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ÍNDICE
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................3

A língua Portuguesa: origem, particularidades e percursos....................................................................4

A influência do Latim na Língua Portuguesa.........................................................................................5

Língua: Um Constructo Social...............................................................................................................5

Fenómeno Social da Língua: Variação e Conservação...........................................................................6

A Língua Portuguesa no Mundo.............................................................................................................8

A Diversidade da Língua (Dialectos e Falas).........................................................................................8

Dialectos Portugueses.............................................................................................................................8

Os Dialectos Brasileiros.........................................................................................................................9

África, Ásia e Oceânia: variações do Português...................................................................................10

CONCLUSÃO.....................................................................................................................................12

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................13
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INTRODUÇÃO
Este trabalho de Língua Portuguesa I, retrata da História da Língua Portuguesa, desde a sua
origem (as línguas românicas e a influencia do latim sobre a língua portuguesa); a língua
como um constructo social; o fenómeno linguístico; a língua português ano mundo e a
diversidade linguística.

Com estas temáticas pretende-se compreender o percurso histórico da Língua Portuguesa no


mundo, as modificações e as tendências actuais diante das adversidades e multiculturalidade
dos mais de 200 milhões de falantes de um idioma que mante-se ainda unido e espalhado
pelos cinco continentes.

Neste percurso, descoramos a origem do português do Indo-Europeu, do itálico e mais tarde


do latim vulgar. No constructo social do português, descrevemos o laço indissociável entre
uma língua e a cultura, enquanto invenção humana.

Em relação a variação e conservação da língua portuguesa enquanto fenómeno social,


distinguimos os quatro indicadores de variação enquanto uma particularidade de qualquer
língua, começando pela variação diatópica, diastrática, diafásica e diacrónica. E sobre a
Língua Portuguesa no mundo e a sua diversidade, destacamos a predominância dos dialectos
portugueses e brasileiros, e os crioulos e na-crioulos.

Este trabalho é de cunho bibliográfico e recorre a métodos indutivo e dedutivo na lógica do


raciocínio, explicando os aspectos relevantes ao longo dos tópicos atrás referenciados.
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A língua Portuguesa: origem, particularidades e percursos


A Língua Portuguesa tem uma origem distante, da língua-mãe indo-europeu, como a seguir
ilustramos na descrição de Pinto, Lopes e Neves (2001):

o Indo-Europeu era uma língua muitíssimo antiga, que espalhou os seus ramos pelas
vastas regiões da Asia e por quase toda a Europa, dando origem a outras línguas como
o hitita, o arménio, o grego, o albanês, o eslavo, o germânico, o céltico e o itálico (que
por sua vez deu origem ao latim, osco, imbrico e venetico) (p. 75).

Assim o latim foi inicialmente falado numa pequena região chamada Lácio, e sua capital
Roma, e com a conquista do grande Imperio Romano, que se estendia até a Península Ibérica
no século III, a. C, o latim passa a ser também falado pelos povos vencidos (Pinto, Lopes &
Neves, 2001).

Pela estratificação social (vencedores e vencidos), o latim conheceu duas (2) variações: o
latim erudito e o latim culto.

O latim erudito era não só falado como escrito pela camada culta daquela sociedade, e por
esta razão os seus falantes tinham uma tendência conservadora na sua manifestação, pelo que
era pouco provável a ocorrência de variações.

Segundo Pinto, Lopes e Neves (2001), por que nas terras conquistadas era frequente notar-se
a presença de soldados, comerciantes e servidores públicos (classe menos instruídas), foi com
esta classe que surge o chamado latim vulgar. È neste latim d cunho popular que nascem as
varias línguas locais entre elas, o Português.

As Línguas Românicas

Concordando com Pinto, Lopes e Neves (2001), em função da situação de vencedores, e da


suposta superioridade da sua cultura, a sua língua, o latim (particularmente o vulgar), foi-se
impondo sobre os povos vencidos, porem não podemos deixar de considerar que quando mais
o latim se expandia pelo mundo, as línguas locais, exerciam forte influência sobre ela,
nascendo assim varias línguas novilatinas, derivadas dos diferentes romances (falar a moda
romana ou romanice loqui):

 Português (Portugal);
 Espanhol/ castelhano (Espanha);
 Catalão (Catalunha, parte da Espanha);
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 Francês (França);
 Provençal (Provença, outrora parte da França);
 Italiano (Itália);
 Romeno (Roménia); entre outras de menos importância.

A influência do Latim na Língua Portuguesa


Ciente de que o latim deu origem as línguas novilatinas, através da via popular (aquela que
era falada pelas classes humildes, em suma pelo povo), terá também sido por esta ia que um
grande numero de palavras do latim terá chegado na língua portuguesa. E por serem palavras
faladas de forma espontânea pelo povo foram sofrendo grandes transformações ao longo do
tempo (Pinto, Lopes & Neves, 2001).

O período que vai do século XVI a século XX, foi caracterizado por grandes mudanças na
forma de utilização da Língua Portuguesa, muito influenciada pelo Renascimento e Camões, e
mais tarde pelo Romantismo e Realismo (correntes literárias), a Língua vive o seu segundo
período (Português Clássico), e com o reinventar de palavras pela via erudita ou até mesmo
buscando palavras directamente do latim clássico (empréstimos).

Assim esse empréstimo de palavras do latim para o português chamou-se de Cultismo, o que
por se só requeria um certo cuidado técnico, e isso cabia apenas a classes privilegiadas ou
artistas de letras, sendo por isso que o seu impacto não é notório a escala da via popular
(Pinto, Lopes & Neves, 2001).

Língua: Um Constructo Social


A língua é um fenómeno social, pelo que decorre da convivência entre pessoas de um
determinado espaço geográfico, que partilham as mesmas regras comunicativas (códigos ou
símbolos da fala e escrita).

Assim língua ou idioma é o sistema de símbolos vocais arbitrários com que um grupo social
se entende, podendo ser instrumento particular de um único povo (como è o caso do Chinês e
Romeno, que são faladas apenas nos respectivos países) ou comum de mais de uma nação (tal
é o caso da Língua Portuguesa que è falada tanto em Portugal, como nas colónias ultramarinas
e da América do Sul) (Bechara, 1999).
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Esta definição equipara-se a de Pinto (2007), quando se refere a Língua como sendo a
consistência de um sistema de signos articulados, utilizados pelos membros de uma
comunidade para comunicarem-se entre si, permitindo-lhes realizarem a linguagem verbal
(palavra falada ou escrita).

Neste raciocínio, a língua encontra também uma outra variante na sua definição, segundo a
qual a língua “é um sistema gramatical pertencente a um grupo de indivíduos, expressão de
consciência de uma colectividade, concebendo o mundo a cerca e sobre o qual ele age, onde a
utilização social faculdade da linguagem, num ciclo permanente de mudança paralela a do
organismo qua a criou” (2006, p. 1).

Fenómeno Social da Língua: Variação e Conservação


A língua não sobrevive por si só, na medida em que distante do homem, ela não passa de uma
abstracção, e junto do homem constitui um acerco cultural que a sociedade a que pertence lhe
transmite, isto é, na medida em que o homem está predestinado a falar em virtude da
circunstância de não ter nascido apenas na natureza, mas sim no meio de uma sociedade, onde
o meio racional chamo-o a suas tradições (Bechara, 1999).

Nesta lógica, a língua encontra o fundamento da sua manifestação na imersão cultural criada
pelo homem na convivência social, apesar de tanto a língua e como a cultura serem ambas
criação do homem, a velocidade de sua evolução difere, sendo a cultura mais veloz do que a
língua.

Muito pelo facto da Língua Portuguesa ter alcançado os confins do mundo, quer através da
colonização iniciadas no século XVI, mais tarde com os movimentos migratórios e a sucessão
cultural dentro das sociedades, era de se esperar inevitavelmente a ocorrência de variações a
todos os níveis da língua escrita e falada (léxico, fonética, fonologia, morfologia e sintáctica).

Para Pinto (2007). Cunha e Cintra (2006), a língua apresenta pelo menos três (3) tipos de
diferenças internas, que podem ser como não profundas, entre elas destacam-se:

a) Diferenças no espaço geográfico ou variações diatópicas (falares locais, variações


regionais ou intercontinentais).

A medida em que a língua atravessa barreiras da sua origem, vai naturalmente adquirindo
novas características, assim se deu com o Latim nascido de Lácio onde se encontrava a Roma,
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e assim foi com o Português de Portugal, ainda hoje Português Brasileiro ou Português de
África. Quer dentro de Portugal, Brasil ou África, encontramos também variedades próprias.

b) Diferenças entre camadas socioculturais ou variações diastráticas (diferentes níveis


da língua, familiar, corrente, culto, popular, entre outros).

Os estratos sociais dos falantes (sexo, idade, grupo socioprofissional, estatuto de residência),
podem influenciar profundamente na maneira como se comunicam pela fala ou pela escrita.

c) Diferenças na modalidade expressiva ou variações diafásicas (língua falada, escrita,


literária, dos homens, das mulheres).

É o que chamaríamos de competência linguística, ou seja, o falante adequa a sua comunicação


em função do contexto em que está sujeito, por exemplo o aluno falaria com o mesmo trato ao
professor na sala de aula, e ao seu colega no recreio.

d) Diferenças históricas ou variações diacrónicas (português arcaico, clássico e


moderno)

Em função do tempo, a Língua Portuguesa passou por fases, desde a forma como se escrevia,
se pronunciava ou se interpretavam os sentidos, sendo que algumas sofreram mudanças,
outras permaneceram e algumas surgiram como novas.

Essas realizações decorrem da competência linguista manifesta dentro da comunidade


linguística, podendo influenciar as realizações fonética, morfológica, sintáctica, fonológica,
entre outras, sem prejuízo necessário das condições funcionais dessa mesma língua (Cunha &
Cintra, 2006). Em meio a estas peculiaridades, pode-se afirmar que as variedades estão a
serviço das interacções sociais dos falantes, pelo que nota-se claramente as diferenças de cada
uma delas (diatopicas, diafrasica e diafasicas).

Estas variações a que sujeita-se a Língua Portuguesa, a semelhança das demais, não deixa de
ter uma referência, tida como padrão pelos seus falantes (a língua corrente), e ao mesmo
tempo àquela que fiscaliza todas tendências superiores ou inferiores da sua utilização. A este
respeito Cunha e Cintra (2006), referem-se da Língua Portuguesa enquanto aquela falada
pelos povos dos cinco continentes, estar susceptível a dicotomia da inovação em contra
partida a outra tendência que busca a conservação que garanta a superior unidade deste
idioma.
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A Língua Portuguesa no Mundo


De acordo com Pinto (2007), a Língua Portuguesa actualmente è a 5ª língua mais falada no
mundo, sendo a língua oficial ou nacional de 200 milhões de pessoas espalhadas pelos cinco
continentes, da seguinte maneira: língua nacional de Portugal (Europa) e Brasil (América do
Sul), e língua oficial dos países africanos (Moçambique, Cabo Verde, Angola, São – Tomé e
Príncipe e Guine - Bissau); Asia (Macau e Timor Leste).

O Casamento do Português e as línguas locais de Cabo Verde e Guine Bissau, deram origem a
uma variedade de crioulos.

Esta dispersão é vista por Cunha e Cintra (2006), como sendo a origem das variedades que
divergem de maneira mais ou menos acentuada (gramática, vocábulo e pronuncia), o que
como nos referimos antes, não coloca em causa a unidade da língua. Assim esta situação não
se pode generalizar, aos crioulos, que se afirmam com alguma autonomia em relação ao
Português.

Importa inda referir da possível diversidade que se assiste internamente na Língua Portuguesa,
sendo que, necessária se torna a visão possível de uma ordenação apesar disto por ora, não
implicar nas perturbações de comunicação entre os falantes de continentes dos diferentes
continentes, isto é, apesar dessas discrepâncias, cada falante desta língua pode falar ou
escrever do mundo para o mundo sem interferências de compreensão pelos seus pares
espalhados pelos continentes.

A Diversidade da Língua (Dialectos e Falas)


Dialecto “é toda variedade linguística que caracteriza determinada região” (Pinto, 2007, p.
23).

Dialectos Portugueses
As variações atrás descritas (diatópicas, diastráticas, diafásicas e adiacrónicas), propiciam a
ocorrência de dialectos ou falas particulares em cada região alcançada pela língua e pelas
particularidades socioculturais de cada lugar.

Segundo Cunha e Cintra (2006), um conjunto de dialectos podem ser encontrados na faixa
ocidental da Península Ibérica: dialectos galegos, dialectos setentrionais e dialectos centro-
meridionais.
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Com base nesta classificação que reflecte traços de afinidades entre os falantes, pode-se
referir que o português padrão europeu (conjunto de usos linguísticos de classe culta),
podemos encontrar na região Lisboa-Coimbra, distinguindo-se claramente dos da região Sul,
Norte, ou até mesmo da Galiza.

a) Dialectos galegos

Aqui não existem as sibilantes sonoras /z/ nem [z]: onde a palavra rosa articula-se com a
mesma sibilante [s] (surda) do passo; fazer, com a mesma sibilante [Ө] ou [s] surda de caça.
Não existe também a fricativa palatal [Ȝ], grafada em português j ou g (antes do i ou e);
havendo apenas fricativa, [ʃ] surda do português enxada.

b) Dialectos setentrionais

Aqui podemos encontrar a sibilante apicoalveolar [s], parecida ao do castelhano setentrional e


padrão, em palavras como seis, passo, que corresponde a sonora [z] de rosa. Em alguns
dialectos mais conservadores coexistem com estas sibilantes as pré-dorso-dentais [s] (cinco e
caça) e [z] (fazer), que noutros dialectos com elas fundiram-se, provocando a igualdade da
sibilante (cinco e caça) com a que aparece em seis e passo ([s]), assim como a da de fazer
com a que se ouve em rosa, isto é, rosa.

c) Dialectos portugueses centro-meridionais

Só aparecem as sibilantes pré-dorso-dentais que caracterizam a língua padrão: a surda [s] (em
seis e passo assim como em cinco e caça) e a sonora [z], tanto em rosa como em fazer.

De acordo com Cintra e Cunha (2006), as fronteiras entre as três zonas mencionadas
atravessam a faixa galego-portuguesa de oeste a leste, precisamente nas fronteiras entre os
dialectos portuguese-setentrionais e centro-meridionais, de noroeste a sudeste.

Os Dialectos Brasileiros
A imensidão territorial descrita pela geografia linguística do Brasil aliado ao facto de não
existirem estudos rigorosos cientificamente falando (a nível lexical, morfológico, sintáctico e
fonético), que distinguem as variedades da Língua Portuguesa, não permitem classifica-las
nos termos em que foram classificados os dialectos portugueses (Cunha & Cintra, 2006).

Mesmo que algum trabalho científico rigoroso tivesse sido realizado neste sentido, as
particularidades socioculturais do Brasil (características linguísticas dos índios, dos africanos
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vindos na condição de escravos nas plantações), podiam concorrer para um modelo diferente
de estratificação dos dialectos, que estão latentes na actual discrepância dos fales nordestino,
sulista e/ou até centrista.

Mesmo que de forma particularizada algum esforço tem vindo a ser feito no Brasil, com os
notabilizados trabalhos (Atlas do Estado da Bahia e o de Minas Gerais, o Atlas dos falares de
Sergipe, assim como monografias dialectais). Um destaque nesse sentido pode ser dado a
classificação conjunta de Antenor Nascentes, baseada a semelhança do modelo português a
nível da pronúncia, que distingue dois grupos dialectais (Norte e Sul), levando em
consideração (Cunha & Cintra, 2006).

Segundo Cunha e Cintra (2006), na classificação de Antenor Nascentes, pode-se encontrar


dois traços essenciais: abertura das vogais pretónicas, nos dialectos do Norte em palavras que
não sejam diminutivos ou advérbios em – mente: pègar por pegar, correr por correr. E a
cadência da fala: fala cantada no Norte e descantada no Sul.

Em cada um dos dois grupos, Antenor Nascentes, destaca subfalares assim distribuídos: Sul
(Baiano, Fluminense, Mineiro e Sulista) e Norte (Amazónico e Nordestino). Apesar da baixa
variação da dialectização do Português Brasileiro, esses grupos revelam alguma instabilidade
em comparação com situação europeia.

África, Ásia e Oceânia: variações do Português


Segundo Cunha e Cintra (2006), os contornos assumidos pela língua portuguesa nesses
continentes, impõe-se a necessidade de distinguir dois tipos de variedades: as crioulas e as
não-crioulas.

As variedades crioulas resultam do contacta estabelecido pela língua portuguesa com as


línguas indígenas, donde talvez todas tenham derivadas do mesmo proto-crioulo ou língua
franca, que sérvio de meio de comunicação entre as populações locais e os estrangeiros
(missionários, comerciantes, navegadores) ao longo das costas da África Ocidental e Oriental,
da Arabia, da Pérsia, da Índia, da Malásia, da China e do Japão nos primeiro séculos da
expansão (Cunha & Cintra, 2006).

Apesar das diversificações assistidas nas línguas não-crioulas e crioulas, podemos constatar
semelhanças paralelas a nível morfológico e morfossintáctico. Assim, essas diversificações
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linguísticas, podem assumir o estatuto de línguas autónomas derivadas do português e não


necessariamente dialectos.

Segundo Cunha e Cintra (2006), os crioulos de maior vitalidade são os de origem africana,
distribuídos da seguinte maneira:

a) Crioulos do Arquipélago de Cabo Verde:


 De Barlavento, a Norte (Ilhas de Santo Antão, São Vicente, São Nicolau, Sal e
Boavista);
 De Sotavento, a Sul (Ilhas de Santiago, Maio, Fogo e Brava).
b) Crioulos das ilhas do Golfo da Guine
 De São tome
 De Príncipe
 De Ano Bom (Quine Equatorial)
c) Crioulos continentais
 Da Guine Bissau
 De Casamance (Senegal)

Dos crioulos da Asia pode-se registar os subsistentes

a) O de Malaca (malaquenho, malaquês, malaquês, entre outras denominações)


b) O de Macau (macaísta, macauenho)
c) O de Sri-Lanka (falado em Vaipim, Batticalon);
d) O de Chaul, Korlai, Tellichery, Cananor e Cochim na União Indiana.

Na Oceânia encontramos o crioulo de Tugu (Jacarta, Java).

Nas variedades não-crioulas podemos identificar nos Países Africanos de Língua Oficial
Portuguesa (Moçambique, Angola, Cabo – Verde, São-Tomé e Príncipe e Guine Bissau), na
Asia (Goa, Damão, Diu e Macau) e Oceânia (Timor Leste), que não deixam de ser uma
continuidade da variedade europeia, mas com um toque especial a nível gramatical e
fonológico dado pelas particularidades das línguas locais onde ela se manifesta.
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CONCLUSÃO
A Língua Portuguesa actualmente falada por mais de 200 milhões de falantes espalhadas em
cinco continentes, tem a semelhanças de outras línguas chamadas de novilatinas, vem do
latim (principalmente do latim vulgar, falado por grupos sociais de baixo estatuto social,
soldados romanos, comerciantes, servidores públicos e o povo), através do itálico e da linga
mãe indo-europeu.

A actual configuração da língua portuguesa, tem em grande medida as marcas do segundo


período de evolução (Modernismo), com o Romantismo, e Realismo entre os séculos XV a
XX, e até mesmo do Cultismo (com a importação directa de termos clássicos do latim). Desta
fase à actualidade, a língua portuguesa tem-se reinventado em função do local em que è
falada, constituindo desta forma uma série de variedades, mas que não põe em causa a
unidade da língua (todos compreende-se mesmo que cada um fale ao seu jeito).

O português é língua nacional de Portugal (Europa) e Brasil (América do Sul), e língua oficial
dos países africanos (Moçambique, Cabo Verde, Angola, São – Tomé e Príncipe e Guine -
Bissau); Asia (Macau e Timor Leste), levando consigo uma série de dialectos portugueses
(setentrional, meridional e central), brasileiros (sulista, nordestino e fluminense), e crioulos e
não-crioulos no mundo.

Apesar dos crioulos serem considerados variedades da língua portuguesa, devem ser vistos
como línguas autónomas derivadas do português e até nalguns casos gozando estatuto de
língua nacional (tal é o caso do crioulo de Cabo Verde). Os não-crioulos, estas sim, são as
variedades do português nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Bechara, E. (1999). Moderna gramática portuguesa. São Paulo: Companhia Editora
Nacional.
2. Cunha, C. & Cintra, L. (1989). Breve gramática do português contemporâneo (2ª ed.).
Lisboa: João Sá da Costa.
3. Pinto, J. M. C. (2007). Gramática de português. Lisboa: Plátano Editora, S.A.
4. Pinto, J. M. C, Neves, M. & Lopes, M. C. V. (2001). Gramática do português
moderno (8ª ed.). Lisboa: Plátano Editora, S.A.

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