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CGC 00.038.166/0001-05
Os textos e os correspondentes quadros estatísticos e gráficos são de responsabilidade dos seguintes componentes:
É permitida a reprodução das matérias, desde que mencionada a fonte: Relatório de Inflação, volume 12, nº 2.
Convenções Estatísticas
O hífen (-) entre anos (1970-1975) indica o total de anos, incluindo o primeiro e o último.
A barra (/) utilizada entre anos (1970/1975) indica a média anual dos anos assinalados, incluindo o primeiro e o último, ou ainda, se especificado no
texto, ano-safra, ou ano-convênio.
Eventuais divergências entre dados e totais ou variações percentuais são provenientes de arredondamentos.
Não são citadas as fontes dos quadros e dos gráficos de autoria exclusiva do Banco Central do Brasil.
Apresentação 5
Sumário executivo 7
Nível de atividade 11
1.1 Comércio______________________________________________________________________ 11
1.2 Produção______________________________________________________________________ 14
Agropecuária___________________________________________________________________14
Produção industrial______________________________________________________________15
Serviços_______________________________________________________________________ 17
Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br)_ ______________________23
1.3 Mercado de trabalho_____________________________________________________________ 23
Emprego_ _____________________________________________________________________ 23
Rendimentos___________________________________________________________________24
1.4 Produto Interno Bruto____________________________________________________________ 29
1.5 Investimentos_ _________________________________________________________________30
1.6 Conclusão_____________________________________________________________________ 33
Preços 35
2.1 Índices gerais___________________________________________________________________35
2.2 Índices de preços ao consumidor_ __________________________________________________ 36
2.3 Monitorados_ __________________________________________________________________ 37
2.4 Núcleos_______________________________________________________________________ 38
2.5 Expectativas de mercado__________________________________________________________38
2.6 Conclusão_ ____________________________________________________________________ 39
Economia internacional 53
4.1 Atividade econômica_____________________________________________________________53
4.2 Política monetária e inflação_______________________________________________________ 56
4.3 Mercados financeiros internacionais_________________________________________________57
4.4 Commodities___________________________________________________________________60
4.4.1 Petróleo_ ________________________________________________________________ 61
4.5 Conclusão_ ____________________________________________________________________ 61
Setor externo 63
5.1 Movimento de câmbio____________________________________________________________ 64
5.2 Comércio de bens_ ______________________________________________________________64
5.3 Serviços e renda_ _______________________________________________________________68
5.4 Conta financeira_________________________________________________________________69
5.5 Indicadores de sustentabilidade externa______________________________________________ 71
5.6 Conclusão_ ____________________________________________________________________ 71
Boxes
Sondagem do Setor de Serviços_ ___________________________________________________18
Massa Salarial Ampliada e Massa Salarial Ampliada Disponível: Acurando o
Conceito e Evolução Comparativa Recente_ _______________________________________ 25
Revisão da Projeção para o PIB_ ___________________________________________________ 31
Revisão da Projeção para o Balanço de Pagamentos_ ___________________________________73
Poder da Política Monetária no Brasil_______________________________________________102
Modelos de Vetores Autorregressivos (VAR)_________________________________________106
Anexo 113
Apêndice 139
Apresentação
1.1 Comércio
Os indicadores do comércio, após registrarem
acentuada elevação no primeiro trimestre do ano, apresentaram
acomodação no mês de abril. Esse movimento reflete, em
grande parte, os efeitos da antecipação de compras associada
ao final dos incentivos tributários e da Páscoa, que neste ano
ocorreu no início de abril. Os desempenhos favoráveis do
mercado de trabalho e das expectativas dos consumidores
e o efeito positivo da Copa do Mundo sugerem, para os
próximos meses, continuidade da tendência de crescimento
do comércio varejista.
105
6,3%, neutralizadas, em parte, pelos aumentos observados
120
100
nas regiões Sudeste, 5,4%, e Norte/Centro-Oeste, 3%. A
110 95 evolução interanual do indicador decorreu de crescimento
Fev Mai Ago Nov Fev Mai Ago Nov Fev Mai regional generalizado, com ênfase nos aumentos observados
2008 2009 2010
INC ICC no Norte/Centro-Oeste, 34,4%, e no Nordeste, 31,7%.
Fontes: ACSP e FGV
1.2 Produção
Agropecuária
Tabela 1.3 – Produção agrícola
A produção do setor agropecuário aumentou 5,1%
Em mil toneladas
Discriminação Produção Variação %
no primeiro trimestre de 2010, em relação a igual período do
2009 2010
1/
2010/2009
ano anterior, de acordo com as Contas Nacionais Trimestrais,
divulgadas pelo IBGE. Esse desempenho refletiu, em
Produção de grãos 133 986 145 800 8,8
especial, o impacto das condições meteorológicas adequadas
Caroço de algodão 1 785 1 879 5,3 à produção de importantes culturas, como algodão herbáceo,
Arroz (em casca) 12 605 11 249 -10,8 milho, soja e café.
Feijão 3 523 3 329 -5,5
Milho 51 232 53 147 3,7
A estimativa de produção de grãos totaliza 145,8
Soja 56 961 68 131 19,6
Trigo 4 965 5 154 3,8
milhões de toneladas em 2010, registrando expansão anual
Outros 2 916 2 911 -0,2 de 8,8%, de acordo com o Levantamento Sistemático da
Produção Agrícola (LSPA) de maio, divulgado pelo IBGE.
Fonte: IBGE
1/ Estimativa.
95
5,3%; trigo, 3,8%; milho, 3,7%; e cana-de-açúcar, 1,1%.
85
Em sentido inverso, as safras de arroz e de feijão deverão
75 recuar, na ordem, 10,8% e 5,5%.
1/
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Fonte: IBGE
1/ Estimativa.
De acordo com a Pesquisa Trimestral de Abate
de Animais, divulgada pelo IBGE, as produções de aves,
Tabela 1.4 – Produção da pecuária
bovinos e suínos totalizaram, na ordem, 9,9 milhões, 6,6
Peso total das carcaças milhões e 2,9 milhões de toneladas em 2009, registrando
Variação % acumulada no ano variações anuais respectivas de -2,7%, 0,3% e 10,9%.
Discriminação 2009
Jun Jul Ago Set Out Nov Dez As exportações de carne bovina totalizaram 300 mil
Bovinos -7,0 -5,7 -4,6 -3,6 -2,4 -1,2 0,3 toneladas no primeiro quadrimestre do ano, aumentando
Suínos 11,8 13,3 13,5 12,9 12,1 11,7 10,9 3,5% em relação a igual intervalo de 2009, contrastando
Aves -5,2 -4,7 -3,7 -3,1 -3,1 -3,0 -2,7 com os recuos respectivos de 8,5% e 1,2% observados nas
Fonte: IBGE
vendas externas de carnes suína e de aves, que atingiram,
na ordem, 151,5 mil e 1,1 milhão de toneladas.
Produção industrial
Indústria geral 2,4 2,0 3,2 4,5 A produção física da indústria cresceu 4,5% no
Por seção
trimestre encerrado em abril, em relação ao finalizado
Indústria extrativa 2,5 2,8 3,9 3,9
em janeiro, quando havia se expandido 2,4%, no mesmo
Indústria de transformação 3,9 3,1 3,9 4,1
Por categoria de uso
tipo de comparação, segundo dados dessazonalizados da
Bens de capital 11,9 6,5 4,5 4,9 Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF)
Bens intermediários 5,1 4,2 3,8 2,6 do IBGE, com a indústria de transformação crescendo
Bens de consumo 1,1 1,2 3,0 4,0 4,1% e a extrativa, 3,9%. Vale mencionar que a expansão
Duráveis -1,6 -1,1 3,0 4,4 trimestral experimentada pela indústria refletiu a ocorrência
Semi e não duráveis 2,2 3,2 3,5 3,5 de resultados positivos em todas as treze unidades federativas
Fonte: IBGE
pesquisadas, ressaltando-se os crescimentos assinalados em
1/ Dados dessazonalizados. Pernambuco, 11,9%, e Goiás, 11,4%.
100
O dinamismo da produção de bens de capital refletiu,
Fev Abr Jun Ago Out Dez Fev Abr Jun Ago Out Dez Fev Abr
2008 2009 2010 em parte, os aumentos trimestrais registrados nos segmentos
Total Indústria de
transformação
Extrativa
mineral
de bens destinados à construção, 10,8%; de uso misto, 8,6%;
Fonte: IBGE
e à energia elétrica, 7,7%.
125
abril, em relação ao finalizado em janeiro, quando crescera
120
0,8%, considerados dados dessazonalizados.
115
86
de consumo e de bens de capital registraram estabilidade no
84
trimestre, situando-se, na ordem, em 85,4% e 82,8% e 1,7
82
p.p. e 6,8 p.p. abaixo dos respectivos valores máximos.
80
5/ O indicador é construído baseado em respostas mensais enviadas por executivos de cerca de 400 empresas privadas do setor de serviços, com painel
selecionado de forma a replicar a real estrutura do setor, cobrindo as atividades de transporte e comunicação, intermediação financeira, serviços
empresariais, serviços pessoais, informática e tecnologia da informação, e hotéis e restaurantes. Valores acima de 50 representam crescimento da
atividade.
6/ A metodologia do indicador encontra-se no boxe: Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), na página 24 do Relatório de Inflação
de março de 2010.
Rendimentos
1/ Ver Boxe – Massa Salarial Ampliada: Conceito e Evolução Recente, publicado no Relatório de Inflação de setembro de 2009.
2/ Ver Boxe – Determinantes da Evolução Recente do Consumo Privado, publicado no Relatório de Inflação de setembro de 2009.
2/
Imposto de renda e contribuições previdenciárias 10,2 3,7 13,9 3,7 11,1 1,5 6,8 5,4
IRRF-trabalho e IR-assalariados 5,4 7,5 7,6 4,8 14,1 -2,3 6,4 4,6
Contribuições RGPS 3,5 13,3 16,7 9,2 6,8 6,1 10,4 7,1
Contribuições RPSP 0,8 29,2 14,1 8,0 9,7 8,2 13,8 6,2
Contribuições Fundos de Pensão 0,5 4,4 4,0 3,8 12,5 3,1 5,6 1,9
Programas de proteção social 3,6 25,7 21,5 15,1 9,4 19,0 18,2 10,4
Bolsa família 0,9 42,1 28,1 14,4 11,1 11,3 21,4 19,4
BPC 1,2 22,2 25,2 14,1 12,0 16,5 18,0 16,8
Seguro-desemprego e Bolsa-qualificação 1,4 18,0 13,8 16,5 5,9 26,5 16,1 -1,4
Benefícios previdenciários 23,5 7,3 8,7 7,3 2,5 8,0 6,8 10,1
RGPS 16,7 9,9 9,9 7,4 1,1 7,3 7,1 10,0
RPSP 5,1 0,5 6,2 7,9 7,4 8,6 6,1 10,2
Fundos de pensão 1,7 2,0 4,8 4,8 2,3 13,4 5,5 10,9
Massa salarial ampliada disponível 100,0 6,4 6,4 6,1 6,3 5,1 6,0 5,9
Gráfico 1 – Massa salarial ampliada real disponível e O Gráfico 1 ilustra a evolução dos conceitos
componentes selecionados de massa salarial abordados neste boxe e o impacto
Massa salarial
ampliada real
das expansões reais médias assinaladas nos outros
rendimentos e nos recolhimentos relativos ao
Imposto de
imposto de renda e às contribuições previdenciárias.
Massa salarial
ampliada real
renda e
contribuições Nesse sentido, o losango, que representa os índices
disponível
previdenciárias
relativos às variáveis mencionadas com base 100
em 2004, torna-se assimétrico em direção ao eixo
Outros
que representa o imposto de renda e contribuições
rendimentos
previdenciárias e àquele relacionado aos outros
2004 2009
rendimentos. A MSA real e a MSAD real apresentam
padrões uniformes de evolução e crescimento
relativamente menor, no período.
125
CP de modo geral não altere significativamente os
115
componentes sazonal e de tendência-ciclo da série,
105
o conceito de MSAD se mostra bastante útil em
95
momentos específicos. Nesse sentido, complementa
Mar Set Mar Set Mar Set Mar Set Mar Set Mar Set Mar o poder explicativo da MAS.
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Massa salarial ampliada real
Massa salarial ampliada disponível
Acumulado no ano -2,1 -1,9 -1,7 -0,2 9,0 O desempenho do PIB em relação ao primeiro
Acumulado em 4 trimestres 3,0 1,0 -1,0 -0,2 2,4 trimestre de 2009 evidenciou a consolidação do dinamismo
Trimestre/igual trimestre da demanda interna, responsável por 11,8 p.p. da taxa de
do ano anterior -2,1 -1,6 -1,2 4,3 9,0 crescimento registrada no período, contrastando com a
1/
Trimestre/trimestre anterior -1,5 1,5 2,2 2,3 2,7
contribuição de -2,9 p.p. do setor externo.
Agropecuária -5,9 1,8 -0,5 0,2 2,7
Indústria -4,5 1,5 3,3 4,0 4,2
Considerada a ótica da demanda, o consumo das
Serviços 0,9 1,4 1,6 0,7 1,9
famílias, em cenário de aumentos da massa salarial real, do
Fonte: IBGE
emprego e do crédito, e de manutenção da confiança dos
1/ Dados dessazonalizados.
consumidores em patamar elevado, cresceu 9,3% no período,
representando o vigésimo sexto resultado positivo nessa
Tabela 1.10 – Produto Interno Bruto – Ótica da demanda base de comparação. A FBCF, traduzindo a trajetória dos
Trimestre ante igual trimestre do ano anterior indicadores de confiança dos empresários e os desempenhos
Variação %
das indústrias da construção civil e de bens de capital,
Discriminação 2009 2010
I Tri II Tri III Tri IV Tri I Tri aumentou 26% no período, enquanto o consumo do governo
cresceu 2%. A contribuição negativa do setor externo,
PIB a preços de mercado -2,1 -1,6 -1,2 4,3 9,0
consistente com a robustez da demanda interna e com o
Consumo das famílias 1,5 3,0 3,9 7,7 9,3
menor dinamismo da economia mundial, refletiu elevações
Consumo do governo 4,3 3,9 1,6 4,9 2,0
Formação Bruta de
nas exportações, 14,5%, e nas importações, 39,5%.
Capital Fixo -14,2 -16,0 -12,5 3,6 26,0
Exportação -15,4 -11,4 -10,1 -4,5 14,5 Em relação aos componentes da oferta, o desempenho
Importação -15,8 -16,5 -15,8 2,5 39,5 interanual do PIB refletiu as elevações nas produções dos
Fonte: IBGE setores industrial, 14,6%; de serviços, 5,9%; e agropecuário,
1/ Estimativa.
5,1%.
1.5 Investimentos
Os investimentos, excluídas as variações de
estoques, aumentaram 26% no primeiro trimestre de 2010,
em relação a igual período de 2009, de acordo com as Contas
Nacionais Trimestrais, divulgadas pelo IBGE. A análise na
margem, considerados dados dessazonalizados, ratifica a
trajetória crescente dos investimentos, que aumentaram
7,4% em relação ao quarto trimestre de 2009, e constitui
indicativo importante de sustentabilidade do atual ciclo de
expansão da economia.
1.6 Conclusão
A economia se encontra em novo ciclo de expansão,
conforme indicam as contas nacionais relativas ao
primeiro trimestre de 2010, resultado relevante em termos
quantitativos - o PIB trimestral cresceu 9% em relação a
igual período do ano anterior - e, especialmente, em termos
qualitativos, tendo em vista a contribuição expressiva dos
investimentos.
61
A trajetória dos preços livres evidencia a elevação
recente experimentada, em especial, pelos preços dos
58
bens de consumo duráveis e não duráveis. A esse respeito,
55 ressalte-se o impacto dos aumentos nos preços dos serviços,
52 que, considerados períodos de doze meses, cresceram
Fev
2008
Mai Ago Nov Fev
2009
Mai Ago Nov Fev
2010
Mai 6,78% em maio, ante 6,23% em fevereiro, trajetória
Fonte: IBGE decorrente, em grande parte, das acelerações dos preços
dos itens empregado doméstico e serviços de educação,
que aceleraram, respectivamente, 0,84 p.p. e 1,17 p.p. no
período considerado.
IPCA
Livres
100,00 0,75 0,78 0,52
70,73 0,72 0,93 0,80
0,57 0,43
0,75 0,47
3,09
3,72
2.3 Monitorados
Monitorados 29,27 0,83 0,42 -0,14 0,14 0,33 1,59
Principais itens Os preços monitorados aumentaram 0,32% no
Energia elétrica 3,19 0,07 0,10 -0,11 -0,13 1,23 1,16 trimestre finalizado em maio, contribuindo com 0,09 p.p.
Gás veicular 0,11 -0,39 0,24 0,53 -0,39 0,57 0,56 para a variação de 1,53% do IPCA no período. As maiores
Gás encanado 0,10 0,18 0,34 0,04 0,00 1,04 1,61 pressões originaram-se nos reajustes nos itens remédios,
Óleo diesel 0,08 0,26 0,00 -0,10 -0,30 0,03 -0,11
3,45%; plano de saúde, 1,61%; e taxa de água e esgoto,
Pedágio 0,12 -3,83 -5,57 0,00 0,00 0,00 -9,19
1,67%, este pressionado pelos aumentos assinalados em
Telefone celular 1,30 0,00 0,00 0,31 0,00 0,00 0,31
Água e esgoto 1,61 0,00 0,00 0,74 0,08 0,84 1,67
Salvador, 9,29%; Goiânia, 5,29%; Brasília, 4,38%; e Belo
Ônibus urbano 3,87 3,90 2,50 0,60 0,00 0,00 7,14 Horizonte, 3,96%.
Passagem aérea 0,29 -4,00 -6,57 -6,35 -5,12 -0,90 -21,02
Gasolina 3,99 1,33 0,97 -1,95 -0,56 0,01 -0,23 A variação acumulada em 12 meses dos preços
Gás de bujão 1,20 0,66 0,20 0,29 0,38 -0,25 1,28 monitorados atingiu 4,31% em maio, ante 4,97% em
Remédios 2,84 0,06 -0,43 0,04 2,22 1,16 3,06 fevereiro, enquanto, considerados os cinco primeiros meses
Plano de saúde 3,43 0,53 0,53 0,53 0,53 0,54 2,69
do ano, registraram-se aumentos de 1,58% em 2010 e de
Fonte: IBGE 1,99% em 2009.
3
2
1
Tabela 3.4 – Crédito com recursos livres O saldo das operações com recursos livres atingiu
R$ bilhões R$981,2 bilhões em abril, elevando-se 2,6% no trimestre
Discriminação 2010 Variação % e 11,7% em doze meses, e passando a representar 66,8%
Jan Fev Mar Abr 3 12
da carteira do sistema financeiro, ante 70,4% em igual
meses meses
período de 2009. O desempenho trimestral refletiu o
Total 956,2 963,7 972,5 981,2 2,6 11,7 maior dinamismo do consumo das famílias, em ambiente
Pessoa jurídica 481,7 485,4 485,9 488,6 1,4 5,8 de redução das taxas de juros, alongamento de prazos e
Referencial
1/
396,9 402,1 403,5 405,4 2,2 5,0 diminuição da inadimplência, e, a partir de fevereiro, a
Recursos domésticos 340,9 346,0 350,6 354,4 4,0 16,5
maior demanda do segmento empresarial por empréstimos
Recursos externos 56,0 56,1 52,9 51,1 -8,8 -37,7
2/
lastreados em recursos domésticos.
Leasing 47,4 46,9 46,5 46,3 -2,1 -6,6
2/
Rural 4,0 4,1 3,9 3,8 -4,6 0,0
Outros
2/
33,4 32,3 32,0 33,0 -1,3 48,3
Os empréstimos destinados a pessoas físicas
Pessoa física 474,5 478,3 486,5 492,6 3,8 18,2 somaram R$492,6 bilhões em abril. As expansões no
Referencial
1/
329,8 336,1 344,5 352,6 6,9 21,7 trimestre, de 3,8%, e em doze meses, de 18,2%, refletiram,
Cooperativas 21,5 21,8 22,2 22,6 5,1 24,5 em especial, o desempenho das modalidades crédito pessoal
Leasing 63,4 62,4 61,2 58,9 -7,1 -8,2 e financiamentos para aquisição de veículos, nos dois casos,
Outros 59,8 58,0 58,7 58,5 -2,2 30,5
beneficiados por redução de taxas de juros e aumento da
1/ Crédito referencial para taxas de juros, definido pela Circular nº 2.957, confiança dos consumidores. O volume de operações de
de 30.12.1999. crédito consignado em folhas de pagamento atingiu R$118,8
2/ Operações lastreadas em recursos domésticos.
bilhões, elevando-se 8,2% no trimestre e 37,7% em doze
meses, e passou a representar 60% da carteira de crédito
pessoal, ante 54,2% em igual mês do ano anterior. Os
financiamentos para aquisição de veículos, impulsionados,
sobretudo em março, pelo término do prazo da vigência da
redução do IPI incidente sobre o veículos, cresceram 9,8%
e 29,3% nas bases de comparação mencionadas.
18
33 No âmbito do crédito referencial, a taxa média de
14
29 juros situou-se em 34,3% a.a. em abril, com recuos de 0,8
p.p. no trimestre e de 4,3 p.p. em doze meses. A taxa relativa
10 25
Dez Abr Ago Dez Abr Ago Dez Abr
ao segmento de pessoas físicas atingiu 41,1% a.a., reduzindo-
2007 2008 2009 2010 se 1,9 p.p. e 7,7 p.p., respectivamente, nas mesmas bases
Média PJ PF
de comparação, enquanto a referente aos financiamentos
para pessoas jurídicas alcançou 26,3% a.a., com retrações
Gráfico 3.5 – Taxa de inadimplência1/ de 0,2 p.p. e 2,5 p.p., respectivamente, no trimestre e em
%
9
doze meses.
Base monetária M1
retração trimestral de 3,1% e crescimento anual de 21,1%,
que decorreu dos acréscimos respectivos de 17,6% e 32,7%
assinalados nos saldos médios do papel-moeda emitido e
Gráfico 3.8 – Base monetária e M1 a preços de abril das reservas bancárias.
2010 – Dessazonalizado1/
R$ bilhões
240 Consideradas posições de final de período, a base
220 monetária totalizou R$154,6 bilhões em abril. A contração
200
trimestral de R$1 bilhão refletiu, em parte, os recolhimentos
180
160 ao Banco Central referentes às exigibilidades adicionais
140 sobre depósitos, R$90,4 bilhões, e ao depósito compulsório
120
100
sobre depósitos a prazo, R$59,6 bilhões, que voltaram a ser
80 cumpridos integralmente em espécie, a partir de 22 de março
Abr Ago Dez Abr Ago Dez Abr Ago Dez Abr e de 9 de abril, respectivamente. No mesmo sentido, a conta
2007 2008 2009 2010
Base monetária M1 única do Tesouro Nacional exerceu impacto contracionista de
1/ Índice de preços: IPCA.
R$18,8 bilhões, contrastando com a expansão associada aos
resgates líquidos de R$156,4 bilhões em títulos do Tesouro
Nacional e às compras líquidas de R$11,4 bilhões realizadas
Gráfico 3.9 – Meios de pagamento ampliados
Variação percentual em 12 meses pelo Banco Central no mercado interbancário de câmbio.
%
45
40 Os meios de pagamento no conceito M2, que agrega
35 ao M1 os depósitos para investimentos, os depósitos em
30
caderneta de poupança e os títulos emitidos pelas instituições
25
20
financeiras, registraram recuo de 0,3% no trimestre e
15 crescimento de 7,6% em doze meses, totalizando R$1,1
10 trilhão. Seus componentes apresentaram comportamentos
5
distintos no trimestre, com o estoque de títulos privados
Out Jan Abr Jul Out Jan Abr Jul Out Jan Abr
2007 2008 2009 2010 contraindo-se 1,8%, para R$581 bilhões, e os depósitos
M2 M3 M4 em caderneta de poupança crescendo 2,5%, para R$331,8
bilhões.
200
10,5
10,0
9,5
Taxas de juros reais e expectativas de
9,0 mercado
8,5
30.12
2009
1.2
2010
3.3 31.3 30.4 28.5 A curva da taxa de juros futuros dos contratos de
Selic
Swap DI x Pré 360 dias
Swap DI x Pré 30 dias swap Depósito Interfinanceiro (DI) x pré apresentou aumento
Fonte: BM&F da inclinação para todos os vértices, no trimestre encerrado
em maio, ressaltando-se que o movimento ocorreu com mais
Gráfico 3.13 – Taxa de juros ex-ante deflacionada intensidade nos vértices com prazo inferior a um ano. A
pelo IPCA para 12 meses
% a.a. taxa relativa aos contratos com prazos de 360 dias registrou
7,0 elevação de 82 p.b. no período, atingindo 11,57% a.a.
6,5
180
Avaliado em dólares, o Ibovespa recuou 5,5% no
160
trimestre encerrado em maio, enquanto os índices Dow
140
Jones e Nasdaq registraram variações respectivas de -1,8%
120
e 0,8%.
100
80
O financiamento das empresas no mercado de
60
Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai
capitais, mediante emissões de ações, debêntures, notas
2008 2009 2010 promissórias e colocações de recebíveis de direitos
Ibovespa (R$) Dow Jones Nasdaq
creditórios, totalizou R$23,2 bilhões nos cinco primeiros
Gráfico 3.16 – Emissão primária de debêntures meses de 2010, ante R$9,2 bilhões em igual período de
R$ bilhões – Acumulado até Maio
2009, com ênfase nas emissões de ações, que somaram
40
R$11,3 bilhões.
30
4
Ressalte-se que, em março, após divulgação do
2
resultado primário do primeiro bimestre, o Governo havia
0 promovido corte de R$15,7 bilhões nas despesas do governo
Ações
2007
Notas promissórias
2008 2009
Direitos creditórios
2010 central, acumulando, no exercício, contingenciamento de
Fonte: CVM
R$25,7 bilhões.
3
2
1
Tabela 3.5 – Necessidades de financiamento do setor O superávit primário do setor público consolidado
público – Resultado primário totalizou R$36,6 bilhões no primeiro quadrimestre de 2010,
equivalendo a 3,41% do PIB e elevando-se 0,23 p.p. do
1/
Segmento 2008 2009 Abr 2010
PIB em relação a igual período de 2009. Esse desempenho
R$ % R$ % R$ %
refletiu os crescimentos nos superávits do Governo Central
bilhões PIB bilhões PIB bilhões PIB
e dos governos regionais, neutralizados, em parte, pelo
Governo Central -71,3 -2,4 -42,4 -1,4 -45,5 -1,4
aumento do déficit das empresas estatais. O resultado
Governos regionais -30,6 -1,0 -21,0 -0,7 -24,2 -0,7
primário acumulado em doze meses atingiu R$70,4 bilhões
Empresas estatais -4,5 -0,2 -1,1 -0,0 -0,6 -0,0
Total -106,4 -3,5 -64,5 -2,1 -70,4 -2,2
em abril, 2,17% do PIB, abaixo da meta estabelecida para o
ano, de 3,3% do PIB. Destaque-se que essa meta poderá ser
1/ Acumulado em doze meses até abril.
reduzida em até 1,12 p.p., em função dos descontos previstos
Gráfico 3.18 – Superávit primário do setor público na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2010 referentes aos
Acumulado em doze meses
% PIB
gastos com o PAC.
4,8
4,0
O superávit do Governo Federal, favorecido pelo
crescimento de 19,7% na receita bruta, aumentou 0,09 p.p.
3,2
do PIB no quadrimestre. Ressalte-se que a arrecadação
2,4
cresceu 22,9% em abril, em relação ao mês correspondente
1,6 de 2009.
0,8
0,0
A arrecadação da Cofins, impulsionada pelo
Abr
2008
Jul Out Jan
2009
Abr Jul Out Jan
2010
Abr crescimento das vendas, elevou-se 26,8% nos quatro
primeiros meses do ano, em relação a igual intervalo de
2009, totalizando R$43,4 bilhões, enquanto a associada
Gráfico 3.19 – Receita bruta do Tesouro Nacional
Jan-abr
ao IPI, traduzindo as expansões da produção industrial
R$ bilhões e das vendas de veículos cresceu 22,8%, para R$11,4
250
212 bilhões. Adicionalmente, as demais receitas do Tesouro,
200 177 repercutindo o impacto da elevação do preço internacional
150
de petróleo sobre a arrecadação da cota-parte e os aumentos
87 96
da arrecadação de dividendos e das receitas de parcelamentos
100
66
80
de débitos tributários, elevaram-se 46,3%, para R$35,4
50
24
35
bilhões.
0
Impostos Contribuições Demais Total Considerados períodos de doze meses, a taxa de
2009 2010 crescimento real das receitas do Tesouro, considerado o IPCA
como deflator, atingiu 1,8% em abril, primeiro resultado
Gráfico 3.20 – Taxa de crescimento real em doze positivo desde março de 2009, nessa base de comparação.
meses das receitas do Tesouro1/
% É relevante enfatizar, no entanto, que essa trajetória, embora
14
12
esteja associada ao impacto da recuperação da economia
10 sobre o nível da arrecadação, reflete, em grande parte,
8
6 a base deprimida das receitas no período que sucedeu o
4
2
agravamento da crise internacional. Nessas condições, a
0 continuidade do movimento de recuperação da arrecadação
-2
-4
seguirá em linha com o ritmo de crescimento da economia e
-6 será beneficiada pela reversão das desonerações tributárias
-8
Jan Abr Jul Out Jan Abr Jul Out Jan Abr
introduzidas para fortalecer a demanda interna após a
2008 2009 2010 intensificação da crise internacional, com impacto estimado
1/ Corrigida pelo IPCA.
de R$24,9 bilhões sobre a arrecadação de 2009.
6,2
6,06 O déficit nominal do setor público, que inclui
6,0 o resultado primário e os juros nominais apropriados,
atingiu R$22,8 bilhões nos quatro primeiros meses do ano,
5,8
equivalentes a 2,13% do PIB, e recuou 0,16 p.p. do PIB em
5,6 relação a igual período de 2009. O financiamento desse déficit
5,45
5,38 5,36 ocorreu mediante expansões da dívida bancária líquida e da
5,4
dívida mobiliária, neutralizadas, em parte, pelas reduções
5,2
1/
no financiamento externo líquido e nas demais fontes de
2007 2008 2009 2010
financiamento interno, que incluem a base monetária.
1/ Twelve-month accumulated up to April
1/ Valores acumulados em doze meses até abril.
2007 Mar 41 656 39,3 64 281 60,7 105 937 A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) atingiu
Jun 10 198 7,5 126 562 92,5 136 760
R$1.370,7 bilhões em abril, 42,2% do PIB, reduzindo-se
Set 7 561 4,3 168 525 95,7 176 086
Dez -1 460 -0,9 167 274 100,9 165 813
0,6 p.p. do PIB em relação à dezembro de 2009. A relação
entre endividamento líquido e PIB, exceto a estabilidade
2008 Mar 37 349 18,2 167 643 81,8 204 991
assinalada nas empresas estatais, recuou em todas as esferas
Jun 42 818 18,4 190 311 81,6 233 129
Set 87 261 30,9 195 107 69,1 282 368 do setor público, no período.
Dez 88 303 29,4 212 188 70,6 300 491
2009 Mar 124 877 33,7 246 066 66,3 370 943
A retração registrada na relação DLSP/PIB no
Jun 68 826 17,8 316 797 82,2 385 624 quadrimestre refletiu os efeitos associados ao superávit
Set 60 179 14,0 369 497 86,0 429 676 primário, -1,1 p.p. do PIB, e ao crescimento do PIB corrente,
Dez 31 846 7,4 396 029 92,6 427 874 -1,4 p.p., neutralizados, em parte, pelos impactos de 1,8
p.p. do PIB relativo à apropriação de juros nominais, e de,
2010 Mar 92 320 22,8 312 448 77,2 404 767
Abr 84 761 25,3 250 089 74,7 334 849
igualmente 0,1 p.p. do PIB, referentes à apreciação cambial
de 0,6% e à variação da paridade da cesta de moedas que
Gráfico 3.27 – DLSP – Participação percentual por compõem a dívida líquida.
indexadores
Percentual
75 A alteração assinalada na composição da DLSP no
60 decorrer de 2010 refletiu, em especial, o crescimento da
45
parcela atrelada à taxa Selic e da parcela credora vinculada
30
15
à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), essa associada ao
0
aumento dos ativos da União junto ao BNDES, mediante
-15 emissão de títulos federais no mercado interno. Destaque-se
-30 também o crescimento da parcela vinculada ao IPCA, em
-45
linha com a aceleração desse indicador ao longo do ano.
Selic Prefixada IPCA Câmbio Outros
Efeito crescimento
PIB -6,6 -2,5 -2,1
Fonte: Bloomberg
Japão Reino Unido desdobramentos favoráveis sobre o mercado de trabalho
nos EUA. Foram gerados 261 mil postos de trabalho
urbano no primeiro trimestre deste ano, primeiro resultado
positivo desde o trimestre finalizado em dezembro de
20078, seguindo-se a criação de 721 mil vagas registrada
no bimestre encerrado em maio, das quais 477 mil de
caráter temporário, para o censo 2010. Na Área do Euro,
registrou-se a eliminação de 89 mil empregos no primeiro
trimestre de 2010, ante extinções respectivas de 643 mil e
Gráfico 4.2 – Evolução das taxas de desemprego 278 mil empregos nos trimestres finalizados em setembro e
Maiores economias desenvolvidas em dezembro de 2009.
12
10
A taxa de desemprego atingiu 9,7% em maio,
8 nos EUA, ante 10% em dezembro, enquanto, em abril,
6
as relativas ao Japão, à Área do Euro e ao Reino Unido
situaram-se, na ordem, em 5,1%, 10,1% e 7,9%, registrando
4
variações respectivas de -0,1 p.p., 0,2 p.p. e 0,1 p.p. ante as
2 taxas observadas ao final de 2009.
Mai Nov Mai Nov Mai
2008 2009 2010
EUA
Japão
Área do Euro
Reino Unido Na China, a taxa anualizada de crescimento do
Fonte: Bloomberg
PIB atingiu 11,9% no primeiro trimestre deste ano, maior
Tabela 4.2 – China valor desde o segundo trimestre de 2007, com ênfase nas
Componentes do PIB e outros indicadores contribuições do consumo doméstico e das exportações, em
% [(T)/(T-4)] ambiente de desaceleração no crescimento da formação bruta
2008 2009 2010 de capital fixo. O desempenho do consumo foi estimulado
II III IV I II III IV I
pela recuperação do mercado de trabalho e pela manutenção
PIB 10,1 9,0 6,8 6,2 7,9 9,1 10,7 11,9 de incentivos governamentais à aquisição de bens duráveis,
Vendas no varejo 13,4 17,1 17,6 15,7 16,8 16,8 15,7 21,1 que favoreceram as elevações respectivas de 19,6%, 21,1%
Vendas de veículos
1/
15,4 -1,9 -8,2 3,6 31,6 73,8 85,7 72,5 e 72,5% registradas, no período, na produção industrial, no
Formação Bruta de comércio varejista e nas vendas de veículos. As exportações
Capital Fixo 20,1 20,2 25,3 38,8 50,1 47,4 29,9 22,8 chinesas cresceram 30,2% no trimestre encerrado em março,
Exportações de bens 17,3 18,5 4,4 -10,9 -9,1 -5,5 13,9 30,2
em relação a igual período de 2009, enquanto as importações
Importações de bens 17,1 10,6 -2,4 -3,8 18,1 28,7 25,9 19,2
elevaram-se 19,2%, beneficiando o crescimento da atividade
Produção industrial 15,9 12,9 6,4 5,6 9,0 12,4 18,0 19,6 econômica nos países do sudeste asiático, no Japão e nos
Taxa de desemprego
2/
4,0 4,0 4,2 4,3 4,3 4,3 4,3 4,2 países exportadores de matérias primas.
Fonte: Thomson
1/ Inclui vendas a empresas.
2/ Taxa de desemprego urbano ao final do período.
7/ Os PMI referentes à Área do Euro, Reino Unido e Japão são fornecidos pela Markit e o relativo aos EUA, pelo Institute for Supply Management (ISM).
8/ Entre os trimestres encerrados em dezembro de 2007 e de 2009 foram eliminados 8,4 milhões de postos de trabalho nos EUA.
5
portanto, o caráter acomodatício das políticas monetárias
3
adotadas pelas respectivas autoridades monetárias. Nas
1 economias emergentes mais importantes, onde a retomada
-1 da atividade foi mais intensa e mais rápida, o surgimento de
-3 pressões inflacionárias reforça a expectativa de mudança na
Out
2006
Abr
2007
Out Abr
2008
Out Abr
2009
Out Abr
2010 postura da política monetária.
EUA Área do Euro Japão
Reino Unido China Nos EUA, a variação do IPC acumulada em doze
Fontes: BLS, Eurostat, Bloomberg e ONS
meses recuou de 2,6%, em janeiro, para 2,2%, em abril.
Gráfico 4.4 – Inflação de energia Excluídos os itens energia e alimentos, com elevações
Variação anual
%
respectivas de 18,5% e 0,5% em abril, a variação acumulada
30 em doze meses do núcleo do IPC totalizou 0,9% em abril,
20
menor patamar desde 1966, e certamente contribuiu para
10
que o Federal Reserve (Fed) mantivesse, em abril, os limites
0
da banda de flutuação da meta para os Fed funds em 0% e
-10
-20
0,25%. Em maio, em cenário de acirramento das tensões nos
-30
mercados financeiros, o Fed restabeleceu, com vigência até
Jul Out Jan Abr Jul Out Jan Abr Jul Out Jan Abr janeiro de 2011, as linhas de troca de moedas com os bancos
2007 2008 2009 2010
centrais da Inglaterra, Canadá, Japão, Suíça e Área do Euro,
EUA Área do Euro
Japão Reino Unido que haviam sido encerradas em fevereiro último.
Fonte: Thomson
-4 o Banco
Abr Central Europeu (BCE) optou pela manutenção,
Abr Jul Out Jan Abr Jul Out Jan Abr Jul Out Jan Abr na reunião
Mai de maio, da taxa básica de juro em 1% a.a.
2007 2008 2009 2010
Adicionalmente,
jun 2005
em maio, o BCE suspendeu o limite mínimo
EUA Área do Euro Reino Unido Jul
Japão China
de rating para a aceitação de bônus da dívida soberana grega,
Ago 2005
Fontes: Fed, BCE, BoJ, BoE, BPC, BLS, Eurostat, ONS e Bloomberg comoSet
colateral em operações de refinanciamento e anunciou
1
internacionais
0
As incertezas decorrentes da deterioração fiscal
19.5 31.7 14.10 26.12 11.3 25.5 6.8 20.10 1.1 17.3 31.5
2008 2009 2010 observada, em especial, na Grécia, Espanha e Portugal
Fonte: Thomson
traduziram-se em elevação da aversão ao risco nos mercados
financeiros, no decorrer do trimestre encerrado em maio.
Gráfico 4.10 – iTraxx Europa – séries 9 a 13 Nesse cenário, registraram-se aumentos da volatilidade nos
p.b.
1 200
mercados acionários, do risco soberano de países europeus
1 000
e na demanda por títulos governamentais de menor risco,
800
bem como depreciação do euro.
600
400
O agravamento do risco soberano e incertezas
200
regulatórias refletiram-se na evolução dos prêmios de risco
0
implícitos nos contratos de Credit Default Swaps (CDS)
27.3 24.6 19.9 17.12 16.3 11.6 8.9 4.12 3.3 31.5 do setor bancário, em especial no continente europeu. O
2008 2009 2010
Companhias com classificação alto risco
prêmio médio para os cinco maiores bancos americanos,
Companhias com classificação grau de investimento selecionados pelo critério de capitalização de mercado,
Fonte: Thomson
aumentou 6 p.b. no trimestre terminado em maio, e atingiu
600
450
Os prêmios de risco soberano da Grécia, Portugal
300 e Espanha, medidos pelos respectivos CDS de 5 anos,
150 elevaram-se, na ordem, de 364 p.b., 164 p.b., e 130 p.b., ao
0 final de fevereiro, para 941 p.b., 461 p.b e 275 p.b., em 6
10.11
2008
12.1
2009
16.3 18.5 20.7 21.9 23.11 25.1
2010
29.3 31.5
de maio – maiores valores das respectivas séries. Ao final
África do Sul Brasil Rússia do mês, refletindo as expectativas favoráveis em relação
Turquia México
Fonte: Bloomberg
aos efeitos das medidas de ajuda da União Europeia (UE) e
Moedas
Gráfico de–países
4.17 emergentes
Cotações do dólar por US$ do Fundo Monetário Internacional (FMI) à Grécia9, dentre
1.6.2005 = 100
outras iniciativas, os indicadores mencionados recuaram para
140
130
663 p.b., 305 p.b. e 219 p.b., respectivamente.
120
9/ A União Européia e o FMI acordaram uma ajuda total à Grécia de €110 bilhões ao longo dos próximos três anos, com o primeiro desembolso, em 19 de
maio, atingindo €14,5 bilhões. Adicionalmente, com a aprovação, em 10 de maio, do Mecanismo de Estabilização Europeu, a UE contará com recursos
da ordem de €500 bilhões, podendo alcançar €750 bilhões, com aporte de recursos adicionais do FMI. Destaque-se ainda o início das compras, pelo BCE
e outros bancos centrais da região, de títulos soberanos emitidos por países da UE com o objetivo de ampliar a liquidez nos mercados financeiros da
região.
130
no comportamento do índice traduziu as expectativas
120
desfavoráveis em relação à sustentabilidade fiscal de
110
alguns países europeus, aos efeitos de possíveis mudanças
2.10 9.12 13.2 22.4 29.6 3.9 10.11 15.1 24.3 31.5 regulatórias nos sistemas financeiros de países desenvolvidos
2008 2009 2010
Fonte: Commodity Research Bureau
e às medidas adotadas na China visando reduzir a liquidez
naquele país. Consideradas médias trimestrais, o CRB
Gráfico 4.20 – Índice de preço de commodities
Jan/2003 = 100
registrou, no trimestre encerrado em maio, aumentos
350 respectivos de 3,5% e 31,3% em relação aos trimestres
finalizados em fevereiro de 2010 e maio de 2009.
300
250
De acordo com o índice Goldman Sachs Commodity
200 Index (S&P GSCI), da Standard & Poor’s em conjunto com
150
o Goldman Sachs, os preços das commodities recuaram, em
média, 5,7% no trimestre encerrado em maio, em relação ao
100
finalizado em fevereiro, resultado das retrações assinaladas
2.10 9.12 13.2 22.4 29.6 3.9 10.11 15.1 24.3 31.5
2008 2009 2010 nos segmentos de commodities agrícolas, 12,3%; energéticas,
Agrícolas Metais Energéticas 5,7%; e metálicas, 4,7%.
Fonte: S&P GSCI
Gráfico 4.21 – Commodities agrícolas A redução nas cotações das commodities agrícolas
Jan/2003 = 100
450
refletiu tanto o patamar, acima do previsto inicialmente,
400 de colheitas na América do Sul, quanto as perspectivas
350 favoráveis em relação à recuperação da produção mundial
300 de açúcar, após duas safras prejudicadas por problemas
250 meteorológicos na Índia. Considerando os contratos futuros
200
para primeira entrega, registraram-se, em maio, reduções
150
100
trimestrais nas cotações do trigo, 9,6%; milho, 5%; e soja,
2.10 9.12 13.2 22.4 29.6 3.9 10.11 15.1 24.3 31.5 1,4%, negociadas na Chicago Board of Trade (CBT); e do
2008
Trigo
2009
Milho
2010
Soja
açúcar, 41,2%, transacionada na Intercontinental Exchange
Açúcar Café de Nova York (ICE). O contrato para café, também negociado
Fontes: NYB-ICE e Chicago Board of Trade
na ICE, registrou valorização de 4% no período, evidenciando
nível reduzido dos estoques mundiais e perspectivas de
quebra de safras em importantes países exportadores.
10/ Pela nova metodologia, a cada trimestre, os preços do minério de ferro serão determinados pela média dos preços spot nos três meses anteriores ao último
mês do trimestre considerado.
11/ Medidas de redução da liquidez e imposição de restrições à aquisição de imóveis em grandes cidades.
Tabela 5.3 – Exportação por fator agregado – FOB As exportações de produtos básicos registraram
Média diária – Janeiro-maio média diária de US$304,5 milhões nos cinco primeiros
US$ milhões
meses de 2010, elevando-se 36% em relação a igual período
Discriminação 2009 2010 Var. %
de 2009, com ênfase nas expansões das vendas externas de
Total 549,3 706,8 28,7 petróleo em bruto, 208%; minério de cobre, 145%; carnes
Básicos 223,9 304,5 36,0
de bovinos, 44,2%; e minério de ferro, 28,3%. Em sentido
Industrializados 314,2 386,7 23,1
oposto, os embarques de milho em grãos e de fumo em folhas
Semimanufaturados 71,0 96,4 35,8
Manufaturados 243,2 290,3 19,4
reduziram-se 25,3% e 9,5%, respectivamente.
Operações especiais 11,3 15,6 38,5
Os embarques de bens semimanufaturados
Fonte: MDIC/Secex
totalizaram média diária de US$96,4 milhões, ressaltando-
se que o acréscimo de 35,8% no período refletiu, em parte,
110 101
As importações médias diárias de matérias-primas
95 96
e produtos intermediários, representando 47,1% das
80 91
compras externas no período analisado, elevaram-se 46,4%,
Abr Out Abr Out Abr Out Abr Out Abr Out Abr impulsionadas pelas elevações nas compras de produtos
2005 2006 2007 2008 2009 2010
minerais, 78,5%; produtos agropecuários não-alimentícios,
Importação de matérias-primas Produção industrial
Fontes: Funcex e IBGE 59,6%; e partes e peças de produtos intermediários,
47,1%.
Gráfico 5.3 – Importação de bens de capital x
produção industrial – Média móvel de 3 meses
Índices dessazonalizados As aquisições médias diárias de bens de capital
Importação
200
2006 = 100 Produção
116
corresponderam a 21,6% do total importado nos cinco
171 111
primeiros meses do ano, ressaltando-se que o aumento de
142 106
21,5% em relação a igual intervalo de 2009 refletiu, em
113 101
parte, elevações nas importações de máquinas e aparelhos
84 96
de escritório e serviço científico, 51,5%; acessórios de
55 91
maquinaria industrial, 37,8%; e partes e peças para bens
Abr Out Abr Out Abr Out Abr Out Abr Out Abr de capital para a indústria, 28,7%. As importações de
2005 2006 2007 2008 2009 2010
maquinaria industrial, item mais representativo da categoria,
Importação de bens de capital Produção industrial
Fontes: Funcex e IBGE cresceram 1,8%. no período e passaram a representar 30,5%
das compras de bens de capital.
Gráfico 5.4 – Importações por principais setores As participações das aquisições médias diárias
Janeiro-maio – 2010/20091/ – %
de bens de consumo duráveis e de bens de consumo não
Equipamentos mecânicos duráveis no total das importações brasileiras atingiram, na
Combustíveis e lubrificantes
ordem, 9,6% e 7,3%, nos cinco primeiros meses do ano. As
importações de duráveis, que se elevaram 69,1% em relação
Eletroeletrônicos
ao período correspondente de 2009, foram sustentadas pelos
Veíc. automóveis e partes crescimentos das aquisições de máquinas e aparelhos de uso
Químicos orgân./inorgânicos
doméstico, 135,9%; móveis e outros equipamentos para
casa, 84,4%; e automóveis, 75,1%, enquanto o aumento
Siderúrgicos
médio diário de 26,3% registrado na categoria de consumo
Fonte: MDIC/Secex 7 19 31 43 55 67
de não-duráveis traduziu, em especial, os crescimentos
1/ Variação do valor sobre igual período do ano anterior.
nas compras de produtos alimentícios, 42,1%; produtos de
toucador, 39,3%; e produtos farmacêuticos, 21,6%.
Tabela 5.5 – Exportação e importação por área
geográfica – FOB O comércio bilateral com os principais blocos e
Média diária – Janeiro-maio países registrou expansão generalizada nos cinco primeiros
US$ milhões meses do ano, em relação a igual intervalo de 2009,
Discri- Exportação Importação Saldo
com ênfase nos aumentos respectivos de 43,4% e 42,8%
minação 2009 2010 Var. 2009 2010 Var. 2009 2010
assinalados no intercâmbio com a América Latina e Caribe,
% %
e com a Ásia. Adicionalmente, as transações comercias com
Total 549 707 28,7 457 652 42,5 92 55 os demais países, a UE e os EUA registraram elevações
A.Latina e Caribe 117 171 47,2 81 112 37,9 35 60 respectivas de 30,6%, 26,7% e 19,9%, no período.
Mercosul 49 77 58,6 45 61 34,4 4 16
Argentina 39 62 60,5 39 53 35,8 -0 9 O comércio com o bloco asiático, maior parceiro
Demais 10 15 51,1 6 8 25,8 4 7
comercial do país, resultou em déficit médio diário de US$10
Demais 68 94 39,0 36 51 42,4 32 43
1/
milhões nos cinco primeiros meses do ano, ante superávit
EUA 59 72 20,6 82 98 19,4 -22 -26
UE 127 154 21,8 106 140 32,6 21 14
de US$14 milhões no período correspondente em 2009.
Europa Oriental 12 21 73,4 4 10 145,9 8 11 As exportações para a região responderam por 26,6% das
Ásia 142 188 32,2 128 198 54,7 14 -10 vendas externas brasileiras, das quais 55,5% direcionadas à
China 77 104 35,0 56 86 52,7 21 18 China, enquanto os produtos asiáticos representaram 30,4%
Outros 65 84 28,7 72 112 56,2 -7 -29 das compras externas do país, sendo 43,4% originários da
Demais 92 101 8,8 57 94 66,1 36 6
China.
Fonte: MDIC/Secex
1/ Inclui Porto Rico.
O intercâmbio comercial com a UE proporcionou
superávit médio diário de US$14 milhões. O recuo de
32,2% observado em relação a igual período de 2009 refletiu
aumentos nas exportações, 21,8%, e nas importações, 32,6%,
que representaram 21,8% e 21,5%, respectivamente, do total
das vendas e das compras externas do país.
15
20,5% nos básicos e de 9,2% nos manufaturados; enquanto
0
as quantidades exportadas cresceram, na mesma ordem,
-15
4,9%, 14%, e 10,2%, no período.
Total Bens de Bens Duráveis Não Comb. e
capital intermed. duráveis lubrif.
A expansão de 43,9% nas importações, em relação
Preços Quantum
Fonte: Funcex
aos primeiros cinco meses de 2009, evidenciou, em especial,
o aumento de 41,5% observado no volume importado,
enquanto os preços elevaram-se 1,8%. A análise segmentada
revela que o quantum importado de bens de consumo
duráveis cresceu 74,5%, seguindo-se as elevações nas
categorias de matérias-primas e produtos intermediários,
43,9%; combustíveis e lubrificantes, 31%; bens de capital,
24%; e de bens de consumo não-duráveis, 3,9%. Em
relação ao índice de preços de importações, destaquem-se
os aumentos observados nas categorias de bens de consumo
não-duráveis, 23,1%, e de combustíveis e lubrificantes,
20,5%, seguindo-se as variações relativas a matérias-primas
e produtos intermediários, 2,8%; bens de capital, -1,1%; e a
bens de consumo duráveis, -2,3%.
1/
Tabela 5.10 – Indicadores de sustentabilidade externa
US$ bilhões 5.5 Indicadores de
Discriminação 2008
Jun Dez
2009
Jun Set Dez
2010
Mai
2/ sustentabilidade externa
Exportações de bens 178,1 197,9 177,2 158,9 153,0 169,6 Os indicadores de endividamento mantiveram
Exportações de bens
trajetória positiva nos primeiros cinco meses de 2010,
e serviços 205,1 228,4 206,3 186,6 180,7 199,2
excetuando-se o crescimento de 10,2% da posição estimada
Serviço da dívida 40,5 37,6 38,7 41,3 43,6 45,9
da dívida externa total e o aumento de 5,4% em seu serviço.
Dívida externa total 205,5 198,3 199,0 204,9 198,2 218,3
Dívida externa total líquida -19,2 -27,7 -28,0 -37,8 -61,8 -48,6
Ressalte-se que, incorporado o crescimento de 18,9% do PIB
Reservas internacionais em dólares, a relação dívida externa total/PIB recuou 0,9 p.p.
Conceito caixa 200,8 193,8 201,5 221,6 238,5 249,8 em relação a dezembro de 2009, para 11,6%. O crescimento
Conceito liquidez 200,8 206,8 208,4 224,2 239,1 249,8 da dívida externa total reduziu a posição credora da dívida
PIB 1 513 1 636 1 449 1 475 1 577 1 876 externa total líquida, de -US$61,8 bilhões para -US$48,6
Indicadores
bilhões, no período, contribuindo para que a relação dívida
Dívida total/PIB (%) 13,6 12,1 13,7 13,9 12,6 11,6 externa total líquida/PIB passasse de -3,9% para -2,6%.
Dívida total líquida/PIB (%) -1,3 -1,7 -1,9 -2,6 -3,9 -2,6
Dívida total/exportações 1,2 1,0 1,1 1,3 1,3 1,3 A elevação do serviço da dívida externa, associado
Dívida total/exportação ao aumento de 10,9% das exportações, contribuiu para que
de bens e serviços 1,0 0,9 1,0 1,1 1,1 1,1 a relação entre o serviço da dívida e o total exportado se
Dív. total líquida/exportação -0,1 -0,1 -0,2 -0,2 -0,4 -0,3
reduzisse 1,4 p.p., para 27,1%, no ano até maio. O coeficiente
Dív. total líquida/exportação
dívida total/exportações manteve-se em 1,3 e a relação dívida
de bens e serviços -0,1 -0,1 -0,1 -0,2 -0,3 -0,2
Serviço dívida/exportação (%) 22,8 19,0 21,9 26,0 28,5 27,1
total líquida/exportações recuou de -0,4 para -0,3.
Serviço dívida/exportação
de bens e serviços (%) 19,8 16,5 18,8 22,1 24,1 23,0 As reservas internacionais, no conceito
Reservas – conceito caixa/ liquidez, elevaram-se 4,5%, contribuindo para que sua
dívida externa total (%) 97,7 97,7 101,2 108,1 120,3 114,4 representatividade na dívida externa total recuasse de
Reservas – conceito liquidez/ 120,6%, em dezembro, para 114,4%, em abril.
dívida externa total (%) 97,7 104,3 104,7 109,4 120,6 114,4
5.6 Conclusão
2/ Dados estimados.
Usos -4,3 -16,5 -54,4 -3,6 -32,0 -77,6 A projeção atualizada de balanço de
Transações correntes -1,8 -6,6 -24,3 -2,0 -18,7 -49,0 pagamentos mantém inalterado o déficit esperado
Amortizações de MLP
2/
-2,5 -9,9 -30,1 -1,6 -13,2 -28,6 em transações correntes, em US$49 bilhões, com o
Papéis -0,8 -4,5 -13,0 -0,3 -7,1 -13,1 aumento do superávit comercial sendo compensado
Créd. de fornecedores -0,3 -1,2 -3,8 -0,3 -1,4 -2,4 pela elevação do déficit nas contas de serviços e
3/
-1,4 -4,2 -13,3 -1,0 -4,7 -13,1
Empréstimos diretos
rendas. Os fluxos de investimentos diretos, tanto os
Fontes 4,3 16,5 54,4 3,6 32,0 77,6 de brasileiros no exterior quanto os de estrangeiros no
Conta capital 0,1 0,5 1,1 0,1 0,4 1,0 País, foram reduzidos em virtude dos desdobramentos
Inv. estrangeiros diretos 2,5 11,2 25,9 3,5 11,4 38,0
negativos da conjuntura internacional, em particular,
4/
3,5 2,5 47,1 1,7 16,0 35,0
Títulos domésticos e ações
5/
a crise fiscal que atinge algumas economias da
Desembolsos de MLP 2,9 10,7 35,8 4,6 24,9 36,6
Papéis 1,2 4,0 12,6 2,1 11,3 11,7
Europa. Não obstante a deterioração no cenário
Créd. de fornecedores 0,2 1,1 2,7 0,2 0,9 4,1
mundial, foram mantidas as taxas de rolagem e os
Empréstimos
6/
1,5 5,6 20,5 2,4 12,7 20,9 ingressos direcionados a portfólio no País.
Ativ. brasil. no exterior -5,9 -10,2 -15,8 -4,5 -15,1 -16,4
Demais
7/
5,0 6,2 6,9 2,7 8,6 - A revisão das projeções da balança comercial
Ativos de reservas -3,7 -4,4 -46,7 -4,6 -14,2 -16,7 contempla ampliação da corrente de comércio, com
1/ Projeção. elevação tanto das exportações, de US$173 bilhões
2/ Registra amortizações de crédito de fornecedores de médio e longo prazos, para US$185 bilhões, como das importações, de
empréstimos de médio e longo prazos e papéis de médio e longo prazos
colocados no exterior deduzidos de refinanciamentos e descontos. Exclui US$163 bilhões para US$172 bilhões. Desse modo,
amortizações de empréstimos do FMI e intercompanhias. a projeção de superávit comercial para 2010 foi
3/ Registra amortizações de empréstimos concedidos por bancos estrangeiros,
compradores, agências e organismos.
elevada de US$10 bilhões para US$13 bilhões.
4/ Inclui investimentos estrangeiros em títulos de dívida negociados no mercado As estimativas são consistentes com os resultados
doméstico, e em ações no país e no exterior.
5/ Exclui desembolsos de empréstimos intercompanhias.
observados até meados de junho, com as perspectivas
6/ Inclui organismos, agências e créditos de compradores. para a economia global e para a brasileira, e com
7/ Registra valores líquidos de refinanciamentos de bônus, papéis de curto prazo,
a manutenção dos termos de troca em patamares
crédito comercial de curto prazo, derivativos financeiros, depósitos de
não-residentes, outros passivos e erros e omissões. elevados.
12/A única exceção é para a meta para a inflação de 2012, definida em 4,5% pela Resolução CMN nº 3.880, de 22 de junho de 2010. Os gráficos e tabelas
desta seção já incorporam a meta de 2012.
Tabela 6.3 – Projeções do "Relatório de Inflação" de A comparação das trajetórias apresentadas neste
março de 2010 Relatório com as divulgadas no anterior – estas últimas
Período
Cenário de Cenário de constantes da Tabela 6.3 – mostra, para o cenário de
referência mercado
referência, elevação nas projeções ao longo de 2010,
2010 I 5,1 5,1 refletindo, em parte, o aumento das expectativas de inflação
2010 II 4,9 4,9 para esse ano e taxas de inflação em meses recentes acima
2010 III 5,0 5,1 das projeções prevalecentes por ocasião da publicação do
2010 IV 5,2 5,2 Relatório de março deste ano. No cenário de mercado, as
2011 I 4,7 4,5 mudanças nas projeções também refletem esses
2011 II 4,4 4,2
movimentos. Em relação a 2011, há elevação das projeções
2011 III 4,7 4,3
para a inflação em relação ao Relatório de março de 2010
2011 IV 4,9 4,4
2012 I 5,1 4,6
em ambos os cenários. Para o primeiro trimestre de 2012,
observa-se relativa estabilidade ao se comparar as projeções.
Gráfico 6.5 – Trajetória das metas e projeções referentes O Gráfico 6.5 mostra a evolução da inflação
à inflação acumulada em doze meses acumulada em doze meses, de acordo com os cenários de
7
% referência e de mercado até o segundo trimestre de 2012, e
a trajetória de metas. Até maio de 2010, os valores referem-
6
se à inflação ocorrida e, a partir de então, as trajetórias
5 consideram projeções associadas aos respectivos cenários
para a construção dos valores acumulados. As projeções
4
observam oscilação conjunta dos dois cenários acima do
3 valor central da meta ao longo de 2010. Cabe destacar,
Jun Set Dez Mar Jun Set Dez Mar Jun Set Dez Mar Jun
2009 2010 2011 2012
todavia, o distanciamento entre as trajetórias ao final do
Meta Cenário de mercado
Cenário de referência
período de projeção, o que se deve, essencialmente, ao fato
de o cenário de mercado contemplar trajetória de elevação
da taxa Selic.
Gráfico 6.6 – Projeção de Inflação: modelos VAR A média das previsões geradas pelos modelos de
7
% Vetores Autorregressivos (VAR) para a inflação acumulada
em doze meses é apresentada no Gráfico 6.6. Até maio de
6 2010, os valores referem-se à inflação ocorrida e, a partir
de então, a projeções. Quando comparadas com os dados
5
do Relatório anterior, assim como nas projeções para os
4 cenários de referência e de mercado, nos modelos VAR
observa-se elevação das previsões para a inflação acumulada
3
Set Dez Mar Jun Set Dez Mar Jun Set Dez Mar Jun
em doze meses ao longo de todo o período de previsão. Ao
2009 2010 2011 2012 longo de 2010, as previsões dos modelos VAR se encontram
Obs.: inflação acumulada em 12 meses (% a.a.). em patamar bem superior à meta, com tendência de
Média das projeções dos modelos.
convergência para o centro da meta no primeiro semestre
de 2011, mas depois tendem a retornar para a média
incondicional da inflação observada.
Fonte: BCB
também os valores máximos e mínimos. De fato, essa
avaliação encontra suporte na evolução do crédito e
da dívida pública, conforme analisado a seguir.
3/ Esses modelos se diferenciam em relação ao método de estimação do hiato do produto. Suas variantes foram discutidas mais recentemente em
boxe do “Relatório de Inflação” de março de 2010, que inclui referências para diversos boxes anteriores.
4/ A evolução do crédito no Brasil, em diversos segmentos, foi tema de boxes anteriores “Relatórios de Inflação” de junho e setembro de 2008, e
de março de 2010.
5/ Uma visão didática sobre os mecanismos de transmissão da política monetária pode ser encontrada em “ The transmission mechanism of
monetary policy”, do Bank of England (http://www.bankofengland.co.uk/publications/other/ monetary/montrans.pdf).
2/ O “T” após cada sigla indica que o modelo é estimado com dados trimestrais.
VARs estatísticos
comércio varejista, três indicadores de energia elétrica, produção industrial mensal, PIB real,
Atividade econômica
utilização da capacidade instalada, desemprego
VIX, Embi, câmbio, PPI norte-americano ( all commodities ), índice de preços de exportação, índice de
Externo
preços de importação, índice de quantum de exportação, índice de quantum de importação
Selic, Selic real calculada de quatro formas (deflacionada pelo IGP e pelo IPCA, com expectativas de
Financeiro 3 e 12 meses), spreads sobre a Selic, calculados para pessoa física, jurídica, total e para créditos
com taxa do BNDES
Monetário M1, M2, M3, M4, papel moeda em poder do público, base monetária e depósitos à vista
Choques índice de commodities CRB, energia elétrica, gasolina, IPA-IPC, óleo lubrificante e petróleo
Referências
13. Os choques identificados, e seus impactos, foram 15. Desde a última reunião do Copom, a mediana
reavaliados de acordo com o novo conjunto de das expectativas coletadas pela Gerência-Executiva
informações disponível. O cenário considerado nas de Relacionamento com Investidores (Gerin) para a
simulações contempla as seguintes hipóteses: variação do IPCA em 2010 elevou-se de 5,03% para
5,41%. Também para 2011, a mediana das
a) projeta-se reajuste de 0% para a gasolina, assim expectativas de inflação elevou-se, indo de 4,60%
como para o gás de bujão, para o acumulado em 2010; para 4,80%.
b) no tocante às projeções de reajuste das tarifas de 16. O cenário de referência leva em conta as hipóteses
telefonia fixa e de eletricidade, para o acumulado de manutenção da taxa de câmbio em 1,75 R$/US$ e
em 2010, a primeira foi mantida em 1,6%, enquanto da taxa Selic em 8,75% ao ano (a.a.) em todo o
a segunda reduziu-se para 0,7%, ante 3,3% horizonte. Nesse cenário, a projeção para a inflação
considerados na reunião de março; de 2010 elevou-se em relação ao valor considerado
na reunião do Copom de março, e se mantém
c) a projeção de reajuste, construída item a item, para sensivelmente acima do valor central de 4,50% para
o conjunto de preços administrados por contrato e a meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional
monitorados para o acumulado de 2010 reduziu-se (CMN). No cenário de mercado, que leva em conta
para 3,6%, ante os 4,0% considerados na reunião de as trajetórias de câmbio e de juros apuradas pela Gerin
março, segundo o cenário de referência. Esse junto a analistas no período imediatamente anterior à
conjunto de preços, de acordo com os dados reunião do Copom, a projeção de inflação para 2010
publicados pelo IBGE, correspondeu a 29,60% do também se elevou, e se mantém sensivelmente acima
total do IPCA de março; do valor central da meta para a inflação. Para 2011,
no cenário de referência, a projeção elevou-se em
d) a projeção de reajustes dos itens administrados relação ao valor considerado na reunião de março, e
por contrato e monitorados para 2011 foi mantida se encontra sensivelmente acima do valor central da
em 4,4%, segundo o cenário de referência. Essa meta. No cenário de mercado, a projeção também se
projeção baseia-se em modelos de determinação elevou, no entanto se posiciona ao redor do valor
endógena de preços administrados, que consideram, central da meta.
18. O Copom entende que os indicadores divulgados 20. As perspectivas para a evolução da atividade
desde a última reunião reforçam a percepção de econômica doméstica continuam favoráveis, como
existência de pressões sobre o mercado de fatores, o evidenciado pelos dados sobre o comércio, utilização
que aumenta a probabilidade de que desenvolvimentos da capacidade na indústria e mercado de trabalho.
inflacionários inicialmente localizados venham a Essa avaliação também é sustentada pelos sinais de
apresentar riscos para a trajetória da inflação. Nesse continuidade da expansão da oferta de crédito, tanto
contexto, aumenta também o risco de repasse de para pessoas físicas quanto jurídicas; pelo fato de a
pressões de alta de custos para os preços no atacado e confiança de consumidores e de empresários se
destes para os preços ao consumidor. O Comitê encontrar em níveis historicamente elevados; e pelo
pondera que a materialização desses repasses, bem crescimento da renda. A continuidade e a própria
como a generalização de pressões inicialmente intensificação desse quadro dependem, de forma
localizadas sobre preços ao consumidor, segue importante, dos efeitos das medidas de estímulo
dependendo de forma crítica das expectativas dos fiscal e dos incrementos das transferências
agentes econômicos para a inflação e do grau de governamentais que ocorrerão nos meses à frente e,
45. A produção de autoveículos atingiu 309,6 mil 49. O Índice de Confiança da Indústria (ICI), da FGV,
unidades em maio, assinalando elevação mensal de registrou elevação mensal de 0,7% em maio, para
0,5%, de acordo com dados da Associação Nacional 116,1 pontos, terceiro resultado mais elevado da
dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), série, considerados dados dessazonalizados. Essa
dessazonalizados pelo Banco Central. A produção do evolução refletiu as variações assinaladas no ISA, -
setor acumulou aumentos de 20,7% nos primeiros 0,7%, e no IE, 2,3%. O ICC aumentou 33,5% em
cinco meses e de 13,7% em doze meses, em relação relação a maio de 2009, resultado dos crescimentos
aos respectivos patamares de 2009. As vendas de registrados no ISA, 34%, e no IE, 33,1%. Pela mesma
autoveículos das montadoras, refletindo a retração de sondagem, o Nuci dessazonalizado atingiu 84,9%
13,4% assinalada no mercado interno e o aumento de em maio, patamar 0,2 p.p. inferior ao registrado em
23,5% observado nas exportações, registraram recuo abril e 1,1 p.p. superior ao verificado em janeiro.
mensal de 5,3% em maio. No acumulado do ano e em
doze meses, as vendas no mercado interno registraram Mercado de trabalho
expansões respectivas de 7,4% e 14,2%, e as
direcionadas ao exterior, aumentos de 78,6% e 2,5%. 50. Segundo o Cadastro Geral dos Empregados e
Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho
46. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola e Emprego (MTE), foram criados 962,3 mil postos
(LSPA) de maio, divulgado pelo IBGE, estimou que a de trabalho formais nos quatro primeiros meses de
safra de grãos de 2010 deverá registrar aumento anual 2010, dos quais 305,1 mil em abril, resultado mais
de 8,8%, totalizando 145,8 milhões de toneladas. A expressivo, no período, desde o início da série, em
expansão projetada para o ano incorpora as perspectivas janeiro de 1985. Registraram-se, no quadrimestre,
de elevações nas produções de soja, 19,6%; trigo, 3,8%; gerações líquidas de empregos formais recordes em
e milho, 3,7%, em oposição aos recuos estimados para todos os segmentos da economia, atingindo 346,5 mil
as safras de arroz, 10,8%, e feijão 5,5%. no setor de serviços, 287,4 mil na indústria de
transformação, 166,1 mil na construção civil e 74 mil
Expectativas e sondagens no comércio. A análise mensal revela que o setor de
serviços registrou a criação de 96,6 mil postos em
47. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), abril, seguindo-se a indústria de transformação, 83,1
após registrar dois recuos mensais consecutivos, mil; e a construção civil, 38,4 mil. Adicionalmente,
cresceu 0,5% em maio, atingindo 152,9 pontos, de foram gerados 1.909 mil empregos no período de doze
acordo com a pesquisa mensal da Federação do meses encerrado em abril, resultado 2,7% superior
Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). ao assinalado em igual período de 2009.
A trajetória mensal do ICC em maio refletiu o
impacto mais acentuado do aumento de 4,3% 51. A taxa de desemprego aberto atingiu 7,3% em abril,
observado no Índice das Condições Econômicas recuando 0,3 p.p. em relação ao mês anterior e 1,6 p.p.
Atuais (Icea), em relação ao inerente à retração de em doze meses, de acordo com a PME, do IBGE,
1,8% registrada no Índice das Expectativas do realizada nas seis principais regiões metropolitanas do
Consumidor (IEC). O ICC cresceu 21,6% em relação país. A redução mensal refletiu o aumento de 0,4%
a maio de 2009. observado na ocupação, ante expansão de 0,2% da
População Economicamente Ativa (PEA), enquanto a
48. A Sondagem de Expectativas do Consumidor, da retração anual decorreu de crescimentos respectivos
FGV, divulga o ICC de abrangência nacional. Esse de 3,4% e 2%, nas variáveis mencionadas.
indicador assinalou expansão mensal de 0,6% em Considerados dados dessazonalizados, a taxa de
maio, atingindo 116,1 pontos, resultado da elevação desemprego recuou 0,2 p.p. no mês, atingindo 6,8%,
61. Após a reunião do Copom de abril, observou-se 63. Entre 27 de abril e 7 de junho, as emissões do
uma redução na inclinação da curva de juros Tesouro referentes aos leilões tradicionais somaram
doméstica. As taxas de curto prazo apresentaram R$27,7 bilhões. A colocação de títulos de remuneração
elevação, influenciadas pela divulgação de dados prefixada alcançou R$19,5 bilhões, sendo R$16,6
indicando crescimento robusto da economia brasileira bilhões em Letras do Tesouro Nacional (LTN) com
e pela manutenção das expectativas de inflação acima vencimentos em 2010, 2011 e 2012 e R$2,9 bilhões
da trajetória de metas. O recrudescimento da crise na em Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F) com
Europa e o maior pessimismo quanto à recuperação vencimentos em 2014 e 2021. As vendas de Letras
da economia global, por outro lado, foram Financeiras do Tesouro (LFT) totalizaram R$5,0
determinantes para o recuo das taxas de longo prazo. bilhões, com emissão de títulos com vencimentos em
Entre 26 de abril e 7 de junho, as taxas de juros de 2014 e 2016. Nos leilões de Notas do Tesouro Nacional
um, de três, de seis meses e de um ano elevaram-se, – Série B (NTN-B), foram vendidos títulos com
respectivamente, em 0,82 p.p., 0,70 p.p., 0,40 p.p. e vencimentos em 2013, 2015, 2020, 2030, 2040 e 2050,
0,05 p.p. As taxas para os prazos de dois e de três em um montante total de R$3,2 bilhões.
Diretoria Colegiada
a.a. Ao ano
Abras Associação Brasileira de Supermercados
ACC Adiantamento sobre Contratos de Câmbio
ACSP Associação Comercial de São Paulo
Anfavea Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
BCE Banco Central Europeu
BM&FBOVESPA BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
BNDESpar BNDES Participações S. A.
BoE Banco da Inglaterra
BoJ Banco do Japão
BP Benefícios previdenciários
BPC Banco do Povo da China
BPS Benefícios de proteção social
Caged Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
CBT Chicago Board of Trade
CDS Credit default swap
Cide Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico
CMN Conselho Monetário Nacional
CNAE Classificação Nacional das Atividades Econômicas
CNI Confederação Nacional da Indústria
Copom Comitê de Política Monetária
CP Contribuições previdenciárias
CRB Commodity Research Bureau
CVM Comissão de Valores Mobiliários
DAX Deutscher Aktienindex
DBGG Dívida Bruta do Governo Geral
DI Depósito Interfinanceiro
DLSP Dívida Líquida do Setor Público
DOE Departamento de Energia dos EUA
Embi+ Emerging Markets Bond Index Plus
EUA Estados Unidos da América
FBCF Formação Bruta de Capital Fixo
Fecomercio SP Federação do Comércio do Estado de São Paulo
Fecomércio-RJ Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro
Fed Federal Reserve
Fenabrave Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores
FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
FGV Fundação Getulio Vargas