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DOMINGO DA IGREJA PERSEGUIDA • 2020

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ESTUDO BÍBLICO

PERMANECENDO FIRME
ATRAVÉS DA TEMPESTADE
Por meio deste estudo sobre sofrimento, você verá como a Igreja Perseguida,
que permanece firme através da tempestade, pode encorajá-lo a fazer o mesmo

I. INTRODUÇÃO
No discurso do Getsêmani, alguns dias antes de sua crucificação, Jesus disse aos seus discípulos: “Se o
mundo os odeia, tenham em mente que antes odiou a mim” (Jo 15.18). O ódio a Jesus Cristo é o fundamen-
to da severa perseguição aos cristãos.
Atualmente, cristãos em sociedades livres são odiados por muitos, por causa da fé em Jesus – embora
seja moda encontrar Jesus em forma de joia usada no pescoço, filmes, música e, até mesmo, tatuagens.
Assim como existem ataques contra nossa fé em Jesus, há também investidas contra a Bíblia, a igreja e
a sua missão – o evangelismo. Os ventos dessas tempestades estão começando a soprar.

COMO OS CRISTÃOS QUE VIVEM EM SOCIEDADES LIVRES REAGEM A ESSAS TEMPESTADES?


• Escondemo-nos paralisados pelo medo e perdemos força para fazer obras de amor e caridade, ajudando
a outros antes, durante e depois da tempestade?
• Fugimos da tempestade vindoura e tentamos nos esconder?
• Tornamo-nos verbalmente e fisicamente agressivos, indignados, tentando modificar um sistema que está
fora de controle?
• Complacentemente sorrimos e dizemos: “As coisas têm de piorar antes de nosso Senhor Jesus Cristo
retornar à terra como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Assim, a perseguição é boa porque separa as
ovelhas dos bodes e permite que a igreja cresça, então, não se preocupe, seja feliz e tudo ficará bem”?
Estas opções não são nem bíblicas nem realistas. Baseados em observações de outros países que en-
frentaram – ou enfrentam atualmente – perseguição, devemos nos preparar intelectual, prática e espiritu-
almente para as tempestades vindouras.
Depois da reunificação do Vietnã, um colaborador da Portas Abertas visitou um pastor que lidera a
rede de igrejas domésticas que mais cresce no país. Foi relatado que as autoridades estavam o ameaçando
de prisão. Ele falou ao nosso colega: “Sei que minha hora está chegando. Tenho preparado meu povo para
a minha prisão. Estou pronto para ser preso”. A resposta do pastor revela seu preparo em três áreas:
• Intelectual – “Sei que minha hora está chegando.”
• Prática – “Tenho preparado meu povo para a minha prisão.”
• Espiritual – “Estou pronto para ser preso.”
Depois de cinquenta anos de ministério entre os cristãos perseguidos por sua fé (primeiramente,
fornecendo Bíblias, treinando e encorajando), colaboradores da Portas Abertas observam que muitos dos
cristãos perseguidos têm mais para nos ensinar sobre a aplicação das verdades bíblicas ao viver diário do
que nós podemos contribuir com eles.
PERGUNTAS PARA DISCUSSÃO
• Quais são as tempestades que você vê na sua vida, particularmente?
• Quais são as tempestades que podem afetar a igreja na região em que você vive?
• A maneira como outros cristãos enfrentam, hoje, essas tempestades encoraja você? Como?

II. O CAMINHO DA CRUZ
Em 1 Coríntios 15, o apóstolo Paulo coloca nossa vida inteira no contexto da ressurreição. Ele escreve
que se a ressurreição não acontecesse, nós, cristãos, seríamos as mais infelizes de todas as pessoas (v. 19).
Por que? Porque se Jesus não ressuscitou da morte, nossa fé é vã (v. 17). Se Jesus não tivesse ressuscita-
do da morte, por que renunciaríamos à expectativa deste mundo e resistiríamos às tentações desta vida?
Contudo, sabemos que Jesus é o Messias ressurreto (v. 20) e hoje ele vive!
Muitos de nós não concordaríamos com Paulo porque nossos padrões e estilos de vida não são determi-
nados pela ressurreição de Cristo. Não arriscamos tudo para segui-lo.
O evangelho é tanto um convite às bênçãos de Deus como um desafio para submeter completamente nossa
vontade à vontade de Deus. Jesus, em seu chamado aos discípulos em Lucas 9.23, apresenta o desafio: “Jesus di-
zia a todos: ‘Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me’”.
Quando uma pessoa se compromete com outra, um relacionamento se estabelece entre ambas. Neste mo-
mento, deve haver provas de que houve um comprometimento. No nosso texto de Lucas, observamos duas
frases que refletem esse aspecto do compromisso “negue-se a si mesmo” e “tome diariamente a sua cruz”.
Negarmos a nós mesmos não é abrir mão de alguma coisa. É, em vez disso, uma negação completa e
total. Isso contrasta diretamente com o estilo de vida que busca o melhor para si. A natureza pecaminosa
básica, comunista, capitalista ou revolucionária, é a mesma. Ela promove o “eu” à custa de outros.
Jesus diz que seus seguidores serão conhecidos como aqueles que negam a si mesmos.
A segunda parte do compromisso é ainda mais extremista do que negar a si mesmo: “tomar a cruz”.
Quando você se compromete a seguir Jesus, você se nega e se dispõe a ser executado! Apenas assumimos
esse compromisso quando entendemos que a vida presente, de qualquer modo, termina na morte, e aque-
le que nos prometeu perdão e vida eterna pode cumprir sua promessa.

PERGUNTAS PARA DISCUSSÃO


• O que significa negar-se a si mesmo e seguir “o caminho da cruz”?
• Qual é a diferença entre “o caminho da cruz” e “o jeitinho brasileiro”?

III. PRINCÍPIOS BÍBLICOS APRENDIDOS COM A IGREJA PERSEGUIDA
A Bíblia claramente explica como os cristãos devem agir quando são perseguidos. Nossos irmãos que atu-
almente “permanecem firmes através da tempestade” nos oferecem encorajamento específico. Eles dizem:

1. NÃO FIQUE SURPRESO


As Escrituras têm muito a dizer sobre nossas atitudes e como devemos reagir quando formos testados,
provados e perseguidos. Na primeira carta de Pedro, ele nos fala para não ficarmos surpresos quando tais
coisas acontecerem conosco. Pedro ensina que quando a perseguição e o sofrimento chegarem até nós,
nossa primeira reação não deve ser de surpresa (1Pe 4.12-14).
Não devemos estar surpresos por sofrermos. O sofrimento deve ser compartilhado com uma consciên-
cia que não interfira no plano de Deus para nós (Jo 15.18-16.4; 2Tm 3.12; 1Jo 3.13).

2. REGOZIJE-SE
O apóstolo Paulo nos ordena a nos regozijar (Fp 4.4). Quando nos alegramos, nossa fé cresce e nossos
temores se tornam menores.
Em 1 Pedro 4.13 somos direcionados a nos alegrar nas nossas provações. Uma das promessas de Deus
mais confortantes é “sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que
foram chamados de acordo com o seu propósito” (Rm 8.28).

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1 Pedro 4 indica que o Espírito Santo está sobre nós para nos equipar e nos sustentar durante a dor e o
temor. Ele é o único que dá graça especial para continuamente nos regozijarmos em meio às circunstâncias.

3. ORE COM GRATIDÃO


Em Filipenses 4.6, o apóstolo Paulo nos exorta a não andarmos ansiosos. Ao contrário, devemos agir
com atitude de gratidão porque Deus tem um propósito para nós e nos supre com o poder da ressurrei-
ção. O versículo seguinte expressa os resultados de um coração grato: “E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus” (v. 7).

4. AVALIE A FONTE DE SOFRIMENTO


Em 1 Pedro 4.15-19, vemos duas reações apropriadas ao sofrimento e perseguição. Uma é avaliar o sofrimen-
to. Pedro indica que nem todo sofrimento é necessariamente a vontade de Deus. Ele compartilha quatro aflições
pelas quais nunca deveríamos sofrer: assassinatos, roubos, malfeitorias e intromissão nos problemas. Devemos
avaliar o objetivo e a causa do sofrimento e nos certificarmos que estamos sofrendo porque é a vontade de Deus.
Pedro também indica, no versículo 17, que devemos estar preparados para o sofrimento.
Quando sofremos, Deus nos está testando e purificando como membros de sua igreja no final da era
antes de sua volta. Esse conceito nos dá outro fundamento sobre como avaliar as circunstâncias.
Quando tivermos a atitude de nos preparar para a volta de Jesus, o aguilhão do sofrimento e persegui-
ção será menos severo. Pedro também disse: “Portanto, uma vez que Cristo sofreu corporalmente, armem-
-se também do mesmo pensamento” (1Pe 4.1).

5. RECUSE TER VERGONHA


Cristãos não devem se sentir envergonhados quando estiverem sofrendo. Se perceberem que sofrer por Jesus
é normal, e que os cristãos em todo o mundo estão sofrendo situações parecidas, eles serão encorajados. Pedro
diz: “Contudo, se sofre como cristão, não se envergonhe, mas glorifique a Deus por meio desse nome” (1Pe 4.16).

6. REAJA COMO CRISTO REAGIU


Quando sofremos, devemos reagir como Cristo reagiu. Ele não pagou insulto por insulto. Ele não amea-
çou. Ele não clamou por vingança àqueles que lhe fizeram mal. Ele os amou e orou por eles.
Devemos abençoar aqueles que nos amaldiçoam, amar aqueles que nos odeiam e orar por aqueles que
nos perseguem (Mt 5.38-48). Se reagirmos na carne quando sofremos, nosso sofrimento pode perder o seu
valor de testemunhar em um mundo perdido.

7. RECUSE RETALIAÇÃO
A Bíblia provê ilustrações de várias opções de como se deve reagir à perseguição – fugir ou ficar e
enfrentar. Contudo, a Bíblia nunca aprova retaliação ou a morte de alguém que cometeu abuso contra nós
porque somos seguidores de Jesus Cristo.

8. CONFIE EM DEUS
Pedro também indica em 1 Pedro 4.19 que a atitude e a reação de um discípulo deve ser de “confiar
sua vida a Deus”. A palavra “confiar” é um termo bancário que se refere a depositar ou dar alguma coisa
para ser mantida em lugar seguro. Pedro está dizendo que o nosso Deus é completamente capaz e fiel em
cuidar de todas as nossas necessidades. É muito mais fácil enfrentar o sofrimento se tivermos proposto
em nosso coração entregar tudo ao Senhor. Se tivermos uma atitude de submissão, obediência e serviço
sacrificial, não seremos vencidos nas provações e perseguições que ele permitir.

9. PERMANEÇA FIRME E UNIDO


Como membros da mesma família, é nossa responsabilidade ajudar um parente que esteja sofrendo.
O corpo de Cristo está forte quando cada parte está unida. Quando uma parte sofre, todos os outros
membros sofrem (1Co 12.20-27).

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Salamat Masih do Paquistão foi acusado de escrever blasfêmias contra o profeta Maomé, mesmo Sa-
lamat sendo analfabeto. Ele estava no corredor da morte, mas finalmente não foi condenado. Durante o
tempo estressante, Salamat recebeu cartões de todo o mundo. Cada cartão lhe assegurava que as pessoas
estavam orando por ele. “Nunca percebi que tinha tantos irmãos ao redor do mundo”, disse Salamat.

PERGUNTAS PARA DISCUSSÃO


• Qual desses nove pontos precisa ser mais trabalhado em sua vida?
• Como você vê que a Igreja Perseguida pode influenciar você e sua família a suportarem os desafios
sem desanimar?

ESTE DOCUMENTO FOI PRODUZIDO PELA MISSÃO PORTAS ABERTAS PARA O EVENTO DOMINGO DA IGREJA PERSEGUIDA (DIP) 2019 E
DISPONIBILIZADO GRATUITAMENTE NA ÁREA RESTRITA DO ORGANIZADOR. SUA REPRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO DA
MISSÃO PORTAS ABERTAS NÃO SÃO PERMITIDAS.

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