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Ad ministrare (servir)

Ad manus tralhere (manejar)


Age em sentido de realizar um certo fim ou objetivo.

A organização deve implicar uma visão da medicação daquilo que se pretende atingir.
Administrar no fundo a ideia é uma atividade pensada num certo objetivo.

NOÇÃO DA CIENCIA DA ADMINISTRAÇÃO

No fundo tem que ver com o estudo de como é que se administra os bens públicos.

Segundo Elisabete Carvalho, é uma ciência social, interdisciplinar que se ocupa do


estudo das instituições administrativas visando a compreensão dos fenómenos
administrativos e promover o funcionamento mais eficaz e eficiente da atividade
administrativa. Este conceito vale tanto para a administração pública como privada.

Se reportarmos este conceito ao da administração pública ela Estuda administração


vinculada ao Estado ou seja administração cujo o funcionamento decorre do próprio
funcionamento do Estado.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA VS ADMINISTRAÇÃO PRIVADA


Administração pública: Administração no âmbito do Estado, prosseguindo interesses da
coletividade.
Administração privada: Administração no âmbito privado, prosseguindo interesses
próprios ou dos particulares.

Há quem entende que não faz sentido separar o âmbito da administração pública e
privada Porque ambas querem eficiência e eficácia.

A administração pública está inserida dentro de um contexto político, portanto é um


instrumento do poder político.

No âmbito privado há um princípio estatutário e rege-se com base no contrato.


Na administração pública há um princípio da legalidade.

OBJETO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


O objeto da administração pública é a necessidade coletiva. Ex: segurança, saúde,
educação, energia etc..
O seu fim é o interesse público.
Meio é através da lei.

O governo deve ter uma certa capacidade de diagnóstico para perceber quais as reias
necessidades dos cidadãos.
AS CARACTERÍSTICAS DA ADMINISTRAÇÃO

- subordinação à lei;
pratica atos administrativos através dos seus órgãos ou agentes.
- neutralidade; (sobretudo quando olhamos para a política)
- Hierarquia; (há chefias e isso pressupõe obediência)
- princípio da responsabilidade técnica;
- Delimitação da Competência:
* Competência legal (está na lei) e competência técnica (tem que ver com a área de
formação);

Obs.: O prestígio é muito fundamental para uma liderança saudável.

- Instrumentalidade- a administração é um instrumento do poder político. Não define os


fins mas sim prossegue os fins previamente determinados.

Aula do dia 01.11.2019


Sumário: EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO

Antes da existência do estado os homens ja faziam a administração dos seus recurso e


das suas vida.
Há quem diga que a administração surgiu do pequeno para o grande.
Consoante o nível do desenvolvimento da sociedade, a necessidade de aumentar a
estrutura da administração vai crescendo.

A noção da administração surge com a ideia do Estado no sentido moderno. (Existência


do poder político).

- ESTADO ORIENTAL (questão do aproveitamento das águas no período dos grandes


rios, pagamento dos impostos); A Administração não surge com a ideia dos direitos
fundamentais mas sim do Estado;

- ESTADO GREGO (pequenas cidades)


aqui a ideia da administração não era muito desenvolvido e eficaz, portanto era muito
deficiente e reduzida. Até há autores que acusam esse facto como ligado a queda do
próprio império romano.

- ESTADO ROMANO
Durante este período a administração conheceu uma estrutura propriamente
especializada no sentido de aperfeiçoar a administração com a ascensão dos
profissionais ou funcionários de carreira na administração pública durante a liderança de
AUGUSTO.

A administração funciona com base no critério da legalidade mas só que aqui há uma
liberdade maior do ponto de vista da iniciativa, imaginação em comparação aos
tribunais. Para os tribunais intervirem num Conflito tem que haver uma pessoa que o faz
demanda para resolver o caso concreto com base na lei.

- ESTADO MEDIEVAL
Administração já numa fase mais consolidada;

- ESTADO CONTEMPORÂNEO
O grande ponto aqui é a consagração da administração nas constituições (preceitos
dedicados a administração). Portanto é de facto uma novidade.
A nossa constituição tratou muito pouco os aspetos ligados a administração. Cfr artigo
96 e 100 da CRGB

Em termos do Direito comparado, a Administração espanhola dirige a administração civil,


militar e a política interna e externa do Estado.

Aula do dia 08.11.2019


A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NAS CONSTITUIÇÕES MODERNAS

A administração pública está dentro do poder executivo, tem características próprias.


As normas que regulam o funcionamento da administração pública e o seu modo de
atuação.
A administração pode ser responsabilizada pelas suas atuações.
A Administração Pública tem a sua finalidade institucional, a satisfação dos interesses da
sociedade. Para isso, é obrigada a obedecer os critérios legais ou submeter-se aos
critérios da localidade ou constitucionalidade.

Pode-se impugnar os atos da administração pública nos tribunais.


Ha dois princípios na administração que fazem parte das suas características que são:
Princípio da Legalidade e Princípio democrático.

Nos princípios democráticos que podemos fundamentar os aspetos ligados a


descentralização, a desconcentração, reconhecimento de institutos para a prossecução
dos fins do Estado etc...

No plano dos direitos individuais, a administração garante aos indivíduos um conjunto de


instrumentos de proteção perante os abusos que a administração poderá praticar contra
eles.

Obs: cada constituição vai poder regular e determinar que tipo de administração
pretende ter.

Administração intervém em vários domínios: plano social, econômico e cultural...


Podendo atuar sob ato administrativo, contratos administrativos, regulamentos
administrativos, atos jurídicos unilaterais etc..

Há uma certa preocupação do Estado no âmbito dos direitos da terceira geração o que
de facto vincula a administração.

Aula do dia 21.11.2019

A direção política tem o seu conteúdo e também a direção administrativa tem o seu
conteúdo.
A administração é uma função do governo e não um poder cfr. Artigo 100 CRGB.
A luz da nossa constituição a Administração está subordinada ao governo.
O governo exerce uma dupla função em relação a administração isto é: Como um órgão
de direção política e como um órgão de execução das diretrizes.

Há uma relação íntima entre o governo como um órgão de direção política e a


administração como um órgão eminentemente técnico.
A nossa constituição não nos diz em quê é que consiste a administração. Cfr artigo 96
CRGB.

Há uma situação que parece clara, não existe uma identidade entre o governo e a
administração.
O governo é um órgão e goza da legitimidade democrática cfr artigo 59 CRGB.

administração não é um poder constitucional no sentido técnico da palavra. Ela não


aparece na lista daquilo que a constituição considera como poderes.
Mas sim a administração é uma organização com relevância constitucional que integra
as competências do governo.

A administração é uma organização burocrática e organizada em termos da hierarquia.


A administração é um instrumento do governo para a prossecução dos interesses da
coletividade.

Mas a administração não pode ser um instrumento que o governo pode usar como
entender porque contém limites.
- princípio da legalidade.

Há aqui uma relação de unidade entre o governo e a administração e há ao mesmo


tempo uma distinção.

Mas na nossa constituição não há um critério de forma expressa para a relação entre o
governo e a administração.

O governo coordena a administração, e controla as atividades dos ministérios.


Até que limites a administração está subordinada ao governo?

A administração quanto maior for a sua relação com o topo do governo menor é a sua
autonomia.
Quanto menos é a relação do governo e a administração maior é a sua autonomia e
discricionariedade.

Se a administração comete erros no seu exercício, o governo não sai ileso.


Porque por exemplo cada ministro é o primeiro responsável administrativo do seu
ministério. Cfr. Artigo 100/2 CRGB. Os ministros são simultaneamente políticos e chefes
administrativos.

O governo controla a administração reunido em conselho de ministros.

Como é que o governo controla a administração?


Controla a administração através da reserva da lei, quem cria os órgão e controla a sua
organização e seu modo de funcionamento é o governo.

Um outro instrumento é o regulamento.

Portanto a nossa constituição consagra de forma diferente o governo e a administração.


O governo é uma organização e a administração pública é uma função.
Cfr. Artigo 97 e 100/1/g CRGB.

A administração pública não nomeia altos funcionários públicos mas sim o governo é
quem o faz.

Em todos os textos constitucionais do mundo encontramos nas partes reservadas a


administração pública a questão de prossecução dos interesses gerais mas na nossa
constituição não o encontramos.

Apesar disso o artigo 3º da CRGB nos reserva alguma coisa.


A administração pública está vinculada a realização de uma sociedade justa...
Artigo 7º da CRGB
Nº2 artigo 11 CRGB.
Artigo 24 CRGB
Artigo 25 CRGB

Por isso a administração deve poder prosseguir valores consagrados nessas normas.

Portanto, o governo e a administração pública estão vinculados a dois princípios:


- princípio da neutralidade política da administração pública;
- princípio da neutralidade administrativa do governo.
Não pode haver uma Administração pública neutra se o critério para escolha dos
dirigentes a altos cargos da administração pública for um critério político.

Portanto tem que haver um critério objetivo, com base na competência e mérito.

A administração pública tem que ser constituída por profissionais, pessoas que têm
domínios das questões técnicas.

Aula do dia 28.11.2019


A DIREÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - O GOVERNO

Cfr. Artigo 96/1 CRGB


O conceito do governo aqui é utilizado num sentido exclusivamente constitucional
administrativo. Isso significa um conceito funcional ou um governo a funcionar.

O governo aqui integra um complexo de órgãos enquanto um chefe supremo da


organização administrativa.
A função da administração pública é satisfazer as necessidades da coletividade.
O governo não exerce função política sobre a administração apenas a função executiva
e administrativa.
Diferentemente da função política:

Formação de políticas económicas


Negociação das convenções internacionais
Elaboração do orçamento.
Os atos administrativos não carecem da homologação tal como os atos de exercício da
função política é que carecem da homologação.

Cfr. Artigo 100 CRGB é a função política.

Qunado há um deficits que exige a resposta política o governo é chamado a dar


respostas não a administração.

Função política do governo artigo 96/2 CRGB


Corresponde a prossecução de tarefas da direção política materialmente orientada pela
atividade Estadual....
Pressupõe iniciativa e liberdade de opção política.

O GOVERNO COMO ATIVIDADE ADMINISTRATIVA DO ESTADO (GOVERNO


ADMINISTRAÇÃO)
Em qualquer das suas variantes
A função Administrativa começa nos ministros, cada ministro é o chefe máximo no seu
ministério.

A administração é um complexo constitucional e com relevância constitucional.

Artigo 97 e 100 CRGB

Características:

Qual é a função administrativa?


O governo é o centro político da vida do Estado.
Com a separação dos poderes quem faz as leis é a assembleia.
Compete o governo assegurar a execução das leis. (Ex normas não exequíveis por si
mesmas).
Tribunais: Encarregue de fazer a aplicação de lei aos casos concretos.

Ha um determinado momento a questão das funções do Estado passou a ser dada


importância por se entender que Função administrativa também deve ser da
responsabilidade do Estado.
Portanto é uma função residual ou pequena coisa dentro da função executiva.

O conceito reduzido do Estado foi durante o período liberal em que o Estado ficou
reduzido aos serviços essenciais ou seja ao mínimo indispensável. Ex: o Estado
preocupava apenas com a questão de segurança, defesa, saúde, educação, justiça etc.

Na verdade isso não esgota as funções do Estado quando pensarmos num Estado
social de Direito Democrático, em que o Estado tem que premiar e prestar serviços.
Daí que a administração surge como um instrumento do governo destinado a concretizar
os compromissos que o governo assumiu perante assembleia.

Portanto há importância de autonomizar a administração no sentido de reconhecer um


estatuto próprio a um conjunto de pessoas, serviços subordinado ao governo e a lei.
O governo dá orientações, define as diretrizes que a administração é obrigada a seguir.

O próprio poder executivo encarna o poder administrativo.

Ponto de referência para separar a administração do governo?


100/2
Cfr artigo 97 CRGB

Nb: Deve haver uma lei do governo que todo o governo deve seguir, essa lei é diferente
da lei orgânica do governo.
Há toda a necessidade de se elaborar essa lei porque na nossa história houve período
em que se inventou a figura do vice-primeiro-ministro.

Quando as coisas não são devidamente definidas corremos o risco da aplicação da lei.

A nossa constituição separa de um lado a função executiva e administrativa

Função política consiste em definir diretrizes, dar orientações...

Obs: o governo não é Administração mas sim órgão superior da administração.

A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO COMO PODER


A função executiva do governo não se esgota apenas no mero ato da execução da lei ou
concretizar os comandos normativos das normas não exequíveis por si mesmas,
portanto pressupõe outras tarefas que são tarefas administrativas e legislativas.

A administração surge exatamente no sentido de dar corpo a um conjunto de exigências


sociais de ponto de vista social.
Ex: o governo comprometeu-se perante a ANP construir casas num bairro, quem vai
executar isso tecnicamente é a administração não o governo.

O primeiro chefe administrativo é o ministro de cada área de governação. Ex: ministro de


educação.

A responsabilidade da administração é uma responsabilidade técnica-jurídica.


A responsabilidade do governo é uma responsabilidade política, parlamentar e popular
(compromisso para as futuras eleições).

A governação e Administração são dirigida pelas leis.

Atenção Para o teste!!!


Distinguir a administração da política.
Atuação do governo enquanto órgão político ou enquanto órgão administrativo...

Aula do 13.12.2019
Descentralização da administração pública e elementos de autonomia de administração
local
Cfr. Artigo 100/a partir final CRGB faz referência a administração central e Administração
local. O governo central é que organiza tudo em termos político.

Artigo 105 CRGB


O poder local nao tem poder legislativo mas sim poder administrativo ou regulamentar.
Três níveis de
Município
Secções autárquicas
Juntas locais

O governo tem o poder político nacional mas não tem o poder Administrativo nacional
porque este é partilhado

Em termos administrativos temos quatro níveis de autonomia administrativa:


-governo
Municípios
Secções autárquicas
Juntas locais.

O poder político nacional tem que permitir a existência de autonomia administrativa e


financeira.

As leis têm a aplicação territorial e tudo que é administrativo tem aplicação local.

A autonomia política significa ter poder legislativo.

A nossa constituição não reconhece a autonomia política às autarquias locais mas sim
apenas as reconhece as autonomias administrativas e financeiras.

O município correspode a uma certa parcela territorial.

Há um sentido institucional que coincide com o espaço físico ou territorial.

AUTONOMIA FINANCEIRA
Tem que ver com a capacidade de produzir receita.
Aqui também entra a questão de fronteira.

AUTONOMIA CENTRALIZADA E CONCENTRADA


Aqui o poder central é que nomeia por exemplo os administradores que normalmente
tinham que ser nomeados pelo governador.

Aula do dia 09.01.2020


Problema em relação a concepção da administração como um objeto de conhecimento
científico.

Se é possível será que este conhecimento científico pode ter autonomia em relação às
outras ciências, neste caso das ciências próximas da administração:
Ciência política, ciencia juridica, ociologia das organizações.
Há grupo de pessoas que nega a possibilidade da ciência da administração ser
considerada um objeto de conhecimento científico.
Há doutrina que entende contrário, considerando que a administração é um dom
(talento) natural das pessoas em administrar.

Outro grupo entende que simplesmente não é possível a existência de um conhecimento


científico que se possa designar de ciência de administração.

Há aqueles que sustentam que pode haver uma ciência de administração sem caráter
científico. Ex: ciência colinária, arte...

É possível circui de administração fruto de uma acumulada experiência

Para outros a administração é muito ampla e vamos ter a dificuldade de dizer que a
ciência da administração começa aqui e termina ali.

O autor do nosso manual avança duas perpetivas

Na primeira argumentação se admitirmos a possibilidade da existência de ciência de


administração não será obviamente a ciência natural mas sim uma ciência social, insere
a ciência de administração numa perspectiva sociológica.
Porque para ele as ciências sociais ensidem todas sobre o mesmo objeto: a sociedade.

NB: nenhuma ciência tem um objeto pré-determinado, porque a determinação do objeto


resulta de investigação científica para delimitar efetivamente o âmbito de atuação - seu
objeto. Porque a própria ciência é que vai buscar o seu objeto de estudo, as suas
particularidades etc...

Problema que vamos estudar é a administração - o objeto de estudo da ciência da


administração.

Segundo segundo:
Admitir a existência da administração não significa que tal ciência detenha todo o
monopólio da administração. Porque na administração entram a componente política,
sociológica, jurídica. Portanto a ciência da administração sozinha não pode conhecer
toda a administração porque a administração implica a conjugação de vários fatores e
elementos. Isso permite-nos ter várias abordagens da administração por exemplo: uma
abordagem financeira da administração - Administração financeira

O que importa é identificar um conjunto de conhecimentos vinculados ao objeto de


estudo que escolhemos - a administração.

No caso da administração, devemos conhecer a administração, saber definir a


administração, caso contrário não estaremos em condições de identificar o conjunto de
conhecimentos que vinculam a administração.

SERÁ UMA CIÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO NUM SENTIDO UNITÁRIO OU UMA


CIÊNCIA ESPECÍFICA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A administração tem que aceitar a relação com as outras ciências.


Toda a organização humana precisa de minimamente estar organizada e esta forma de
organização não tem que ser necessariamente escrita.
Qualquer organização criada visa atingir determinado fim.

Se há uma necessidade humana que é organização, precisamos ter alguns princípios,


regras que vai estruturar e definir o modo como é que vai funcionar a estrutura.

A administração numa perspetiva geral: todos nós queremos conhecimentos científicos


da administração, seja ela baseada nas regras empírica ou modernas.

Nos EUA há uma corrente doutrinária maioritária que aceita de facto a existência de
ciência de administração mas recusa a existência de ciência de administração pública.
Para esta corrente cujo expoente máximo é HERBERT SIMON, este pensamento teve a
sua origem graças a WOODROW WILSON.
Consideram a administração no seu todo.

Aula do dia 17.01.2020

Continuação

Há dificuldade de definir aquilo que deve ser entendida de atividade da administração


pública. No âmbito da separação de poderes 3 poderes: ooverno como sendo órgão
político e simultânea órgão Administrativo tudo quanto o governo atuar politicamente,
tudo que sobrar é da administração pública. Todo o resto que o governo não faz agindo
como órgão político é atividade administrativa. Portanto há um conceito de exclusão das
partes, isto é, o que não é ato político é ato administrativo.
A atividade administrativa Não é um conceito substancial mas sim inventada.

O conceito do ato administrativo surge ligado na perpetiva de garantia dos direitos


fundamentais sobretudo aos particulares.
Dando possibilidade dos particulares agirem contra a administração pública quando este
intervenha nas suas esferas jurídicas.

Governo até através da lei, a administração age através de atos concretos.


Separação dos poderes nas seguintes situações

Têm-se dificuldade de determinar quando é que estamos perante um ato político do


governo ou perante um ato administrativo do governo.

Os atos políticos não são passíveis de impugnação judicial


Os atos administrativos são passíveis de serem impugnadas judicialmente.
Dentro do próprio governo deparámo-nos com essas duas situações.

Era necessário ultrapassar essa questão de atividade administrativa

Essa evolução consubstancia-se na existência eos órgãos administrativos.


Se o ato for praticado por um órgão Administrativo, é um ato administrativo.

Como é que é nomeado os diretores gerais no nosso caso?


O criterio para a nomeação dos diretores gerais é misto (político-administrativo) no
nosso caso.
Porque este diretor geral tem que reunir requisitos estabelecidos na lei.

É misto porque tem uma doze administrativa (requisitos estabelecidos na lei), não
existência do concurso público faz com que desde logo permitir uma certa liberdade de
escolha entre as pessoas que reuniram os requisitos legais previamente estabelecidos,
dando possibilidade da escolha ser feita politicamente.

A administração é plurifacetada (age como entidade pública ou entidade privada)


e pluri-regulada (Administração é regulada com base nas normas de direito público e
normas de direito privado dependendo de como atuou a administração).

Aula do dia 22.01.2020

Perspetiva unitária da ciência da administração


Críticas à perspetiva unitária do estudo da ciência de administração

Nós não podemos continuar a sustentar o estudo generalizado da administração porque


a administração pública diz respeito a rés pública e privada diz respeito a gestão de
coisa sob domínio particular.

E a ideia de poder, autoridade é do Estado enquanto que na relação entre privados há


um princípio de igualdade.

Atenção!
O poder público na medida de evolução foi-se sub-dividido em vários poderes:
Central e local.
A ideia de especificidade, também fez uma derrogação a ideia de poder Uno e
indivisível.
Essa ideia do poder, está-se a pensar na relação entre o Estado e o cidadão.

Também a evolução social fez surgir alguns poderes que são fáticos e não jurídicos,
quer dizer, as entidades que têm poder de influência a título de exemplo: OSC, ONGs -
estas entidades intervêm em diferentes assuntos sociais que têm o conteúdo de
interesse público: saúde, educação etc...
Mas o problema começa a surgir quando se pretende saber de como enquadrar esses
poderes. Visto que o Estado tem a sua orgânica da qual estas organizações não fazem
parte.

Estes particulares, pesembora desenvolvem as funções do Estado, não estão integrados


na organização deste.
Então, o Estado tem que reconhecer estas organizações e dotar-lhes de poderes para
poder impor as suas ordens (Palavras de António Moncada). Ex: ordens profissionais,
câmara de comércio etc...

Obs: o que mais importa nos estudos da ciencia de administração é o estudo do Estado
na sua perpetiva orgânica. No fundo, trata-se de estudo sobre as instituições públicas e
não os critérios genéricos (estudo das organizações humanas). Contudo, não põe em
causa as relações com estas últimas.

AS QUESTÕES RELEVANTES PARA O ESTUDO DA CIÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO


- A ideia de gestão (distribuição das riquezas);
- Transparência;
- Recrutamento (número de funcionários, volume de necessidades);
- Hierarquia (estudar as articulações entre os órgãos ou instituições).

Todas estas questões são levadas em consideração no sentido de garantir a unidade e


coerência no funcionamento do Estado.

O conteúdo da governação é estar sempre atento em corrigir as falhas com intuito de


atingir a eficácia e eficiência.

Aula do dia 24.01.2020

A ciência do direito administrativo é um ramo de ciência jurídica que enquadra a


administração.
Até antes da obra de Lorenz Von Stein tudo era misturado, isto é, o estudo da
administração como ciência jurídica é como ciência não jurídica.
A ciencia da administração é um estudo não jurídico da administração.

A ciência da administração não é a mesma coisa com o direito administrativo.


A partir do século XVIII e XIX começaram a surgir as organizações e as finanças.
Surgiram as primeiras contribuições das ciências jurídicas, os juristas começaram a
monopolizar o estudo da administração.

CAMERALISMO

Fases do cameralismo

2ªFase- marcada essencialmente pelos professores universitários.


Na primeira fase não há nenhuma criação, qualquer um pode ser conselheiro desde que
seja uma pessoa ponderada...

Mas nesta segunda fase as coisas começaram a ser abordadas com base em
determinados critérios. Nesta fase é que surgiu a ciência da polícia.

A terceira fase é a fase do apogeu do cameralismo. Nesta fase destacam-se duas


grandes obras que são:
Obra do Justi - Grundsatze der polizeiwissenschaft e Sonne Nfels - Grundsatze der
polizei, handlungs und finanzwissenschaft.

As duas obras marcam o fim do cameralismo.

Esses dois autores são reconhecidos e importantes no cameralismo. Apesar disso há


quem (Sousa Franco) considera que a obra de Justi é a mais importante.
Outros consideram que a obra de Sonne é a que conhecemos de cameralismo
Científico.

O Justi faz uma divisão de cameralismo em três:


A economia, ciência das finanças e a ciência da polícia.
Esta divisão permite a primeira sistematização dos estudos do cameralismo Científico.

A Sonne é atribuído a honra de tentar delimitar o conceito da polícia, restringindo este


conceito apenas no âmbito da segurança interna.

O cameralismo é um estudo abrangente da administração.

O PÓS CAMERALISMO
Esta fase é fortemente influenciado pelo pensamento dos juristas.
A partir duma certa fase as pessoas que debruçavam sobre a ciência da administração
davam mais relevo ao pensamento jurídico.
A obra de MOHL, publicada entre 1832-1834 assinala a entrada do Pós
CAMERALISMO, influenciada pelo pensamento jurídico.

João Cooper enaltece que há vinte anos havia uma outra obra escrita em 1812 sobre a
administração pública com influência dos juristas.
Em 1852 foi publicada uma obra em francês de VIVIEN numa abordagem
predominantemente jurídica.

Ainda merece algum destaque pela sua importância as obras de John Finnir obra
intitulada de PUBLIC ADMINISTRATION tendência da administração para transformar
princípios e regras Administrativos em dogmas.

Line - são serviços


Staff- conselheiros

Há uma tendência de termos na administração pessoas que encarram princípio da


administração como uma dogma. Mas ele chama a atenção de quê que a estrutura
administrativa evolui e essas regras devem poder ajutar-se ao desenvolvimento da
organização.

Um outro autor Gulick veio também com as suas contribuições, no qual procura
distinguir materialmente diversas funções exercidas no âmbito duma organização.

Depois veio o MARCHAL


Que prestou homenagem ao Wilson através da sua obra e critica dois aspetos
fundamentais ao pensamento deste: chamou atenção da necessidade de separação
entre a política e a administração pública e também separar business
ADMINISTRATION.

John Monnet, obra de 1939


Nesta obra faz uma análise rigorosa e exaustiva da estrutura das organizações da
administração pública.
Analisou as estruturas da administração pública, da igreja católica, das forças armadas e
das grandes indústrias.

A diferença entre o cameralismo é pós cameralismo:


No pós cameralismo, as obras são obras com pensamento jurídico.

Ao passo que no período do cameralismo, as obras eram dispersas, abrangentes e sem


rigor científico.

Aula do dia 07.02.2020


Hoje em dia, não há dúvida de que a ciência da administração é uma ciência.
Quer economistas, sociólogos, juristas, académicos em geral admitem a existência da
ciência de administração ou seja há uma aceitação unânime.
No fundo, já nao se coloca a dúvida sobre ela.
É necessário é útil estudar a ciencia de administração independentemente do regime ou
sistema político de governo em que se enquadra ou está inserida.

Modos de estudo da ciência de administração


Ângulos de aproximação, modos de abordagem da ciencia de administração

Para compreendermos tudo isto, vale a pena avançar com as concepções da ciência de
administração.¿B

Normalmente sao destacados quatro concepções da ciência da administração


- Ciência encruzariada:
Facto Administrativo
Concepcao Descritiva
Concepção utilitarista

CIÊNCIA ENCRUZARIADA: A Ciência de administração seria a comunicação de várias


disciplinas na busca de solução. Ou seja a ciência de administração seria um ponto de
encontro de várias naturezas focalizadas no estudo da administração pública. Aí
consiste a sua Interdisciplinaridade.

FACTO ADMINISTRATIVO: tem como base a garantia dos direitos dos cidadãos ou seja
o direito garsntistico que permite aos cidadãos reagir contra as atuações da
administração pública.
Há quem parte do conceito do ato administrativo para construir o conceito ou objeto de
estudo da ciência da administração.

Para os autores que defendem esta concepção avançam o seguinte Conceito da de


administração: Estudo do facto Administrativo com objetivo de construir as leis
sociológicas a ela aplicadas.

Critica: incapacidade de construir um núcleo suficientemente duro para delimitação dos


factos jurídicos.

CONCEPÇÃO DESCRITIVA: CHARLES DE BAS para quem o objeto da ciência da


administração abrangeria a observação dos aparelhos Administrativos para
compreender como é que os agentes administrativos se interrelacionam e como é que
as leis do sistema Administrativo evolui.

CONCEPÇÃO UTILITARISTA: há aqui uma certa mudança de paradigma nesta


concepção.
Estas concepções têm alguma relação.
Par esta concepção, A ciência da administração teria como máximo distintivo o seu
carácter utilitário.
Vamos estudar a administração para dotar a administração de novas e melhores
soluções para a melhoria do seu funcionamento.
Isto tudo enquadraria na reforma da administração.

Para esta concepção utilitarista, Interessa-lhe o estudo da administração para


aperfeiçoar a administração.

Essas abordagens diferentes têm que ver com a variação das áreas de formação
científica.

Aula do dia 20.02.2020


CONCEPÇÃO E ABORDAGEM ADOPTADA
A ciência de administração é um estudo científico da administração pública, não um
estudo normativo.

Este estudo científico das entidades dos órgãos e das relações estão subordinados a u.
Certo regime jurídico do direito público, ou seja as normas do direito público.

Para João Caupers a CA tem um problema de estudo específico das organizações


públicas que resulta da dependência destas (a administração) tanto quanto a sua
existência, tanto quanto a sua organização. Para os espanhóis cada estrutura é uma
Administração.

Como é que os órgãos tomas as decisões e o processo da decisão, como é que os


órgãos políticos tomam as decisões, a relação entre a administração e o poder político.

Esta definição entende que está sua definição é alvo de critica de Diogo Freitas de
Amaral...que diz que a ideia de instrumentalizados relativamente ao poder político é
muito insuficiente, pois não diz tudo, na medida em que faltam coisas por dizer.

Joao Numa perpetiva de instrumento do poder político para prosseguir os seus fins.

Em resposta, JC entende que Não vamos estudar na administração tudo que tem a ver
com as organizações, ou seja um estudo geral das organizações mas sim deve-se
preocupar apenas com o estudo dos problemas relacionados com as organizações
públicas.

DFA Na administração há um conjunto de aspetos que devem ser levados a cabo


inclusive o controlo da administração pelos tribunais.
O problema dos preços
Os serviços públicos, o critério para a fixação das taxas não é um critério do mercado.
Ou seja aqui há um componente social a ter em conta, é decidido politicamente com
base na eficiência, eficácia e qualidade.

A administração pública apenas segue o que for estipulado politicamente, desta forma a
administração organiza-se por forma a tornar a decisão política exequível.

A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Podemos ver a administração em dois níveis:
A macro organização
E micro organização

Macro organização
Se repararmos, todos os autores estão de acordo com o estudo da organização da
administração pública.

A sua razão de ser está na necessidade de satisfazer as necessidades coletivas. Para


isto, tem que haver um aparelho encarregue de levar a cabo este papel.

Esta organização ligada ao poder executivo, formado por um conjunto de instituições


que visam a satisfação dos interesses públicos.
Esta complexidade da administração pública depende do nível do desenvolvimento
econômico e social, quanto maior for o nível de desenvolvimento econômico e social
maior é a complexidade da administração pública.

A administração pública faz a concretização daquilo que são as opções políticas.


Se as entidades públicas pensam muito, o volume do trabalho da administração pública
aumenta.

A época também conta


No Estado liberal, a exigência da administração pública, não é igual a do Estado social
democrático.

A nossa CR
Artigo 100 limitou apenas a definir a competência do governo não define a administração
e nem a composição da própria administração pública.
Podemos retirar a composição da administração pública por exclusão de parte ou seja a
partir do diretor geral para baixo, tudo é Administração PÚBLICA.

Quando entrarmos para dentro da administração vamos estudar as:


Normas de organização
De funcionamento
Relação entre os órgãos e instituições (ex: governo e poder local).

Relação entre os agentes e funcionários


Normas disciplinares etc..
Componente das escolhas públicas (escolha das necessidades públicas)

Hierarquização das necessidades públicas...tem que ver com a gestão dos recursos
financeiros que nos obriga a definir as prioridades. Essas escolhas devem obedecer um
determinado critério.

A administração está vinculada sobre um quadro legal definido pelos órgãos politicos ex
assembleia. Isto é, a administração não funciona sob uma vontade normativa própria.

A administração pública é uma função delegada pelo governo, ou seja é um instrumento


do governo.

DESIGNAÇÃO DAS TAREFAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


A administração pública é incumbida uma missão que deve prosseguir segundo o
entendimento de JC.

ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA
A administração pública é uma atividade, em regra típica de execução. Alguém está em
cima toma decisão e depois baixa para a administração executar.

A administração é executiva mas vinculada a um fim Pré-determinado por um órgão


político.
Assegura a satisfação das necessidades com caráter permanente ao nível nacional.
Essas necessidades podem ser de segurança, Económica, cultural etc...
A atuação da administração tem que prosseguir aquilo que é determinado pelo governo.

OS ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS EM REGRA SÃO NOMEADOS AO PASSO QUE OS


ÓRGÃOS POLITICOS SÃO ELEITOS.

Como é que são executadas as missões confiadas a administração?


Requer um conjunto de providências:
Tracar um rumo;
Ter uma visão e saber interpretar a missão que lhe é comitida;
Definir que tipo de organização precisa para realizar a missão;
Condições para sobreviver, que recurso precisa (recursos humanos e meios financeiros
adequados e necessários);
Basear no critério das competências (poderes) e atribuições (fins).

Dentro da própria estrutura há arranjos que depois são feitos,levando em consideração


determinados detalhes.

CLASSIFICAÇÃO DAS MISSÕES


As atividades da administração pública são várias...

É impossível enumerar as atividades que a administração pública faz.

Por isso há dificuldade na classificação da administração pública.

Executar uma atividade clínica, liquidacao do imposto, emitir licença de infração, mandar
demolir uma obra!
Como é que podemos classificar essas atividades?

Nao é dúvida que a administração pública exerce uma atividade sob uma certa forma e
um certo conteúdo.

Cada atividade tem uma essência. Pois a liquidação do imposto é diferente da cobrança
do imposto. Por isso há necessidade de conhecer cada atividade a levar a cabo.

Há uma proposta de tentativa de classificação das missões da administração pública.


Dragou, Gurney, Debaish

DRAGOU
Missões gerais e missões especiais de caráter técnico.
Dentro das missões gerais distingue as missões de concepções e as missões de
direção.
No âmbito das missões técnicas, ele distingue as missões de interesse nacional,
missões de execução e de gestão.
Diz ainda que as missões de concepção podem sub dividir-se em missões de previsão,
organização de serviços e de organização do pessoal.

As missões de interesse nacional:


Missão de Representação de interesses nacionais e missões de segurança;

Missão de execução e de gestão. (Tomar medidas) integra a missão de:


Obras públicas, transportes, comunicações, exploração recursos naturais, urbanismo,
construção, educação,cultura, cuidados de saúde, segurança social.

GURNAY seguido entre os portugueses pelo professor DFA.


Devide as missões em 4 grupos:
1 Soberania:
Missões de Soberania externa - defesa nacional e negócios estrangeiros;
Missões de soberania interna: polícia, Administração judiciária, relação com a igreja.

2 Missões económicas:
-atribuição emissão de moedas;
- atividade reguladora;

3 Missões Sociais:
Construir habitação e urbanismo, políticas de redistribuição ....

4- MISSÕES CULTURAIS
Ensino, investigação, política de juventude, lazer, atividades artísticas, proteção dos
recursos naturais e defesa do ambiente.

CHARLEY DE BASH
Ele faz uma análise crítica sobre a classificação de missões feita por gourney
Para ele Aquilo que Gouney considera de missões internas são os atos preparativos
para desempenhar missões externas, que para ele são verdadeiras missões, missões
que têm reflexo na vida dos cidadãos.

Aqui há um procedimento prévio até a execução da missão propriamente dita.

Este autor não avançou com classificação alguma, apenas limitou a fazer uma
observação crítica em relação as classificações avanças pelos outros autores
nomeadamente o GURNEY.

RENATE
Reparte a missão da administração em cinco grupos
- missão de regulamentação da relação entre a sociedade e o exterior como é caso da
defesa e negócios estrangeiros.

- regulamentação das relações entre os indivíduos e os grupos que integram a


sociedade nomeadamente

- missões que visam garantir a capacidade de ação do sistema político para a gestão de
recursos humanos, materiais e financeiros; ex: lei eleitoral (modo de escolher as
lideranças políticas, a administração, os membros do governo etc...); Isso
corresponderia a missão interna.

- missões de prestação - ideia de proporcionar utilidade aos cidadãos. Missão externa.


Ex: redes públicas, estabelecimentos de ensino, saúde etc...

- missões de promoção de desenvolvimento. Orientado para a integração e


desenvolvimento. Aqui fala muito alto a aldeia de solidariedade.
O Estado tem que combater a pobreza e procurar garantir a igualdade, procurar repartir
os rendimentos de forma equilibrada e equitativa.

O Estado tem que ligar para promover o crescimento económico e o desenvolvimento.

POSIÇÃO ADOTADA
Não existe a classificação perfeita das missões da administração, todas elas têm
imperfeições e vulnerabilidades.
O Caupers diz:
Em relação as posições de Gurney e Debaish, estes apenas limitaram a fazer
Contraposição entre aquilo que é clássico (estado liberal) e o que veio depois, o Estado
de bem-estar.

Em relação a TRAGOU
Diz que este homem fez um esforço e u análise merecedora, apesar disso não deixa de
ter um equívoco entre aquilo que ele fala de missões gerais e missões especial de
caráter técnico. Previsão corresponde a missão geral, momento de manutenção e
gestão tem que ver com a missão especial de caráter técnico.

As tantas não sabemos onde é que começa e termina tanto a missão geral assim como
a missão especial de caráter técnico. Pois para o Caupers há zonas nebulosas ou de
dúvidas que precisam de concretização.

Aula do dia 27.02.2020


A ÉTICA ADMINISTRATIVA E QUALIDADE
Quando se fala ética normalmente passa-nos pela cabeça a ideia dos valores, valores
esses que fazem a unidade e o entendimento.

Os cidadãos delegaram à Administração pública os seus interesses é isso impõe a


administração um dever de atuar com base em determinados atos valores com vista a
prossecução dos interesses coletivos.

A ética é o Processo pelo qual se classifica aquilo que é certo e aquilo que é errado ou
entre o bem e o mal.
A administração pública quer os agentes corretos, isto é que praticam os valores.

A administração pública funciona como uma espécie de pirâmide que pressupõe a


existência de uma ordem hierárquica.
Pois qualquer organização assenta na base de ordem porque a própria ética implica o
dever de obediência.

Na administração cada funcionário tem um chefe. Ex: o chefe do DG é ministro, o chefe


de Diretor de secção é o DG etc...
Há várias concepções éticas!

Como é que a doutrina encarram a ética?

1- RELATIVISMO ÉTICO:
é um conceito de relação, este conceito não é um conceito absoluto.
Portanto não existem regras, padrões universais de conduta. As regras de uma
sociedade não se aplicam noutras sociedades porquês estes últimos também têm os
seus valores.

2- UTILITARISMO
O UTILITARISMO sugere a ideia de comparação dos resultados com vista a determinar
qual o resultado mais útil.
No fundo, há uma ideia de ponderação.

Estando perante uma situação em que se tem que decidir sobre as várias hipóteses,
neste caso será útil o resulta que proporciona maiores benefícios. Por outras palavras
podemos dizer também que está a ideia de eficiência, obter maiores benefícios com
menos esforços ou investimentos.

3- DEONTOLOGIA
Cada profissão tem as regras e princípios que lhes são próprios
Há regras de conduta ou completamente que se deve respeitar.

Esta exigência da ética vai ter projeções dentro da administração pública.


Essas exigências podem traduzir-se em princípios e nós temos que ter alguma
referência isto é o intresse público que deve guiar a atuação da administração pública.

29.02.2020

CONTINUAÇÃO
Os agentes da administração devem agir com base em certas referências valorativas no
sentido de proteger e promover o interesse comum.

O interesse comum deve prevalecer em relação a todos os interesses.

Nas situações de choque em que um lado há interesse pessoal, familiar ou de grupo, por
outro lado o interesse coletivo, deve olhar para o interesse da coletividade.

As nossas convicções pessoais não devem influenciar as nossas tomadas de decisões,


pois a conduta de um servidor público ou agentes das organizações públicas devem ser
com base no princípio da neutralidade.
OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA
Esta questão não é um saco sem fundo, pois tem limites.
O critério tem que ser por razoabilidade não por razões não sérias, mas sim causas de
valores devidamente enraizadas na sociedade.
Esta questão levanta-se também em relação a hierarquia
No qual pode-se falar do dever da respeitosa representação.

IMPARCIALIDADE
Tem como referência não tomar partido mas sim ver o que é relevante na decisão.

Aula do dia 05.03.2020


RESPONSABILIDADE

A administração apesar de ter uma certa liberdade, ela não é total, pois terá que atuar
com base no princípio da legalidade.

A ideia da administração vem ganhando força com base num conceito Económica que
tem que ver com a preocupação de reparação do dano.

Isto significa que se a administração pública causar dano na atividade de um cidadão, a


administração tem que ser responsabilizado pela sua atuação.

Sem a responsabilidade civil não há Estado de Direito, não há Estado de Direito sem a
responsabilidade civil.

Novos chegamos a responsabilidade por causa da ética, só falamos da responsabilidade


porque a ética diz que nós temos que ser responsabilizados pelas nossas atuações.

Isso vai implicar várias formas de fazer manifestar a ética na administração pública.
Eis as formas:
Antes é importante destacarmos o princípio da neutralidade e da imparcialidade levando
em consideração que quem traça as linhas gerais é o poder político.

Providências no sentido a impor a administração a atuar de forma neutra ou seja


conduta de neutralidade.

Em regra, as normas quando são aprovadas têm que ser aplicadas. Isso implica que tem
que haver forma de controlar a execução dessas normas por intermédio da inspeção.

QUALIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Preocupar-se em prestar serviços e bens de qualidade, por exigência da ética.
Só o Direito não consegue disciplinar a sociedade na medida em que as outras regras
de conduta são influenciadas com os padrões éticos.

A qualidade da administração pública entende-se no essencial, um conjunto de


iniciativas voltadas num conjunto de padrões para a melhoria dos serviços da
administração pública.

A melhoria é uma busca incessante. Qualquer to mais conseguirmos melhorias, maior é


o nível de felicidade de todos nós. A exigência dos cidadãos faz melhorar as coisas na
própria administração pública através da certificação dos serviços.

O AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Ambiente é um contexto, circunstância ou condicionalismo em que uma certa função é


desempenhada. Ex: função governamental, legislativa, jurisdicional.

Esse ambiente têm que ser contextualizadas com os elementos que fazem funcionar
aquela função.

Atencao!
Há um conjunto de situações que é preciso identificar e agir sobre eles: os factores.

Os fatores podem ser:


Políticos, económicos, sociais e culturais.
Esses fatores podem condicionar a atuação da administração.

Obs: a administração é para a administração não o cidadão para a administração porque


a ideia é servir o cidadão é por isso o cidadão tem que poder influenciar ou interagir com
a administração isto é, se a administração for aberta não fechada. Por outras palavras
quer dizer a administração tem que poder criar condições para dialogar
permanentemente com os cidadãos.

Neste contexto vamos ter SISTEMAS de administração vários.

Aula do dia 17.09.2020

Produtividade na administração pública guineense

A base da produtividade está nos recursos humanos e isso reflete no bom desempenho
da administraçãopública.

Este problema tem a sua base cultural isto é, já vinha do periodo pós independencia.

Isso impediu de certa forma a emergência de uma administração pública competente,


produtiva e neutra.

As pessoas chegavam a administração pública guineense com cunho político.

Esta situacao fez com que haja algum defice de controlo por casua do abstencismo .
Pois as pessoas tem uma certa proteção do partido.

Tudo isto contribui na dedução ao nivel de produção.

A administração passou a ser menos preocupada com a situação dos trabalhadores.


As pessoas passaram a trabalhar menos.

Com tudo isto, prova-se que de facto o estatuto do pessoal da administração pública
requer alguma mexida sobretudo no capitulo da gestao dos recursos humanos.

Há um conjunto de factores que que contribuem para que haja a produtividade:


- Assiduidade
- Permanência no posto de trabalho
- Baixo nivel de salário
- Falta de pagamento de salário

É preciso um ider que coloque na mente dos guineenses a ideia de trabalho.

A produtividade exige estimulo, motivação, regulalidade no posto de trabalho. Acresce a


isto o Espírito de elevação do nivel profissional e domínio das suas tarefas.

Isto significa que o governo nao deve pensar que apenas deve preocupar-se em pagar
salários.
Pois deve pensar em criar boas condições de trabalho e isso deve ser assugurado pelo
Estado tanto de ponto de fisico assim como moral.

As condições de trabalho devem ser condignas e dignificantes.

Isso tudo ajuda o trabalbador na sua realização pessoal.

Conduções a saude, higiene, segurança no local de trabalho.

Criar condições para o crescimento dos trabalhadores em termos de carreira. Isto tudo
são autuações que estimulam a produtividade.
Se estas condições deixarem de existir, a consequência é a quebra da vontade no
trabalho.

Também fala-se na necessidade de independência (autonomia) técnica.

EXCESSO DE TRABALHADORES NA FUNÇÃO PÚBLICA


Repetidas vezes as pessoas são obrigadas ao recenciamento.

Porque há uma ideia de excesso de funcionários da função pública.

Há uma ausencia de definicao clara da administração pública.

Excesso em dois sentidos:


- critério legal;
- criterio ilegal.

Há excesso quando o numero de pessoa é superior às necessidades da administração pública.

Quando se fala em excesso deve-se levar em conta os seguintes aspetos:


Distribuição dos funcionários:
- Distribuição por território
- Dedistribuição por função.

Determinadas funções devem ter um regime especial por exemplo os militares.

Objeto-
Função -
Tarrefas -

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