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TEMA I
COMBINAÇÕES DE ACÇÕES
PROBLEMA 1
Considere um pilar de betão armado em consola com um comprimento de 4.5m,
secção transversal de 0.2x0.5 m2, sujeito ao seu peso próprio, uma acção permanente
adicional de G =40kN e 2 acções variáveis, uma Q1 = 80kN (Ψo= 0.7; Ψ1=0.5 e Ψ2=0.1) e
outra Q2 = 75kN ((Ψo= 0.6; Ψ1=0.55 e Ψ2=0.5).
RESOLUÇÃO:
PP G
4.50 m
11.25 40.0
dN (kN) dN (kN)
Q1 Q2
4.50 m
2.50 m
80.0 75.0
dN (kN) dN (kN)
m
Sd gi SGik q SQ1k 0 j SQjk
i 1
N sd
( )
g N pp g N G q N Q1 oQ 2 N Q 2
( )
N sd 1.5 x11.25 1.5 x 40 1.5(80 0.6 x75)
( )
N sd 264.375kN
N sd
()
g N pp g N G q N Q 2 oQ1 N Q1
()
N sd 1.5 x11.25 1.5 x 40 1.5(75 0.7 x80)
()
N sd 273.375kN
im
N sd SGik 1SQ1k 0 j SQjk
i 1
N sd
( )
N pp N G 1 NQ1 2Q 2 N Q 2
( )
N sd 11.25 40 (0.5 x80 0.5 x75)
( )
N sd 128.75kN
N sd
( )
N pp N G 1 N Q 2 2Q1 N Q1
( )
N sd 11.25 40 (0.55x75 0.1x80)
( )
N sd 100.5kN
PROBLEMA 2
Considere a viga ilustrada na figura, com uma secção de 0.2x0.6 m2, sujeita as cargas
permanentes G1=25kN/m e G2=32kN/m e as acções variáveis Q1 = 40kN/m (Ψo= 0.75;
Ψ1=0.68 e Ψ2=0.44) Q2 = 60kN/m (Ψo= 0.75; Ψ1=0.68 e Ψ2=0.40).
Estas acções não incluem o peso próprio da viga.
Determine os momentos flectores de cálculo para verificação de segurança dos
estados limites últimos.
32 kN/m
25 kN/m
A B C
6.00 1.50 (m)
60 kN/m
40 kN/m
A B C
6.00 1.50 (m)
RESOLUÇÃO:
1 2 3
6.00 1.50 (m)
39.38
dM (kNm)
107.08
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango
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Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Reacções de apoio:
Então:
M 1 2 77 .44 x 2.76 28 x0.5 x 2.76 2 M 1 2 107 .08 kNm
1
M 2 35x x1.52 M 2 39.38kNm ;
2
Cargas variáveis:
Carga Q1:
ql 2 40 x6 2
M 1 2 180 kNm
8 8
40 kN/m
1 2
6.00 1.50 (m)
dM (kNm)
180.0
Carga Q2:
60.0 kN/m
1 2 3
6.00 1.50 (m)
67.50
dM (kNm)
ql 2 60 x1.52
M2 67 .5kNm
2 2
m
Sd gi SGik q SQ1k 0 j SQjk
i 1
M sd
()
g M g q M Q1 oQ 2 M Q 2
()
M sd 1.5 x107.08 1.5 x180
()
M sd 430.62kNm;
M sd
( )
g M g q M Q 2 oQ1M Q1
( )
M sd 1.5 x39.38 1.5 x67.5
( )
M sd 160.32kNm
Note que neste caso, não houve necessidade de se permutar as cargas variáveis como
uma sendo de base e outra não, porque as cargas em causa introduzem um efeito
favorável para os momentos, ou seja, na primeira combinação, no cálculo do
momento positivo, se introduzíssemos a carga Q2 como não de base o momento de
cálculo diminuiria pois o momento da carga Q2 tem sinal contrário ao momento das
cargas permanentes e Q1. O mesmo se verifica na combinação do momento negativo.
PROBLEMA 3
Dada a estrutura abaixo e sabendo que as argas permanentes são: g1= 30kN/m;
g2=40kN/m e g3=35kN/m, a carga Variável q= 50kN/m (Ψo= 0.6; Ψ1=0.4 e Ψ2=0.2) e
despresendo o peso próprio, determine:
C g1 D g2 E g3 F
0.20 0.20
A B
2.50 5.00 1.80 (m)
RESOLUÇÃO:
C D E F
2.50 5.00 1.80 (m)
93.75
56.70
dM (kNm)
C D E F
50.46
182.41 kN 155.59 kN
50kN/m
C D E F
2.50 5.00 1.80 (m)
156.25
81.00
dM (kNm)
C D E F
39.89
265.05 kN 199.95 kN
50kN/m
C D E F
2.50 5.00 1.80 (m)
dM (kNm)
C D E F
50kN/m
C D E F
2.50 5.00 1.80 (m)
156.25
dM (kNm)
C D 78.12 E F
156.25 kN 31.25 kN
50kN/m
C D E F
2.50 5.00 1.80 (m)
81.00
dM (kNm)
C D 40.56 E F
16.20 kN 106.20 kN
CASO 5
50kN/m
C D E F
2.50 5.00 1.80 (m)
156.25
dM (kNm)
C D E F
87.89
281.25 kN 93.75 kN
CASO 6
50kN/m
C D E F
2.50 5.00 1.80 (m)
81.00
dM (kNm)
C D E F
CASO 7
50kN/m 50kN/m
C D E F
2.50 5.00 1.80 (m)
Tem - se ainda esta variante do carregamento pela sobrecarga, que gera momentos:
MD= -156.25kNm e ME= -81kNm, e que a carga total sobre a viga é de 50x2.5 + 50x1.8
= 215kN que não origina esforços de compressão máximos nos pilares.
a) MOMENTOS DE CÁLCULO
No vão ED:
m
M sd gi SGik q SQ1k 0 j SQjk
i 1
No apoio D:
m
M sd gi SGik q SQ1k 0 j SQjk
i 1
No apoio E:
m
M sd gi SGik q SQ1k 0 j SQjk
i 1
Msd = 1.5×(-56.7)+1.5×(-81)
Msd = -206.55 kNm
Pilar AD:
m
N sd gi SGik q SQ1k 0 j SQjk
i 1
Pilar BE:
m
N sd gi SGik q SQ1k 0 j SQjk
i 1
TEMA II
PEÇAS SUJEITAS A ESFORÇOS NORMAIS
PROBLEMA 1
Calcule as armaduras necessárias para um pilar quadrado de lado igual a 20cm, sujeito
a uma força de compressão simples de Nsd = 850kN. O pilar será construido com um
betão de classe B25 e aço A400.
RESOLUÇÃO:
Dados: Cálculos:
( N sd 0.85 f cd xAs )
f cd ( B 25 ) 13 .3MPa As
f syd
f syd ( A400 ) 348 MPa
850 0.85x13.3x10 3 x0.04
As
Ac 0.2 x0.2 0.04 m 2 ; 348x10 3
As 0.114x10 4 m 2 As 11.4cm 2 ;
Estribos
3Ø16 3Ø16
0.20
(m) 0.20
PROBLEMA 2
Admita um tirante de Betão Armado com secção 0.2x0.2m2 sujeito a uma tensão
normal de cálculo Nsd =500kN.
Dimensione a armadura necessária para verificar a segurança ao estado ultimo de
resistência. Materiais B25/A400.
RESOLUÇÃO:
Dados:
f cd ( B 25 ) 13 .3MPa ;
f syd ( A400 ) 348 MPa ;
Ac 0.2 x0.2 0.04 m 2 ;
Sabe – se que tirantes são peças que funcionam a tracção, logo o que resiste ao
esforço e só a armadura.
Cálculos:
N sd N Rd
N sd f syd xAs
500 348x103 xAs
As 14.36 x10 4 m 2 As 14.36cm 2 ;
A partir da tabela de “Área de Varões de Aço” do REBAP, temos:
A 11 .4cm2 4 20 212
2Ø20
0.20 2Ø12
2Ø20
(m)
0.20
PROBLEMA 3
Determinar a capacidade resistente a tracção e compressão de um pilar de 30x50 cm 2
armado com 6Ø20. Materiais B25 e A400.
2Ø20
2Ø20
0.50
2Ø20
(m)
0.30
RESOLUÇÃO:
TEMA III
PEÇAS SUJEITAS A ESFORÇOS DE FLEXÃO – FLEXÃO SIMPLES
FLEXÃO SIMPLES
Exercício 1
Cosiderando a estrutura ilustrada na fig. 1 sujeita a carga permanente g (não inclui o
peso próprio), e a acções variáveis Q1 e Q2 pontuais. Cosidera-se que a estrutura é feita
de betão B30 e aço A400 e um ambiente muito agressivo.
Q1= 80kN
Q2 = 80kN
g = 10kN/m
h
C D 0.25
A Fig. 1. Esquema estrutural B
2.00 3.00 (m)
7.20
Resolução:
10×32
MD = 36 × 3 − = 63.0 kNm.
2
O diagrama dM resultante será:
g = 10kN/m
C D
A B
2.00 3.00 (m)
7.20
dM (kNm)
52.0
64.8 63.0
Q1= 80kN
C
A B
2.00 5.20 (m)
dM (kNm)
66.69
80.03
115.6
80×4.2×3
MAB/2 = 105.0 kNm; MC = 58.33 kNm; MD = = 122.5 kNm;
7.2
Q2= 70kN
D
A B
2.00 5.20 (m)
A B dM (kNm)
(+)
MAB /2 = γg MAB/2 + γq ( MQ1 + ψ0 MQ2 ) = 1.5 × 64.8 + 1.5 (80.03 + 0.55 × 105 ) =
303.87 kNm;
(+)
MC = 1.5 × 52.0 + 1.5 × (115.6 + 0.55 × 58.33 ) = 299.52 kNm;
(+)
MD = 1.5 × 63.0 + 1.5 × (66.61 + 0.55 × 122.5 ) = 295.48 kNm.
(+)
MAB /2 = γg MAB/2 + γq ( MQ2 +𝜓0 MQ1 ) = 1.5 × 64.8 + 1.5 (105 + 0.6 × 80.03 ) =
326.73 kNm;
(+)
MC = 1.5 × 52.0 + 1.5 × (58.33 + 0.6 × 115.6 ) = 269.54 kNm;
(+)
MD = 1.5 × 63.0 + 1.5 × (122.5 + 0.6 × 66.69 ) = 338.27 kNm.
M sd 338.27×10 −3
d≥ × b × 0.25 → d ≥ × 0.25 × 0.25 → d ≥ 0.57m;
f cd 16.7
g = 10 + 4.38 = 14.375kN/m
C D
A B
2.00 3.00
7.20
74.75 90.56
dM (kNm)
93.15
(+)
MAB /2 = γg MAB/2 + γq( MQ1 + ψ0 MQ2 ) = 1.5 × 93.15 + 1.5(80.03 + 0.55 × 105 ) =
346.40 kNm;
(+)
MC = 1.5 × 74.75 + 1.5 × (115.6 + 0.55 × 58.33 ) = 333.65 kNm;
(+)
MD = 1.5 × 90.56 + 1.5 × (66.61 + 0.55 × 122.5 ) = 336.82 kNm.
(+)
MAB /2 = γg MAB/2 + γq ( MQ2 +𝜓0 MQ1 ) = 1.5 × 93.15 + 1.5 × (105 + 0.6 × 80.03 ) =
369.25 kNm;
(+)
MC = 1.5 × 74.75 + 1.5 × (58.33 + 0.6 × 115.6 ) = 303.66 kNm;
(+)
MD = 1.5 × 90.56 + 1.5 × (122.5 + 0.6 × 66.69 ) = 379.61 kNm.
≫ O momento de cálculo considerando o peso próprio será: MSD = 379.61 kNm.
O betão é do tipo B30 → fcd = 16.7MPa; Aço da classe A400 → fsyd = 348 Mpa.
379.61kNm
ec = 3.5%0
0.4X
0.8X
Fc
d
0.70 d - 4X
Fig. 6
AS
es
Fs
(m)
0.25
0.25
(m)
0.70
estribos Ø8@25
0.044
0.025
5Ø25
Corte A-A
2Ø6 2Ø6
A
A
3Ø20 estribos Ø8@25
7.20 (m)
Problema 2
Considere a estrutura ilustrada na fig. 1 sujeita a carga permanente g = 7.0 kN/m e a
acção variavel q = 9 kN/m (ψ0 = 0.6, ψ1= 0.4, ψ2= 0.2). Calcular a armadura ordinária
necessária para que se verifique a segurança aos estados limites últimos de flexão. A
estrutura é feita de betão B30 e aço A235.
a) Fazer a avaliação analítica usando o diagrama rectangular.
b) Avaliação analítica usando a parábola – rectângulo.
c) Avaliação usando as tabelas.
0.40
0.20
q = 9.0 kN/m
g = 7.0 kN/m
A B C
4.70 1.70 (m)
Fig.1
Resolução:
g + q = 16.0 kN/m
g = 7.0 kN/m
A B C
4.70 1.70 (m)
10.10
dM (kNm)
39.21
Fig. 2
g + q = 16.0 kN/m
A B C
4.70 1.70 (m)
23.09
dM (kNm)
Fig. 3
O momento negativo de cálculo Msd no apoio B será:
58.82 kNm
ec = 3.5%0 0.85 fcd
0.4X
0.8X
X Fc
d
0.40 Z
AS Fig. 4
0.03 es
Fs
(m)
0.20
Equilíbrio de translação: FH = 0;
FC – FS = 0
X = 112.78 ∙ AS
X = 0.098 m.
εsyd ≤ εs ≤ 10%0
d−X 0.37−0.098
εs = ∙ 3.5 %0 = ∙ 3.5 %0 = 9.70 %0
X 0.098
∴ 1.74%0 < 9.70 < 10%0 Ok!
Armadura:
Pelas equações acima tem – se:
X = 112.78 ∙ AS
X 0.098
AS = = = 8.6895 ∙ 10-4 m2 = 8.70 cm2 → 3∅20.
112.78 112.78
Apoio B:
Fs
AS
es
Z
0.40
d
X
0.8X
Fc
0.4X
34.64 kNm
(m) ec = 3.5%0 0.85 fcd
0.20
Fig. 5
Equilíbrio de translação: FH = 0;
FC – FS = 0
X = 112.78 ∙ AS
X = 0.055 m.
εsyd ≤ εs ≤ 10%0
d−X 0.37−0.055
εs = ∙ 3.5 %0 = ∙ 3.5 %0 = 20.0 %0
X 0.055
∴ 20.0%0 > 10%0
Obs.: Neste caso as armaduras apresentam uma extensão maior que 10%0, o que
singnifica que a rotura da estrutura iniciaria pela armadura (rotura desejável).
Nestas circunstâncias o betão encontra – se em grande quantidade, havendo
necessidade de se alterar a secção para uma mais económica.
Armadura:
58.82 kNm
ec = 3.5%0 0.85 fcd
0.416X
X 0.85X Fc
d
0.40 Z
AS
0.03 es
Fs
(m) Fig. 6
0.20
Equilíbrio de translação: FH = 0;
FC – FS = 0
X = 111.47 ∙ AS
X = 0.097 m.
εsyd ≤ εs ≤ 10%0
d−X 0.37−0.097
εs = ∙ 3.5 %0 = ∙ 3.5 %0 = 9.70 %0
X 0.097
∴ 1.74%0 < 9.85 < 10%0 Ok!
Armadura:
Pelas equações acima tem – se:
X = 111.47 ∙ AS
X 0.097
AS = = = 8.71 ∙ 10-4 m2 = 8.71 cm2 → 3∅20.
111.47 111.47
APOIO B:
Fs
AS
es
Z
0.40
d
X 0.85X Fc
0.416X
34.64 kNm
(m) ec = 3.5%0 0.85 fcd
0.20
Fig. 7
Equilíbrio de translação: FH = 0;
FC – FS = 0
X = 111.47 ∙ AS
εsyd ≤ εs ≤ 10%0
d−X 0.37−0.054
εs = ∙ 3.5 %0 = ∙ 3.5 %0 = 20.48 %0
X 0.054
∴ 20.48%0 > 10%0
Armadura:
Vão A – B:
Apoio B:
Msd(+) = 34.64 kNm;
M SD 34.64∙ 10 −3
μ= = = 1.27; → para B25 e A235 tem – se por interpolação na
b ∙ d2 0.2 ∙ 0.37 2
tabela: ρ = 0.67;
3. Disposições construtivas
0.20
(m)
2Ø16
0.40
estribos Ø6@25
3Ø20
Corte A-A
A
2Ø16 2Ø16
A
3Ø20 estribos Ø6@25
C = 3 cm 6 mm
16 mm
.
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango
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Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
FLEXÃO COMPOSTA
Exercício 1
Recorrendo às equações de equilíbrio e posterior verificação usando tabelas e àbacos,
determine as armaduras para uma secção de betão de 40 X 50 (cm2) sujeita aos
seguintes esforços de cálculo: NSD (+) = 1300 kN e MSD = 400 kNm. Use B30 e A400.
Armadura construtiva
Msd
Nsd
0.50 . . . . .
As
(m) 0.40
Resolução:
4. Cálculo da excentricidade
M M SD 400
e= = = = 0.31m;
N N SD 1300
tem – se:
M SD 127.0 ∙ 10 −3
μ= 2
= = 1.50; → para B25 e A400 tem – se pela tabela: ρ = 0.460;
b ∙d 0.40 ∙ 0.46 2
ρ ∙b ∙d 0.460 ∙ 0.40 ∙0.46
∴ AS, MS = = = 8.46 ∙ 10-4 m2 = 8.46 cm2;
100 100
A armadura devido ao esforço N:
N sd 1300
AS, N = = = 0.0037 m2 = 37.36 cm2;
f syd 348 ∙10 3
AS = AS, MS + AS, N = 8.46 + 37.36 = 45.30 cm2 → 6∅25 + 6∅20 (48.30 cm2).
6Ø20
0.50 400−6 ∙25−2 ∙(8+30)
e= = 34.8 mm = 3.48 cm >
6−1
0.025
2.0 cm ok!
0.035
(m)
6Ø25
0.40
FLEXÃO DESVIADA
Exercício 1. Considere uma secção de 40×30 (cm2) de betão armado B25/A400, sujeita
aos seguintes esforços: NSD = 810 kN, MSD,X = 87 kNm e MSD,Y = 43.50 kNm.
Calcular as armaduras ordinárias necessárias para que se verifique a segurança aos
estados limites últimos.
a) Com o auxílio dos ábacos;
b) Com base nas fórmulas aproximadas.
Msd,y
a1 = 0.04
Msd,x
0.40
a2 = 0.03
(m) 0.30
Fig. 1
Resolução:
a) Cálculo com auxílio dos ábacos.
Assumindo uma distribuição de armadura de 25% para cada face, ter – se – à
segundo o ábaco 59 (Flexão desviada):
0.25As
0.25As 0.25As
Fig. 2
0.25As
a1 a2 0.04
i) = = = 0.10;
h b 0.40
M RD ,X 87 ∙ 10 −3
ii) μX = = = 0.14;
A C ∙h ∙ f CD 0.3 ∙0.4 ∙0.4 ∙13.3
M RD ,Y 43.50 ∙ 10 −3
μY = = = 0.07;
A C ∙h ∙ f CD 0.3 ∙0.4 ∙0.4 ∙13.3
N RD 810 ∙ 10 −3
iii) ν=A = = 0.51;
C ∙ f CD 0.3 ∙0.4 ∙13.3
μY 0.07
iv) η= = = 0.5;
μX 0.14
Armadura: 0.25 ∙ AS = 0.25 ∙ 14.68 = 3.67 cm2 → 5∅10 (3.93 cm2) para cada face.
5Ø10
5Ø10
0.40
Estribos
(m) 0.30
Fig. 3
M SD ,X 87.0 M SD ,Y 43.50
eY = = = 0.11; eX = = = 0.05;
N SD 810 N SD 810
eY M SD ,X 87.0
A relação entre as excentricidades será: = = = 2.0;
eX M SD ,Y 43.50
eY h 0.4
∴ = 2.0 > = = 1.33; → Ok!
eX b 0.3
3. Excentricidade fictícia:
h 0.4
e′Y = eY + β ∙ eX ∙ = 0.11 + 0.79 ∙ 0.05 ∙ = 0.163m;
b 0.3
4. Momento fictício:
′ ′
MSD ,X = eY ∙ NSD = 0.163 ∙ 810 = 132.03 kNm;
4Ø16
Estribos
0.40 4Ø16
(m) 0.30
Fig. 4
Problema 2.
Considere um pilar de betão com secção de 25×50 (cm2), projectado com um betão da
classe B25 e aço do tipo A400, sujeito a um esforço normal NSD = 1500 kN, MSD,X =
175 kNm e MSD,Y = 60.0 kNm.
Calcule as armaduras por forma a verificar a resistência do pilar em relação aos estados
limites últimos.
Msd,y
a1 = 0.05
Msd,x
0.50
a2 = 0.025
(m)
0.25
Fig. 1
Resolução:
0.25As
0.25As 0.25As
0.25As
Fig. 2
a1 a2 0.05
i) = = = 0.10;
h b 0.50
M RD ,X 175 ∙ 10 −3
iii) μX = = = 0.21;
A C ∙h ∙ f CD 0.5 ∙0.25 ∙0.5 ∙13.3
M RD ,Y 60.0 ∙ 10 −3
μY = = = 0.072;
A C ∙h ∙ f CD 0.5 ∙0.25 ∙0.5 ∙13.3
N RD 1500 ∙ 10 −3
iv) ν= = = 0.90;
A C ∙ f CD 0.25 ∙0.5 ∙13.3
μY 0.072
v) η= = = 0.34;
μX 0.21
vi) Para η = 0.34 e μX = 0.21 e ν = 0.90 tem – se ω = 0.78 (valor encontrado por
interpolação);
0.78.
Armadura: 0.25 ∙ AS = 0.25 ∙ 37.26 = 9.32 cm2 → 5∅16 (10.05 cm2) para cada face.
5Ø16
5Ø16
0.50
EstriboS
(m) 0.25
Fig. 3
eY M SD ,X 175
A relação entre as excentricidades será: = = = 2.92;
eX M SD ,Y 60.0
eY h 0.5
∴ = 2.92 > = = 2.0; → Ok!
eX b 0.25
N RD 1500 ∙ 10 −3
ν=A = = 0.90; Para ν = 0.90 → β = 0.60;
C ∙ f CD 0.25 ∙0.50 ∙13.3
8. Excentricidade fictícia:
h 0.50
e′Y = eY + β ∙ eX ∙ = 0.12 + 0.60 ∙ 0.04 ∙ = 0.168 m;
b 0.25
9. Momento fictício:
′ ′
MSD ,X = eY ∙ NSD = 0.168 ∙ 1500 = 252.0 kNm;
7Ø20
EstriboS
0.50 7Ø20
(m) 0.25
Fig. 4
(*) Note – se que a diferença dos resultados registada entre os dois métodos deve – se a
que no segundo, não se entrou em conta com a contribuição das armaduras existentes
nas faces laterais.
ESFORÇO TRANSVERSO
Problema 1.
Considere uma laje de12cm de espessura representada na fig.1, sobre a qual funcionará
uma sala de espera e um escritório. A laje é apoiada em duas vigas V1 e V2, executadas
em betão B25 e aço A400. Pretende – se quantificar a armadura transvrsal das vigas.
V1
b1=1.5
3.0
Escritório Sala de espera
V2 b2=3.0
1.50
Fig.1
Resolução:
Situação 1
Pp+q1=9kN/m
Pp=4.5kN/m
A B C
3.50 5.0
13.94
D
dM(kNm)
7.68 7.95
11.76 14.04
D
dT(kN)
-8.46
-19.72
Situação 2
Pp=4.5kN/m Pp+q2=10.5kN/m
A B C
3.50 5.0
22.13
E
dM(kNm)
22.67
30.67
1.54 E
dT(kN)
-14.20
-21.82
Situação 3
Pp=4.5kN/m
A B C
3.50 5.0
11.10
dM(kNm)
2.45
3.50
9.06
13.47
4.70
dT(kN)
-11.40 -9.30
Situação 4
q1=4.5kN/m
A B C
3.50 5.0
2.83
dM(kNm)
5.54
7.06
0.57
dT(kN)
-8.68
Situação 5
q2=6.0kN/m
A B C
3.50 5.0
11.03
dM(kNm)
13.64
17.20
dT(kN)
-3.15
-12.79
Combinações na secção B
Diagramas Envolventes
36.16
A B C dM(kNm)
11.52
33.39
46.60
17.64
dT(kN)
32.89 32.72
Nota: Os cálculos da estrutura serão efectuados com base nos valores (já majorados)
dos diagramas envolventes.
𝑙𝑖 𝛼𝑙 i 1.0×5
h≥ = = = 0.25m;
20η 20𝜂 20×1.0
3 M 𝑠𝑑 3 36.16×10 −3
d≥ = = 0.30m → Seja d = 0.30m;
0.25×f 𝑐𝑑 ×0.4 0.25×13.3×0.4
1 1
∴ a = c + 2 ∅long + ∅transv = 0.03 + 2 ×0.025 + 0.008 = 0.051m;
Por conseguinte:
M 𝑠𝑑 36.16×10 −3
𝜇= 2
= = 2.0;
b×d 0.2×0.32
𝜌 = 0.64;
𝛼 = 0.247;
→ X = 𝛼 ∙ d = 0.247∙ 0.30 = 0.074m
d−x 0.3−0.074
εs = ∙ 3.5%0 = ∙3.5 = 10.7%0
x 0.074
1 1
As = 𝜌 ×b×d× = 0.64×0.20×0.3× 100 = 3.84 cm2 → 2∅16.
100
4. Armadura Transversal
i) Espaçamento máximo:
1 2
× τ2 ×bw×d= 0.5×240 = 120kN; × τ2 ×bw×d = 2/3×240 = 160kN;
2 3
1
Então: Vsd < × τ2 ×bw×d → 46.60< 120;
2
O cálculo a seguir será efectuado com recurso à tabela 1 (BETÃO ARMADO – ESFORÇO
TRANSVERSO DE TORÇÃO E PUNÇOAMENTO, J.D’arga e Lima et all).
! Para fim de cálculo assume-se a relacção d/h= 0.92 como valor de entrada da tabela
(nota que o valor d/h neste caso é 0.3/0.35= 0.86).
V sd 32.89
= = 0.128; → pela tab.12: Smax = 28cm;
V Rd ,max 257.60
𝐴𝑠𝑤
Pela tab.11: ( )min = 0.020
𝑆
𝐴𝑠𝑤 𝐴𝑠𝑤 𝑉𝑠𝑑 0.02×32.89
→( )=( )min× = = 0.016m
𝑆 𝑆 τ 2 ×bw ×d 0.65×1000 ×20×0.92×0.35
∴ Armadura: 2R∅6@25cm.
0.20
(m)
2Ø16
2Ø16
A B A C
estribos Ø6@25
estribos Ø6@25
3.50 5.00
5. Cálculo da viga V2
Assumindo que a largura de influência da laje em relação à viga V2 é b2 = 3.0m
teremos:
Pp= hlaje× 𝛾𝑏𝑒𝑡𝑎𝑜 ×b2 = 25×0.12×3.0 =9.0kN/m
q1= 3 × 3 = 10.5 kN/m
Pp+q1=18kN/m
Pp=9.0kN/m
A B C
3.50 5.0
27.88
15.35 15.91
23.51 28.07
D
-16.92
-39.45
Situação 2
Pp=9.0kN/m Pp+q2=21.0kN/m
A B C
3.50 5.0
44.27
45.34
61.35
3.08 E
-28.40
-43.64
Situação 3
Pp=9.0kN/m
A B C
3.50 5.0
22.21
4.90
18.11
26.94
9.39
-18.06
Situação 4
q1=9.0kN/m
A B C
3.50 5.0
5.67
11.08
14.12
1.13
-17.36
Situação 5
q2=12.0kN/m
A B C
3.50 5.0
22.06
27.27
34.41
-6.31
-25.58
Combinações na secção B
Diagramas Envolventes
72.33
B C dM(kNm)
23.06
67.98
93.18
35.52
dT(kN)
65.79 65.49
𝑙𝑖 𝛼𝑙 i 1.0×5
h≥ = = = 0.25m;
20η 20𝜂 20×1.0
3 M 𝑠𝑑 3 72.33×10 −3
d≥ = = 0.38m → Seja d = 0.38m;
0.25×f 𝑐𝑑 ×0.4 0.25×13.3×0.4
Por conseguinte:
M 𝑠𝑑 72.33×10 −3
𝜇= 2
= = 2.5;
b×d 0.2×0.32
d−x 0.38−0.12
𝜀𝑠 = ∙ 3.5%0 = ∙3.5 =7.58%0 <10.0%0 ;
x 0.12
1 1
Armadura de flexão: As = 𝜌 ×b×d× = 0.962×0.20×0.38 × 100 = 7.31 cm2 → 3∅20
100
6. Armadura Transversal
i) Espaçamento máximo:
1
× τ2 ×bw×d= 0.5×304 = 152kN;
2
2 1
× τ2 ×bw×d= 2/3×304 = 202.67kN; Então: Vsd = 93.18kN < × τ2 ×bw×d →
3 2
93.18kN <152kN;
s A
43.78 = 0.9×0.38 × 0.25 ×348 ×103 → As = 1.10cm2
i) Espaçamento máximo:
1
× τ2 ×bw×d= 0.5×304 = 152kN;
2
2 1
× τ2 ×bw×d= 2/3×304 = 202.67kN; Então: Vsd = 65.79kN < × τ2 ×bw×d →
3 2
S 0.30
Asw,min= ρw ×bw× 100 = 0.1×0.2× 100 = 0.6cm2
As
Vwd = 0.9×d× ×fsyd
S
s A
16.39 = 0.9×0.38 × 0.30 ×348 ×103 → As = 0.41cm2
! Para fim de cálculo assume-se a relacção d/h= 0.92 como valor de entrada da tabela
(nota que o valor d/h neste caso é 0.3/0.35= 0.86).
Vcd = 53.80kN > Vsd = 32.89kN → o betão por si só resiste ao esforço transverso,
sendo recomendado apenas a colocação de armadura mínima.
V sd 35.52
= = 0.12; → pela tab.12: Smax = 30cm;
V Rd ,max 331.20
A sw A sw 𝑉𝑠𝑑 0.02×35.52
→( )=( )min× = = 0.013m;
S S τ 2 ×bw ×d 0.65×1000×20×0.92×0.45
∴ Armadura: 2R∅6@30cm.
0.20
(m)
3Ø20 3Ø20 3Ø20
A 3Ø20 B C
A B C
estribos Ø6@30 estribos Ø6@30
3.50 5.00
Problema 2.
Do projecto estrutural da viga representada na figura 1, foi idenificada a seguinte
informação: carga permanente g = 10 kN/m (inclui peso próprio da viga) e materiais de
construção : betão da classe B25 e aço do tipo A400.
Qual é a armadura longitudinal que deve ser colocada ao longo do primeiro vão da
viga? Para a solução do problema use apenas os métodos analíticos.
q
g
0.50 Ø 6@0.15
A B
Fig.1
5.10 1.45 0.20
Resolução:
A B
1.45Q
(dV)
(q + g)*1.5 = Q
g =10kNm
A B
(dM)
Msd
0.57×10 −4
Vwd = 0.9×0.45× ×348 ×103 = 53.56 kN
0.15
(q + g)*1.5 = Q
A B
Ra Rb
MA = 0;
Q (5.10 + 1.45)2 × 0.5 – RB × 5.10 = 0
Q×21.45
RB = = 4.21∙Q
5.10
Mas:
Q = (q + g) × 1.5
19.80 = (q + 10)× 1.5 ↔ q = 3.2 kN/m;
19.8 kN/m
g =10kNm
A B
10.48
(dM)
Msd = 59.23
48.43
14.47
(dV)
52.57
Fig.5. Esforços internos
M 𝑠𝑑 59.23×10 −3
𝜇= 2
= = 1.46;
b×d 0.2×0.45 2
1 1
As = 𝜌 ×b×d× = 0.484×0.20×0.45× = 4.35 cm2 → 2∅𝟐𝟎 (6.28 cm2);
100 100
CORTE A-A
armadura negativa
0.50
Ø6@0.15
0.20
2Ø20
A
2Ø20 estribos Ø6@15
TEMA 7
TORÇÃO
PROBLEMA 1
Dimensione as armaduras para uma secção de 40x70 cm2 sujeita exclusivamente a um
momento torsor T=60kN.m. Materiais B20/A400, ambiente pouco agressivo.
0.70
(m)
0.40
RESOLUÇÃO:
2º Verificação da secção:
Trd ,max 2 2 hef xAef 2 x3.2 x103 x0.0483x0.229203 70.85kNm Tsd 60kNm; ok!
U ef 2.01
0.25m
Espaçamento max: S 8 8 S 15cm 0.15m;
30cm
Ast
2.93cm2 / m Ast 2.93xS 2.93x0.15 0.44cm 8
s
8Ø12
0.70
Ø8@0.15
(m)
0.40
PROBLEMA 2
Considere um alpendre com função de estação de serviço e executado de acordo com
a figura abaixo. Dimensione as armaduras da viga de modo a verificar a segurança da
estrutura em relação aos estados limites últimos de resistência. Materiais B20/A400.
considere ambiente moderadamente agressivo.
1.00
1.80
0.30
0.80
0.15 0.25
(m) 5.00
RESOLUÇÃO:
Sobrecarga = 5kN/m2;
g laje 0.15x25x1.8 6.75kNm;
Peso Próprio:
g viga 0.3x0.4 x25 3kN / m;
Qsd 28.125kN / m;
28.13 kN/m
A B
5.00 (m)
dM (kNm)
A B
70.30
87.90
dT(kN)
A B
70.30
Momento flector na laje
Para o momento flector na laje, a que fazer uma análise para encontrar o caso mais
desfavorável do momento flector que provoca maior momento torsor na viga.
2.50 2.50
1.60 1.60
2
ql2 ql12 5 x12 5 x0.8 2
Caso 2: M 2 0.9kNm / m;
2 2 2 2
ql 2 5 x12
Caso 3: M 3 2.5kNm / m;
2 2
2
q g l2 qg l12 3.75 x12 3.75 x0.82
Carga permanente: M g 0.67 kNm / m
2 2 2 2
3.75 kN/m
1.88
1.21
dM (kNm)
Pelos valores dos momentos, nota-se que a combinação mais desfavorável será o
caso 3 com a carga permanente.
3º Dimensionamento:
Flexão Simples:
Verificação da secção:
h 0.4m
a 5cm
d 0.35m
M sd 87.9
d d d 0.33m ok!
0.25bxfcd 0.25x0.3x10.7 x103
Cálculo da Armadura:
bd 0.823x0.3x0.35
As 8.64 x10 4 m 2 8.64cm 2 516
100 100
Asw Vwd 7 .3
0.66 cm 2 / m
s 0.9 xdxf syd 0.9 x0.35 x348 x10 3
i) Características geométricas
h 40
h 80cm a 2 2 4cm
20 20
d ef 30 2a 40 2 x 4 32cm
d ef 32
2.67 a
12 12
d ef 32
hef 5.33cm
6 6
Aef (b hef ) x(h hef ) (30 5.33)(40 5.33) 855.30cm 2
U ef 2 (b hef ) (h hef ) 2(30 5.33) (40 5.33) 118.68cm;
v 3 700
Vrd , m ax 2 v T bw xd 3.2 x10 x 1300 700 x0.3x0.35 117.6 Vsd , ok!
T 3 1300
Trd , m ax 2 2 v T hef xAef 2 x3.2 x10 x 1300 700 x0.0533x0.08553 18.96 Tsd , ok!
U ef 118.68
14.8m
v) Espaçamento Máx: S 8 8 S 14cm 0.14m
30cm
Ast
1.078cm2 / m Ast 1.078xS 1.078x0.14 0.15cm 6
s
3Ø10
0.40 Ø6@0.14
5Ø16
(m)
0.30
3Ø10 3Ø10
A
A
5Ø16 estribos Ø6@0.14
5.00 (m)
Pelos resultados obtidos, conclui-se que a secção da viga esta sobredimensionada, isto
é, ela resiste aos esforços solicitantes sem atingir os seus limites máximos. Por
exemplo, para o momento-flector, bastava ter – se um d = 30cm, e tem – se 35cm, o
mesmo se verifica em relação ao esforço transverso e torsor.
TEMA 8
LAJES VIGADAS
PROBLEMA 1
O painel de lajes vigadas representado na figura, apresenta uma espessura de 0.15m e
encontra-se submetido as seguintes acções:
Peso próprio;
Revestimento 1.5kN/m2;
Sobrecarga de utilização;
Ambiente pouco agressivo.
A A
6.00 Laje 3 Laje 4
B
(m) 5.00 5.00
Fig. 1
Dimensione e pormenorize as armaduras da laje usando como materiais betão B25 e
aço A400.
RESOLUÇÃO
2º Sistemas estáticos:
Todas lajes têm a mesma característica, pelo que calculamos a laje 1 ou laje 2 ou 3 ou
4 e o resultado será igual para todas as outras. Assume – se então o sistema estático
encastrado – apoiado como mostra a figura a seguir:
5.00
(m)
X 6.00
Cálculo da Laje 2:
l maior l y 6
1.2 Laje armada nas duas direcções - Tabela de Marcus;
l menor l x 5
ly
Para a relação 1.2 tem – se os seguintes valores na mesma tabela (Mrcus):
lx
kx mx nx my ny
0.674 27 11.85 38.89 17.07
Direcção x:
ql x2 13.9 x5 2
Mx 12.87kNm
mx 27 dM(kNm)
ql x2 13.9 x5 2
Xx 29.32kNm;
nx 11.85
18.53
5.00
Direcção y
29.31
ql x2 13.9 x5 2
My 8.94kNm dM(kNm)
my 38.89
ql x2 13.9 x5 2
Xy 20.36kNm;
nx 17.07 12.87
6.00
dM(kNm)
18.53 18.53
5.00 5.00
29.31
dM(kNm)
12.87 12.87
6.00 6.00
3º.Cálculo da Armadura:
M x 12.87kNm
Mx10 3 12.87 x10 3
0.824 0.257
bd 2 1x0.1252
bd 1x0.125x0.257
As x10000 3.21x10 4 cm 2 / m 8 // 15
100 100
M x 29.32kNm
Mx10 3 29.32 x10 3
1.873 0.600
bd 2 1x0.1252
bd 1x0.125x0.60
As x10000 7.5 x10 4 cm 2 / m 10 // 10
100 100
M y 8.94kNm
Mx10 3 8.94 x10 3
0.572 0.171
bd 2 1x0.1252
bd 1x0.125x0.171
As x10000 2.14 x10 4 cm 2 / m 8 // 25
100 100
M y 20.36kNm
Mx10 3 20.36 x10 3
1.30 0.401
bd 2 1x0.1252
bd 1x0.125x0.401
As x10000 5.0125x10 4 cm 2 / m 10 // 15
100 100
Ø8//0.25 Ø8//0.25
Ø8//0.15 Ø8//0.15
6.00
Ø8//0.25 Ø8//0.25
A A
Ø8//0.15 Ø8//0.15
6.00
Armadura Inferior
Ø10//0.10
6.00
Ø10//0.15 Ø10//0.15
Ø10//0.10
6.00
Armadura Superior
Ø10//0.15
Ø10//0.10
laje
Ø8//0.25 Ø8//0.15
viga
Corte A - A
PROBLEMA 2
Dimensione a laje representada na figura, que serve de tecto de um edifício de
escritórios de uma consultoria de engenharia, que será construído com um betão de
classe B25 e aço A400. O revestimento e as paredes divisórias quantificaram-se como
sendo 2kN/m2. Ambiente moderadamente agressivo.
2.00 Laje 1
Laje 1
l maior 4.5
2.25 Laje armada numa direcção.
l menor 2
Sistema estático : encastrada num bordo e apoiada no outro bordo, armada numa
diracçao, α=0.8.
2.00 Laje 1
(m) 4.50
li xl 0.8 x 2
h 0.053 m;
30 30 30 x1
Laje 2
l maior 4.5
1.28 Laje armada nas duas direcções.
l menor 3.5
Sistema estático: uma laje armada nas duas direcções, apoiada num bordo e
encastrada noutro, não temos no quadro XV do REBAP, um caso como este, pelo que
devemos ponderar a nossa escolha entre os sistemas estáticos presentes no quadro
que oferecem alguma semelhança com o nosso e a segurança, pelo que escolhe-se
α=0.6 ao em vez de α=0.5 pois nos oferece maior segurança.
4.50 (m)
Laje 3
l maior 3.5
1 Laje armada nas duas direcções;
l menor 3.5
Sistema estático: o sistema estático presente também não existe no quadro, dentre os
que podemos escolher , α=0.7; α=0.8 e α=1, escolhe-se α=1.
3.50
3.50
Laje 3
3.50
li xl 1x3.5
h 0.117 m
30 30 30 x1
Conclusão, embora o cálculo tenha fornecido diferentes alturas para as lajes, não e
exequível em obra ter lajes com diferentes alturas, então uniformiza-se a altura do
painel com a maior altura encontrada. A laje tem de ter uma altura h>11.7 cm,
h=12cm.
PP 25 x0.12 3kN / m 2
Re v 2kN / m 2
Sob 3kN / m 2
Qk 3 2 3 8kN / m 2
Laje 1:
ql 2 8 x 2 2
M m ax 4kNm
8 8 Laje 1
2.25
2.00
ql 2 8 x 2 2
M m ax 2.25 kNm q = 8.0 kN/m2
14 .2 14 .2
4.0
dM (kNm)
(m) 4.50
Laje 2:
Ly/lx mx nx my ny
1.28 24.66 10.92 40.4 17.99
ly = 4.50
(m)
8.97
Laje 2 lx = 3.50
3.97
8.0 kN/m2
5.45
2.42
Laje 3
Ly/lx mx nx my
1.0 29.93 11.20 36.76
qlx2 8 x3.52
Mx 3.27kNm / m;
my 29.93
qlx2 8 x3.52
My 2.67kNm / m;
ql2
8 x3.5
2
my 37.76
Xy x
8.75kNm / m;
nx 11.2
(m) lx = 3.50
Laje 3
ly = 3.50
8.0 kN/m2 2.67
8.75
dM (kNm)
3.27
8.97
4.0
dM (kNm)
2.25
3.97
Corte B - B
8.75
5.45
dM (kNm)
3.27
2.42
CORRECÇÃO DA LAJE 2
Corte A-A:
Cálculo do momento médio de encastramento:
8.92 4
M med 6.46kNm
2
2.46 kNm
M 8.92 6.46 2.46kNm;
(m)
4.50
N.B – A que ter atenção com os eixos que são usados para o calculo dos
momentos γx e γy, pelo que aconselha-se que o estudante concentre seu
raciocínio sobre o lado maior e menor da laje. Assim foi resolvido este
problema.
Corte B-B: Caso 3 da tabela 9 (momento aplicado no lado menor):
(m)
4.50
CORRECÇÃO DA LAJE 1
ql 2
no encastramento é M 4 , e verifica-se a seguinte relação:
8
ql 2 ql 2
ab cd 6.46
8 8
a b 4 a 4 b a 4 2.25 1.75 4.0
a 4 ax6.46 1.75x6.46
c 2.81 a c
c 6.46 4 4 dM (kNm)
c d 6.46 d 4 2.81 1.19 b
d
M 1.19kNm 2.25
0.15x0.085
Asmin x10000 1.275cm 2 / m 6 // 25
100
Desposições Construtivas:
Armadura de distribuição
Ø6//0.25
2.00
Ø6//0.30
Ø6//0.25 Ø6//0.20
3.50
Ø8//0.25 Ø6//0.15
Armadura Inferior
Ø10//0.25
2.00
3.50
10//0.15
Armadura Superior
TEMA 9
PILARES (Encurvadura)
PROBLEMA 1 350kN
RESOLUÇÃO:
350
37.5
45.0
dT(kN) dM(kNm) Deformação do pliar
l ox l oy 3,0m
0.2
ix 0.0578m
12
l0 x 3
x 51.9 70 Pilar curto;
iy 0.0578
Não há necessidade de se verificar a excentricidade devido à fluência.
Direcção X-X:
M sd 45 x1.5
70 3.5h 3.5 x0.2 0.11 0.7! ko
N sd 1.5 x 400
l ox 3
0.01m;
eax maior de 300 300
2cm;
Excentricidade da 2ª ordem (e2)
Obtido esses esforços, o problema reduz-se ao cálculo de flexão composta que foi
estudada nos capítulos anteriores:
- Analise a flexão composta na direcção x – x.
N sd 885kN
M sd , x 91.47kNm.
PROBLEMA 2
Dimensione o pilar central incorporado no edifício de escritórios duma empresa de
construção civil, construído com vigotas pré-esforçadas. O pilar apresenta uma secção
de 0.3x0.3m2, as vigas da direcção X-X tem a secção de 0.2x0.5 e da direcção Y 0.2x0.4.
O edifício será construído com matérias B25/A400. São dados na figura abaixo Os
esforços característicos no pilar, 50% dos esforços dizem respeito as cargas com
carácter de permanência e os outros 50% as cargas variáveis.
Direcção x - x
30 kN/m
3.0 kN
5.50
30 kNm
3.0 kN
6.7kNm
6.50
6.7kNm
Direcção y - y
25 kN/m
3.0 kN
5.50
25 kNm
3.0 kN
6.8kNm
6.50
6.8kNm
RESOLUÇÃO:
htot
N estrutura de nos fixos
EI
234 356 122x 2 83x 2
6.5 x 3
0.4 1.46 0.4 estrutura de no movel;
3 0.3 x 0.3
29 x10 x
12
1 1;
0.33
2
EI pilares 2 x0.3x
12 0.324
vigas 2 x0.2 x .53
EI 0
12
1 0.15( 1 2 ) 1 0.15(1 0.324) 1.2
(menor) (menor)
2 0.3 m in 2 0.3x0.324 2.09
l ox 1.2 x6.5 7.8m
Direcção y – y:
1 1;
0.33
2
I pilares 2 x0.3 x
12 0.633;
I vigas
2 x0.2 x
0.43
12
Encurvadura
Direcção x – x:
M sd 6.7 x1.5 89
70 3.5h 3.5 x0.3x 0.011 1.34!ko
N sd 70 1.5(353 234 ) 70
Direcção y – y:
M sd 6.8 x1.5 93
70 3.5h 3.5 x0.3 x 0.01 1.4!ko
N sd 70 1.5 x(353 234 ) 70
1 5 5
x10 3 x10 3 x0.54 9 x10 3.
r h 0.3
1 l 02x 7.8 2
e2 x x x9 x10 3 0.055m;
r 10 10
8.06 2
e2 y x9 x10 3 0.058m;
10
c ( t ,t o ) N sg
M sg
ec
eax exp
N E N sg
1
N sg
Direcção x – x:
Direcção y – y:
M sg 0.5 x6.7 3.4kNm
N sg 0.5 x590 295kN
0.3 x0.33
xEc , 28 xI c , y
2 3.142 x 29 x106 x
NE 12 2973.9kN
lox2 8.062
3. 4
2.5 x 295
ec x 0.0267 exp 2973.9 295 1 0.012m
295