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deficit
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deficit | s. m.
déficit | s. m.
(palavra latina)
nome masculino
dé·fi·cit
nome masculino
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Dúvidas linguísticas
costas
Gostaria de saber porque se escreve costas no plural e não no singular uma vez que a parte de trás é um
lado. Seguindo o mesmo raciocínio deveríamos escrever peitos ou barrigas? Se eu digo que estou com
dor nas costas, deveria dizer também que estou com dor nos peitos ou nas barrigas?
Algumas palavras, apesar de ocorrerem no mesmo contexto que outras (por exemplo dor no peito e dor
nas costas) têm uma informação lexical diferente, isto é, não têm o mesmo comportamento no que diz
respeito ao género e/ou ao número (nem sempre o que se fixa na língua corresponde à lógica que
poderíamos procurar; se seguíssemos essa mesma lógica, peito e costas deveriam ser do mesmo
género).
No caso da palavra costa, não podemos dizer dor na costa pois apenas o substantivo feminino plural
costas tem o sentido de dorso, um pouco como se fosse uma outra palavra, com sentido distinto de
costa, que se pode empregar quer no singular, quer no plural. Não se sabe o que motiva este fenómeno,
mas segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001;
edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) o termo costas aparece na língua portuguesa registado
com o significado de dorso pelo menos desde o séc. XIII, enquanto costa com o significado de litoral tem
um registo do séc. XIV.
Esta particularidade do plural com um sentido próprio é mais visível no caso de palavras que se
empregam exclusivamente no plural. Alvíssaras, por exemplo, é uma palavra usada apenas no plural,
apesar de poder ser sinónimo de recompensa, que é usada no singular.
na medida em que
Questiona-se muito, nos dias de hoje, a existência ou não, na língua portuguesa, da locução Na medida
em que. Afinal é uma expressão que existe ou não?
A locução na medida em que vem registada em dicionários de língua que habitualmente registam
locuções nos seus verbetes (por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da
Academia das Ciência/Verbo, 2001 e no Dicionário Houaiss, do Círculo de Leitores, 2002). Não há
qualquer razão linguística para não usar a referida locução, a não ser a sensibilidade e a capacidade de
opção do utilizador da língua.
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idiossincrasiaresiliênciahidrópicodiligênciaazemelaquémbem-
vindoaquandomitigarholísticaendêmicadistopiaexcertobem-hajasobre
Palavra do dia
não·-vi·o·lên·ci·a
nome feminino
Plural: não-violências.
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