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AVALIAÇÃO

EDUCACIONAL
Janice Natera

E-book 4
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO���������������������������������������������� 3
DESENVOLVIMENTO DAS
AVALIAÇÕES EXTERNAS NO
SISTEMA BRASILEIRO DE
EDUCAÇÃO �������������������������������������������������� 4
Sistema de Avaliação da Educação Básica
(Saeb)�������������������������������������������������������������������� 13
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)���������� 15
Exame Nacional para Certificação de
Competências de Jovens e Adultos (Encceja)��� 16
Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes (Enade)����������������������������������������������� 19
Provinha Brasil������������������������������������������������������ 20

CONSIDERAÇÕES FINAIS�����������������������21
SÍNTESE������������������������������������������������������� 22

2
INTRODUÇÃO
No Brasil, existem alguns exames que são aplica-
dos para a observação da qualidade da educação.
Aqui você aprenderá sobre os sistemas brasileiros
de avaliação da educação.

Existem algumas provas que são aplicadas aos estu-


dantes da Educação Infantil, do Ensino Fundamental,
do Ensino Médio e do Ensino Superior. Essas provas
objetivam verificar como está a educação brasilei-
ra, para analisar se são necessárias mudanças no
ensino.

Existem alguns tipos de avaliação externa:


• Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Básica (Saeb) – aplicada no Ensino Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio.
• Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – apli-
cado para avaliar os estudantes do Ensino Médio e
como forma de entrar em algumas universidades.
• Exame Nacional para Certificação de Competências
de Jovens e Adultos (Encceja) – prova aplicada no
Ensino Fundamental e Ensino Médio, para se adquirir
o diploma.
• Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
(Enade) – prova que objetiva avaliar o aprendizado
do estudante durante a faculdade.

Você verá um estudo mais aprofundado dessas ava-


liações a seguir.

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DESENVOLVIMENTO DAS
AVALIAÇÕES EXTERNAS
NO SISTEMA BRASILEIRO
DE EDUCAÇÃO
O acompanhamento da aprendizagem do estudante
se faz por algum meio de avaliação, afinal, avaliar o
estudante em suas várias instâncias faz parte do
acompanhamento de seu rendimento escolar.

Quais instrumentos são mais adequados para a


coleta de dados em uma avaliação? No ambiente
escolar, a avaliação se faz por vários instrumentos:
observação, oral e escrita, entre outros. Nos parâ-
metros curriculares nacionais (PCNs) (1998, p. 98),
está expresso que:

O professor realiza a avaliação por meio de:

• Observação sistemática: acompanhamento


do processo de aprendizagem dos estudan-
tes, utilizando alguns instrumentos como
registro em tabelas, listas de controle, diário
de classe e outros;

• Análise das produções dos estudantes:


considerar a variedade de produções reali-
zadas pelos estudantes, para que se possa

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ter um quadro real das aprendizagens con-
quistadas. Por exemplo: se a avaliação se
dá sobre a competência dos estudantes na
produção de textos, deve-se considerar a to-
talidade dessa produção, que envolve desde
os primeiros registros escritos, no caderno
de lição, até os registros das atividades de
outras áreas e das atividades realizadas es-
pecificamente para esse aprendizado, além
do texto produzido pelo estudante para os
fins específicos desta avaliação;

• Atividades específicas para a avaliação: os


estudantes devem ter objetividade ao expor
sobre um tema, ao responder um questio-
nário. Para isso, é importante, em primeiro
lugar, garantir que sejam semelhantes às
situações de aprendizagem comumente re-
alizadas em sala de aula; em segundo lugar,
deixar claro para os estudantes o que se pre-
tende avaliar, pois, inevitavelmente, estarão
mais atentos a esses aspectos.

A partir da observação e reflexão do aprendizado do


estudante, é recomendável que se faça um registro
deste. Porém, os registros precisam ter significado,
devem ter uma linguagem de entendimento. Se for
um relato de atividades, deve mostrar o que está
ou não prejudicando o aprendizado do estudante.

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Quando se fala em relatório de avaliação, estamos
falando em relatório de acompanhamento, de cons-
trução do conhecimento, observação, reflexão, avan-
ços, conquistas, relatos de sua evolução e desenvol-
vimento, uma avaliação mediadora, “[...] o registro é
sobretudo a imagem de um trabalho. Ao relatarmos
um processo efetivamente vivido, naturalmente en-
contraremos as representações que deem verdadeiro
sentido” (HOFFMANN, 2002, p. 135).

O registro de avaliação deve ser um instrumento de


acompanhamento do estudante. É importante não
se trabalhar apenas com o registro de notas, pois,
assim, o professor não saberá descrever o desen-
volvimento do estudante, afinal a avaliação escolar
é contínua.

A avaliação precisa estar ligada a um objetivo; o pro-


fessor deve escolher um instrumento de avaliação
a ser utilizado e pensar no que fazer com os dados
obtidos a partir da aplicação deste instrumento e
de acordo com o seu objetivo.

É importante passar para o estudante que a ava-


liação é um momento de processo de formação,
isso ajuda muito a modificar os significados ne-
gativos que a cultura da avaliação nos traz, assim
o estudante saberá que esta avaliação interessa
principalmente para saber como ele aprende e de
que modo pode efetivamente saber o grau de apren-
dizagem que desenvolveu durante todo o processo
de ensino-aprendizagem.

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Não existe só a avaliação escolar, aqui no Brasil
existem também as avaliações institucionais, isso
não quer dizer que a escola fracassou, o foco da
avaliação de larga escala é avaliar todos os níveis
de modalidades da educação nacional.

As avaliações de larga escala são aplicadas pelo


Ministério da Educação (MEC) através do Instituto
Nacional de Estudo e Pesquisas (Inep).

Avaliações externas:
• Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Básica (Saeb);
• Exame Nacional do Ensino Médio (Enem);
• Exame Nacional para Certificação de Competências
de Jovens e Adultos (Encceja);
• Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
(Enade);
• Provinha Brasil

Os estados podem ter seus modelos de ava-


liações externas, como o Sistema de Avaliação
do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo
(Saresp). Os municípios também podem ter os seus
próprios sistemas complementares de avaliação em
larga escala. E para o Brasil como um todo.

Na avaliação educacional externa não é só o ren-


dimento escolar do estudante que é avaliado, mas
todo o sistema educacional. A avaliação torna-se
fundamental como ferramenta para se obter infor-

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mações do sistema educacional, que auxiliam no
controle sobre este sistema.

A grande importância dessas avaliações externas é


apurar o rendimento escolar dos estudantes no país
todo, assim, dependendo dos resultados, pode ocor-
rer mudanças para melhorar a qualidade do ensino,
visando a elevar o nível dos índices educacionais.

As modalidades de avaliação adotadas por


um sistema de formação têm sempre uma
função de regulação, o que significa que a
sua finalidade é sempre a de assegurar a
articulação entre as características das pes-
soas em formação, por um lado, e as carac-
terísticas do sistema em formação, por outro
(AFONSO, 2001, p. 18).

Partimos do pressuposto de que o trabalho que o


professor desenvolve em sala de aula é um avaliar
constante do estudante. É importante lembrarmos
dessa necessidade da ideia da avaliação e que serve
como um instrumento de orientação e condução,
para que possa depois, inclusive, ser repensada.

Sabemos que existem avaliações que são mais


localizadas, mais direcionadas, e quando se trata
de uma avaliação externa, visa-se a uma avaliação
mais integral, mais conjunta, de todo o processo, e
assim o trabalho de todos os envolvidos acaba por
ser evidenciado, avaliado.

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Assim como o professor avalia seu estudante na
escola, o Brasil também avalia o aprendizado dos
estudantes e das escolas do país. As avalições ex-
ternas são aplicadas no Ensino Básico pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep).

FIQUE ATENTO
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é uma au-
tarquia federal vinculada ao Ministério da Edu-
cação (MEC). As avaliações são feitas pelo Inep,
seu objetivo é promover estudos e pesquisas.

O Inep realiza dados estatísticos para que haja


uma melhoria no ensino. Existem vários exames
feitos pelo Inep, o Enem, o Enade, a Provinha Bra-
sil e as avaliações periódicas dos ensinos básico
e superior brasileiro.

Essas provas servem para avaliar como está o ní-


vel da educação no Brasil. Com esse diagnóstico,
dependendo do resultado, se não for o adequado,
através dele é possível fazer uma análise e, com
esta análise, trazer melhoria para o país.

[...] realizar avaliação institucional, assim


como disseminar em larga escala as desco-
bertas é um caminho delicado e difícil, mas
com muitas possibilidades de construção
e reconstrução. Para que seja possível o

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desenvolvimento do processo de avaliação
institucional é fundamental a ligação do pla-
no de avaliação ao apoio dos gestores da
instituição e a adesão de toda a comunidade
escolar (MELCHIOR, 2004, p. 12).

As provas externas não só ajudam o Brasil de forma


geral, mas também ajudam as escolas, porque as
notas que elas obtiveram são repassadas individu-
almente a elas.

Essas avaliações informam sobre os resul-


tados educacionais de escolas e redes de
ensino a partir do desempenho dos estu-
dantes em testes ou provas padronizadas
que verificam se estes aprenderam o que
deveriam ter aprendido, permitindo inferên-
cias sobre o trabalho educativo das escolas
e redes de ensino (BLASIS; FALSARELLA;
ALAVARSE, 2013, p. 12).

Diferentemente de como é feito na escola, os exames


externos não são registrados pelo estudante indi-
vidualmente, o resultado vem na média da escola,
portanto, o registro neste caso é da escola como um
todo e não de cada estudante, o entendimento é de
que a escola é avaliada.

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FIQUE ATENTO
A escola não recebe do governo a avaliação por
estudante e sim a média da nota que a escola
obteve.

No caso dessas provas externas, só os estudan-


tes são avaliados, professores e gestores não, mas
eles respondem a um questionário para saber os
dados demográficos, seus perfis profissionais e as
condições de trabalho de cada escola que realizou
a prova.

Percebe-se nas escolas uma preocupação por parte


dos professores. Mesmo não sendo avaliados, aca-
bam por retomar a sensação de avaliação, como era
quando eram estudantes. Existe um desconforto em
ser avaliado, um peso, um constrangimento. Eles
entendem que a nota que a escola tirou reflete o
trabalho deles, e é exatamente porque o significado
de ser avaliado ainda tem uma face muito negativa
na escola.

Para tirar esse desconforto do professor, o melhor a


fazer na escola é o trabalho em conjunto. Eles podem
procurar procedimentos para melhorar o rendimento
escolar.

Como chega para cada escola o resultado que ob-


tiveram, a gestão deve passar para os professores
o resultado, assim todos juntos poderão fazer uma
análise para verificar como trabalharão com a es-
cola, sendo o resultado positivo ou não. Esses pro-

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cedimentos podem ser realizados no planejamento,
no início do período letivo, independentemente do
resultado das avaliações externas. Deve-se sempre
atualizar o planejamento.

É importante reconhecer que a avaliação


externa não termina com a divulgação dos
resultados das provas e indicadores. Ela
continua à medida que envolve a sociedade,
escolas, comunidades e poder público nos
debates sobre esses resultados e, a partir
disso, abrindo caminho tanto para adensar
e dialogar com as avaliações internas rea-
lizadas no âmbito das escolas (do projeto
pedagógico e da ação educativa), quanto
no âmbito das secretarias de educação (das
diretrizes da política educacional) (BLASIS;
FALSARELLA; ALAVARSE, 2013, p. 39).

Dentro do planejamento é discutido o currículo es-


colar e são incluídos os conteúdos das avaliações
externas. Mas, afinal: o que cai nessas provas?

Existe um documento que se chama Matrizes e


Referências que chegam nas escolas dizendo as
habilidades, orientações e o conteúdo que será ava-
liado de cada disciplina e de cada série.

Os conteúdos das provas são embasados pela


Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e pelos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), também
são examinados os currículos estaduais e os de

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alguns municípios, inclusive de algumas escolas par-
ticulares, que são analisados por especialistas de
cada área. Analisa-se o que tem em comum e criam
as Matrizes de Referência de cada área.

Podcast 1

Sistema de Avaliação da
Educação Básica (Saeb)
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb)
faz um diagnóstico da aprendizagem do estudante
no Brasil e serve como indicativo para a qualidade
do ensino.

Também procura oferecer dados sobre o desempe-


nho dos estudantes, porque contribui para a melhoria
do ensino. O Saeb tem o propósito de que haja uma
igualdade e eficiência da educação.

Em 2019 houve mudanças no Saeb, existiam três


tipos de avaliações, essas avaliações foram agru-
padas no Saeb:

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Sistem de Avaliação Extrema de Educação Básica (Saeb)

Aneb: Avaliação Anresc: Avaliação Ana: Avaliação


Nacional do Nacional da Nacional da
Rendimento Escolar - Alfabetização - Alfabetização -
Para alunos do 5º a 9º (”Prova Brasil”) alunos consitária envolvendo
ano do Ensino do 5º e 9º ano do os alunos do 3º
Fundamental e no 3º Ensino - ano do
ano do Ensino Medio - Ensino Fundamental

Figura 1: Estrutura Saeb. Fonte:Seduc.

O Saeb é realizado a cada dois anos, é aplicado


nos anos ímpares e o resultado sai nos anos pares,
para estudantes do 2º ano, do 5º ano e do 9º ano
do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio,
da 4ª do Ensino Médio Técnico, nas disciplinas de
Língua Portuguesa (Leitura) e Matemática (resolução
de problemas).

SAIBA MAIS
Acesse o link a seguir para acompanhar uma linha
do tempo mostrando o histórico do Saeb: http://
inep.gov.br/educacao-basica/saeb/historico

Exame Nacional do Ensino


Médio (Enem)
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é o maior
processo seletivo nacional. Foi criado em 1998, com

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a intenção de avaliar o aprendizado dos estudantes
do ensino médio ano a ano, a fim de ajudar o MEC
na melhoria do ensino brasileiro por meio da elabo-
ração de políticas pontuais e estruturais, através dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ensino
Médio e Fundamental.

O Enem não é obrigatório, pois não é ele que garan-


te a conclusão do Ensino Médio, mas é bom para
quem quer ingressar nas universidades públicas ou
pretende conseguir bolsas em instituições privadas
de ensino superior.

A nota do Enem serve para substituir o vestibular


nas universidades públicas brasileiras, através do
Sistema de Seleção Unificada (SiSU), assim como
em algumas universidades no exterior, como a
Universidade de Coimbra, em Portugal. Além dis-
so, o exame também serve para quem quer ganhar
bolsa integral ou parcial em universidades particu-
lares, através do Programa Universidade para Todos
(ProUni), ou para quem pretende obter financiamento
pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino
Superior (Fies).

Por fim, a nota no Enem serve como critério de parti-


cipação em alguns programas, como o Ciência sem
Fronteiras, programa de intercâmbio para alunos do
Ensino Superior em instituições estrangeiras, em cur-
sos voltados para as áreas de Ciência e Tecnologia.

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Enem

Unidades
Sisu federais e estaduais
Prouni Bolsas de Estudo
de 50% a 100%
Fies
Financiamento
Sisutec
Cursos técnicos

Figura 2: Diferença entre SiSU, Sisutec, ProUni e Fies. Fonte:


Elaboração própria.

Exame Nacional para


Certificação de Competências
de Jovens e Adultos (Encceja)
O Exame Nacional para Certificação de Competências
de Jovens e Adultos (Encceja), criado em 2002, dá
oportunidades para aqueles jovens e adultos que não
conseguiram o certificado do Ensino Fundamental
e Ensino Médio.

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Encceja

Ensino Ensino
Oportunidade
Fundamental Médio

Conclusão

Figura 3: Fonte: Elaboração própria.

O Encceja é uma prova que é aplicada para quem


não conseguiu terminar seus estudos no Ensino
Fundamental e Ensino Médio, ou para quem está
muito atrasado e tem o interesse de dar continuidade
nos estudos. Porém, só pode fazer a prova do Ensino
fundamental quem tiver a idade mínima de 15 anos e
a prova de Ensino Médio a idade mínima de 18 anos.

Essa prova é realizada pelo Instituto Nacional de


Ensino e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep), para obtenção dos certificados do Ensino
Fundamental e Médio.

O diploma é válido para quem tiver frequentado o


Ensino Regular ou o Ensino de Jovens e Adultos
(EJA). A pessoa pode frequentar qualquer curso que
necessite dos diplomas de Ensino Fundamental ou
Ensino Médio, o importante é que todos tenham o
estudo completo. O Encceja dá a oportunidade a
quem não teve acesso ao ensino na idade correta.

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FIQUE ATENTO
O que é EJA?
O EJA é a Educação de Jovens e Adultos, e é re-
conhecida pelo MEC. A LDB 9394/96 diz que:
SEÇÃO V
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Art. 37. A educação de jovens e adultos será des-
tinada àqueles que não tiveram acesso ou con-
tinuidade de estudos no ensino fundamental e
médio na idade própria.
§1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuita-
mente aos jovens e aos adultos, que não pude-
ram efetuar os estudos na idade regular, oportu-
nidades educacionais apropriadas, consideradas
as características do estudante, seus interesses,
condições de vida e de trabalho, mediante cursos
e exames.
§2º O Poder Público viabilizará e estimulará o
acesso e a permanência do trabalhador na esco-
la, mediante ações integradas e complementares
entre si.
Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos
e exames supletivos, que compreenderão a base
nacional comum do currículo, habilitando ao
prosseguimento de estudos em caráter regular.
§1º Os exames a que se refere este artigo rea-
lizar-se-ão: I – no nível de conclusão do ensino
fundamental, para os maiores de quinze anos; II–
no nível de conclusão do ensino médio, para os
maiores de dezoito anos.

18
Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes
(Enade)
O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes
(Enade) é uma prova aplicada no Brasil para estu-
dantes de todos os cursos do Ensino Superior que
estão no primeiro e no último ano, ela é obrigatória.

Tem a função de avaliar o rendimento de aprendi-


zagem do estudante. A nota desta prova, em cada
universidade, é separada por curso, e cada curso faz
uma média das notas dos estudantes.

As notas vão de 1 a 5, as notas 1 e 2 são insatisfa-


tórias, ou seja, o curso não atende o desempenho
dos estudantes esperado pelo MEC, de 3 a 5 são
consideradas notas satisfatórias.

SAIBA MAIS
Acesse o link a seguir e conheça a Lei nº 10.861,
de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior e
trata sobre a criação do ENADE: http://www.pla-
nalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/
l10.861.htm.

19
Provinha Brasil

Figura 4: Logo provinha brasil. Fonte: INEP.

A Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica para


todos os estudantes matriculados no 2° ano do
Ensino Fundamental. Ela é composta pelas disci-
plinas de Língua Portuguesa e Matemática, e per-
mite aos professores e gestores informações de
como está o desenvolvimento da alfabetização e
do letramento inicial e das habilidades iniciais de
matemática.

Os professores e os gestores terão informações


do resultado da provinha que auxiliarão o monito-
ramento e a avaliação dos processos de desenvol-
vimento da alfabetização e das habilidades iniciais
de matemática.

O objetivo é avaliar o nível de alfabetização dos es-


tudantes nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Com o resultado, pode-se prevenir um diagnóstico
tardio das dificuldades da alfabetização.

Podcast 2
20
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para se ter um ensino de maior qualidade, é neces-
sário que a escola, em seus currículos, utilize os
PCNs e o BNCC, porém as práticas dos professores
se tornam mais atualizadas adequando-se à realida-
de do estudante, para tornar a aprendizagem mais
significativa.
Além disso, as avaliações externas, que são aplica-
das em todo o Brasil, têm que ter um direcionamento
para não haver injustiça. Por este motivo, as avalia-
ções seguem os conteúdos que estão nos BNCC,
PCNs e nas propostas estaduais, de alguns municí-
pios, e nos currículos de algumas escolas particula-
res, pegando o que há de comum.
As avaliações externas são de grande importância
quando se trata da qualidade da educação no Brasil.
Elas são realizadas nas escolas estaduais, munici-
pais e em algumas escolas particulares.
Saeb, Enem, Encceja, Enade e Provinha Brasil são as
avaliações externas realizadas no Brasil. Eles qua-
lificam o ensino do país. Com seus resultados, as
escolas podem melhorar seu ensino, assim melho-
rarão o ensino brasileiro de modo geral.
As escolas recebem as notas, porém os índices não
são para mostrar os fracassos delas ou dos estu-
dantes e sim para construção. Independentemente
da nota que a escola tira, ela serve como parâmetro
para que a equipe pedagógica se reúna e (re)faça
seus currículos.

21
SÍNTESE

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

CONTEÚDO:

 Este módulo aborda as avaliações externas que são aplicadas no


Brasil� Elas servem para medir a qualidade do ensino do país� Não
só mede o aluno, mas principalmente a escola, pois os índices
dessas notas, independentemente se foram satisfatórios ou não,
servem para garantir a melhoria do ensino�

É com essas notas que o MEC saberá se muda ou não o ensino,


ou seja, se faz ajustes na educação�

Foram abordadas as características de cada uma das seguintes


provas realizadas no Brasil:
 Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb);
 Exame Nacional do Ensino Médio (Enem);
 Exame Nacional para Certificação de Competências de
Jovens e Adultos (Encceja);
 Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade);
Provinha Brasil�
Referências
Bibliográficas
& Consultadas
AFONSO, A. J. Avaliação Educacional: regulação e
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BLASIS E.; FALSARELLA A. M.; ALAVARSE O. M.


Avaliação e aprendizagem: Avaliações externas –
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Mota Guedes. São Paulo: CENPEC; Fundação Itaú
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BRASIL. Lei nº.10.861, de 14 de abril de 2004.


Institui o Sistema Nacional de Avaliação da
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