidência fixada pela Resolução COFECI nº 492/96.
Encargos do Corretor
O corretor deve estar inscrito na Prefeitura Municipal da Comarca onde reside e pagar
o ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza. Normalmente, o imposto é
feito por estimativa e o contribuinte poderá optar por pagar de uma só vez quando
recebe o carnê (carnet) ou, parceladamente, em pagamentos mensais.
Uma vez inscrito na previdência social, o Corretor irá contribuir dentro de uma tabela
progressiva e que servirá de cálculo quando do recebimento da aposentadoria. Por
isso, é importante, também, que seja obedecida a tabela progressiva de tempo de
permanência em cada período para poder aumentar o valor da contribuição mensal,
lembrando sempre que a aposentadoria leva em conta o tempo de contribuição e a
idade, para fazer jus aos benefícios previdenciários.
Por fim, ressalte-se que, de acordo com as mais recentes medidas tomadas pelo
INSS, passou a ser obrigação da fonte pagadora reter o valor da contribuição
previdenciária, sempre que for feito qualquer pagamento a autônomos e demais
profissionais liberais, exceto se o prestador do serviço comprovar que recolhe essa
contribuição e está, regularmente, em dia.
Avaliação de Imóveis
Em Direito Processual Civil, a avaliação judicial é o ato pelo qual o avaliador oficial ou,
na sua falta, o perito designado pelo juiz da execução, consigna em laudo a descrição
e o valor dos bens penhorados.
Com respaldo nesse texto legal, o corretor de imóveis pode assinar relatórios de
avaliação que tenham a finalidade de determinar o valor de mercado de bens imóveis.
Ao engenheiro cabe a emissão do laudo de avaliação sob o aspecto técnico do
imóvel, tais como fundação, segurança e, também, o preço de mercado.
Outro aspecto legal a ser mencionado deve ser o art. 700 do Código de Processo
Civil-CPC, que estabelece:
“Art. 700 - Poderá o juiz, ouvidas as partes e sem prejuízo dos editais, atribuir a
corretor de imóveis inscrito na entidade oficial da classe a intermediação na alienação
do imóvel penhorado. Quem estiver interessado em arrematar o imóvel sem o
pagamento imediato da totalidade do preço poderá, até 5 (cinco) dias antes da
realização da praça, fazer por escrito o seu lanço, não inferior à avaliação, propondo
pelo menos 40% (quarenta por cento) à vista e o restante a prazo, garantido por
hipoteca sobre o próprio imóvel.”
• extensão da área;
• vizinhança;
• benfeitorias;
Ao valor realmente pago ou a ser pago numa transação imobiliária dá-se o nome de
preço de mercado.
Benfeitoria
Tipos de Benfeitorias:
• Benfeitoria voluptuária – dispensável que visa, apenas, tornar a coisa mais aprazível
ou recreável.
a. Bens tangíveis: lotes, glebas, lojas, sí- tios, edificações, fazendas, máquinas,
equipamentos, instalações.
Métodos de Avaliação
• Disciplinar;
• Normativa;
• Deliberativa;
• Administrativa;
• Supervisora.
• Plenário
• Diretoria
• Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal, com previsão legal para se reunir trimestralmente, tem por
finalidade examinar as contas em todos os seus aspectos formais das atividades
econômico-financeira do COFECI.
As receitas do COFECI são provenientes de 20% (vinte por cento) das anuidades e
emolumentos pagos pelos profissionais inscritos e arrecadados pelos Conselhos
Regionais, de acordo com o art. 18 da Lei n° 6.530/78. São ainda receitas do
Conselho Federal, a renda patrimonial, as contribuições voluntárias e as subvenções
e dotações orçamentárias.
De acordo com o art. 16, inciso XIV da Lei n° 6.530/78, o COFECI poderá intervir
temporariamente nos Conselhos Regionais, sempre que houver irregularidade na
administração, inclusive pelo não repasse das parcelas devidas ao Conselho Federal
e arrecadados pelos Conselhos Regionais.
Os Conselhos Regionais, que atuam no território nacional por regiões, com foro e
sede na capital de seu Estado ou de um dos Estados de sua jurisdição, são
compostos por 27 membros efetivos e igual número de suplentes, eleitos em chapa
pelo sistema de voto pessoal indelegável, secreto e obrigatório dos profissionais
inscritos.
Assim como o COFECI, também o CRECI, têm como órgão deliberativo o plenário,
constituído de seus membros e como órgão administrativo, a diretoria, cujo
funcionamento é fixado em regimento baixado por Resolução do Conselho Federal.
• Normativa;
• Fiscalizadora;
• Disciplinar;
• Deliberativa;
• Administrativa;
• Supervisora.
• Presidente;
II. Aprovar seu Regimento, de acordo com o Regimento Padrão elaborado pelo
Conselho Federal;
VI. Aprovar o relatório anual, o balanço e as contas de sua Diretoria, bem como a
previsão orçamentária para o exercício seguinte, submetendo essa matéria à
consideração do Conselho Federal;
Os Órgãos de Classe
“Art. 1º - Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual
deve se conduzir o Corretor de Imóveis, quando no exercício profissional.”
O art. 5º impõe a responsabilidade do corretor pelos atos que venha a praticar e cujas
consequências podem ser danosas ao cliente e, como tal, responsabiliza-o civil e
penalmente.
Por fim, o Código faz referência às recomendações e proibições dos artigos anteriores
e classifica em faltas leves e graves a transgressão a qualquer uma delas.
O CÓDIGO DE ÉTICA NÃO PODE SER IGNORADO POR NENHUM CORRETOR DE IMÓVEIS.
Aprovado pela Resolução 146/82, o Código de Processo Disciplinar tem como escopo
a apuração e punição de infração às leis, regulamentos e normas disciplinadoras do
exercício da profissão de Corretor de Imóveis.
II. exercer a profissão quando impedido de fazê-lo ou facilitar para que outras a
exerçam;
III. negar-se a prestar contas de quantias ou documentos que lhe forem confiados;
IV. praticar no exercício da profissão, atos que a lei defina como crime de
contravenção;
a) advertência verbal;
b) censura;
c) multa;
e) cancelamento da inscrição.
O Sistema Financeiro de Habitação - SFH -, foi criado pela Lei nº 4.380/64, com o
objetivo de implantar uma política de habitacional de alcance a todas as classes
sociais, principalmente aquelas assalariadas, sem recursos para adquirir um imóvel
pelas condições, até então, existentes.
Desde sua criação até 1986, quando foi extinto, o BNH desempenhou suas funções
com a participação das instituições financeiras autorizadas a operar com crédito
imobiliário, financiando milhões de moradias por todo o país.
Uma vez extinto o BNH, suas funções foram transferidas para o Banco Central. Por
questões estruturais, as operações desse setor reduziram-se enormemente,
ocasionando um colapso na construção civil.
Pelo novo instituto, a garantia hipotecária foi substituída pela Alienação Fiduciária do
Imóvel.
Essa é uma garantia de rápida constitui- ção e de rápida execução. Por esse sistema,
o mutuário que deixar de honrar sua obrigação financeira poderá vir a perder seu
imóvel rapidamente pois, embora o bem esteja em seu nome, ele só terá o direito de
usufruí-lo, já que o direito de dispor só existirá após a quitação da dívida ou de sua
transferência. Igualmente, só terá a propriedade plena (domínio integral) após
cumprida a obrigação de quitar o preço.
d) A companhia securitizadora por sua vez emite títulos – CRI vinculados ao crédito
adquirido do construtor e promove a sua colocação no mercado financeiro.
Para que haja uma sintonia neste ciclo de pagar rendimentos aos investidores e
cobrar juros dos adquirentes, a lei cuidou de homogeneizar as condições de crédito,
utilizando os mesmos critérios para o cálculo de juros, de correção monetária e de
garantia.
O artigo 17 cuida das garantias nas operações do financiamento imobiliário, entre elas
a alienação fiduciária, admitindo-se, todavia, outras tradicionais garantias já existentes
em nosso direito, como a hipoteca.
“ A alienação fiduciária regulada por esta Lei é o negócio jurídico pelo qual o devedor,
ou fiduciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, ou
fiduciário, da propriedade resolúvel de coisa imóvel.”
“...a alienação fiduciária poderá ser contratada por pessoa física ou jurídica, não
sendo privativa das entidades que operam no SFI.”
II - Plano Construcard.
• Não ser proprietário de qualquer tipo de imóvel no município onde exerça sua
ocupação, bem como nos municí- pios limítrofes;
• Que o empreendimento escolhido para adquirir o imóvel já tenha sido aprovado pela
Caixa e com o uso deste tipo de recurso.
O valor da carta de crédito varia de acordo com a renda familiar, podendo chegar a R$
64.000,00, correspondendo a 80% do valor venal do imóvel, desde que seja novo.
Para o imóvel usado o limite é de R$ 44.000,00 e sendo somente o terreno, limita-se
esse valor a R$ 8.000,00. O valor do encargo mensal não poderá ser superior a 25%
da renda bruta familiar, chegando a 30% em casos especiais a critério da Caixa.
Assim, não fazem parte da Lei do Inquilinato por terem legislação própria:
a) O locador;
b) O locatário;
c) O imóvel.
Locador é uma pessoa física ou jurídica que cede a outrem (o locatário) o uso e gozo
de bem móvel ou imóvel, mediante um contrato de locação. O locador é detentor da
legitimidade para ceder a alguém (ao locatário), a título oneroso, um bem de sua
propriedade ou sob sua proteção e/ou administração patrimonial. Podem, assim, ser
locadores:
b) O tutor;
c) O usufrutuário;
d) O espólio, etc.
Como o locador, o locatário deve, igualmente, ser capaz para assumir compromissos
e responder pelo seu cumprimento ou pelas consequências pela inadimplência.
Juridicamente, o termo imóvel é um bem fixo que não se pode transportar, tais como,
terreno, casa. Qualquer edificação imóvel por ação do homem.
Obs: No Código Civil, o art. 413 diz que a penalidade deve ser reduzida
equitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se
o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a
natureza e a finalidade do negócio.
Art. 5º - “Seja qual for o fundamento do término da locação, a ação do locador para
reaver o imóvel é a de despejo.”
Este artigo é enfático no sentido de que a ação de despejo é o único caminho que se
pode valer o proprietário para a retomada do imóvel e a consequente extinção do
vínculo locatício. Essa matéria é objeto dos artigos 59 a 66 da Lei do Inquilinato e
disciplinado pelo Código de Processo Civil quanto ao procedimento para a ação de
despejo.
Sendo o contrato por prazo determinado, aplica-se o preceito do artigo 4º, em seu:
Art. 8º - “Se o imóvel for alienado durante a locação, o adquirente poderá denunciar o
contrato, com prazo de noventa dias para a desocupação, salvo se a locação for por
tempo determinado e o contrato contiver cláusula de vigência em caso de alienação e
estiver averbado junto à matrícula do imóvel.”
• 2º) Contrato por prazo determinado e com cláusula de vigência em caso de venda e
desde que o contrato de locação esteja registrado à margem da matrícula do imóvel
no Cartório de Registro de Imóveis: Nesta situação o novo proprietário é obrigado a
aguardar o vencimento do contrato.
II - nas locações com finalidade não residencial, o espólio e, se for o caso, seu
sucessor no negócio”.
Uma vez fixado o valor inicial do aluguel, os reajustes somente poderão ocorrer
segundo os critérios específicos que definem a periodicidade dos aumentos. O
presente pará- grafo é específico para as locações residenciais. As demais poderão
ter livremente estipuladas a periodicidade dos reajustes.
Art. 18 - “É lícito às partes fixar, de comum acordo, novo valor para o aluguel, bem
como inserir ou modificar cláusula de reajuste.”
Havendo consenso entre locador e locatário, qualquer cláusula contratual poderá ser
modificada no curso da locação, incluindo-se neste caso a estipulação de novo
aluguel. Mas, somente se for por comum acordo. Em caso contrário, deverá ser
observado o disposto no artigo 17.
Art. 19 - Não havendo acordo, o locador ou o locatário, após três anos de vigência do
contrato ou do acordo anteriormente realizado, poderão pedir revisão judicial do
aluguel, a fim de ajustá-lo ao preço do mercado.
Art. 20 - Salvo nas hipóteses do artigo 42 e da locação para temporada, o locador não
poderá exigir o pagamento antecipado do aluguel.
b) Pintura das fachadas, empenas, poços de aeração e iluminação, bem como das
esquadrias externas;
b) consumo de água e esgoto, gás, luz e forças das áreas de uso comum;
Para que o proprietário possa vender o imóvel locado sem nenhum problema com o
inquilino, deve dar a este o direito de preferência, o que se faz através de uma
notificação por escrito, devendo o inquilino se manifestar na segunda via da
notificação ou em outro documento hábil.
Não sendo o imóvel oferecido ao locatário e se for vendido a outra pessoa, terá ele, o
locatário, seis meses de prazo para anular a escritura de compra e venda e
depositando o valor da transação resguardando assim o direito de adquirir o bem.
Art. 36 - “As benfeitorias voluptuárias não serão indenizáveis, podendo ser levantadas
pelo locatário, finda a locação, desde que sua retirada não afete a estrutura e a
substância do imóvel”.
I – caução;
II – fiança;
Art. 45 - “São nulas de pleno direito as cláusulas do contrato de locação que visem a
elidir os objetivos da presente Lei, notadamente as que proíbam a prorrogação
prevista no art. 47, ou se afastem o direito à renovação, na hipótese do art. 51, ou que
imponham obrigações pecuniárias para tanto”.
Art. 46 - “nas locações ajustadas por escrito e por prazo igual ou superior a trinta
meses, a resolução do contrato ocorrerá findo o prazo estipulado, independentemente
de notificação ou aviso”.
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Técnicas em Operações Imobiliárias
Art. 47 - “Quando ajustada verbalmente ou por escrito e com prazo inferior a trinta
meses, findo o prazo estabelecido, a locação prorroga-se automaticamente, por prazo
indeterminado, somente podendo ser retomado o imóvel:”
III – se for pedido para uso próprio, de seu cônjuge ou companheiro, ou para uso
residencial de ascendente ou descendente que não disponha, assim como seu
cônjuge ou companheiro, de imóvel residencial próprio;
Art. 56 - “Nos demais casos de locação não residencial, o contrato por prazo
determinado cessa, de pleno direito, findo o prazo estipulado, independentemente de
notificação ou aviso”.
Art. 57 - “O contrato de locação por prazo indeterminado pode ser denunciado por
escrito, pelo locador, concedidos ao locatário trinta dias para desocupação”.
Entre os muitos artigos, merecem destaque os que dizem respeito aos direitos e
deveres dos condôminos.
São direitos dos condôminos, de acordo com o art. 1.335 do Código Civil:
II – usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e contanto que não exclua a
utilização dos demais compossuidores;
III – não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias existentes;
IV – dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de
maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos
bons costumes.
§ 1º O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios
convencionados ou, não sendo previstos, os de 1% (um por cento) ao mês e multa de
até 2% (dois por cento) sobre o débito.
§ 2º O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos nos incisos II
a IV, pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na convenção, não podendo ela
ser superior a 5 (cinco) vezes o valor de suas contribuições mensais,
independentemente das perdas e danos que se apurarem; não havendo disposição
expressa, caberá à assembleia geral, por 2/3 (dois terços) no mínimo dos condôminos
restantes, deliberar sobre a cobrança da multa.
A extraordinária, que pode ser convocada pelo Síndico, pelo Conselho ou por
qualquer condômino que represente o mínimo previsto na convenção, deve
obrigatoriamente constar o motivo da convocação na pauta;
- Planta de situação;
- Planta baixa, com localização e dimensão dos lotes, sistema viário, reservas, praças,
locais para comércio, escolas e lazer;
O loteador somente pode anunciar o empreendimento para venda após obter o devido
registro na Prefeitura, constituindo ilícito passível de punição pelo CRECI o anúncio
sem a menção do n° da licença.
Com relação à infra estrutura mínima a ser feita pelo loteador, a lei assim determina,
ainda no art. 2o :
As dimensões mínimas dos lotes urbanos são definidas no “Plano Diretor” de cada
município. Na entanto, a Lei 6.766/79 estabelece, no art. 4o , que os lotes devem ter
dimensões mínimas de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados” de área, e
frente mínima de 5 m (cinco metros).
Deve ser definida, ainda, obrigatoriamente, uma faixa chamada non aedificandi,
reservada aos equipamentos urbanos, como abastecimento de água, serviços de
esgoto, energia elétrica, coletas de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado.
Até 1964 a atividade de construção civil era feita de forma desordenada e sem
qualquer legislação específica. Os poucos empresários que de dispunham a construir
prédios condominais se perdiam na própria falta de planejamento e na incerteza da
liquidez de recebimento das unidades vendidas durante a construção. Muitos
compradores atrasavam os pagamentos e consequentemente, atrasava-se ou
inviabilizava-se a conclusão do empreendimento.
Quem pode ser considerado incorporador? A resposta está no artigo 28, parágrafo
único da referida Lei:
• Contratar a construção;
• Concluir a obra;
As empresas imobiliárias devem ter seu Contrato Social elaborado por um contador,
contendo a especificação do capital social de cada sócio. Obedecendo às disposições
do art. 6º, parágrafo único da Lei n° 6.530/78, pelo menos um dos sócios deve ser
corretor de imóveis regularmente inscrito no CRECI da região, devendo constar sua
condição de responsável-técnico pela empresa. Diz o citado parágrafo único:
“As Pessoas Jurídicas a que se referem este artigo deverão ter como sócio-gerente ou
diretor um corretor de imóveis individualmente inscrito.”
O corretor de imóveis que deixar de ser responsável por pessoa jurídica deve
comunicar o fato ao CRECI da região, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data
de desvinculação. Tal obrigação se estende à própria empresa, segundo os arts. 37 e
38 da Resolução 327/ 92.
Após registrar o Contrato Social na Junta Comercial de sua sede, deve ser solicitada a
inscrição da empresa no CRECI da região, obedecidas as regras dos artigos 24 a 29
da Resolução-COFECI n° 327/92.
- loteamentos.
• 50% para a empresa imobiliária, que arca com as despesas com anúncios,
telefones, deslocamento de profissionais e demais despesas com a manutenção do
escritório. (OBS: os porcentuais citados podem variar.)
• contrato de locação;
• cadastro de clientes;
• ficha de vistoria;
• ficha de avaliação;
• ficha de visita;
Elementos de desenho
Uma nova técnica surgiu, a partir do século XVIII, utilizando traçados geométricos
para a representação dos objetos em duas dimensões. Hoje, ensinada
obrigatoriamente nos currículos das escolas de engenharia e fundamental para a
formação de qualquer engenheiro, arquiteto ou técnico da construção civil, pois
permite desenvolver uma capacidade própria de visão espacial, de visualização do
objeto de forma completa através de pedaços (cortes e vistas) de um projeto.
Apesar de estático, sem cor, sem cheiro e de ser apenas bidimensional, o desenho é
também eminentemente simbólico o que exige um conhecimento apurado de todos os
seus pormenores, normas e convenções, para o pleno desenvolvimento dessa nova
linguagem gráfica.
O tampo da prancheta deve ser forrado com um plástico fosco de cor clara e bem
esticado para não formar bolhas, e grampeado na face inferior do tampo.
A prancheta deve ser equipada de uma régua T que é muito útil para traçar linhas
horizontais e servir como apoio para os esquadros no traçado de linhas verticais e
inclinadas, mantendo-a apoiada na borda esquerda da prancheta.
Modo correto de usar: um esquadro deve ser apoiado na régua T ou em seu par, para
o traçado de retas perpendiculares ou paralelas.
Sua versão para círculos de grandes raios (acima de 12”) é o compasso extensível ou
simplesmente extensor.
Modo correto de usar: O raio do círculo deve ser ajustado previamente, fora do
desenho, por meio dos dedos indicador, médio e anular da mão direita (para os
destros). Usando-se o polegar e o indicador para o traçado de arcos. No extensor ou
prolongador, usa-se a mão esquerda para manter a ponta seca no centro da
circunferência e a mão direita para movimentar a outra extremidade do compasso que
tem a caneta ou o tira-linhas.
Com o cintel, prende-se por pressão a ponta seca e o lápis numa haste de madeira
ou metal a uma distância correspondente ao raio que se quer traçar.
Já as curvas francesas são empregadas para traçar outras curvas não circulares e
possuem uma grande variedade de tamanhos e de formas, como parábolas, elipses e
hipérboles.
Porém, nenhum desenho será feito sem o lápis, que é o principal material de qualquer
desenhista, podendo ser sextavado de madeira ou lapiseira onde se coloca a ponta de
grafite.
Num lápis de madeira, a dureza da mina (alma) é indicada numa das extremidades do
lápis. O uso do lápis requer habilidade no seu apontamento feito com facas, estiletes,
lâminas ou apontadores apropriados. Lápis comuns escolares (nºs 1, 2 e 3) não
devem ser usados para trabalhos profissionais de desenho técnico, que deve sempre
ser realizado com lápis apropriados ou lapiseira. Nestes últimos, o grafite apresenta
diferentes graus de dureza indo desde o 7B (mais mole) até o 9H (mais duro),
passando pelo HB (dureza média). Normalmente, nos desenhos técnicos, não se
empregam os tipos de 9H até 4H (pois são muito duros e as linhas saem muito claras)
e os tipos de 2B até 7B (pois são muito moles e as linhas saem muito grossas). Na
realidade, os tipos utilizados pelos desenhistas são o 3H, 2H, H e F para desenhos
finais e o HB e B para os esboços à mão livre.
A regra de ouro é: sempre puxar o lápis e nunca empurrar! O grafite mais indicado é o
F ou H. O uso de grafite macio (B) deve ser evitado em desenho técnico pois
desgasta rapidamente sua ponta cônica, causando seu constante lixamento ou
apontamento, o que normalmente sujam os dedos e o papel. A ponta cônica deve ser
feita com uma lixa fina para madeira, grana 100 ou 150, ao invés de usar gilete ou
estilete. Para desenho de letras, pode-se usar o HB. Seja qual tipo de lápis que estiver
usando, o mais importante é ter um traço firme, o que não significa ter que usar a
força. Um traço sem uniformidade é desagradável e depõe contra o desenhista, da
mesma forma que um desenho só com um tipo de traço fica sem vida por falta de
contraste.
Lembre-se: um traço grosso é a soma de vários traços finos paralelos entre si. Se
quiser fazê-lo, trace primeiro um traço fino, depois outro traço fino paralelo ao primeiro
e aí então preencha o espaço entre as paralelas com vários traços finos. Portanto, um
traço grosso não depende de fazer mais força!
Os transferidores são utilizados nos traçados dos ângulos, sendo em geral divididos
de meio em meio grau num material de plástico transparente com 180º de extensão.
As escalas servem para reduzir as dimensões originais do que se quer desenhar nas
dimensões que cabem no papel de desenho ou em outras palavras na escala de
desenho escolhida. Uma vez escolhida a escala de desenho todas as medidas devem
ser reduzidas a essa escala. Para facilitar o traçado e marcar seus comprimentos, é
utilizada a chamada escala de arquiteto que normalmente possui todas as escalas
convencionais usualmente utilizadas.
Deve-se evitar mergulhar o tira-linhas no vidro de tinta. A colocação de tinta deve ser
realizada através do conta-gotas.
Modo correto de usar: a ponta do tira-linhas ou mesmo da caneta a tinta deve ser
mantida na posição ortogonal ao plano do papel. Caso fique obliqua para dentro pode
causar borrões.
Algumas causas de falhas, erros e borrões são falta ou excesso de tinta no tira-linhas,
afastamento da caneta da borda do esquadro, restos de borracha sobre o papel ou
escorregamento do esquadro sobre o papel.
Borrões normalmente ocorrem quando usamos a régua com a parte mais fina voltada
para baixo, fazendo com que a tinta nanquim escorra para debaixo da régua,
acumule, e se espalhe irregularmente sobre o papel. Interessante que usar a régua
dessa forma pode parecer mais lógico, principalmente, se for traçar com lápis ou
lapiseira, porém, com bico do tira-linhas, isso se torna desastroso.
Para evitar isso, tudo o que você precisa fazer é inverter o lado da régua (ponta mais
fina para cima), o que evitará acúmulos próximos ao papel.
Nada, porém, seria possível sem o papel de desenho, que são vendidos com vários
tipos e para diferentes desenhos. Os mais usados especialmente para principiante é o
papel transparente tanto para desenho manual como para desenho arquitetônico com
rugosidade média para não desgastar demais o grafite e produzir linhas muito
grossas. O papel vegetal é um tipo de papel mais transparente devido ao seu
revestimento e possui uma ótima rugosidade para o traço a lápis ou a tinta.
Para arquivar na mapoteca horizontal (em gavetas), o carimbo deve ser feito no canto
inferior da folha e na vertical no canto superior para facilitar a visualização do
desenho.
Desenho Arquitetônico
Folha de desenho: O formato matriz é o A0, retangular de área igual a 1(um) m² cujos
lados medem respectivamente 1189mm e 841mm.
A caligrafia também é regida por padrões técnicos definidos pela ABNT tanto no
tamanho (altura das letras) como nas distancias entre si, cuja execução deve ser feita
com o auxílio das linhas guia.
Arco tangente a uma linha e um ponto: trace uma linha e, sobre ela, marque o ponto
P, onde o arco ficará tangente. Com o auxílio da régua T e do esquadro, determine o
centro do arco procurado. Com o compasso trace-o em seguida.
Reta tangente a dois círculos de raios diferentes: Após determinar os centros dos dois
círculos com o auxílio e manuseio correto do esquadro e escala, una as bordas
exteriores por uma reta tangente.
Independente da questão gráfica que tiver que resolver, você terá que inicialmente
escolher uma escala que deverá ser seguida e observada em todos os seus traçados.
Escala numérica: com a exceção da representação dos detalhes que podem ser
representados em escala real (1:1), normalmente no desenho técnico e arquitetônico
utilizam-se as escalas de redução.
Para se trabalhar com essa escala, basta multiplicar o valor da medida indicada no
desenho do objeto, pelo valor numérico da escala.
Por exemplo, considerando-se uma escala de 1:5 (lê-se escala 1 por 5), cada 1 m do
desenho representa 5 m do objeto real, ou seja, para se desenhar nessa escala,
divide-se por 5 a verdadeira grandeza das medidas.
Quanto maior for o denominador, menor será a grandeza representada em escala, isto
é, menor será a escala, conforme quadro a seguir:
Seja num desenho técnico, seja num arquitetônico, outra técnica importante a ser
assimilada e praticada por qualquer bom desenhista é a forma de cotar as medidas e
dimensões dos objetos ou de suas vistas e cortes. Essa “cotagem” obedece a certas
convenções previstas em normas técnicas conforme veremos a seguir:
Regras de cotagem:
b) As cifras devem ter 3 mm de altura; o espaço entre elas e a linha de cota deve ser
de 1,5 mm.
c) Não se escrevem unidades de medida nas cotas. Todavia, essas unidades são
normalizadas de acordo com as dimensões do elemento a ser cotado. De acordo com
a ABNT, para comprimentos maiores que um metro, a unidade de medida da cota é o
metro [m]. Se a cota for menor que um metro, a unidade de medida é o centímetro
[cm]. Só se coloca uma cota no interior do desenho, caso facilite a identificação,
conforme figura a seguir:
f) Na cotação horizontal, a cota fica localizada sobre a linha de cota; na vertical, a cota
fica no lado esquerdo da linha.
j) As cotas de nível (alturas dos pisos) são sempre em metros. Um desnível também
pode ser positivo dentro de um mesmo pavimento. Podemos ter níveis diferentes
dependendo do cômodo da edificação, com apenas alguns degraus. Isso ocorre
quando aproveitamos os desníveis de terreno.
l) Na cotagem dos círculos, a seta que indica o diâmetro ou o raio é sempre a 45°.
Todo desenho deve ser bem identificado, como vimos ao estudar a legenda
anteriormente. Muitas vezes é utilizado um rótulo ou carimbo, que tem a finalidade de
fornecer informações sobre o desenho, identificando o projeto, situado no canto
inferior direito do papel, facilitando sua visualização quando o papel estiver dobrado.
Título do desenho.
Escalas.
Data.
Projeções ortográficas
Esse sistema é chamado de ortográfico por ser representado por ângulos retos,
sistema de projeções ortogonais ou ainda sistema de vistas, cujo número vai
depender da complexidade do objeto a ser construído e da experiência do desenhista.
É evidente que uma única vista, assim simplificada, é ambígua, pois a ela poderiam
corresponder diversos objetos diferentes, devido à falta de informações sobre as
restantes faces do sólido.
A figura a seguir mostra a aplicação das projeções ortogonais na representa- ção das
superfícies que compõem, respectivamente, um cilindro, um paralelepípedo e um
prisma de base triangular. Pode-se observar que as projeções resultantes são
constituídas de figuras iguais.
Isso acontece porque a terceira dimensão de cada sólido não está representada pela
projeção ortogonal. Para fazer aparecer a terceira dimensão, é necessário fazer uma
segunda projeção ortogonal olhando os sólidos por outro lado.
Ocorre que duas vistas apenas também podem corresponder a formas espaciais
completamente diferentes, ou seja, apesar de representarem as três dimensões do
objeto, não garantem a representação da forma da peça.
As linhas invisíveis são arestas ou contornos que ficam ocultos, para uma
determinada posição de observação do objeto. Ao ser desenhada a vista ortográfica
correspondente, representam-se essas linhas invisíveis, convencionalmente, por meio
de linhas interrompidas.
Tão importante quanto desenhar as vistas é a partir delas interpretar o que dizem, isto
é, imaginar a representação completa do objeto, o que chamamos de leitura das
vistas, que é regida por três regras fundamentais:
Regra das figuras contíguas: As figuras contíguas de uma mesma vista correspondem
a faces do objeto que não podem estar situadas no mesmo plano.
Regra da configuração: Uma face plana do objeto projeta-se com a sua configuração
ou como uma linha reta. No primeiro caso, a face é inclinada ou paralela ao plano de
projeção, no segundo caso é perpendicular a ele.
Símbolos gráficos
Desnível: uma linha estreita e contínua situada em um vão, como a que vemos na
figura a seguir na porta que separa o banheiro (+0,35) e a área de circulação (+ 0,45)
indicando um desnível de +10 cm, traçada no lado de dentro da porta do cômodo de
menor desnível.
Janelas: quatro linhas paralelas, estreitas e contínuas, sendo as duas do meio mais
próximas.
Há, no entanto, limites máximos e mínimos fixados pela legislação municipal, que vão
desde a área da edificação até o número de pavimentos permitido, além de exigências
com relação ao tipo de revestimento permitido.
Se por exemplo for de R$300,00/m² o preço para residência térrea, e o cliente deseja
construir uma casa de 100 m², terá que desembolsar em torno de R$30.000,00 para
realizar essa obra. Já se se tratasse de um prédio comercial de cinco pavimentos
teríamos que consultar o índice respectivo, multiplicá-lo pela área a ser construída e
assim determinar o custo total estimativo da obra. A área mínima de uma unidade
residencial varia de 30 m², 50 m², 60 m² ou mais, conforme a área onde vai ser
construída. Já o número de pavimentos que um prédio pode alcançar vai depender do
regulamento do zoneamento, que é um documento expedido pelo Código de Obras de
cada município.
- divisórias (eucaplac).