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Princípios:

 Voluntariedade

 Princípio do Dispositivo - os conflitos que se podem levar a mediação


requerem que as partes possam dispor do objeto da mediação. Às
partes só podem ir à mediação por poderem sair da mesma a qualquer
momento.

 Princípio de Igualdade- as partes devem ter as mesmas possibilidades


e as mesmas oportunidades na mediação e o mediador deve ser
imparcial.
 Princípio de Confidencialidade

Matérias que podem ser expostas a mediação:


 Matérias das quais as pessoas podem dispor pelo direito
 Baseia-se na liberdade e na autonomia da vontade
 Nada pode impedir que os titulares de direitos dispositivos decidam
resolver os seus problemas fora dos tribunais

Ex: O direito da propriedade implica que o proprietário possa decidir livremente


o destino económico da coisa.

A mediação:
Não pode existir quando uma consequência jurídica só se pode obter por um
meio de sentença

A mediação é indicada em conflitos que apresentem uma complexidade


especial ou em que o componente legal é secundário porque existem outros
fatores mais importantes da disputa.

As partes são as verdadeiras protagonistas da mediação. Elas é que devem


chegar ao acordo que põe fim ao conflito. Apesar disso, um dos elementos
chave da mediação é o mediador pois é ele quem tenta aproximar as posições
das partes e as ajuda a gerir o conflito para que cheguem a um acordo que
seja satisfatório para as duas. Sempre sem impor o seu critério ou vontade.

O mediador é um profissional qualificado com formação especifica em


mediação que está sujeito ao segredo profissional e atua de forma
independente, imparcial e neutra.

Mediação autocompositiva - é um método autocompositivo de resolução de


conflitos porque as partes é que livremente e de vontade autónoma levam os
seus casos a mediação, casos esses que configuram matérias dispositivas tais
como direitos subjetivos dispositivos. Ex: direito de propriedade.

Há dois tipos de mediação:

Residem na postura do mediador.

 Mediação facilitadora - em que o mediador conduz o processo e ajuda


as partes a gerir o conflito sem se pronunciar ou oferecer propostas de
solução;

 Mediação evaluativa - em que o mediador ajuda a encontrar uma


solução para o conflito emitindo uma proposta de solução que as partes
são livres de aceitar ou não. A mediação evaluativa utiliza-se por
exemplo em matérias de consumo. Ex: mediação sobre alguém que
comprou algo numa loja e tem que resolver esse problema.

A lei da mediação espanhola fala de uma mediação facilitadora.

O mediador deve sempre informar as partes.


Competências da mediação:
 Saber observar
 Saber escutar
 Saber reconhecer emoções
 Saber a importância da comunicação não verbal
 Saber combinar empatia, imparcialidade e neutralidade
 Saber perguntar
 Saber bloquear e tranquilizar
 Saber balançar a comunicação
 Saber neutralizar ameaças e coações
 Saber motivar as partes

Técnicas da mediação:
 Escuta ativa
 Espelho do conteúdo e dos sentimentos
 Empoderamento- dar poder às partes
 Legitimação
 Reformulação
 Reenquadramento. Manter o foco na mediação
 Transformação das queixas em soluções

Estratégias e ferramentas da mediação:


 O caucus
 A co mediação : quando há dois mediadores
 Os silêncios: dar espaço para reflexão
 O humor: tentar suavizar com uma piada
 Abandonar a sala: para mostrar que não concorda com o que dizem
 Deixar um tema para abordar um mais positivo: reforço positivo
 Ter uma postura assertiva
 Os profissionais: saber se já consultaram alguém antes. Ex: advogado,
psicólogo.
 O espaço da mediação: agradável e facilitador para a escuta
Acordo de mediação - tem uma natureza contratual, não se executando
automaticamente. As partes podem considerar o acordo como titulo executivo
através de escritura pública ou homologação judicial.
O acordo de mediação só se pode anular pelas causas que invalidam os
contratos.

Na mediação familiar existe um principio de intervenção mínima e as matérias


familiares mais indicadas para a mediação são as consequências dos
divórcios, a planificação da responsabilidade parental depois do divórcio, as
pensões de alimentos, heranças, etc...

Nos processos matrimoniais a mediação pode revestir dois carácteres:


 Em matérias em que a disponibilidade é limitada. Ex: guarda e
custódia de crianças, pensão de alimentos a filhos menores, regime de
visitas etc... as partes nestas matérias podem concluir acordos que para
serem eficazes necessitam de aprovação judicial sem vincular o juiz e
apesar do prévio acordo das partes o tribunal deve efetuar o verdadeiro
julgamento.

 Em questões ou matérias plenamente disponíveis para as partes.( Ex:


pensão compensatória do regime económico matrimonial). O acordo
entre estas vincula o juiz sem perder o seu caráter contratual e portanto
não é necessário julgamento.

Mediação penal em menores:

Em comparação com a mediação penal em adultos, a mediação penal em


menores preocupa-se com o menor se responsabilizar pelas suas ações e
consequências e em oferecer à vitima a oportunidade de participar na
resolução do conflito escutando-a para que recupere a tranquilidade e seja
compensada pelos danos sofridos. A mediação penal de menores separa o
processo de conciliação da responsabilidade civil do menor e separa as
soluções antes da sentença e as depois da sentença. A mediação antes da
sentença pode arquivar o julgamento e a depois da sentença permite deixar
sem efeito a sentença imposta.
A mediação penal em menores implica que o menor enfrente as consequências
dos seus atos, consequências essas que são judiciais mas também sociais
tentando assim que a componente educativa se sobreponha à componente
sancionadora com o objetivo de conseguir reintegrar o menor infrator na
comunidade.
A mediação penal em menores é assim o exponente máximo da mediação por
ensinar ao menor a responsabilidade do que fez, a assunção das
consequências, a reparação do dano, a aprendizagem de habilidades sociais e
de resolução de conflitos e o desenvolvimento em valores sociais.
A mediação traz assim aspetos de grande relevância para o desenvolvimento
pessoal e educativo dos menores infratores.

Arbitragem:

A arbitragem é um método de resolução de disputas alternativo ao método


jurisdicional. Para existir arbitragem deve haver:

 Um acordo prévio entre as partes de que vão submeter a sua


controvérsia à arbitragem

 São suscetíveis de arbitragem matérias de livre disposição

 A submissão à arbitragem exclui a possibilidade de resolver o conflito


posteriormente em tribunal

 O acordo arbitral tem qualidade de coisa julgada vinculando as partes e


não pode ser objeto de recurso nos tribunais.

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