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PÓS-GRADUAÇÃO UP – ESPECIALIZAÇÃO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – conhecimento, habilidade e atitude

Universidade Positivo
Especialização em Urgência e Emergência

Morte Encefálica

Prof. Adriano Shimbo


PÓS-GRADUAÇÃO UP – ESPECIALIZAÇÃO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – conhecimento, habilidade e atitude

OBJETIVOS

➢Identificar o potencial doador de órgãos.


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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

➢Testes clínicos e complementares para a detecção da morte


encefálica.
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TÉCNICAS DE
ENSINO-APRENDIZAGEM

Aula expositiva-dialogada

Estudo de caso

Gasparin, JL. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 4 ed. Campinas: Autores Associados, 2007.
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Transplante

O Brasil tem o maior programa Público de transplante do mundo.

❖O SUS financia 92% dos transplantes realizados no país.


❖O sistema nacional de transplante do Ministério da Saúde é responsável
pela fiscalização e gerenciamento das atividade de captação e
distribuição dos órgãos.
❖Todos os órgãos e tecidos captados são distribuídos segundo o sistema
de lista única, segue um conjunto de critérios específicos de distribuição,
selecionando o receptor adequado.
❖A fila é única, porém a espera é grande, pois há muitas pessoas na
espera.
www.adote.org.br
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Transplante

❖Uma parcela significativa de pacientes candidatos a transplantes morrem


antes do atendimento, devido à falta de informação e conscientização das
pessoas.
❖O acesso às informações adequadas poderia evitar que este tipo de
situação acontecesse, mas as pessoas ainda acreditam em mitos e
acabam tendo medo de doar seus órgãos.

www.adote.org.br
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Transplante

Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a retirada de órgãos,


tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante de órgãos e determina,
em seu artigo 3º, que compete ao CFM definir os critérios para a determinação de
morte encefálica;

Resolução CFM nº 1.480, de 21 de agosto de 1997, que normatiza a


determinação de morte encefálica;

Resolução CFM Nº 1.826/2007 - Dispõe sobre a legalidade e o caráter ético da


suspensão dos procedimentos de suportes terapêuticos quando da determinação
de morte encefálica de indivíduo não doador.

Resolução CRM-PR N º 82/1999 - Determinar que em todos os pacientes em coma


não responsivo e apnéia, deverão ser realizados os procedimentos de
determinação da morte encefálica, independente da condição de doadores ou não
de órgãos.
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Transplante

Resolução CFM n.2173 de 23 de novembro de 2017 - Conselho Federal de


Medicina (CFM). Define os critérios do diagnóstico de morte encefálica. Diário
Oficial da União, 15 de dezembro de 2017, Ed: 240. Seção:1.Página: 50-275.

Brasil. Decreto n. 9175 de 18 de outubro de 2017. Regulamenta a Lei n.9434, de


4 de fevereiro de 1997, para tratar da disposição de órgãos, tecidos, células e
partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento. Diário Oficial da
União, 19 de outubro de 2017.
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Transplante

❖Caso a família recuse a doação do órgão, o médico tem autonomia para


desligar os aparelhos?

Art. 1º É legal e ética a suspensão dos procedimentos de suportes


terapêuticos quando determinada a morte encefálica em não doador de
órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante, nos
termos do disposto na Resolução CFM nº 1.480.
RESOLUÇÃO CFM Nº 1.826/2007
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Transplante
DOADOR VIVO

Artigo 9 - Só é permitida a doação referida neste artigo quando se tratar de


órgãos duplos, de partes de órgãos, tecidos ou partes do corpo cuja retirada não
impeça o organismo do doador de continuar vivendo sem risco para a sua
integridade e não represente grave comprometimento de suas aptidões vitais e
saúde mental e não cause mutilação ou deformação inaceitável, e corresponda a
uma necessidade terapêutica comprovadamente indispensável à pessoa
receptora.

Artigo 9 - É vedado à gestante dispor de tecidos, órgãos ou partes de seu corpo


vivo, exceto quando se tratar de doação de tecidos para ser utilizado em
transplante de medula óssea e o ato não oferecer risco à saúde ou ao feto.

LEI 9434, DE 04 DE FEVEREIRO DE 1997


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POTENCIAL DOADOR

Contraindicam de forma absoluta a doação:

HTLV -I = está associado a


doenças neurológicas graves e
degenerativas e hematológicas.
Vírus linfotrófico de célula T humano
HTLV-II não foi ainda claramente
associado a alguma doença.
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POTENCIAL DOADOR

Diagnóstico de Morte Encefálica – condições a serem observadas

Pré – requisitos: confirma a presença e a causa da lesão


encefálica responsável pelo quadro atual. Excluir possíveis causas
reversíveis que simulem o mesmo quadro.

Exame clínico – determinar a ausência da função do tronco


encefálico.

Teste de apnéia – confirmar a ausência de movimentos


respiratórios após estimulação.

Exames complementares

Repetição do exame clínico


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POTENCIAL DOADOR

Diagnóstico de Morte Encefálica – condições a serem observadas

PRÉ – REQUISITOS

Presença de lesão encefálica de causa conhecida, irreversível e


capaz de provocar o quadro clínico.

OBS: a incerteza da presença ou da causa da lesão irreversível


impossibilita a determinação da morte encefálica.

Ausência de causas reversíveis de coma.

➢Distúrbios hidroeletrolítico, ácido/base, endócrino e intoxicação


exógena grave e não reversível.

➢Hipotermia severa
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POTENCIAL DOADOR

Diagnóstico de Morte Encefálica – condições a serem observadas


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POTENCIAL DOADOR

Quais são os exames clínicos e complementares para o


diagnóstico de morte encefálica?

Quais as condições ideais e necessárias à captação de


órgãos?
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POTENCIAL DOADOR

Paciente com
suspeita clínica de
morte encefálica
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POTENCIAL DOADOR

Em respeito ao protocolo de morte encefálica proposto pelo Conselho


Federal de Medicina em 1997, o intervalo mínimo entre as avaliações
clínicas para caracterizar a morte encefálica é definido por faixa etária,
conforme abaixo especificado:

a. de sete dias a dois meses incompletos - 48 horas;


b. de dois meses a um ano incompleto - 24 horas;
c. de um ano a dois anos incompletos - 12 horas;
d. acima de dois anos - 6 horas.

RESOLUÇÃO CFM nº 1.480/97


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POTENCIAL DOADOR
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RESOLUÇÃO CFM nº 2173/2017


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POTENCIAL DOADOR

Diagnóstico de Morte Encefálica – condições a serem observadas

EXAME CLÍNICO
Coma aperceptivo
Solicitação de exames
Ausência de reflexo de tronco cerebral
laboratoriais:
➢Ausência do reflexo fotomotor (II e III pares
Gasometria arterial, Na, K,
cranianos)
uréia, creatina, hemograma
➢Ausência de reflexo córneo-palpebral (V e VII com plaquetas, enzimas
pares cranianos)
hepáticas, tipagem
➢Ausência de reflexo vestíbulo-calórico (VI e VIII sanguínea, fator RH, ECG.
pares cranianos)
➢Ausência de reflexo de tosse (IX e X pares
cranianos) Pesquisar história clínica de
➢Teste de apnéia drogadição e co-morbidades
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POTENCIAL DOADOR

Diagnóstico de Morte Encefálica – condições a serem observadas

EXAME CLÍNICO

Coma aperceptivo

Ausência de resposta supra espinhal a qualquer estimulação,


particularmente dolorosa.

OBS: a presença de descerebração e decorticação impossibilita o diagnóstico de


ME. Porém reflexos tendinosos, reflexo de tronco, movimentos de membros,
elevação de ombros, sudorese, rubor ou taquicardia durante a estimulação ou de
forma espontânea não impossibilita a determinação de ME.
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POTENCIAL DOADOR

Diagnóstico de Morte Encefálica – condições a serem observadas


EXAME CLÍNICO

Reflexos de tronco

Reflexo fotomotor – as pupilas deverão estar fixas e sem resposta


a estímulo luminoso, podendo ter contorno irregular ou diâmetro
variado.
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POTENCIAL DOADOR

Diagnóstico de Morte Encefálica – condições a serem observadas


EXAME CLÍNICO

Reflexos de tronco

Ausência de reflexo córneo-palpebral - ao estimular a região


inferior do canto direito (córnea) não há fechamento das pálpebras
(pisca).
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POTENCIAL DOADOR

Diagnóstico de Morte Encefálica – condições a serem observadas

EXAME CLÍNICO

Reflexos de tronco

Reflexo óculo cefálico – ausência de


desvio dos olhos durante a movimentação
rápida da cabeça no sentido lateral ou
vertical.

OBS: contra indicado em pacientes com


lesão medular
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POTENCIAL DOADOR

Diagnóstico de Morte Encefálica – condições a serem observadas

EXAME CLÍNICO

Reflexos de tronco
Reflexo vestíbulo – calórico: ausência de desvio
do(s) olho (s) durante um minuto de observação,
após irrigação do conduto auditivo externo com 50
a 100 ml de água fria (5ºC), com a cabeça
colocada em posição supina a 30º.

OBS: o intervalo mínimo entre o teste dos dois


padrão auditivos deve ser 5 min. Descartar a
ausência de perfuração timpânica ou de oclusão
do conduto auditivo externo por cerume.
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POTENCIAL DOADOR

Diagnóstico de Morte Encefálica – condições a serem observadas

EXAME CLÍNICO

Reflexos de tronco

Reflexo de tosse: ausência de tosse


ou bradicardia reflexa à estimulação
com uma cânula de aspiração.
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POTENCIAL DOADOR

Diagnóstico de Morte Encefálica – condições a serem observadas

EXAME CLÍNICO

Reflexos de tronco
Teste de apnéia

O que é?

É definida pela ausência de movimentos respiratórios espontâneo,


após estimulação máxima do centro respiratório (PaCO2 > 55
mmHg).
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POTENCIAL DOADOR

Diagnóstico de Morte Encefálica – condições a serem observadas

Teste de apnéia
CONDIÇÕES
DESEJÁVEIS
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POTENCIAL DOADOR

Diagnóstico de Morte Encefálica – condições a serem observadas


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POTENCIAL DOADOR

Diagnóstico de Morte Encefálica – condições a serem observadas


EXAME CLÍNICO

Reflexos de tronco

Teste de apnéia – INTERRUPÇÃO DO TESTE

Caso ocorra hipotensão (PA <90 mmHg), hipoxemia significativa ou


arritmia cardíaca, deverá ser colhido uma gasometria arterial e
reconectar o respirador, interrompendo-se o teste.
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POTENCIAL DOADOR

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EXAME CLÍNICO

Teste de apnéia – INTERPRETAÇÃO DO TESTE

Teste positivo (presença de apnéia) – PaCO2 final > 55 mmHg, sem


movimentos respiratórios.
Teste inconclusivo – PaCO2 final < 55 mmHg, sem movimentos
respiratórios. Necessário repetição, com um período proporcionalmente
maior de desconexão do respirador.
Teste negativo ( ausência de apnéia) – presença de movimentos
respiratórios, com qualquer valor de PaCO2.
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POTENCIAL DOADOR

IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE ATENÇÃO

Em casos de paciente não identificados com suspeita de morte


encefálica o serviço social deve ser rapidamente acionada para que
possa entrar em contato com o Instituto de Identificação do Paraná (IIP).

A unidade de captação de órgãos deve solicitar ao IIP para que haja


prioridade nos casos em que o paciente não identificados é um potencial
doador.

Artigo 6 - É vedado a remoção post mortem de tecidos, órgãos ou partes


do corpo de pessoas não identificadas.
LEI 9434, DE 04 DE FEVEREIRO DE 1997
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POTENCIAL DOADOR

❖Constatada por meio dos exames Eletroencefalograma ou


arteriografia cerebral ou doppler transcriano acompanhada por
um médico neurologista.

OBS: Segundo a Resolução do conselho Federal de Medicina


nº1.480/97 de agosto de 1997 torna obrigatório a realização de 1
exame complementar para o diagnóstico de morte encefálica (a
resolução não especifica o tipo de exame).
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POTENCIAL DOADOR

Angiografia cerebral que indica


Angiografia cerebral que indica fluxo
ausência de fluxo sanguíneo cerebral.
sanguíneo cerebral.

❖Arteriografia cerebral – constatar a ausência de perfusão


sanguínea cerebral pela não visualização de fluxo de contraste
intracraniano acima do poligono de Wills, 30 s após injeção por
cateterismo seletivo das artérias carótidas internas e vertebrais de
contraste iodado sob pressão.
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POTENCIAL DOADOR

Doppler transcraniano –
constatar a ausência de fluxo
sanguíneo intracraniano pela
ausência de fluxo diastólico e
pequenos picos sistólicos na fase
inicial da sístole.
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POTENCIAL DOADOR

Eletroencefalograma – constatar a inatividade elétrica cerebral ou


silêncio elétrico cerebral.

OBS.: realizar conforme normas técnicas da Sociedade Brasileira


de Neurofisilogia Clínica. Durante o registro a temperatura corporal
deverá ser superior a 32ºC e a pressão arterial sistólica > 90
mmHg.
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POTENCIAL DOADOR

Qual é a hora e data que deve ser registrado na


declaração de óbito?

Art. 2º A data e hora registradas na Declaração de Óbito serão as


mesmas da determinação de morte encefálica.
RESOLUÇÃO CFM Nº 1.826/2007
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CONSIDERAÇÕES

➢A realização dos teste clínicos – dois médicos capacitados


Considera-se médico capacitado aquele que, especialista ou não, tenha pelo
menos um ano de atendimento de pacientes em coma e 10 protocolos de morte
encefálica executados.
Obs:Um dos exames clínicos deve ser feito, preferencialmente, por um especialista
em Neurologia/Neurocirurgia, Medicina Intensiva ou Medicina de Urgência.

➢Não há necessidade da realização do segundo teste de apnéia no segundo


exame clínico.
➢Nenhum dos médicos que participaram do diagnóstico de morte encefálica
deverá ser membro da Comissão Intra-hospitalar de Transplante e das equipes de
transplante de órgãos ou de atendimento de pacientes pós-transplante.
➢A comissão de ética médica deverá indicar os profissionais habilitados a
determinação da ME e elaboração do laudo dos exames complementares.
REFERÊNCIAS
Knobel E. et al. Terapia intensiva: enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2016.
Marino PL. Compêndio em UTI. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Cetin. Curso de Imersão em Terapia Intensiva Neurológica. AMIB, 2016-2017

FUNDAMENTOS LEGAIS
Lei nº 9434, de 4 de fevereiro de 1997.
Decreto nº2268, de 30 junho de 1997.
Resolução do CFM nº1480, de 8 de agosto de 1997.
Parecer do CFM nº 12, de 17 de junho de 1998.
Resolução do CRM PR nº82, de 19 agosto de 1999.
Resolução do CRM PR nº85, de 19 de janeiro de 2000.
Resolução CFM n.2173 de 23 de novembro de 2017
Lei n.9434, de 4 de fevereiro de 1997, para tratar da disposição de órgãos,
tecidos, células e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento.
Diário Oficial da União, 19 de outubro de 2017.

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