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Funcionamento das plantas

As células da planta e as do homem são parecidas e funcionam de forma semelhante. Entretanto,


somente os vegetais possuem capacidade para captar a energia solar (luz) e transformá-la em
energia química (alimento), por meio de um processo chamado fotossíntese.

A planta retira do solo, por meio dos pêlos absorventes de suas raízes (pêlos radiculares), os
alimentos de que necessita, como os sais minerais para a sua nutrição: nitrogénio, fósforo,
potássio, enxofre, magnésio e cálcio. Da água que absorve, retira o hidrogénio e o oxigénio e do
ar, retira o carbono.

Composição da planta

Raízes:  fixam a planta no solo, absorvem a água e os sais minerais e os conduzem até o caule. É
imprescindível lembrar que as raízes precisam respirar. Portanto, se uma planta é regada em
excesso, o solo fica saturado e as raízes podem morrer ou apodrecer.

Caules:   conduzem a seiva através dos seus vasos, que levam a água das raízes, os alimentos às
folhas, para activar regiões ou serem armazenadas, além disso, têm a função de produção e
sustentação de folhas, flores e frutos.

Folhas: realizam a fotossíntese, a respiração e a transpiração de toda a planta. Entre a folha e a


raiz acontece uma permanente ligação de solução (dos componentes do solo veiculados através
da água).

Flores:  onde se realiza a reprodução dos vegetais. Nesse processo, entram os diversos agentes
da natureza, como o vento, os pássaros e insectos, que fazem o transporte de pólen entre as
plantas para que se realize a fecundação.

Frutos:  resultam da fecundação e desenvolvimento das flores.


Os tecidos secretores

Os tecidos secretores dos animais originam-se dos epitélios. Nos vegetais há também estruturas
secretoras, embora apenas algumas sejam de origem epidermal, como por exemplo, os pelos
secretores.

É comum nas plantas a ocorrência de várias estruturas secretoras localizadas em regiões internas
das folhas ou em tecidos periféricos de caules e raízes.

O termo secreção é usado para produtos que possuem uma determinada importância fisiológica
no organismo. Já a palavra excreção é usada para designar a eliminação de resíduos do
metabolismo.

Nos animais, podemos dizer, então, que o produto de uma glândula sudorípara, o suor, é
uma "excreção" e que as lágrimas, os sucos digestivos e os hormônios são secreções. Nos
vegetais, no entanto, nem sempre é fácil a distinção entre secreções e excreções.

É verdade que uma forma de as plantas neutralizar o efeito de determinadas substâncias de


excreção, tóxicas, é transformá-las em produtos insolúveis, como cristais e granulações, que
permanecem inertes nos vacúolos. Certos produtos finais do metabolismo, solúveis ou não,
podem ter importante papel de protecção de determinadas espécies de plantas. É o caso
de resinas,  taninos,  alcalóides e cristais de oxalato de cálcio que tornam desagradável o sabor
do vegetal, dificultando o seu consumo pelos herbívoros.

Além dos pelos, as estruturas secretoras mais comuns são:

Nectários

Formações glandulares, abertas, geralmente associadas às flores, que elaboram uma solução
açucarada, o néctar. As aves que buscam o néctar podem efetuar a polinização de tais flores
(ornitofilia). No maracujá, os nectários são extraflorais, localizando-se nos pecíolos das folhas.

Tubos laticíferos

Conjuntos de canais ramificados por onde circula uma secreção branco-leitosa, o látex. Em


contato com o ar, o látex coagula rapidamente, facilitando o fechamento e a cicatrização de
ferimentos no corpo da planta.
Os tubos laticíferos ocorrem em várias famílias de plantas, como Euforbiáceas (Hevea
brasiliensis = seringueira), Moráceas (figueiras) e Apocináceas (Nerium oleander = espirradeira).

Canais resiníferos

Tubos longos, cujas células parietais eliminam resinas para o seu interior. Estas substâncias
resinosas têm função semelhante ao látex e são típicas dos pinheiros, sendo responsáveis pelo
odor característico destas plantas.

As resinas também protegem os tecidos contra o ataque de bactérias e fungos nos locais de


ferimentos em cicatrização.

Bolsas secretoras

Formações globosas que acumulam secreções, geralmente oleosas ou perfumadas, num espaço


central.

Se este espaço se origina por afastamento das células secretoras, fala-se em bolsa esquizógena
(esquizo = fender). Elas ocorrem nas folhas de Mirtáceas, como os eucaliptos.

Se o espaço resulta de dissolução das membranas celulares e, portanto, da fusão das células
secretoras centrais, fala-se em bolsa lisígena (lise = destruição). São encontradas no fruto
(pericarpo) de plantas cítricas, como laranjas e limões.

Cristais

Os cristais podem se apresentar sob diferentes formas e composições químicas. Os mais comuns


são os de carbonato de cálcio (CaCO3 ) e oxalato de cálcio (CaC2O4).

Nas folhas de certas figueiras (Ficus), sob a epiderme, há grandes cristais de carbonato de cálcio
(CaCO3), os cistólitos. Muito difundidos são os cristais de oxalato de cálcio (CaC2O4), dos
tipos drusas e ráfides. Estes últimos são conjuntos de cristais aciculares (em forma de agulha),
dispostos em feixes.
Tecidos vegetais

Os tecidos vegetais podem ser definidos, de maneira simplificada, como associação


de células que formam unidades estruturais e funcionais. São denominados de tecidos
simples quando formados por apenas um tipo de célula, e de complexos,  quando formados por
dois ou mais tipos celulares. O parênquima, o colênquima e o esclerênquima são considerados
tecidos simples. A epiderme, o xilema e o floema, por sua vez, são tecidos complexos.

O Meristema

Meristema é um tecido não diferenciado, e é o primeiro a aparecer nas extremidades da radícula


e dos cotilédones da semente. Ele é originado de células embrionárias, e é responsável pela
formação de novas células, que irão diferenciar em tecidos maduros no corpo primário da planta,
originando e alongando a raiz e o caule.

Todos os tipos de células que compõem uma planta tiveram origem a partir de tecidos
meristemáticos, formados por células que têm uma parede primária fina, pequenos vacúolos e
grande capacidade de realiza mitose.

As células dos tecidos diferenciados, ainda que não tenham morrido durante a diferenciação
(como o súber, o xilema, por exemplo), perdem a capacidade de se multiplicar por mitose. As
células meristemáticas se multiplicam e se diferenciam, originando os diversos tecidos
permanentes da planta, cujas células não mais se dividem.

Meristemas primários

Em certos locais das plantas, como nos ápices da raiz e do caule, existem tecidos meristemáticos
que descendem diretamente das primeiras células embrionários, presentes na semente. Esses são
os meristemas primários.

O caule cresce em comprimento graças à atividade de um meristema primário presente em seu


ápice, o meristema apical caulinar. Já o meristema responsável pelo crescimento em
comprimento da raiz não é terminal, mas está protegido sob um capuz celular chamado de coifa.
Por isso é denominado meristema subapical radicular.
Meristemas secundários

Meristemas secundários são os que surgem a partir de células diferenciadas, geralmente


parenquimáticas, que readquirem a capacidade mitótica, fenômeno que os botânicos
denominam desdiferenciação. O felogênio que constitui a periderme, por exemplo, é um
exemplo de meristema secundário, que surge pela desdiferenciação de células do parênquima
localizadas sob a epiderme. A multiplicação das células do felogênio origina a feloderme e o
súber que compõem a periderme.

Tipos de meristemas

Os meristemas podem ser classificados de várias formas, e uma delas é a posição desse tecido no
corpo da planta. De acordo com essa classificação, temos:

Meristemas apicais: são aqueles que estão posicionados na região do ápice da raiz, do caule e de
suas ramificações e são responsáveis pelo crescimento longitudinal da planta. A partir desse tipo
de meristema, é formado o meristema fundamental, a protoderme e o procâmbio. O meristema
fundamental origina o parênquima, o colênquima e o esclerênquima. Já a protoderme origina a
epiderme, e o procâmbio, o xilema e floema primário.

Meristemas intercalares: Esses meristemas são encontrados entre tecidos maduros, como na base
dos entrenós do caule de gramíneas. Assim como os meristemas apicais, eles estão relacionados
com o crescimento da planta no sentido longitudinal.

Meristemas laterais: Esses meristemas são responsáveis pelo crescimento da planta em


espessura. Alguns exemplos são o câmbio vascular, que origina o xilema e o floema secundário,
e o felogênio, que origina a periderme.

De acordo com a sua origem, os meristemas podem ser classificados ainda em primários e
secundários.

Meristemas primários: Denominamos de meristemas primários aqueles que se originam


diretamente das células embrionárias e estão relacionados com o crescimento primário do
vegetal. Como exemplo, podemos citar os meristemas apicais e intercalares.
Meristemas secundários: são aqueles formados a partir de células diferenciadas que se tornaram
novamente meristemáticas. Eles produzem, portanto, tecidos secundários. Como exemplo desse
tipo de meristema, podemos citar os meristemas laterais.

Tecidos definitivos

A diferenciação das células meristemáticas origina diferentes tecidos que desempenham


actividades diversificadas na planta.

O quadro seguinte resume os tipos de tecidos e algumas das suas funções e localização.

Tecidos vegetais

Tipo de tecidos Principais funções Localização

Protecção Revestem os órgãos


Dérmicos Epiderme
Trocas com o meio exterior

Secreção, armazenamento de Em vários órgãos:


Parênquima substâncias de reserva caules, raízes, folhas e
frutos
Fotossíntese

Suporte Por baixo da superfície


da planta
Fundamentais Colênquima
Acompanha as nervuras
das folhas

Suporte Diferentes órgãos


Esclerênquima Comum em caules e
folhas

Transporte de seiva bruta Raiz, caule e folhas


Condutores Xilema
Suporte
ou de
transporte Transporte de seiva Raiz, caule e folhas
Floema
elaborada

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