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TERAPIA DE VOZ
Estratégias para resolver qualquer alteração vocal.
Erica Sitta
O conteúdo deste manual é des0nado a
fonoaudiólogos. O mesmo não deve ser usado
de forma isolada e não deve subs0tuir a decisão
clínica individualizada a cada paciente.
INTRODUÇÃO
A voz representa a iden/dade do indivíduo, pois expressa seus sen/mentos. É produzida pelas pregas vocais
e quando estas não funcionam adequadamente, a voz é alterada, podendo ficar rouca, abafada, soprosa, e
etc, comprometendo o trabalho e a vida pessoal do indivíduo.
O fonoaudiólogo previne, avalia e trata os problemas da voz falada (disfonias), cantada (disonias) e ainda
aperfeiçoa os padrões vocais. Podendo atuar em crianças, adultos ou senis.
Pessoas que possuem a voz em evidência na profissão são as que mais podem desenvolver algum /po de
alteração vocal, como exemplo: professores, atendentes de telemarke/ng, atores, cantores, locutores,
polí/cos e apresentadores de TV, entre outros.
Esses profissionais da voz possuem predisposição a desenvolver alterações vocais em relação aos demais
trabalhadores que não u/lizam a voz como instrumento de trabalho. Pois o uso prolongado da voz, de
modo inadequado, pode acarretar distúrbios da voz relacionados ao esforço. E sem realizar um preparo
vocal orientado, pode-se acarretar o aparecimento de patologias associadas ao uso vocal prolongado e
excessivo.
INTRODUÇÃO
Por isso há a necessidade de realizar uma avaliação vocal com um fonoaudiólogo. Este
profissional irá traçar o diagnós/co e planejar um aquecimento vocal apropriado para evitar
agravos e patologias vocais, ou direcionar exercícios apropriados para a reabilitação de algum
comprome/mento encontrado.
Mas para os fonoaudiólogos, cuidar da voz não é algo que apenas as pessoas que trabalham
diretamente com ela devem fazer. E o mo/vo é bem simples: é por meio da voz que a parte
mais clara e incisiva de nossa comunicação é feita, portanto, é fundamental tê-la em boas
condições, independente de ela ser ou não ser uma ferramenta de trabalho.
Na produção da voz estão envolvidos fatores biológicos, (principalmente anatômicos),
psicológicos e socioculturais, sendo assim impossível repe/r esta combinação. Portanto sua
voz é única no universo e merece ser cuidada.
INTRODUÇÃO
A maioria das doenças da voz tem tratamento com medicamentos, fonoterapia ou cirurgia;
quando o problema é diagnos/cado mais cedo, maiores são as chances de preservação da voz.
Por isso é importante o paciente passar por avaliação otorrinolaringológica também.
As abordagens do treinamento vocal são apresentadas como uma série de exercícios com
finalidades específicas para contribuir na mudança do resultado vocal ou para favorecer um
novo ajuste muscular.
Este manual tem a proposta de orientar o fonoaudiólogo à trabalhar com qualquer /po de
alteração vocal, apresentando todas as principais técnicas de maneira prá/ca e rápida de se
encontrar.
ABORDAGEM DE
TRATAMENTO
FONOAUDIOLÓGICO
SUMÁRIO
1. MÉTODO CORPORAL
A. TÉCNICA DE MOVIMENTOS CORPORAIS COM SONS FACILITADORES
B. TÉCNICA DE MUDANÇA DE POSIÇÃO DE CABEÇA COM SONORIZAÇÃO
C. TÉCNICA DE MASSAGEM NA CINTURA ESCAPULAR
D. TÉCNICA DE MANIPULAÇÃO DIGITAL DA LARINGE
E. TÉCNICA DE MOVIMENTOS CERVICAIS E DE ROTAÇÃO DE OMBROS
2. MÉTODO DE ÓRGÃO FONOARTICULATÓRIO
A. TÉCNICA DO DESLOCAMENTO LINGUAL
B. TÉCNICA DE ROTAÇÃO DE LÍNGUA NO VESTÍBULO DA BOCA
C. TÉCNICA DE ESTALO DE LÍNGUA ASSOCIADO A SOM NASAL
D. TÉCNICA DE BOCEJO-SUSPIRO
E. TÉCNICA MASTIGATÓRIA
F. TÉCNICA DE ABERTURA DE BOCA
3. MÉTODO AUDITIVO
A. TÉCNICA DE REPETIÇÃO AUDITIVA
B. TÉCNICA DE AMPLIFICAÇÃO SONORA
C. TÉCNICA DE MASCARAMENTO AUDITIVO
D. TÉCNICA DE MASCARAMENTO AUDITIVO RETARDADO
E. TÉCNICA DE DESLOCAMENTO DE FREQUÊNCIA
F. TÉCNICA DE MARCA-PASSO VOCAL OU RITMO
SUMÁRIO
MÉTODO CORPORAL
TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO
MÉTODO CORPORAL
1 A) TÉCNICA DE MOVIMENTOS CORPORAIS COM SONS FACILITADORES
Observações:
A técnica de movimentos corporais associadas à emissão de sons
facilitadores envolve inúmeros exercícios corporais que podem
TIPOS DE VOZ
1
ser também adaptados às técnicas de alongamentos, de
exercícios de relaxamento dinâmico, eutonia ou Yoga.
Porém deve-se verificar se o paciente possui limitação em realizar
Estratégias para soltar o pescoço
a movimentação corporal ou se há comprome/mento do labirinto
associado, devendo descartar esse método em caso posi/vo.
1 B) TÉCNICA DE MUDANÇA DE POSIÇÃO DE CABEÇA COM SONORIZAÇÃO
Observações:
As técnicas de mudança de posição de cabeça são normalmente
indicadas nos casos de assimetria de tamanho, massa, forma,
vibração ou tensão das pregas vocais devido à inadaptação,
TIPOS DE VOZ
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congênita ou cirurgias da laringe, também podendo ser u/lizadas
em casos de disfonias em alterações neurológicas.
Estratégias
Deve-se procurar para
em soltar o pescoço
qual posição o paciente apresenta uma
melhor produção vocal, com o obje/vo de o paciente conseguir a
mesma qualidade vocal após um pouco de treino, sem u/lizar o
recurso, em posição habitual.
1 C) TÉCNICA DE MASSAGEM NA CINTURA ESCAPULAR
Observações:
A técnica de massagem na região da cintura escapular atua
diretamente na musculatura cervical, que pode estar contraída
compensando a deficiência na produção vocal.
TIPOS DE VOZ
1
Podem ser usados movimentos, toques, pressionamento,
es/ramento, tapotagem (ba/dinhas) ou massagem mesmo.
Estratégias
U/lizar para
compressa soltar
quente o pescoço
local pode ajudar a minimizar dores
dessa região.
O paciente deve ser orientado a manter uma respiração livre
durante a manipulação.
1 D) TÉCNICA DE MANIPULAÇÃO DIGITAL DA LARINGE
Observações:
A técnica consiste na massagem da musculatura paralaríngea.
A técnica básica consiste na realização de movimentos digitais
descendentes, do queixo ao osso externo, exercendo-se uma
TIPOS DE VOZ
1
pressão nos contornos laterais da laringe, ou por meio de
pequenos deslocamentos laterias da laringe, ou ainda pequenos
movimentos rotatórios na membrana /reo-hióidea.
Estratégias para soltar o pescoço
É aconselhavel o terapeuta ficar atrás do paciente sentado, com
as duas mãos na laringe dele. Com a cabeça apoiada o paciente
sen/rá mais conforto.
1 E) TÉCNICA DE MOVIMENTOS CERVICAIS E DE ROTAÇÃO DE OMBROS
Observações:
A técnica de movimentos cervicais u/liza vários exercícios
cervicais associados ou não a sons, o que contribui para a emissão
mais solta da voz. Esses exercícios devem ser realizados
TIPOS DE VOZ
1
lentamente e a emissão deve ser suave e controlada.
Os movimentos de ombros permitem uma expansão torácica,
Estratégias para soltar o pescoço
propiciando uma emissão mais equilibrada. A rotação sonorizada
é sempre realizada de frente para trás e o movimento de trás
para frente é mais u/lizado para relaxar o trapézio, sem sonorizar.
MÉTODO DE ÓRGÃOS
FONOARTICULATÓRIOS
TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO
MÉTODO DE ÓRGÃOS
FONOARTICULATÓRIOS
2 A) TÉCNICA DO DESLOCAMENTO LINGUAL
Observações:
A técnica de deslocamento lingual compõe-se de três manobras
básicas: posteriorização, anteriorização e exteriorização da língua,
devendo ser realizados afim de desa/var o ajuste motor
TIPOS DE VOZ
2
inadequado durante a produção da voz e para mudar o padrão
habitual vocal.
Estratégias
Antes de iniciar para soltarpeça
a técnica o pescoço
para o paciente posicionar a
cabeça para trás e abrir e fechar a boca, em movimentos
extensos, diversas vezes para depois realizar o deslocamento de
língua com a cabeça na posição reta habitual.
2 B) TÉCNICA DE ROTAÇÃO DE LÍNGUA NO VESTÍBULO DA BOCA
Observações:
A técnica de rotação de língua no vesobulo bucal, associada ou
seguida de emissão vocal, é empregada para reduzir as
constrições do trato vocal, reposicionar a língua e a laringe e
TIPOS DE VOZ
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ampliar a faringe. Dessa forma favorece o aumento da
ressonância oral.
O Estratégias para ortodôn/cos
uso de aparelhos soltar o pescoço
ou próteses dentárias pode
dificultar a realização do exercício. E se o paciente es/ver com
lesões ou aqas na boca o exercício não deve ser realizado.
2 C) TÉCNICA DE ESTALO DE LÍNGUA ASSOCIADO A SOM NASAL
Observações:
A técnica compõe-se de 2 exercícios básicos: estalo de língua (que
movimenta a laringe ver/calmente no pescoço) mais a produção
do som nasal /n/ (que reduz o esforço laríngeo). A associação
TIPOS DE VOZ
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desses 2 exercícios também pode ser chamada de “técnica do
carro e cavalo”.
Estratégias para soltar o pescoço
OBS: Verificar se não há tensão excessiva na produção da técnica.
2 D) TÉCNICA DE BOCEJO-SUSPIRO
Observações:
A técnica se originou no treinamento vocal do canto lírico. Uma
técnica que aproveita as funções naturais da laringe para liberar a
constrição vocal. O paciente deve ser incen/vado a provocar
TIPOS DE VOZ
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bocejos amplos e suspiros prolongados e relaxados, bem como
aproveitar os bocejos naturais, se posssível, sonorizando.
Estratégias para soltar o pescoço
A técnica pode ser empregada como preparação para a execução
da técnica mas/gatória ou liberação do som basal.
2 E) TÉCNICA MASTIGATÓRIA
Observações:
A técnica u/liza exercícios de interrelação das funções
reflexovegetarivas de sucção, mas/gação e deglu/ção, com a voz
e a fala. É uma das abordagens mais rápidas e eficientes para o
TIPOS DE VOZ
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tratamento das disfonias.Esse método é considerado um
poderoso recurso para o equilíbrio da produção da voz,
modificando a qualidade voval globalmente, sendo uma técnica
Estratégias para soltar o pescoço
universal na terapia de voz.
Contando que a técnica exige movimentação ampla de
mandíbula, convém verificar se existem alterações na ATM que a
contra-indique, limite ou impeça sua execução.
2 F) TÉCNICA DE ABERTURA DE BOCA
Observações:
A técnica foca o aumento da dimensão ver/cal da abertura da
mandíbula, ou seja, o padrão ver/cal de abertura da boca deve
ser privilegiado na emissão vocal. Vale lembrar que a técnica não
TIPOS DE VOZ
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somente reduz a tensão em nível gló/co, mas também favorece o
volume e a projeção da voz no espaço, com ressonância
adequada. É um excelente recurso para voz profisional.
Estratégias para soltar o pescoço
Contudo, alterações da ATM podem limitar a abertura de boca e
impossibilitar a realização da técnica.
MÉTODO AUDITIVO
TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO
MÉTODO AUDITIVO
3 A) TÉCNICA DE REPETIÇÃO AUDITIVA
Observações:
A técnica repe/ção audi/va, ou loop audi/vo, consiste no registro
e reprodução da própria voz para conscien/zação sobre a
qualidade da produção vocal, podendo modificá-la com a escuta
TIPOS DE VOZ
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guiada.
Alguns pacientes incomodam-se com a repe/ção audi/va pois
Estratégias para soltar o pescoço
ressalta aspectos nega/vos da voz, porém insista para o paciente
desenvolver uma conscien/zação vocal adequada.
3 B) TÉCNICA DE AMPLIFICAÇÃO SONORA
Observações:
A técnica de amplificação sonora é uma ferramenta para imediata
diminuição do volume de voz do falante, favorecendo a emissão
com melhor qualidade e menor tensão.
TIPOS DE VOZ
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Alguns pacientes incomodam-se em ouvir a sua voz amplificada,
portanto deve-se iniciar com uma ampliação reduzida
Estratégias para soltar o pescoço
aumentando seu volume vagarosamente.
3 C) TÉCNICA DE MASCARAMENTO AUDITIVO
Observações:
A técnica de mascaramento audi/vo ajuda a produzir uma
resposta reflexa por estar com a própria voz mascarada por um
ruído branco. Isso deve-se por que a maioria das pessoas é do
TIPOS DE VOZ
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/po percep/vo-audi/vo e monitora sua voz pela audição e
quando esse controle é suprimido, existe a possibilidade da
emissão vocal se tornar natural novamente.
Estratégias para soltar o pescoço
Evite o uso prolongado do mascaramento ou de intensidade
excessiva para não elevar os níveis de contração muscular e nem
ocasionar desconforto audi/vo (em pacientes recrutante).
3 D) TÉCNICA DE MASCARAMENTO AUDITIVO RETARDADO
Observações:
A técnica sob monitoramento audi/vo retardado (MAR) é simplesmente
um atraso no monitoramento (delay auditory feedback – DAF) que diz
respeito à ação da fala de um indivíduo com es/mulação audi/va de
sua própria voz, reproduzida aos seus ouvidos com um atraso de
TIPOS DE VOZ
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frações de segundos ou até de alguns segundos.
Esse delay rompe com a habilidade do indivíduo em monitorar sua
Estratégias
produção para
vocal. soltar
Este o pescoço
fato, em indivíduos normais, produz
prolongamentos das vogais das palavras e uma fala arrastada; em
pacientes com disfonia psicológica pode haver regularização da voz e no
paciente disfluente (gagueira), com a redução da velocidade da fala,
pode produzir uma fala mais organizada e com melhor qualidade.
3 E) TÉCNICA DE DESLOCAMENTO DE FREQUÊNCIA
Observações:
A técnica de deslocamento de frequência consiste em se registar
a voz do paciente em sua emissão habitual, geralmente
u/lizando-se uma sequência automá/ca de fala.
TIPOS DE VOZ
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O deslocamento de frequência introduz uma certa diminuição de
frequência nos graves e uma aceleração nos agudos, havendo
Estratégias para soltar o pescoço
uma pequena distorção na reprodução do trecho.
3 F) TÉCNICA DE MARCA-PASSO VOCAL OU RITMO
Observações:
A técnica de marca-passo vocal é u/lizada principalmente para os
transtornos vocais que envolvem também alterações no ritmo da
fala. Um ritmo guia produzido por qualquer sistema pode
TIPOS DE VOZ
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favorecer uma velocidade de fala mais elevada.
Várias estratégias podem ser u/lizadas para se marcar o ritmo de
Estratégias
uma para bater
emissão, como soltarpalmas,
o pescoço
marcar o ritmo com uma
caneta na mesa, usar um metrônomo ou um marca-passo
eletrônico.
MÉTODO DE FALA
TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO
MÉTODO DE FALA
4 A) TÉCNICA DE VOZ SALMODEADA
Observações:
A técnica de voz salmodiada baseia-se na produção de uma
emissão semelhante a das can/gas de salmos nas igrejas. O
obje/vo é oferecer para o paciente a percepção de outros es/los
TIPOS DE VOZ
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de produção vocal, pois o ajuste do trato vocal dessa emissão é
menos tenso do que habitualmente.
Estratégias
Subs/tuir para soltar
essa técnica o pescoço
por outra, como o som nasal, ou leitura
somente de vogais, se o paciente não se sen/r à vontade com
esse exercício.
4 B) TÉCNICA DE MONITORAMENTO POR MÚLTIPLAS VIAS
Observações:
A técnica de monitoramento da voz é de grande importância para
uma fonação equilibrada. É interessante u/lizar esse
acompanhamento de percepção para melhorar o autoconhecimento
TIPOS DE VOZ
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vocal adquirido.
São duas estratégias básicas: a primeira é o observação da emissão
Estratégias para soltar o pescoço
em frente ao espelho e a segunda é monitorar a voz pela expressão
corporal e pelas reações do interlocutor. Tal recurso é bem u/lizado
por counicadores de auditório que habitualmente modificam sua
comunicação em função das respostas corporais da platéia.
4 C) TÉCNICA DE MODULAÇÃO DE FREQUÊNCIA E INTENSIDADE DE FALA
Observações:
Essa técnica visa reunir condições mínimas para se obter uma
plas/cidade vocal adequada e saudável pois quem u/liza
monoaltura ou monointensidade na fala habitual, além de possuir
TIPOS DE VOZ
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comprome/mento na psicodinâmica vocal, uma fala assim pode
provocar fadiga vocal.
Estratégias para soltar o pescoço
Através da plas/cidade vocal, como resultado do exercício, a voz
torna-se mais agrável e o falante mais interessante.
4 D) TÉCNICA DE LEITURA SOMENTE DE VOGAIS
Observações:
Essa técnica u/liza somente vogais emi/das e moduladas de
acordo com o texto original lido, usando somente a fonte gló/ca e
os diversos ajustes do trato vocal que é realizado quando se
TIPOS DE VOZ
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produz emissão de vogal.
Deve-se controlar a emissão dos ataques vocais evitando que eles
Estratégias para soltar o pescoço
sejam bruscos.
4 E) TÉCNICA DE SOBREARTICULAÇÃO
Observações:
A técnica de sobrear/culação consiste em exagerar nos
movimentos fonoar/culatórios, fazendo grande abertura de boca
e ampla movimentação muscular.
TIPOS DE VOZ
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Indivíduos com demanda de uso frequente da voz em intensidade
elevada, como atores por exemplo, se beneficiam dessa técnica
Estratégias
pois para
ela trabalha com soltar o pescoço
a resistência vocal e consegue-se maior
volume e projeção no espaço.
4 F) TÉCNICA DE FALA MASTIGADA
Observações:
A técnica u/liza-se a da função mas/gatória para leitura e
produção de textos em fala. É um recurso de apoio para situações
de grande exigência vocal ou de comunicação sob tensão.
TIPOS DE VOZ
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É desaconselhável a u/lização desse exercício em caso de
sensações dolorosas na ar/culação temporomandibular.
Estratégias para soltar o pescoço
MÉTODO DE SONS
FACILITADORES
TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO
MÉTODO DE SONS
FACILITADORES
5 A) TÉCNICA DE SONS NASAIS
Observações:
A técnica de sons nasais também é conhecida como técnica de
ressonância ou trabalho de colocação da voz na máscara. Os sons
nasais auxiliam a deslocar o foco de ressonância de inferior para
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TIPOS DE VOZ
superior, reduzindo a tensão da laringe.
Observações:
A técnica emprega sons frica/vos surdos que usam uma fonte
friccional con/nua, isto é, podem ser prolongados sem se
alterarem suas qualidades.
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TIPOS DE VOZ
ATENÇÃO! A emissão con/nuada pode dar leve tontura por
oxigenação excessiva.
Estratégias para soltar o pescoço
Se a produção for distorcida, melhor usar outra técnica, do que
produzir tensão adicional.
5 C) TÉCNICA DE SONS VIBRANTES
Observações:
A técnica também é conhecida por técnica de vibração. Essa
técnica apresenta duas possibilidades básicas: vibração de língua
e vibração linguolabial. É um excelente recurso para a facilitação
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TIPOS DE VOZ
de uma emissão normotensa e equilibrada em ressonância.
Observações:
A técnica u/liza tanto exercícios plosivos surdos como sonoros.
Esses sons surdos provocam a aproximação das pregas vocais na
linha média, que pode ser u/lizado como reforço gló/co.E os sons
5
TIPOS DE VOZ
sonoros es/mulam a vibração da mucosa. O uso desses sons
reforça a cavidade oral como ressonador e pode contribuir para
diminuição da nasalidade.
Estratégias para soltar o pescoço
A realização desse exercício deve evitar o excesso de força,
inflando-se as bochechas.
5 E) TÉCNICA DE SOM BASAL
Observações:
A técnica de som basal é apresentada por um registro mais grave
de tessitura vocal durante a emissão. Esse som basal tem
finalidade terapêu/ca para desa/vação do ajuste motor habitual
5
TIPOS DE VOZ
do paciente.
Observações:
A técnica consiste em trabalhar a produção vocal por meio de
uma série de exercícios no registro elevado de falsete (agudo).
Essa produção vocal favorece um es/ramento adicional das
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TIPOS DE VOZ
pregas vocais em comprimento, sem tensão.
MÉTODO DE
COMPETÊNCIA GLÓTICA
6 A) TÉCNICA DE FONAÇÃO INSPIRATÓRIA
Observações:
A técnica u/liza um mecanismo diferente por ser inverso do
normal. Durante essa técnica não há a necessidade do som
inspiratório, da produção vocal, ser de boa qualidade, mas sim
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TIPOS DE VOZ
que o paciente, após o treino, consiga uma emissão expiratória
mantendo a coaptação das pregas vocais.
Estratégias
Atenção! para deve
O paciente soltar o pescoço
deglu/r antes de realizar a técnica,
para que a saliva não vá para os pulmões causando aspiração.
6 B) TÉCNICA DE EMISSÃO EM TEMPO MÁXIMO DE FONAÇÃO
Observações:
A técnica de emissão em tempo máximo de fonação é muito
eficiente em situações de hipotonia vocal, quer seja por natureza
funcional ou neurológica, auxiliando a melhorar a estabilidade da
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TIPOS DE VOZ
fonação.
Observações:
A técnica se refere a um dos exercícios mais di{ceis do canto, mas
adaptado para terapia de voz. O paciente deve executar um tom
constante de voz, porém sem a exigência de qualidade vocal e
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TIPOS DE VOZ
nem vibrato. Essa produção requer controle respiratório e da
pressão subgló/ca, para que o tom não fique mais tenso e agudo
no trecho forte e mais grave e soproso no trecho fraco, pela
Estratégias para soltar o pescoço
tendência fonatória e fisiológica natural.
U/lizar recursos de monitoramento visual, como o Speech pitch
(Voice Tools) ou Fono Tools (CTS) pode auxiliar o paciente a
manter a frequência da emissão.
6 D) TÉCNICA DE ESFORÇO (EMPUXO)
Observações:
É uma técnica de esforço que consiste na realização de
movimentos de esforço (principalmente de braços) simultâneos à
fonação. Deve-se procurar manter a qualidade vocal ob/da
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TIPOS DE VOZ
durante a técnica de empuxo mesmo após o término do treino.
Observações:
É uma técnica realizada através da oclusão quase que total da
boca, com uma emissão sonorizada, sustentada de modo
prolongado, desenvolvendo-se as sensações propriocep/vas do
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TIPOS DE VOZ
trato vocal, promovendo melhor coaptação gló/ca.
Observações:
É uma técnica eficiente para se alterar a posição ver/cal da
laringe no pescoço e propiciar uma melhor coaptação gló/ca. E
após a técnica ocorre uma tendência a abaixar a frequência
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TIPOS DE VOZ
fundamental e aumentar o tempo máximo de fonação
(principalmente em mulheres).
Estratégias para soltar o pescoço
Não inflar as bochechas na realização da técnica.
MÉTODO DE
ATIVAÇÃO VOCAL
TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO
MÉTODO DE
ATIVAÇÃO VOCAL
7 A) TÉCNICA DE SONS DISPARADORES
Observações:
A técnica de sons disparadores u/liza uma série de estratégias
simples para eliciar a produção de voz laríngea, que pode estar
inibida totalmente por alguma disfonia que esteja sendo
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TIPOS DE VOZ
produzida sem fonte vibratória.
Observações:
A técnica consiste em diferentes /pos de manipulação da laringe
para a/var a produção vocal ou modificar a qualidade da emissão.
Alguns pacientes sentem-se desconfortáveis ou constrangidos
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TIPOS DE VOZ
com a manipulação, devendo então modificar a abordagem.
Existem outras técnicas que podem ser u/lizadas na terapia vocal, sendo essas as principais
delas. E lembre-se que cada caso é um caso devendo realizar a inves/gação clínica minuciosa
para a escolha do correto exercício terapêu/co.
Se o paciente apresentar desconforto ou piora na qualidade da emissão vocal, o exercício
deve ser suspenso e trocado por um outro que traga maior conforto e melhor resultado.
Essas e outras técnicas você poderá encontrar no livro :
BEHLAU, M (org.). Voz: O livro do especialista. V 2. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. P.576
Um pouco
sobre a autora: