Sei sulla pagina 1di 122

Lechuh Neranenah (Salmo 95)

Vinde e ergamos nossas canções para Adonai; aclamemos a Rocha de nossa salvação. Com
ação de graças nos apresentaremos perante Ele e em Seu louvor entoaremos salmos. Pois
Adonai é Hashem e Rei majestoso, acima de todos os poderosos. A Ele pertence toda a
terra, dos abismos mais profundos ao cume das montanhas mais elevadas. Seus são os
mares e os continentes, pois tudo é obra de Suas mãos. Vinde, pois, adoremos e
prostremo-nos em reverência ante Adonai, nosso Criador, pois Ele é nosso Hashem e nós
somos Seu povo. Ele é nosso Pastor e nós somos o rebanho que Ele guia neste mundo,
desde que Sua voz obedeçamos.
Que nossos corações e nossas mentes saibam compreender Sua exortação. Não permitais
que se endureçam vossos corações como em Meribah, como aconteceu em Massah, no
deserto, quando vossos pais, mesmo tendo presenciado Meus feitos, duvidaram de Mim.
Por quarenta anos Meu desgosto fez aquela geração vagar pelo deserto, pois Eu lhes disse:
“Sois um povo de coração desnorteado, incapaz de trilhar Meus caminhos.” Em Minha ira,
então, jurei não deixá-lo entrar na terra de Meu repouso.
Mizmor LeDavid (Tehilim - Salmos 29)
Salmo de David. Rendei a Adonai, ó filhos dos poderosos, rendei a Adonai glória e
força. Rendei a Adonai a glória devida ao Seu Nome; prostrai-vos ante Adonai que é
pleno de esplendor e santidade. A voz de Adonai ressoa sobre as águas; o Hashem
de Glória faz trovejar, Adonai está sobre a vastidão dos mares. A voz de Adonai se
manifesta em força, a voz de Adonai se manifesta em majestade. Sua voz espedaça
os cedros do Líbano.
Adonai quebrou os cedros (os reis pagãos) do Líbano; Adonai os faz saltar como
bezerros, os próprios montes do Líbano e Sirion, como filhotes. A voz de Adonai
emite línguas de fogo. A voz de Adonai faz tremer o deserto de Kadesh. A voz de
Adonai faz tremer as corças e convulsiona as árvores dos bosques, enquanto no
Seu Beit Hamikdash tudo proclama Sua Glória. Acima do Dilúvio estabeleceu
Adonai Seu trono e como Rei permanecerá pela eternidade afora. Adonai
concederá força ao Seu povo; Adonai o abençoará com paz.
Mizmor shir leiom hashabat (Salmo 92)
Salmo e cântico para o dia de Shabat. Como é bom louvar Adonai e entoar salmos em
honra de Teu Nome, ó Altíssimo! Proclamar desde o amanhecer Tua bondade e, às
noites, Tua fidelidade. Com o alaúde, a lira e a harpa acompanhando com seu som
minhas palavras. Porque me trazes satisfação com Teus feitos, cantarei com alegria,
celebrando as obras de Tuas mãos. Quão magníficas elas são, ó Adonai, e quão
profundos são Teus desígnios! O insensato não os percebe e os tolos não conseguem
entender que, mesmo que brotem como erva os iníquos e floresçam os malévolos,
eles serão, para sempre, destruídos. Porém Tu, ó Adonai, permaneces eternamente
exaltado. Pois Teus inimigos, ó Adonai, perecerão, e serão dispersos todos os que
praticam iniquidades. Exaltaste minha força como a de um búfalo e me cingiste com
óleo puro. Meus olhos enxergaram o destino de meus inimigos, e meus ouvidos hão de
escutar o que acontecerá aos malévolos. Os justos, porém, florescerão como a
palmeira; como o cedro do Líbano crescerão altaneiros. Plantados na casa de Adonai,
florescerão nos átrios do nosso Hashem. Mesmo na velhice, cheios de seiva e viço
produzirão frutos para proclamar que reto é Adonai. Ele é a minha Rocha, que não dá
lugar à injustiça.
Adonai malach gueút lavesh (Salmo 93)
Reina Adonai e majestade O reveste; sim, força e majestade O
revestem.
Firme e inabalado está o mundo por Ele criado.
Desde a mais remota antiguidade, firme é o trono de Adonai.
Elevam os rios a voz de suas águas fragorosas.
Acima, porém, do bramido das águas mais volumosas, acima do
quebrado das vagas do mar, está Adonai, que é poderoso nas alturas!
Fidelíssimos são os Teus testemunhos; santidade embelezará Tua casa,
ó Adonai, agora e para todo o sempre.
Ma tovu
Ma tovu ohalecha Yaakov, mishkenotecha Yisrael
Ma tovu ohalecha Yaakov, mishkenotecha Yisrael
Va'ani berov chasdecha avo vetecha,

Eshtachave el echal cod'shechá beir'atecha.


HaShem Ahávti meon betecha
umecom mishkan kevodecha .

Va'ani eshtachave ve'echaa, ev'recha lifne HaShem, ossi .


Vaani tefilati lecha HaShem et ratson, Elohim berov
chadescha, aneni be’emet ish'echa.
Veshamaru
Veshamru Kashrut Yisrael et hashabat, laassot et hashabat ledorotam brit olám.
Veshamru Kashrut Yisrael et hashabat, laassot et hashabat ledorotam brit olám.
Beiní uvein Kashrut Yisrael ot hi leolám, ot hi leolám.
Veshamru Kashrut Yisrael et hashabat, laassot et hashabat ledorotam brit olám.
ki sheshet yamê ki sheshet yamê assá Adonai et hashamaim veet haarets,
Veshamru Kashrut Yisrael et hashabat, laassot et hashabat ledorotam brit olám.
uvayom hashvií shabat vainafash, shabat vainafash, shabat vainafash.
Veshamru Kashrut Yisrael et hashabat, laassot et hashabat ledorotam brit olám.
Sh'ma Yisrael ‫ְשמַע י ְִש ָראֵ לַיהוה‬
‫אלֱהֵ ינוַיהוהַאֶ חַָד ׃‬
Em Voz Alta: Sh'ma Yisrael Adonai Eloheinu, Adonai Echad.

Em Voz Baixa: Baruch shem k’vod mal’chuto l’olam vaed.

Ouve, ó Yisrael, Adonai é nosso Hashem, Adonai é Um.


Bendito seja o Nome do seu Glorioso Reino por toda a
eternidade.
Veahavtah
Veahavta et Adonai Elohecha bechol levavecha
uvechol nafshecha uvechol meodecha.
Vehayu hadevarim haêle asher anochi metsavecha hayom al levavecha.
Veshinantam levanêcha bedibarta bam beshivtecha bevetecha
uvelechtecha baderech uveshochbecha uv'kumecha.
Ukshartam leot al yadecha vehayu letotafot bein enecha uchtavtam al
mezuzot betecha uvish-arecha.
Mi Kamocha
Mi kamocha baelim Ha'Shem?
Mi kamocha, nedar bakodesh,
Nora tehilot, ossé feleh
Osse feleh?
Sim shalom
Sim shalom tovah uvrakhah
chen vachesed verachamim verachamim
aleinu ve'al kol yisra'el ve'al kol yisra'el amecha.
Barechenu avinu kulanu ke'echad be'or panekha;
ki be'or panekha natata lanu adonai eloheinu (Sim Shalom)
Torat Chayim ve'ahavat chesed ve'ahavat chesed
utzedaka uvrakha verachamim vechayim veshalom. (Sim Shalom)
Vetov be'einecha levarech
et amkha yisra'el bekhol et uvekhol sha’a bishlomekha. (Sim Shalom)
Barukh ata Adonai hamevarekh et amo Yisra'el bashalom.
Adonai Sfatay
Nananana Adonai
Nananana Sfatay Tiftách
Três
Nananala Ufi Iaguíd vezes

ufi iaguíd tehilatêcha.


Tefilah - Amidah - Avot
Baruch atah Adonai Eloheinu Baruch atah Adonai Eloheinu Baruch atah Adonai Eloheinu
Baruch atah Elohei Avoteinu Baruch atah Elohei Avoteinu Baruch atah Elohei Avoteinu
Elohei Avraham, Yitzchak v’Yaakov, Melech ozer umoshia u'magen Somech noflim verofe cholim
El hagadol, hagibor, hanora Baruch atah Adonai Magen Rofe cholim umatir asurim
Avraham.
Baruch atah Adonai Eloheinu Baruch atah Adonai Eloheinu Baruch atah Adonai Eloheinu
Baruch atah Elohei Avoteinu Baruch atah Elohei Avoteinu Baruch atah Elohei Avoteinu
El elyon, gomeil chasadim tovim, Mechalkel chaim, chaim be’chêsed Baruch atah Adonai Eloheinu
koneh hakol, ve’zocheir chasdei avot Mechaieh metim berachamim rabin

Baruch atah Adonai Eloheinu Baruch atah Adonai Eloheinu


Baruch atah Elohei Avoteinu Baruch atah Elohei Avoteinu
Umeivi goel liv’nei be’neihem Atah gibor, atah mechaiei metim
le’maan ha'le'maan sh’mo Atah Adonai rav le’Hoshia
ve'ahavah.
Te'FILAH (AMIDAH)
Avot Ve'Imahot

BARUCH ATA ADONAI EL ELION GOMEL CHASSADIM


ELOHEINU, TOVIM,
VE'ELOHEI AVOTEINU VEKONÊ HA'KOL VEZOCHER
VE'IMOTEINU CHASDEI AVOT VE'IMAHOT.
ELOHEI AVRAHAM ELOHEI UMEVI GOEL LIBNEI BENEIHEM,
ITZCHAK VE'ELOHEI YAAKOV, LEMAAN SHEMÔ BEAHAVÁ.
ELOHEI SARAH ELOHEI RIVKA MELECH OZER UMOSHIA
ELOHEI RACHEL VE'ELOHEI UMAGUEN,
LE'AH,
BARUCH ATA ADONAI MAGUEN
HA'EL HA'GADOL HA'GUIBOR AVRAHAM VE'EZRAT SARAH
HA'NORAH.
Brachah Refuah ‫ברכה רפואה‬
Refaênu Adonai venerafê, hoshiênu ‫ כִׁ י‬,‫ָשעָ ה‬ֵ ‫הֹושיעֵ נּו וְנִׁ ּו‬
ִׁ ,‫ְרפָ אֵ נּו ה' ְונ ֵָרפֵ א‬
venivashêa, ki tehilatênu áta, ,‫ְת ִׁהלָ ֵתנּו אָ ָָּה‬
vehaale aruchá urefuá shelema lechol -‫ּולכָל‬
ְ ‫ ַָּחֲ לּואֵ ינּו‬-‫ּומ ְרפֵ א ְלכָל‬ ַ ‫ְהעֲ לֵ ה אֲ רּוכָה‬ ַ ‫ו‬
macotênu, .‫כֹותינּו‬
ֵ ‫ ַמ‬-‫ּולכָל‬ְ ‫ַמכְ אֹובֵ ינּו‬
ki El mélech rofê neeman verachaman ata. .‫כִׁ י אֵ ל רֹופֵ א ַרחֲ ָמן ְונֶאֱ ָמן אָ ָָּה‬
Baruch ata Adonai, rofê cholê amo Yisrael. ‫ רֹופֵ א חֹולֵ י עַ ּמֹו י ְִׁש ָראֵ ל‬,'‫בָ רּוְך אַ ָָּה ה‬

Cura-nos, Eterno, e seremos curados; socorre-nos e seremos socorridos, pois que Tu és


objeto de nossos louvores.
Restaura a nossa saúde e concede-nos uma perfeita cura a todas as nossas feridas, pois Tu
és Hashem, Rei, Médico fiel e misericordioso.
Bendito sejas Tu, Eterno, que curas os doentes do Teu povo Yisrael.,
Mi Sheberach ‫ברכה רפואה‬
Mi Shebeirach avoteinu v’imoteinu,
Avraham Yitzchak v’Yaakov,
Sarah, Rivkah, Rachel v’Lei-ah,
hu y’vareich et [DAVID] ben/bat [MYRYIAM]
baavur she-alah/she-altah
lich’vod HaMakom, lich’vod haTorah.
Bis’char zeh HaKadosh Baruch Hu
yishm’reihu/yishm’rehah
v’yatzileihu/v’yatzilehah
mikol tzarah v’tzukah umikol nega umachalah,
v’yishlach b’rachah v’hatzlachah
Que aquele que abençoou nossos antepassados, Abraão, Isaque e Yaakov,
v’chol maaseh yadav/yadeha, Sara, Rebeca, Raquel e Lea, abençoe [o nome] filho/filha de [pais], já que
ele/ela veio até a Torah em homenagem a Hashem e à Torah. Que ele/ela
im kol Yisrael. V’nomar: Amen. merece da proteção do Santo da Bênção, resgate de qualquer problema ou
angústia, e de qualquer doença, menor ou grave; Que Hashem envie bênção e
sucesso em todos os seus esforços, juntamente com todo o Yisrael, e
Abençoando as Crianças digamos, Amém.
Abençoando as Crianças
Para os meninos:
Yesimcha Elohim kê Efrayim vechi-Menasheh.
“Que Ha'Shem te faça como Efrayim e Menasheh”.

Para as meninas:
Yesimech Elohim ke-Sara, Rivka, Rachel vê Lea.
“Que Ha'Shem te faça como Sarah, Rivka, Rachel e Lea”.
Abençoando as Crianças
Va'ydaber Ha'Shem el Mosheh lemor: Daber el Aharon ve'el ba'nav le'mor: Ko
tevarechu et Kashrut Yisrael, amor lahêm:
'Yevarechechah Ha'Shem, veyishmerêcha. Ya'er Ha'Shem panav elêcha, vichunêka.
Yissah Ha'Shem panav elêcha, ve'yassêm lechah shalom.’
Vessamu et shemi al Kashrut Yisrael, va'Ani avarechêm."

Ha'Shem falou a Mosheh, dizendo: Fala a Aharon e a seus filhos, dizendo: Assim
abençoareis os Filhos de Yisrael, dizendo-lhes:
Ha'Shem te abençoe e te guarde. Faça Ha'Shem resplandecer Sua face sobre ti e te
agracie. Dirija Ha'Shem Sua face sobre Ti e te dê paz.’
Eles colocarão Meu nome sobre os Filhos de Yisrael; e Eu os abençoarei."
Sh'ma Echad Gadlu ‫ְשמַע יִ ְש ָראֵ לַיהוה‬
Em Voz Alta: ‫אלֱהֵ ינוַיהוהַאֶ ֶַָחד׃‬
Sh'ma Yisrael Adonai Eloheinu, Adonai Echad.
,‫ֱֹלהינּו‬
ֵֽ ֵ ‫אֶ חָ דַא‬
Ouve, ó Yisrael, Adonai é nosso Hashem, Adonai é Um. ,‫ֲדֹונֵֽנּו‬
ֵ ‫גָדֹולַא‬
Echad Elohênu, gadol adonênu, kadosh shemoh.
‫דֹוׁשַׁשמֹו׃‬
ְ ָ‫ק‬
Um é o nosso Ha'Shem, Grande é o nosso Adonai, ,‫ג ְדלּוַליי ִא ִתי‬
Santo é o Seu Nome.
‫הַׁשמֹוַיחְ דָ ו׃‬
ְ ָ‫רֹוממ‬
ְ ְ‫ּונ‬
Gadlu La'Adonai iti, un'romimah shemo yachdav
Proclamai a grandeza de Hashem comigo e vamos exaltar o nome dEle juntos
Parashah nº 48
Maftir
Torah: Devarim - Deuteronômio 16:18 - 21:9 (16:18-18:5)
Haftarah: Yishayahu - Isaías 51:12 - 52:12
Brit Chadashahh: Maasei Hashlichim - Atos 11:1-13:13
Outras Leituras Yochanan - João 1:19-27

Maasei Hashlichim - Atos 3.22-23


Dani’El - Daniel 7:1-28
Tehilim - Salmos: 17
Domingo: 1ª Alyah - Devarim - Deuteronômio 16:18-17:13 / Tehilim - Salmos 119:97-176 / Maasei Hashlichim - Atos 11:1-18
Segunda: 2ª Alyah - Devarim - Deuteronômio 17:14-20 / Tehilim - Salmos 120-134 / Maasei Hashlichim - Atos 11:19-26
Terça: 3ª Alyah - Devarim - Deuteronômio 18:1-5 / Tehilim - Salmos 135-139 / Maasei Hashlichim - Atos 11:27-30
Quarta: 4ª Alyah - Devarim - Deuteronômio 18:6-13 / Tehilim - Salmos 140-144 / Maasei Hashlichim - Atos 12:1-19
Quinta: 5ª Alyah - Devarim - Deuteronômio 18:14-19:13 / Tehilim - Salmos 145-150 / Maasei Hashlichim - Atos 12:20-25
Sexta: 6ª Alyah - Devarim - Deuteronômio 19:14-20:9 / Tehilim - Salmos 1-9 / Maasei Hashlichim - Atos 13:1-3
Sábado: 7ª Alyah - Devarim - Deuteronômio 20:10-21:9 / Tehilim - Salmos 10-17 / Maasei Hashlichim - Atos 13:4-13
Bênção da Torah antes da leitura
Barech’hu et Adonai, hamevorach.
Baruch ata Adonai, hamevorach leolam vaed.
Baruch ata Adonai Elohenu melech ha'olam asher bachar banu mikol haamim
venatan lanu et toratô.
Baruch ata Adonai, noten ha'Torah.
Amen.

Bendizei à Ha'Shem, que é bendito. Bendito seja Ha'Shem, que é Bendito para
todo o sempre.
Bendito sejas Tu, Ha'Shem, Nosso Hashem, Rei do Universo,
Que nos escolheste dentre todos os povos e nos deste a Tua Torah.
Bendito sejas Tu, Ha'Shem, que nos deste a Torah.
Amen.
‫ְּדבָ ִ֗רים ‪16:18-21‬‬
‫ָל־שעָ ֶּ ֶ֔ריך אֲ שֶֶּׁ֨ ר יְּ הוָ ָ֧ה‬‫ח ֹֽׁשפְּ ִ֣טים וְּ ֹֽׁש ְּט ִ֗רים תתֶּ ן־לְּ ך ְּבכ ְּ‬
‫ט־צדֶּ ק‪:‬‬
‫ֹלהיך ֹ ן וֵ֥ן לְּ ך ל ְּשבָ ֶּטיך וְּ ָ ֹֽׁשפְּ וטּ אֶּ ֵ֥־הָ ָעם מ ְּשפַּ ֶּ ֹֽׁ‬ ‫אֱ ֶּ ֶ֛‬
‫ֹֽׁלא־ֵַּ֥ ֶּ ִ֣טה מ ְּשפֶָ֔ ט ולא ֵַּ֥ כיר פָ ֹים וְּ ֹֽׁלא־ֵ֥ ַּ ִ֣קח ֶ֔שחַּ ד ִ֣כי‬ ‫יט‬

‫הַּ ִ֗שחַּ ד יְּ עַּ ּןר ען יֹן ִ֣י ֲחכ ֶָ֔מים ֹֽׁויַַּ ןֵּ֖ ד ְּב ן ורי צַּ ד ֹֽׁיקם‪:‬‬
‫כ ֶּ וצדֶּ ק ֶּצדֶּ ק ת ְּרד לְּ ַּ ַ֤מעַּ ן ֹֽׁת ְּחיֶּה וְּ ָי ַָֹּֽֽׁר ְּש ָ ִ֣ת אֶּ ֵ֥־הָ ֶ֔ ָא ֶּרץ‬
‫ֹלהיך ֹ ן וֵ֥ן ָ ֹֽׁלְ‪:‬‬ ‫אֲ שֶּ ר־יְּ הוָ וה אֱ ֶּ‬
‫ֹלהיך‬‫ָל־עץ ִ֗ ןאצֶּ ל מז ַּ ְֶּ֛בח יְּ הוָ וה אֱ ֶּ‬ ‫ֹֽׁלא־ֵ֥ ַּ וטע לְּ ךֶ֛ אֲ שן ָרה כ ן‬ ‫כא‬

‫ה־ְֵּ֖‪:‬‬
‫שר ַּ ֹֽׁתעֲשֶּ ָ ֹֽׁ‬ ‫אֲ ֶּ ו‬
Devarim - Deuteronômio 16:18-21
18 Designem juizes e oficiais para todos os seus portões [nas
cidades] que Adonai, seu Hashem, dá a vocês, tribo por tribo; eles
devem julgar o povo com justiça.
19 Não distorçam a justiça nem demonstrem favoritismo; não
aceitem suborno, pois um presente cega os olhos do sábio e torce
as palavras da pessoa mais correta.
20 Procurem a justiça, apenas a justiça, para que vivam e herdem a
terra que Adonai, seu Hashem, dá a vocês.
21 “Não plantem nenhum tipo de árvore com o um [tipo de] poste
sagrado ao lado do altar de Adonai, seu Hashem, que vocês
construirão.
‫ְּדבָ ִ֗רים ‪16:22-17:3‬‬
‫ֹלהיך‪:‬‬ ‫שר שָ ֹן א יְּ הוָ וה אֱ ֶּ ֹֽׁ‬ ‫כב וְּ ֹֽׁלא־ֵָ֥ וקים לְּ ך מַּ צן ָבה אֲ ֶּ ו‬
‫ֹֽׁלא־ֵ֥זְּבַּ ח ַּ ֹֽׁליה ֶׁ֨ ָוה אֱ ֹלהֶֶּ֜ יך ִ֣שֹור וָשִֶּ֗ ה אֲ שֶֶּׁ֨ ר ֹֽׁי ְּהיֶּ וה בֹו ֶ֔מּם כל‬ ‫א‬

‫ֹלהיך ֹֽׁהּא‪:‬‬ ‫דָ ָ ִ֣בר ָרע ָ֧כי ֵֹֹֽׁ֥וע ַּ ֲֶ֛בֵ֥ יְּ הוָ וה אֱ ֶּ‬
‫ֹלהיך ֹ ן ִֵ֣֥ן‬
‫ֹֽׁכי־ימָ ן ַ֤צא ְּבק ְּר ְּבך ְּבאַּ ַּ ִ֣חד ְּשעָ ֶּ ֶ֔ריך אֲ שֶּ ר־יְּ הוָ וה אֱ ֶּ‬ ‫ב‬

‫ֲשה אֶּ ֵ֥־הָ ַּ ֶ֛רע ְּבען יֹן וי‬ ‫ָלְ ִ֣איש ֹֽׁאֹו־אשִָ֗ ה אֲ שֶֶּׁ֨ ר ַּ ֹֽׁיע ֶּ ָ֧‬
‫יֵֹ֥ו‪:‬‬ ‫ֹלהיך ַּ ֹֽׁלע וֲבר ְּבר ֹֽׁ‬
‫יְּ ה ָ ֹֽׁוה־אֱ ֶּ‬
‫ַּשמֶּ ש | ִ֣אֹו‬
‫ֹלהים אֲ חן ֶ֔רים וַּי ְּש ַּתחּ ל ֶָּהם וְּ ל ֶּ ִ֣‬ ‫ג ַּו ןִ֗ילְֶּ ו ַּ ַֹּֽׁיעֲבד אֱ ִ֣‬
‫שר ֹֽׁלא־צ ֹּֽׁיֵ֥י‪:‬‬ ‫ָל־צ ָ ובא הַּ שָ ַּמים אֲ ֶּ ו‬ ‫ַּלי ן ִָ֗רחַּ ֶ֛אֹו לְּ כ ְּ‬
Devarim - Deuteronômio 16:22-17:3
22 Da mesma forma, não erijam nenhuma coluna; Adonai, seu Hashem,
odeia isso.
1 “Não sacrifiquem a - Adonai, seu Hashem, um boi ou um a ovelha
que possua algum defeito ou imperfeição; isso seria um a abominação
para Adonai, seu
Deus.
2 “Se for encontrado entre vocês, dentro de seus portões [de qualquer
cidade] dados por Adonai, seu Hashem, um homem ou um a mulher
que faça o que Adonai, seu Hashem, considera iníquo — a
transgressão de sua aliança —
3 mediante o ato de servir e adorar outros deuses, o sol, a lua, ou
qualquer coisa existente no céu — algo que tenho proibido —,
‫ְּדבָ ִ֗רים ‪17:4-7‬‬
‫יטב וְּ הנן ַ֤ה אֱ מֶּ ֵ֥ ֹ ִָ֣כֹון הַּ דָ ֶ֔ ָבר ֶֹֹּֽׁעֶּ ְּש ָ ֵֶ֛֥ה‬ ‫ד וְּ ֻהגַּד־לְּ ך וְּ שָ ָמעְּ תָ וְּ ָ ֹֽׁד ַּר ְּש ָ ִ֣ת הן ֶ֔ ן‬
‫הַּ ֹֽׁתֹוען ָ ובה הַּ זאֵ֥ ְּבי ְּש ָר ן ֹֽׁאל‪:‬‬
‫שר ָ֠עָ ָ֠שּ‬ ‫ֵ֥־האשֶָׁ֨ ה הַּ ֶ֜הוא אֲ ֶּ ִ֣‬
‫אֵ֥ אֶּ ֵ֥־הָ ִ֣איש הַּ ֡הּא אֹו אֶּ ָ ֹֽׁ‬ ‫ה וְּ ֹֽׁהֹוצן ָ ִ֣‬
‫ֵ֥־הא ָשה‬ ‫ל־שעָ ֶּ ֶ֔ריך אֶּ ֵ֥־הָ ִ֕איש אֹו אֶּ ָ ֹֽׁ‬ ‫אֶּ ֵ֥־הַּ דָ ֶׁ֨ ָבר הָ ַּ ַ֤רע הַּ זֶּה אֶּ ְּ‬
‫ַּקַּ לְּ ָ ותם ָ ֹֽׁבאֲ בָ ֹים ו ן ָֹֽׁמֵּ֥‪:‬‬ ‫ְּ‬
‫יּמֵ֥‬
‫יּמֵ֥ הַּ ןמֵ֥ ִ֣לא ֶ֔ ַּ‬ ‫לשה ען דים ַּ ִ֣‬ ‫ל־פי | ְּשַֹּ ִָֽ֣ים ען ִ֗דים ֶ֛אֹו ְּש ָ ו‬ ‫ו עַּ ִ֣‬
‫עַּ ל־פי ןעוד אֶּ ָ ֹֽׁחד‪:‬‬
‫יֵֹ֥ו וְּ יַּ וד כָל־הָ ָעם בָ ַּ ֹֽׁאחֲרָֹ ה‬ ‫ֶּה־בֹו בָ ֹֽׁראשָֹה ַּ ֹֽׁלהֲמ ֶ֔‬ ‫ז יַּ ִ֣ד ָ ֹֽׁהען ִ֞דים ֹֽׁת ְּהי ַ֤‬
‫ּבעַּ ְּר ָ ות הָ ָרע מק ְּר ֶּ ֹֽׁבך‪:‬‬ ‫ֹֽׁ‬
Devarim - Deuteronômio 17:4-7
4 e isso, for contado a vocês, ou se vocês o tiverem ouvido, investiguem o
assunto com atenção. Se for verdade, caso se confirme que essa coisa
detestável foi feita em Yisra’el,
5 levem o homem ou a mulher que tiver cometido essa impiedade aos portões
da cidade e apedrejem esse homem ou essa mulher até a morte.
6 A sentença de morte será aplicada apenas se houver o testem unho de duas
ou três pessoas; ninguém será sentenciado à m orte pelo testem unho de uma
pessoa apenas.
7 As testemunhas serão as primeiras pessoas a apedrejarem aquela pessoa
até a morte; depois disso, todo o povo devera participar do apedrejamento.
Assim, vocês darão fim a essa impiedade em seu meio.
‫ְּדבָ ִ֗רים ‪17:8-11‬‬
‫ּבין‬
‫ין־דין לְּ ִ֗דין ן ו‬ ‫ין־דם | לְּ ֶ֜ ָדם ן ֹֽׁב ִ֣‬ ‫ח ִ֣כי יפָ לןא מ ְּמ ֶׁ֨ך דָ ֶ֜ ָבר לַּמ ְּשפִָ֗ ט ן ֹֽׁב ֶׁ֨ ָ‬
‫שר‬ ‫ֶֶֹּׁ֨גַּע ָל ֶֶֹּ֔גַּע ד ְּב ן ורי ריבֵ֥ ב ְּשעָ ֶּריך וְּ קַּ ְּמ ָ ִ֣ת וְּ עָ ֶ֔ליֵָ֥ אֶּ ל־הֶַּׁ֨ מָ ֶ֔קֹום אֲ ֶּ ו‬
‫ֹלהיך ֹֽׁבֹו‪:‬‬ ‫י ְּב ַּ ֶ֛חר יְּ הוָ וה אֱ ֶּ‬
‫שר ֹֽׁי ְּהיֶּ ה בַּ י ִָ֣מים הָ ןהם‬ ‫ט ּבָ אִֵָ֥֗ אֶּ ל־הַּ ֹֽׁכהֲֹים ַּ ֹֽׁהלְּ ו ֶ֔ים וְּ אֶּ ל־הֶַּׁ֨ שפןֶ֔ ט אֲ ֶּ ו‬
‫וְּ ָ ֹֽׁד ַּר ְּשתָ וְּ ה ִ֣גידּ לְּ ֶ֔ך ןאֵ֥ ְּד ַּ ובר הַּ מ ְּש ָ ֹֽׁפט‪:‬‬
‫שר י ִַּ֣גידּ לְּ ֶ֔ך מן־הַּ מָ ִ֣קֹום הַּ ֶ֔הּא אֲ ֶּשר‬ ‫ל־פי הַּ דָ בָ ר אֲ ֶּ ִ֣‬ ‫י וְּ עָ ִ֗שיֵָ֥ עַּ ַ֤‬
‫יֹורּך‪:‬‬ ‫שר ֹֽׁ‬ ‫י ְּב ַּ ִ֣חר יְּ הוָ ה וְּ ָ ֹֽׁשמַּ ְּר ָ ִ֣ת ַּ ֹֽׁלע ֲֶ֔שֹוֵ֥ כְּ כל אֲ ֶּ ו‬
‫אמ ורּ לְּ ך‬
‫ר־י ְּ‬
‫יֹורּך וְּ עַּ ל־הַּ מ ְּש ָפֶ֛ט אֲ שֶּ ֹֽׁ‬ ‫שר ִ֗‬ ‫תֹורה אֲ ֶּ ִ֣‬ ‫ל־פי הַּ ָ ֶ֜‬ ‫יא עַּ ֶׁ֨‬
‫ּש ֹֽׁמאל‪:‬‬
‫ַּ ֹֽׁתע ֲֶּשה ִ֣לא ֵָ֥ ִַּ֗ר מן־הַּ דָ ָ ֶ֛בר אֲ שֶּ ר־י וַּגידּ לְּ ך י וָמין ְּ‬
Devarim - Deuteronômio 17:8-11
8 “Caso surja, junto ao portão da cidade, um caso de difícil
julgamento, concernente a derramamento de sangue, de um a ação
civil, ofensa pessoal ou qualquer outra questão controversa, levantem
-se, vão ao lugar escolhido por Adonai,
9 e apresentem -se aos kohanim, que são l’vi’im, e ao juiz encarregado
naquele momento.
Consultem a opinião deles, e eles chegarão ao veredicto para vocês.
10 Então ajam de acordo com o que disserem a vocês no lugar
escolhido por Adonai; cuidem do assunto segundo todas as instruções
deles.
11 De acordo com a Torah que eles ensinaram a vocês, cumpram o
veredicto anunciado sem se desviar para a direita ou para a esquerda
da decisão deles
‫ְּדבָ ִ֗רים ‪17:12-15‬‬
‫ש ֶּרֵ֥ שָ ם‬
‫ֲשה ְּבז ִָ֗דֹון לְּ בלְּ ֶׁ֨תי ְּש ַ֤מעַּ אֶּ ל־הַּ כהן ן ָ ֹֽׁהע ִ֞ ןמד לְּ ָ ַ֤‬ ‫יב וְּ הָ ִ֞איש אֲ שֶּ ַּ ֹֽׁ‬
‫ר־יע ֶּ ִ֣‬
‫ּבעַּ ְּר ָ ות הָ ָרע‬ ‫אֶּ ֵ֥־יְּ הוָ ִ֣ה אֱ ֹלהֶֶּ֔ יך אֹו אֶּ ל־הַּ ש ןפט ּמן ֵ֥ הָ ִ֣איש הַּ ֶ֔הּא ֹֽׁ‬
‫מי ְּש ָר ן ֹֽׁאל‪:‬‬
‫יג וְּ כָל־הָ ָעם י ְּש ְּמ ִ֣עּ וְּ י ָראּ וְּ ולא יְּ זידּן ֹֽׁעֹוד‪:‬‬
‫ָש ְּבתָ ה ָבּה‬ ‫יד ֹֽׁכי־ֵָ֥ ִ֣בא אֶּ ל־הָ ִ֗ ָא ֶּרץ אֲ שֶֶּׁ֨ ר יְּ הוָ ַ֤ה אֱ ֹלהֶֶּׁ֨ יך ֹ ן ִֵ֣֥ן ֶָ֔לְ ֹֽׁויר ְּש ָתּה וְּ י ַּ ִ֣‬
‫שר ְַּ ֹֽׁביב ָ ֵֹֽׁ֥י‪:‬‬
‫וְּ ָ ֹֽׁאמַּ ְּרתִָ֗ אָ ַ֤שימָ ה עָ לַּי ֶ֔ ֶּמלְֶּ כְּ כָל־הַּ גֹוים אֲ ֶּ ו‬
‫ֹלהיך בֹו מ ֶּ ִ֣ק ֶּרב אַּ חִֶּ֗ יך‬ ‫שר י ְּב ַּ ֶ֛חר יְּ הוָ וה אֱ ֶּ‬ ‫טו ִ֣שֹום תָ ַ֤שים עָ ֶֶּׁ֨ליך ֶ֔ ֶּמלְֶּ אֲ ֶּ ו‬
‫שר ֹֽׁלא־אָ חיך ֹֽׁהּא‪:‬‬ ‫תָ ַ֤שים עָ ֶֶּׁ֨ליך ֶ֔ ֶּמלְֶּ ִ֣לא ֵּ֥ ִַּ֗כל ל ן ֵֵַָ֤֥֥ עָ ֶֶּׁ֨ליך ִ֣איש ָֹכְּ ֶ֔רי אֲ ֶּ ו‬
Devarim - Deuteronômio 17:12-15
12 A pessoa rebelde demais para prestar atenção ao kohen —
designado para o serviço de Adonai, seu Hashem —, ou ao juiz, deverá
morrer. Exterminem tamanha impiedade de Yisra’el.
13 Todo o povo ouvirá a respeito disso e terá medo de continuar a agir
com rebeldia.
(Segundo) 14 “Quando entrarem na terra que Adonai, seu Hashem, dá a
vocês, e tomarem posse dela e viverem ali, e disserem : ‘Desejam os
ser governados por um rei, com o todas as outras nações à nossa
volta’,
15 designem com o rei aquele que Adonai, seu Hashem, escolher. O rei
que escolherem deverá ser um de seus parentes — é proibido escolher
um estrangeiro, alguém que não seja parente de.
‫ְּדבָ ִ֗רים ‪12:16-19‬‬
‫טז ַּר ֘ק ֹֽׁלא־י ְַּּרבֶּ ה־ִֵּ֖֣ ֹו ַַּי ֒ם וְּ ֹֽׁלא־י ַָ֤שיב אֶּ ֵ֥־הָ עָ ם מ ְּצ ַּ ֶ֔ריְּ מָ ה לְּ ַּמעַּ ן הַּ ְּר ִ֣בֹוֵ֥‬
‫ַַּ ַּ ֹֽׁויהוָה אָ ַּ ִ֣מר ָל ֶֶּ֔כם ִ֣לא ֵַֹֽׁ֥ ִ֗פּן ל ֶָ֛שּב בַּ ֶּ וד ֶּרְ הַּ זֶּ ה ֹֽׁעֹוד‪:‬‬
‫יז וְּ ַ֤לא י ְַּּרבֶּ ה־ֵֹּ֖ו ֹ ֶָ֔שים וְּ ולא יַָּר לְּ בָ בֹו וְּ ֶּכִֶַּ֣ וְּ זָהֶָ֔ ב ולא י ְַּּרבֶּ ה־ֵֹּ֖ו ְּמ ֹֽׁאד‪:‬‬
‫תֹורה הַּ זאֵ֥‬ ‫יח וְּ הָ יָ ִ֣ה כְּ ש ְּב ֶ֔תֹו ַּעל כ ן ִ֣סא מַּ ְּמלַּכְּ תֹו וְּ ֶָׁ֨כֵַּ֥ ב ֶ֜לֹו אֶּ ֵ֥־מ ְּש ןֶֹׁ֨ה הַּ ָ ַ֤‬
‫עַּ ל־ַןֶ֔ פֶּ ר מֵּ֖פְּ ֹן י הַּ ֹֽׁכהֲֹוים ַּ ֹֽׁהלְּ ו ֹֽׁים‪:‬‬
‫יט וְּ ָ ֹֽׁהיְּ ָ ִֵ֣֥ה ע ֶ֔מֹו וְּ ָ וק ָרא בֹו כָל־יְּ ן ִ֣מי חַּ יָ יו לְּ ַּ ִ֣מעַּ ן ילְּ ִ֗ ַּמד לְּ י ְּראָ ה אֶּ ֵ֥־יְּ הוָ ִ֣ה‬
‫ֲשֵ֥ם‪:‬‬
‫ֵ֥־הח וֻקים הָ ןאֵֶּּ֖ה ַּ ֹֽׁלע ָ ֹֽׁ‬ ‫תֹורה הַּ ֶ֛זאֵ֥ וְּ אֶּ ַּ ֹֽׁ‬
‫אֱ ֹלהֶָ֔ יו ָ֠ל ְּש ָ֠מר אֶּ ֵ֥־כָל־ד ְּב ן ִ֞רי הַּ ָ ו‬
Devarim - Deuteronômio 12:16-19
16 Entretanto, ele não deverá adquirir muitos cavalos para si, nem
fazer o povo voltar ao Egito para obter mais cavalos, visto que Adonai
disse a vocês para não voltarem por aquele caminho outra vez.
17 Da mesma forma, ele não deve ter muitas mulheres, para que seu
coração não se desvie; e não deve possuir quantidades excessivas de
prata | ouro.
18 “Quando ocupar o trono de seu reino, ele deverá fazer para si
mesmo uma cópia desta Torah, em um pergaminho, a partir da [cópia]
usada pelos kohanim e l’vi’im.
19 Essa cópia deverá permanecer com ele, e ele a lerá todos os dias de
sua vida para aprender a tem er Adonai, seu Hashem, e a guardar
todas as palavras desta Torah e estas leis e cumprí-las
‫ְּדבָ ִ֗רים ‪12:20-13:3‬‬

‫ּשמאול‬ ‫כ לְּ בלְּ ַ֤תי ֹֽׁרּם־לְּ בָ בֹו ן ֹֽׁמאֶּ חֶָ֔ יו ּלְּ בלְּ ֶ֛תי וַּר מן־הַּ מ ְּצוָ ה י ִָ֣מין ְּ‬
‫לְּ מַּ עַּ ן ַּיֹֽׁאֲ ֶׁ֨ריְ י ָָ֧מים עַּ ל־מַּ ְּמלַּכְּ ֶ֛תֹו והּא ּבָ ָֹ יו ְּב ֶּ וק ֶּרב י ְּש ָר ן ֹֽׁאל‪:‬‬
‫ָל־שבֶּ ט ל ֶ֛ןוי ן וחלֶּק וְּ ַּ ֹֹֽׁח ֲָלה עם־י ְּש ָר ןאל‬ ‫א־י ְּה ֶּיָ֠ה ל ַֹּֽׁכה ֲֶֹׁ֨ים ַּ ֹֽׁהלְּ ו ֶ֜ים כ ן ָ֧‬ ‫א ל ָ֠ ֹֽׁ‬
‫שי יְּ הוָ ֶ֛ה וְּ ַּ ֹֹֽׁ ֲחלֵָֹ֥ו ֹֽׁיאכןלֹֽׁ ּן‪:‬‬ ‫א ן ָ֧‬
‫א־י ְּהיֶּה־ֵֹּ֖ו ְּב ֶּ ִ֣ק ֶּרב אֶּ ָחיו יְּ הוָה ִ֣הּא ַּ ֹֹֽׁ ֲחל ֵֶָֹ֥֔ו ַּ ֹֽׁכאֲ ֶּשר דבֶּ ר־לֹֽׁ ֹו‪:‬‬ ‫ב וְּ ַּ ֹֹֽׁח ָ וֲלה ל ֹֽׁ‬
‫ג וְּ ֶּ֡זה ֹֽׁי ְּהיֶּה מ ְּשפֶַּׁ֨ ט הַּ ֹֽׁכה ֲֶֹ֜ים מן ן ִ֣אֵ֥ הָ עִָ֗ ם מן ן ֶ֛אֵ֥ ֹֽׁז ְּב ן וחי הַּ זֶּ בַּ ח א ִ֣‬
‫ם־שֹור‬
‫ם־שה וְּ ֵַָֹּ֥ ן לַּכהןֶ֔ ן הַּ זְּ ורעַּ וְּ הַּ ְֵּּ֖ חָ יַּ ָֽים וְּ הַּ קן ָ ֹֽׁבה‪:‬‬ ‫א ֶּ‬
Devarim - Deuteronômio 12:20-13:3
20 para que não pense ser melhor que seus parentes, e para que não
se desvie para a direita nem para a esquerda da mitzvah. Desse modo,
ele prolongará seu reinado e o de seus filhos em Yisra’el.
(Terceiro)1 “Os kohanim , que são 1’vi’im, e também toda a tribo de Levi,
não devem ter parte nem herança com Yisra’el. Em vez disso, o
sustento deles virá do alimento oferecido pelo fogo a Adonai e de
tudo mais que lhes pertencer.
2 Eles não terão herança com seus irmãos, pois Adonai é a herança
deles — como ele lhes disse.
3 “Os kohanim terão direito a receber do povo, de quem apresentar
um sacrifício, do boi ou da ovelha, a espádua, as mandíbulas e o
estômago
‫ְּדבָ ִ֗רים ‪13:4-7‬‬
‫אשיֵ֥ גן וז ֹֽׁצאְֹּ ך תתֶּ ן־לֹֽׁ ֹו‪:‬‬ ‫אשיֵ֥ ְּד ָ ֹֽׁגְֹּ ֶ֜ך ת ֹֽׁיר ְּשךִ֣ וְּ י ְּצהָ ֶּ ִ֗רך וְּ ןר ֶ֛‬ ‫ד ןר ֶׁ֨‬
‫ָל־שבָ ֶּטיך ַּ ֹֽׁלע ֲֶׁ֨מד לְּ שָ ן ָ֧רֵ֥‬
‫ֹלהיך מכ ְּ‬ ‫ה ִ֣כי ִ֗בֹו בָ ַּ ֶ֛חר יְּ הוָ וה אֱ ֶּ‬
‫ְּב ן ֹֽׁשם־יְּ הוָ ֶ֛ה והּא ּבָ ָֹ יו כָל־הַּ י ָֹֽׁמים‪:‬‬
‫ו וְּ ֹֽׁכי־י ֶָׁ֨בא הַּ ֵּ֖ ֶ֜ןוי ן ֹֽׁמאַּ ַּ ַ֤חד ְּשעָ ֶּ ֶׁ֨ריך מכָל־י ְּש ָר ֶ֔ ןאל אֲ שֶּ ר־הּא גָ ִ֣ר‬
‫ָשם ּבָ א ְּבכָל־אַּ ַּּ ִֵ֣֥ ַֹּפְּ ֶ֔שֹו אֶּ ל־הַּ מָ קֹום אֲ שֶּ ר־י ְּב ַּ וחר יְּ ה ָ ֹֽׁוה‪:‬‬
‫ֹלהיו כְּ כָל־אֶּ חָ יו ַּ ֹֽׁהלְּ ו ֶ֔ים הָ ֹֽׁע ְּמ ודים ָשם‬ ‫ז וְּ שן ן ִ֕רֵ֥ ְּב ןשם יְּ הוָ ִ֣ה אֱ ָ‬
‫לפְּ ֹן וי יְּ ה ָ ֹֽׁוה‪:‬‬
Devarim - Deuteronômio 13:4-7
4 Também lhes serão dadas as primícias de seu trigo, do vinho
novo e do azeite de oliva, e as primícias da lã de suas ovelhas.
5 Pois Adonai, seu Hashem, os escolheu de todas as tribos para

estarem presentes e servirem no nome de Adonai, eles e seus


filhos para sempre.
(Quarto)6 “Se um levi, que vive em uma das cidades em Yisra’el,

dirigir-se, bastante motivado, ao lugar que. Adonai escolher,


7 servirá ali no nome de Adonai, seu Hashem, com o seus

parentes, os 1’vi’im, que estão na presença de. Adonai e lhe


servem.
Bênção da Torah depois da leitura
Baruch ata Ha'Shem, Elohenu melech ha'olam, asher natan lanu
torat emet vechaiê olam nata betochenu.
Baruch ata Ha'Shem, noten ha'Torah.
Amen.

Bendito sejas Tu, Ha'Shem, Nosso Hashem, Rei do Universo,


Que nos deste a Torah da Verdade e plantaste a vida eterna no
meio de nós.
Bendito sejas Tu, Ha'Shem, que nos deste a Torah. Amen.
Eitz chayim
Eitz chayim hi
Lamachazikim bah,
V'tom'cheha me'ushar.
De'racheha
Darchei noam
Ve'chol ne'tivoteha shalom.
Hashivenu Adonai
Eilecha v'nashuva,
Chadesh, chadesh yameinu,
Chadesh yameinu ke'kedem.
“Designem juizes e oficiais para todos os seus portões [nas cidades] que Adonai, seu Hashem, dá a vocês, tribo por tribo; eles devem julgar o povo
com justiça. Não distorçam a justiça nem demonstrem favoritismo; não aceitem suborno, pois um presente cega os olhos do sábio e torce as
palavras da pessoa mais correta. Procurem a justiça, apenas a justiça, para que vivam e herdem a terra que Adonai, seu Hashem, dá a vocês.”
Devarim - Deuteronômio 16:18-20 ‫ְדבָ ִׁרים‬
Introdução
Shofetim trata primeiramente dos mandamentos a respeito da criação de um sistema
de liderança na Terra de Israel, começando com a designação de cortes, juizes e oficiais
em cada cidade.
Após esboçar o processo de julgar um idólatra, a Torah ensina que a pena de morte
deve ser imposta a qualquer erudito que pronunciar uma decisão contra o Grande
Sanhedrin (Suprema Corte de 71 juizes) em Jerusalém, não importa o quanto sejam
notáveis os eruditos envolvidos na disputa.
O povo judeu recebe ordens de requisitar um rei assim que estiver instalado em Israel.
São relacionados alguns dos presentes especiais que devem ser dados aos kohanim,
sacerdotes.
Após descrever a natureza da profecia, a Torah repete as leis do Ir Hamiklat, cidade de
refúgio para assassinos acidentais, e descreve o caso judiciário especial de Edim
Zomemim, testemunhas conspiratórias.
A Torah então fala de vários aspectos da conduta da nação durante a guerra, dizendo-
lhes para não temer os inimigos, e relacionando aquelas pessoas que estão isentas do
serviço militar.
Deve-se primeiro dar ao inimigo a oportunidade de paz, e o povo judeu deve ser
cuidadoso para não destruir nenhuma árvore frutífera durante a batalha.
A porção da Torah conclui com o caso do assassinato não resolvido e com o ritual da
eglah arufah, a novilha decapitada, que serve como expiação para o povo das
cidades vizinhas por não terem impedido o assassinato.
As portas – locais onde está a autoridade – deveriam ter shoftim (juízes) e também
shoterim (funcionário, oficial). Os juízes deveriam julgar, governar o povo conforme
as determinações da Torah. Eles eram considerados como autoridades quando a
usavam legitimamente. Isso significa que sua autoridade provinha de algum lugar: a
Torah. São duas “autoridades” que se completam e, unidas entre si, fazem com que
os desejos do Eterno guiem o povo de forma justa, honesta e imparcial.
Os “shoterim” eram profundos conhecedores da Torah e também da escrita
hebraica, pois na raiz de sua função está o termo sataru (acadiano – escrever), satara
(árabe – escrever, governar), setara (aramaico-siríaco – documento). No hebraico
moderno shoter (‫)שֹוטר‬ ֵ é a palavra para indicar policial. Isto nos leva ao
entendimento que shoterim são policiais para garantir a ordem e o cumprimento das
Leis (específicas) de Hashem.
O exercício da autoridade deveria ser feito com “juízo de justiça”. Os termos em
hebraico aqui são mishpat que significa “justiça, ordenança, costume, maneira”. Esta
palavra nos informa que já há um padrão pré-estabelecido e este será utilizado a fim
de que seja feita a “justiça”, que beste caso é a aplicação do padrão já ensinado no
caso em vigência.
Já a palavra “juízo” é tzedek e significa “justiça, retidão”. Ou seja, é algo que está de
conformidade com o padrão ético e moral do Eterno!
Há aqui uma informação muito clara quanto ao procedimento: não seria permitido a
eles “torcer” o padrão do Eterno, não fazer acepção de pessoas (privilegiar alguém
em detrimento de outrem) e nem aceitar-se “presentes” – suborno – para o
favorecimento de quem quer que seja.
Hashem diz que enquanto seguirmos seu padrão “viveremos” e possuiremos a terra
em herança.
O conteúdo da Parashah de Shoftim
Esta parashah lida com fundamentos da liderança judaica:
• o estabelecimento de cortes legislativas judaicas e, mais adiante, algumas leis
relacionadas a juízes.
• a nomeação de um rei judeu e várias leis relacionadas às guerras, as quais o rei
deve conduzir.
• a parashah conclui com a mitzvah de eglah arufah (a bezerra cuja nuca é
quebrada), que envolve tanto juízes como kohanim.
Há mitzvot especiais para os líderes da nação
Estes devem lembrar que são um exemplo para todo o povo.
Os líderes da nação judaica são:
1. Juízes
2. kohanim
3. Profetas
4. O rei

Todos os acima escritos carregam uma enorme responsabilidade, pois seu


comportamento exerce forte influência sobre o resto do povo, positiva ou negativa.
Mosheh descreveu a Bnei Yisrael todas as leis que os líderes devem saber.
A Raposa e o Peixe
Um estudo demográfico das cidades de refúgio descritas na porção desta semana da
Torah revela um elemento surpreendente na população.
Se poderia presumir que as cidades compreendiam somente os levitas que lá tinham
residência permanente e alguns indivíduos que mataram acidentalmente e
buscavam proteção de seus perseguidores. Entretanto, há um outro grupo – os
rabinos.
O Talmud (Tratado Makot) explica que qualquer indivíduo que fugisse para a cidade
de refúgio deveria levar consigo seu rabino (não seu advogado, contador, ou
médico).
Analisando esta lei, podemos fazer uma avaliação mais profunda da primazia da
Torah na vida de uma pessoa.
Esta obrigação brota de um versículo: "Ele [o assassino acidental] deve fugir para
uma das cidades e viver" (Devarim - Deuteronômio 19:4).
Somente o sustento físico não permite que o assassino "viva". Apenas quando é
completado com sustento espiritual (i.e., seu rabino) pode viver realmente.
Um comentário não característico do Rambam apoia esta noção. Embora o estilo do
Rambam em sua obra legal magna seja elucidar a lei judaica, ele acrescenta um
comentário revelador ao articular o requerimento de trazer o rabino da pessoa à
cidade de refúgio. Ele escreve que indivíduos sábios carentes de estudo e
conhecimento de Torah são considerados carentes de vida. A Torah infunde vida.
Uma história contada no Talmud sobre Rabi Akiva cristaliza a importância da Torah.
Rabi Akiva viveu durante o período dos perseguidores romanos, que proibiam o
estudo de Torah.
Apesar da proibição, Rabi Akiva continuou seus estudos e foi capturado e
sentenciado à morte pelos romanos.
Quando inquirido por seus alunos por que assumira tal risco, contou-lhes a história
da raposa e do peixe.
Uma astuta raposa fez uma maravilhosa proposta ao peixe: "Venha para a terra, e
ficará a salvo da rede do pescador!" O precavido peixe respondeu: "Vivendo na água,
existe uma possibilidade de que eu possa viver, evitando a rede do pescador.
Entretanto, na terra certamente morrerei."
Sem as águas potentes da Torah, nós também não podemos sobreviver.
Quando a pessoa deixar este mundo, uma das perguntas que Hashem lhe fará é se
reservou tempo para o estudo da Torah todos os dias (Talmud Tratado Sanhedrin 7a
e Shabat 31a). A Torah não é meramente um guia legal para a vida. Estudando a
Torah, aprofundamos nosso conhecimento das mitzvot e revigoramos nosso
relacionamento com Hashem.
Ao aproximarmo-nos de Rosh Hashanah, façamos um compromisso de imergirmos
no mar da Torah e que sejamos abençoados por suas águas vivas a cada dia.

Por Rabi Daniel Kohen


Nomear Juízes
Mosheh explicou: “Em Yerushaláyim vocês terão o Grande Sanhedrin.” É a mais alta
corte legislativa do país.
Quando vocês viajarem a Yerushaláyim para Yom Tov, vocês poderão ir ao Sanhedrin
com os seus casos de justiça.
“Além deste tribunal, Hashem quer que cada cidade em Êretz Yisrael tenha o seu
próprio Bet Din (tribunal). Em uma cidade pequena, um tribunal de três juízes já é o
bastante. Embora três juízes não possam julgar casos de vida e morte, podem
solucionar problemas ligados a dinheiro e propriedade. Uma cidade maior (com pelo
menos 120 judeus) deve ter um Bet Din de 23 membros. Este Bet Din tem o poder de
decretar uma sentença de morte.
“Se os juízes de um Bet Din estão indecisos a respeito de um caso, eles devem viajar
até o Grande Tribunal.”
O Grande Tribunal tem setenta juízes e um nassi (presidente) sobre eles. O Sanhedrin
se reúne diariamente em uma das salas do Bet Hamikdash (Templo). Os juízes
sentam-se em semicírculo.
Deste modo, eles podem ver uns aos outros e o presidente poderia ver a todos.
Quanto maior fosse o juiz, mais próximo do presidente ele se sentava.
Hoje em dia, como a corrente da semichah está rompida, não temos mais a mitzvah
de nomear um Sanhedrin.
Em toda oração da Amidah diária nós rezamos: “Hashíva shoftenu kevarishona / Por
favor, traga de volta nossos juízes assim como era antes!” Pedimos para Hashem
trazer Mashiach e restabelecer o Sanhedrin que novamente concederá semichah.
Além dos juízes, a Torah manda ter também os shoterim, policiais. Os shoterim
executam os decretos dos juízes.
Mosheh avisou: “Nomeiem somente juízes capazes e honestos. Lembrem-se de que
para ser um verdadeiro juiz de acordo com a Torah, o indivíduo deve antes de tudo
cumprir ele mesmo as mitzvot.”
Uma história: Faça o que você diz!
Rabi Yonatan tinha uma árvore cujos galhos alcançavam o quintal do seu vizinho
não-judeu.
Certo dia, dois judeus vieram falar com Rabi Yonatan. Um deles reclamou que a
árvore do seu amigo se estendia até sua propriedade. Eles pediram para Rabi
Yonatan resolver a discussão.
Quando Rabi Yonatan ouviu o caso, percebeu que ele próprio estava cometendo o
mesmo erro. “Por favor, voltem amanhã!” disse a eles.
O vizinho não-judeu de Rabi Yonatan ouviu falar sobre o caso jurídico. Ele disse:
“Como Rabi Yonatan pode dizer para mais alguém o que fazer, quando ele mesmo
não está fazendo a coisa certa?”
Naquela noite, Rabi Yonatan chamou um trabalhador. “Corte os galhos que estão se
estendendo além da minha casa,” ele instruiu.
Cedo na manhã seguinte, os dois homens retornaram para ouvir a decisão de Rabi
Yonatan. “Você deve cortar os galhos que estão avançando,” disse ele para o dono da
árvore.
O vizinho não-judeu de Rabi Yonatan tinha vindo para ouvir como Rabi Yonatan
decidiria o caso. Ao ouvir o veredicto, ele não pôde se controlar e explodiu com
raiva:
“E o que me diz de si próprio?” balbuciou. “Por que você não faz o que diz? Como
pode ordenar alguém a cortar os galhos, quando os seus galhos também estão
avançando para o meu pátio?!”
“Eles não estão!” respondeu o rabino. “Vá verificar isto você mesmo.”
Indo até lá, o não-judeu constatou que Rabi Yonatan tinha realmente cortado os
galhos.
“Abençoado seja o Hashem dos judeus!” ele exclamou. “Seus juízes fazem o mesmo
que dizem para os outros fazerem!”
Mosheh e David, Exemplos de Justiça
Todos grandes líderes preocupavam-se profundamente em estabelecer justiça:
• Quando jovem, Mosheh censurou um judeu que levantara a mão contra seu
semelhante: “Por que está prestes a bater em seu semelhante?”
Como Mosheh foi compelido a fugir do Egito por ter matado um criminoso egípcio,
Hashem recompensou seu amor à justiça nomeando-o, mais tarde, o líder do
Sanhedrin.
• “E David fez julgamento e tzedakah para todo o seu povo.” (Shemuel II, 8:5)
David era o líder do Sanhedrin, e seu general Yoav o chefe da polícia, que endossava
e cumpria as decisões da corte de justiça de David.
O que o versículo quer dizer quando afirma que David fez “tzedakah” bem como
justiça? De acordo com uma opinião, quando um processo resulta na imposição de
multa a um pobre, David ordenava:
“Reembolsem-no de meus fundos pessoais.” Assim, David estendia a caridade a
qualquer pobre que perdia a causa na corte de David.
Todavia, David receava que homens desonestos pudessem se aproveitar de sua
generosidade, e por isso rezou:
“Assíti mishpat vatsedek, bal tanichêni leoshecai / Agi com justiça e integridade, não
me abandones na mão de meus opressores.” Hashem, não permita que dois
litigantes movam um processo para dividirem o dinheiro que envio ao pobre (Tehilim
- Salmos 119:121).
Contudo, se o juiz está determinado a julgar com a verdade, não precisa ter medo de
realizar um falso julgamento por não conhecer todos os fatos do caso; ele é
considerado responsável apenas pela informação que lhe foi fornecida. (Salvo se
suspeitar de fraude; neste caso, deve retirar-se do caso.)
Nesta parashah encontramos o versículo: “Tzêdec, tzêdec tirdof / Justiça, justiça
perseguirás.” Destas palavras aprendemos que se deve perseguir a justiça (somente
através) da justiça. Não é suficiente procurar por justiça; esta deve ser feita por
meios honestos. A Torah não tolera a busca de um fim sagrado por meios
impróprios.
Mosheh adiciona novas mitzvot relacionadas à
idolatria
Mosheh descreveu mitzvot adicionais sobre idolatria. O dever mais importante de um
juiz era punir idólatras.
“Vocês não podem plantar uma árvore no Bet Hamikdash ou em seu pátio. Árvores na
área do Bet Hamikdash deveria ser algo maravilhoso. No entanto, o plantio delas é
proibido. Os canaanitas plantavam asherot, árvores ‘sagradas’, perto dos seus templos.
Por isso, Hashem proíbe o plantio de árvores, mesmo se você tiver boas intenções. Isto
poderá ser o primeiro passo em direção à idolatria.”
Era costume dos idólatras enfeitar seus templos com cenários de jardins, para atrair
adoradores. Por isso, qualquer espécie de árvore plantada perto do Altar do Templo é
proibida. Assim, vemos que a Torah enfatiza o que está dentro das sinagogas, e não na
beleza de seu exterior.
“Vocês também não devem erguer uma matzevah para Hashem.” A matzevah é uma
grande pedra geralmente erguida para comemorar algum evento, sobre a qual eram
despejados vinho ou óleo. Os canaanitas usavam as matsevot para honrar seus ídolos.
A Torah nos conta que nosso patriarca Yaakov ergueu uma matzevah em honra a
Hashem.
No seu caminho até Lavan, Yaakov pretendia passar a noite no Monte Moriyah, onde
Hashem o recebeu com um sonho profético. Ao acordar, ele percebeu que as doze
pedras originalmente postas em volta de sua cabeça transformaram-se
milagrosamente em uma só. Yaakov decidiu consagrar aquela pedra como uma
matzevah (monumento) para Hashem. Ungiu-a com óleo, que foi provido a ele pelos
Céus. Ajoelhou, rezou em frente à matzevah, e disse: “Se você, Hashem, permitir que
eu volte para casa em paz, eu oferecerei sacrifícios neste local.” (Mais tarde, sobre
esta pedra, foi colocado o aron, a arca, no Bet Hamikdash.)
Embora Hashem tenha ficado satisfeito com os monumentos dos patriarcas, na
Outorga da Torah Hashem proibiu esta prática, pois a construção de monumentos
havia se transformado em um rito canaanita.
Por que a Torah coloca a proibição de plantar uma asherah logo após o tópico sobre
nomear juízes?
Isto nos ensina que aquele que nomeia um juiz não qualificado é considerado como
se tivesse plantado uma asherah.
Qual a analogia entre nomear um juiz não qualificado e plantar uma asherah?
1. Da mesma forma que a idolatria faz com que a Shechinah (Presença Divina) parta,
assim o faz a perversão da justiça.
2. Assim como um ídolo é uma interpretação errônea da Divindade, um juiz não
qualificado ou desonesto é uma caricatura do conceito de justiça.
Todo judeu deve obedecer ao Grande Sanhedrin
Mosheh explicou: “O Grande Sanhedrin em Yerushaláyim tem a palavra final em
todas as questões. O que a maioria dos juízes decide, vira lei. Mesmo se você achar
que estão errados na decisão, você deve aceitar isto.
“Por exemplo, você leva perante os juízes um pedaço de carne que acha que não é
kasher. Mas eles decidem: ‘A carne é kasher!’ Não diga: ‘Como poderei comer esta
carne? Estou convencido de que ela não é kasher!’”
A Torah adverte veementemente que as decisões do Sanhedrin devem ser
obedecidas, pois Hashem concedeu aos Sábios o poder de interpretar as leis da
Torah na vida cotidiana.
Se houvesse um colapso no respeito à interpretação dos Sábios, a derrocada da
nação não tardaria. Tal colapso levaria à anarquia, e a Torah se fragmentaria em
diversas Torot.
Você pode perguntar: “É impossível os juízes cometerem um engano? Afinal, eles só
são seres humanos.”
Mesmo que você possa estar certo, a Torah ordena que obedeçamos sempre o
Sanhedrin, mesmo que pareçam dizer que a direita é esquerda e a esquerda é
direita. E certamente você deve obedecê-los quando é evidente que sua decisão está
correta.
Até Hashem concorda em aceitar suas decisões haláchicas (sobre as leis). Leia mais
sobre isto na próxima história.
Zaken mamreh – o sábio que desobedece o
Sanhedrin
Se um judeu desobedece uma regra do Grande Sanhedrin ou dos líderes espirituais
de sua geração, está transgredindo um mandamento da Torah.
Se um sábio competente, na época do Bet Hamikdash, instruísse outras pessoas a
agir contrariamente às regras do Grande Sanhedrin, ou ele mesmo agisse desta
maneira, podia até ser condenado à morte.
Por que era punido tão rigorosamente?
Com isso, a Torah quer nos demonstrar a importância fundamental de obedecer a
palavra de Hashem formulada pelo Sanhedrin.
Inevitavelmente, haverá diferenças de opinião sobre como interpretar a Lei Escrita, e
aplicá-la à novas situações.
Todavia, se todos os pontos de vista tivessem o mesmo status de idêntica
legitimidade, as disputas se multiplicariam, resultando em diversas versões da Torah,
cada qual competindo com as outras.
Por este motivo, a Torah investiu o Sanhedrin de plena autoridade para resolver
todas as disputas e suas decisões seriam acatadas até mesmo por eminentes
estudiosos.
Pois um judeu deve acreditar que Hashem guia e orienta as decisões de Seus servos
devotos.
Instituir e promulgar a autoridade dos Sábios é tão importante que a Torah impôs a
pena capital para qualquer juiz – mesmo para um juiz notável – que legisle contra as
decisões majoritárias do Grande Sanhedrin.
A mitzvah de nomear um rei
Podemos pensar que basta ter um Sanhedrin que cuida da nação judia. Mas Mosheh
explicou que: “Além do Sanhedrin, Hashem quer que vocês tenham um rei. O rei se
preocupará que o país esteja funcionando de acordo com a Lei da Torah. Ele também
os liderará em caso de guerra.”
Bnei Yisrael deveriam cumprir três mitzvot ao se estabelecer na Terra de Israel: 1.
escolher e coroar um rei;
2. exterminar os descendentes de Amalek e; 3. construir o Bet Hamikdash.
Assim, não nos é apenas permitido, mas numa determinada época do futuro, nos é
ordenado que nossa nação exija um rei. Até mesmo as profecias sobre a Era
Messiânica, que descrevem Israel em seu mais elevado nível espiritual, versam sobre
um rei da dinastia de David.
Portanto, a monarquia é uma situação desejável. Não obstante, quando o povo
pediu que o profeta Shemuel lhe desse um rei, “para que possamos ser como os
povos à nossa volta”, ele reagiu com desapontamento e ira.
Bnei Yisrael deveriam ter pedido um rei que os liderasse, inspirasse e fosse exemplo
de alguém que serve a Hashem altruística e sinceramente.
Em vez disto, disseram que queriam um rei apenas para imitar seus vizinhos. O
objetivo que Hashem estabeleceu para os judeus é ser igual à qualquer outro povo,
cujas aspirações são apenas glória, riqueza e conquistas?
Por causa do desejo equivocado da nação, seu primeiro rei, o justo Shaul, não pôde
manter seu trono permanentemente.
Bnei Yisrael devem respeitar e temer seu rei

Há várias leis referentes a isso:


• Um rei recém-escolhido é levado para uma fonte de água. Lá, ele é ungido com
óleo (shêmen hamishchá).
• Quando as pessoas vêem o rei judeu, devem mencionar uma bênção: “Baruch
shechalak mikvodô lireav / Abençoado és tu, Hashem, que compartilha Sua honra
com aqueles que O temem.”
• É proibido sentar no trono, cavalgar em seu cavalo, usar o cetro ou qualquer um de
seus objetos pessoais.
• Os reis descendentes de David são as únicas pessoas que têm a permissão de
sentar-se no pátio do Bet Hamikdash. Todos os outros devem ficar de pé.
• O rei tem seu cabelo cortado todo dia para ter sempre uma boa aparência. Pessoas
são proibidas de assistir ao seu corte de cabelo, para que não percam o respeito
por ele.
• Todos, mesmo um navi (profeta), devem se curvar perante ele, exceto o Kohen
Gadol (Sumo Sacerdote). Porém, é uma mitzvah que o rei honre os Sábios de
Torah.
• Um judeu que desobedece a ordem real merece pena capital. Foi dito sobre o rei
Yehoshafat que quando um sábio entrava, ele se levantava e clamava: “Meu
mestre e rabino!”
As mitzvot especiais do rei
1. Ele não deve manter cavalos demais: na época dos reis judeus, o Egito era famoso
pela sua criação de cavalos. Se um rei queria muitos cavalos, poderia fazer com que
alguns judeus se estabelecessem no Egito para que lhe mandassem cavalos de lá.
Hashem disse: “Não quero que os judeus viajem para o Egito e permaneçam lá. O
Egito é um país perverso, que influenciará negativamente Bnei Yisrael.” Outra razão
por que o rei judeu não pode ter um grande número de cavalos: o cavalo era muito
importante em tempo de guerra. Quanto mais cavalos tivesse um rei, mais certeza
teria das suas vitórias. Um rei judeu deve saber que é Hashem que lhe dá a vitória,
tanto se ele tem cavalos, ou não. Portanto, o rei recebe a ordem de não manter
cavalos demais em seus estábulos.
2. Ele não deve exagerar no ouro e na prata: reis não-judeus enchiam seus tesouros
com ouro e prata. Um rei judeu pode armazenar dinheiro o bastante para as suas
necessidades, mas não deve perder seu tempo acumulando fortuna.
Aparentemente, não haveria necessidade de a Torah dizer por que adverte sobre a
posse de muito dinheiro, pois as tentações do excesso de riqueza são muito bem
conhecidas.
Riqueza demais leva ao orgulho e ao esquecimento de que existe um Hashem.
Porém, era uma mitzvah para o rei coletar ouro e prata para o Bet Hamikdash.
3. Ele não pode ter muitas esposas: todos os reis antigos casavam-se com muitas
mulheres. Um rei judeu era proibido de fazer o mesmo. Muitas mulheres iriam
desviar seu coração de Hashem. Aos reis também foi dito que deveriam casar-se
somente com mulheres tementes a Hashem.
O erro do Rei Shelomô
O Rei Shelomô foi o ser humano mais sábio da Terra. Ele disse: “É verdade que a
Torah proíbe o rei de ter muitas esposas. Isso poderá desviar seu coração de
Hashem.
Porém esta mitzvah não se aplica a mim. Sou tão sábio e temo tanto a Hashem que,
mesmo se me casar com muitas mulheres, elas nunca me influenciarão para o mau
caminho. Se eu tiver muitas esposas, elas me darão muitos filhos guerreiros.
“A Torah também proíbe um rei de ter muitos cavalos, para que ele não faça com que
judeus assentem-se no Egito. Esta mitzvah, também, não foi dita para mim. Nunca
deixarei judeus morarem no Egito. Sou inteligente o suficiente para comprar cavalos
de diferentes países.”
Shelomô também pensou que coletar muito ouro e prata não iria prejudicá-lo.
A letra yud voou para o trono de Hashem e reclamou: “Mestre do Universo! Você
prometeu que nenhuma letra da Torah seria mudada. Porém Shelomô me trocou! Eu
apareço nas palavras da Torah ‘lo yarbe’, ‘o rei não deve ter a mais!’ O rei Shelomô
desobedeceu esta mitzvah!”
Hashem confortou o yud: “Não se preocupe! Mesmo uma pequena letra como você
é muito importante! Você verá que Shelomô errou. Aí ficará claro que as Leis da
Torah se aplicam a todos, sem exceções.” E assim aconteceu. Quando Shelomô tinha
mais idade, suas esposas (que se converteram ao Judaísmo antes de se casarem com
ele) serviram a ídolos. Shelomô não protestou o suficiente. Hashem ficou tão
aborrecido com o Rei Shelomô que Ele escreveu na Torah: “Shelomô serviu a ídolos.”
Para um grande tzadik como Shelomô, isso foi considerado como se ele mesmo
tivesse praticado idolatria.
O Rei Shelomô também adquiriu cavalos demais. Em consequência, alguns judeus
acabaram morando no Egito. Mais ainda, os impostos que seu vasto tesouro exigia
fizeram com que a nação se dividisse após sua morte. Shelomô compôs um livro
cheio de sábios conselhos, chamado Cohêlet. Nele, ele escreve: “Eu me apoiei na
minha grande sabedoria e ignorei as palavras da Torah, enraivecendo a Hashem. As
mitzvot de Hashem são mais sábias do que tudo que um ser humano poderia sequer
imaginar.”
A Torah, geralmente, não nos dá a razão das mitzvot. Shelomô falhou, pois a Torah
deu a razão das mitzvot dos reis. Ele racionalizou que elas não se aplicavam a ele. Se
a Torah tivesse nos ensinado o significado de outras mitzvot, poderíamos transgredi-
las também, achando que estas não se aplicam a nós.
O rei deve cumprir uma outra mitzvah:
4. O Sefer Torah do rei: andamos com rádios portáteis e celulares para não
perdermos nenhum programa de rádio ou chamada telefônica, onde quer que
estejamos. Nos tempos dos reis judeus, eles levavam consigo mais uma coisa: um
mini Sefer Torah. Tinham-no sempre consigo: no palácio, em viagem, e mesmo nas
batalhas.
O rei sempre estava extremamente atarefado. Poderíamos pensar portanto que ele
era isento do estudo diário da Torah. Mas não, a Torah ordena: “O rei deve ter dois
Sifrê Torah. Um é guardado em seu tesouro. E o outro é carregado por ele aonde
quer que vá, a cada dia de sua vida. Este vai ensiná-lo a temer a Hashem e cumprir
Suas mitzvot. Também o impedirá de tornar-se orgulhoso ou arrogante demais em
relação aos seus irmãos.
Em proporção à imensa honra que ele recebe, o rei deve se destacar na virtude da
humildade (sentindo-se especialmente subjugado e grato a Hashem, que tanto o
distinguiu). Para reduzir o perigo da arrogância, a Torah ordena ao rei carregar
consigo um Sêfer Torah para estudo freqüente e para recordar a toda hora sua
posição como servo de Hashem.
Em seu coração ele nunca deve esquecer que afinal, é somente um ser humano e
Hashem é o verdadeiro Rei.
Para demonstrar sua grande humildade, o rei tinha que se curvar na oração da
Amidah até mais do que pessoas comuns. Nós nos inclinamos quatro vezes, porém o
rei tinha que manter-se curvado ao longo de toda a Amidah.
Se um rei, que deve manter a dignidade, e para quem uma certa pompa é
apropriada, é proibido de sentir orgulho e altivez, então certamente um indivíduo
deve extirpar este traço detestável e abominável de seu coração. Apenas Hashem é
Grande, e seres humanos só devem orgulhar-se de servi-Lo.
Maimônides escreve: A Torah aqui proíbe a presunção e a vaidade. Até mesmo o rei,
apesar da sua posição especial, é proibido de ser arrogante, quanto mais as pessoas
simples. Hashem não tolera soberba alguma.
Somente a Hashem pertence toda a grandeza, a força e a glória.
O Rei David e o Rei Mashiach
Assim como os grandes Sábios, o Rei David nunca tinha tempo para dormir
adequadamente. Estudava Torah até o meio da noite, cochilando somente quando estava
exausto. À meia-noite, o vento norte tocava as cordas da harpa que ficava sobre o seu
leito. Este era um sinal para David acordar. Então, cantava músicas de louvor a Hashem até
o amanhecer.
Durante o dia, ele se encontrava com reis estrangeiros. Não discutia política com eles. Em
vez disso falava sobre Torah, seu assunto favorito.
Os judeus seguiam o exemplo de seus reis. O rei era a inspiração para o espírito nacional.
Por isso, na época de David, todos estudavam Torah.
O Rei David era muito humilde. Nunca levantava a cabeça ao andar entre seus súditos.
Dizia a Hashem: “Posso ser o rei, porém Tu és o Rei dos reis.”
Hashem denominou David de Seu servo. Prometeu que o reinado continuaria na família de
David para sempre.
Apesar de o reinado de David estar suspenso enquanto estamos no exílio, Hashem
prometeu que Ele irá restaurá-lo no futuro. Mashiach também será um descendente do
Rei David.
Maimônides traz a seguinte Halachah (Lei) que descreve o Mashiach: “Se surgir um
rei da casa de David que se ocupará com a Torah e as mitzvot – tanto a Torah Oral
como a Torah Escrita – assim como seu antecedente David, e que fará todos os
judeus retornarem para a observância, podemos presumir que ele é o Mashiach.
“Se tiver sucesso reconstruindo o Bet Hamikdash e reunindo os exilados, certamente
é o Mashiach. Mashiach fará com que o mundo todo retorne ao caminho da
verdade, e com que todas as nações sirvam a Hashem em harmonia.”
Os kohanim trabalham no Bet Hamikdash em
turnos (mishmarot)
Mosheh ordenou que os kohanim fossem divididos em oito vigílias, ou grupos, que
trabalhariam em turnos para realizar o serviço no Tabernáculo. Mais tarde, o Rei
David e o Profeta Shemuel aumentaram o número de turnos para vinte e quatro.
Desta forma, cada Kohen ficaria “de plantão” por pouco mais que duas semanas ao
ano. Apesar de o serviço regular ser uma prerrogativa do turno designado, qualquer
Kohen podia realizar o serviço de suas oferendas pessoais a qualquer época do ano;
e ir ao Templo durante Pêssach, Shavuot e Sukot tomar parte no serviço, recebendo
em troca parte das oferendas da comunidade.
Em Êretz Yisrael os kohanim viverão espalhados por todo o país, e irão a
Yerushaláyim apenas quando for seu respectivo turno de realizar os serviços.
Durante o resto do ano, os kohanim cumprirão suas obrigações guiando o povo no
caminho da Torah, ensinando-os e sendo um exemplo pessoal.
Presentes sacerdotais
A Torah continua a enumerar os privilégios e obrigações dos líderes das nações.
Começou com o rei, que é o líder temporário, porém deve estar sob a absoluta
autoridade da Torah e Seu Outorgante. A seguir, vêm os kohanim, que são os
mestres da Torah (além de suas obrigações no Templo). Os kohanim não receberam
uma porção da Terra, de modo que possam devotar-se totalmente às atividades
espirituais. Tendo dito isso, a Torah preocupa-se com seu sustento determinando-
lhes presentes que o povo lhes dá.
Os kohanim recebem a ante-coxa, as mandíbulas e o estômago de cada animal
doméstico kasher abatido. (Isto não se aplica às oferendas do Templo.)
A escolha destas partes dos animais simboliza o serviço no Templo. Como
recompensa por usarem o braço direito para abater as oferendas, os kohanim
recebem a ante-coxa direita. Em troca da bênção sacerdotal (Birkat kohanim) ao
povo, recebem a mandíbula, que inclui a língua do animal. Por examinarem o
interior do animal (por causa de possíveis desqualificações), recebem o estômago.
A proibição de consultar um mago
A Torah já falou sobre os líderes da nação.
Agora, versa sobre a maneira pela qual Hashem comunica Sua vontade e acerca do
que o povo deve saber sobre o futuro para cumprir suas obrigações com Hashem.
Mas antes, por ser da natureza humana querer saber o futuro e utilizar-se de
quaisquer meios para obter seus fins com êxito, a Torah proíbe os judeus de
copiarem as práticas utilizadas por outras nações para prever acontecimentos
futuros.
Essas práticas são abomináveis aos olhos de Hashem.
Bnei Yisrael têm de ter fé que Hashem lhes dará toda a sabedoria de que precisam, e
agirem de acordo, com confiança e lealdade.
Apesar dos métodos à disposição dos idólatras para investigar o futuro, devemos
seguir Hashem com fé completa e perfeita, sem sentir necessidade de saber o que irá
acontecer: “Tamim tihyê im Hashem Elokecha / Sejas íntegro com Hashem, teu
Hashem.”
Se tivermos confiança plena e total em Hashem, todas as previsões dos magos e
videntes não terão significado algum, pois Hashem reverterá qualquer mal contra
Israel. A prova disso vem dos nossos antepassados, Avraham e Sara, que pelas leis da
natureza estavam fadados a não ter filhos, mas Hashem inverteu o destino mostrado
pelas estrelas. Assim sendo, o judeu não precisa de feitiçaria, apenas de sincera
obediência a Hashem.
Quando um rei não-judeu queria empreender uma guerra, ele antes perguntava ao
seu adivinho se ele seria ou não vitorioso. Um rei judeu é proibido de fazer isso. É
seu dever e do Sanhedrin assegurar que não existam bruxos em Êretz Yisrael.
Todas as antigas nações tinham mágicos, incluindo a terra de Kenaan. Alguns eram
baalê ov: convocavam os espíritos de pessoas mortas e formulavam perguntas sobre
o futuro. Havia outro tipo de mago chamado yideoni: ele colocava o osso de um
animal na boca, e o osso começava a falar.
Os não-judeus também tinham alguns sinais de “sorte” e de “azar”. Por exemplo, se
alguém comesse pão e um pedaço caísse de sua boca, era considerado um azarado.
Mosheh avisou: “Vocês não podem acreditar em todas estas superstições, assim
como consultar mágicos e astrólogos é proibido.”
Conhecendo o futuro

“Só lhes é permitido conhecer o futuro de duas formas:


1. Podem consultar um profeta de Hashem.
2. O rei ou o presidente do Sanhedrin podem perguntar aos urim vetumim.”
Como os urim vetumim respondiam? Como sabemos, o Kohen Gadol usava o
Chôshen (peitoral). Sobre ele havia doze pedras preciosas com os nomes das doze
tribos gravados. Os urim vetumim, o nome sagrado de Hashem, ficavam ocultos
dentro do Chôshen. Isso fazia com que as letras do Chôshen se iluminassem.
O Chôshen
Cada pedra preciosa do Chôshen continha seis letras: o nome da tribo e letras
adicionais. As letras extras formavam as palavras “Avraham Yitzchak Yaakov, Shivtê
Yeshurun”, tribos de Yisrael. Deste modo, todas as letras do alfabeto hebraico se
encontravam no Chôshen.
Se o rei, por exemplo, queria saber se ia ou não para a guerra, procurava o Kohen
Gadol. Dizia a ele: “Por favor, consulte os urim vetumim se devo ir à guerra.” O
Kohen Gadol olhava para o Chôshen e via algumas letras brilhando. Quando juntava
estas letras, tinha a resposta.
As predições do urim vetumim sempre se realizavam; não havia exceções.
No segundo Bet Hamikdash, o Kohen Gadol ainda usava o Chôshen, porém este não
mais possuía os urim vetumim dentro dele. Sem o nome sagrado de Hashem, o
Chôshen não podia ser consultado.
Como reconhecer um verdadeiro profeta
Hashem garantiu ao judeus que não precisam temer os esforços dos feiticeiros, pois
o destino de Bnei Yisrael está muito acima da capacidade de qualquer um de
prejudicá-los. E mais ainda: a fim de que os judeus não temam que as proibições
anteriores de estudar o futuro os tornem inferiores aos seus vizinhos, Hashem lhes
garantiu que Ele lhes enviará profetas.
Mosheh explicou como reconhecer um profeta de Hashem. Primeiramente, o profeta
deve ser Sábio e tzadik. Ele deve guardar todas as mitzvot de Hashem. Se ele não o
faz, não é um verdadeiro profeta, apesar dos sinais que ele dá. Não devemos ter
nada com ele.
Mosheh disse: “O profeta que declarar que Hashem tem falado com ele deve ser
testado. Perguntem a ele algo sobre o futuro. Se a predição realizar-se, a Torah
ordena que vocês acreditem nele dali em diante. Se o seu sinal não se confirmar, ele
é um falso profeta. Vocês devem condená-lo à morte.”
Leis Referentes às Cidades de Refúgio
Em Parashat Maasseh a Torah explica que um assassino não intencional deve evadir-se
para a Cidade de Refúgio.
Seu exílio expia sua culpa, e enquanto está dentro da Cidade de Refúgio, está
protegido.
Mosheh acrescentou outros detalhes referentes à Cidade de Refúgio, dentre eles:
• É dever do Grande Sanhedrin assegurar que todas as estradas que conduzem à Cidade
de Refúgio estejam com o piso em ordem e sejam lisas e muito bem sinalizadas.
Anualmente, em quinze de Adar, o Sanhedrin despachava homens para inspecionar
todas as estradas que conduziam às Cidades de Refúgio. Se necessário, reparos eram
feitos nas estradas e pontes construídas.
• O Sanhedrin construía e instalava placas sinalizadoras que indicavam a direção das
Cidades de Refúgio, nas quais se lia “Miklat–Refúgio”, em todos os cruzamentos e
trevos. As estradas tinham a largura de 32 cúbitos (15,36m) para garantir o fácil acesso.
Se Hashem está tão preocupado com que até pessoas que pecaram encontrem o
caminho correto, quão mais não o será com os tsadikim!
• Se os juízes classificarem um assassino como “intencional,” não devem poupá-lo da
pena capital (desde que preenchidas todas as condições). Que não digam: “Um
judeu já foi morto, que bem fará matar mais um?”
Poupando um homicida intencional, os juízes encorajam o futuro derramamento de
sangue, pelo qual Hashem os considera responsáveis.
Mosheh estabeleceu três Cidades de Refúgio do lado leste do Jordão, e Yehoshua
mais três em Êretz Yisrael. (As três cidades não estavam situadas de acordo com a
densidade populacional, mas com a distância das fronteiras norte-sul, e uma da
outra. As distâncias eram idênticas da fronteira à primeira cidade, da primeira à
segunda, da segunda à terceira, e da terceira à fronteira.)
Somos ordenados a denominar e estabelecer três Cidades de Refúgio na Era de
Mashiach, quando Hashem ampliará nosso território, de modo que este incluirá as
terras de Edom, Amon e Moav. Originalmente, Hashem prometeu essas terras a
Avraham; Ele nos dará essas terras no futuro.
A Cidade de Refúgio e sua ligação com o mês de
Elul
Nossos Sábios explicam que a palavra Elul, nome do mês corrente de preparação
para Rosh Hashanah, possui intrínseca conexão com as Cidades de Refúgio. Este mês
especial, devotado a maiores esforços nas orações, bons atos e teshuvah, é uma
“Cidade de Refúgio” para aqueles que pecaram.
Analogamente, podemos “correr” para nos abrigar no mês de Elul, afastando-nos de
antigos modos de vida indesejáveis, e devotando maiores esforços nas orações,
tzedakah e teshuvah, e encontrar abrigo e expiação neste mês para todas as falhas,
quer tenham sido cometidas de maneira deliberada ou não.
Como a vida no exílio na Cidade de Refúgio possibilita essa expiação, assim também
a vida no “exílio” (dos maus traços de caráter) na teshuvah da cidade de Refúgio de
Elul, fornece perdão completo, de modo que Hashem nos inscreverá e selará para
um ano vindouro bom e doce.
Hassagat Guevul – a proibição de remover a
fronteira de alguém a fim de ganhar terras
O judeu é advertido a não estender sua propriedade de maneira fraudulenta,
mudando de lugar sua cerca ou fronteira secretamente. Se o fizer, transgride a
proibição de hassagat guevul – mover a linha fronteiriça, além da proibição de
roubo.
Este é um dos pecados que causaram a destruição do Primeiro Bet Hamikdash.
Frequentemente, dois proprietários de terra ricos cujas terras flanqueavam a
propriedade de um pobre avançavam mais e mais suas cercas para dentro das terras
do pobre, terminando por espremê-lo para fora das terras.
A proibição de mover a fronteira possui uma implicação mais ampla: cada judeu
deve aceitar as terras que lhe foram designadas, concedidas pelo sorteio Divino
quando Yehoshua e os líderes das tribos distribuíram a terra.
Ninguém podia reivindicar qualquer mudança na divisão.
O Bet Din necessita de duas testemunhas
A Torah ordena: “O Bet Din pode punir uma pessoa apenas mediante duas
testemunhas oculares que a viram cometendo o pecado.”
O que acontece se ele só for visto por uma testemunha? Hashem é quem punirá o
pecador; o Bet Din não tem poder neste caso. Na verdade, se uma só pessoa vir
alguém cometendo um pecado, é errado reportar o caso ao Bet Din.
Porém, se duas testemunhas viram um pecado sendo cometido, é uma mitzvah ir
reportar ao Bet Din. Elas não podem ignorar isto.
Edim zomemim / testemunhas falsas
Um tribunal judaico não pode basear seu veredicto em evidências circunstanciais,
boatos, testemunho escrito, ou o testemunho de uma só pessoa. Só é aceito o
testemunho oral de duas testemunhas oculares e válidas que comparecem à corte.
Elas são submetidas a um minucioso interrogatório feito pelos juízes.
No caso de as testemunhas terem apresentado um falso testemunho tão
convincente que até o interrogatório dos juízes não pode provar nada contra, a Torah
não responsabilizará os juízes por fatores ocultos que eles possivelmente não
tenham trazido à luz. Se alguém fosse executado como resultado disso, Hashem teria
causado sua morte desta maneira, porque ele provavelmente já era culpado por
outro pecado.
Se dois pares de testemunhas se contradizem em relação a determinado assunto, o
testemunho de ambos é anulado. Porém, se o segundo par prova que o primeiro par
não estava presente na hora que eles afirmam ser a hora do crime, o testemunho
deste último par é aceito.
Por exemplo:
Testemunhas A e B: “Nós observamos fulano assassinar seu vizinho no nosso pátio
de trás (especificando a localização) em tal lugar, no Shabat à noite, às onze horas.”
Testemunhas C e D contradizem: “Era impossível vocês terem visto isso em tal lugar
às onze horas da noite, pois nós dois vimos vocês deixarem a casa de fulano no outro
lado da cidade exatamente a esta hora!”
A Torah decretou que o último par de testemunhas – contanto que tenham passado
no exame dos juízes satisfatoriamente – deve ser acreditado. O primeiro par é
declarado como “edim zomemim – testemunhas conspiradoras”.
Qual é a punição dos conspiradores? Eles recebiam aquilo que planejaram para a sua
vítima. Se acusaram-na de assassinato e ela receberia a pena de morte, eles são
condenados à morte em seu lugar.
A Torah diz, porém, que se a fraude é descoberta somente após a execução da
vítima, a falsa testemunha não é punida. Presumimos que se Hashem deixou isto
acontecer, havia uma razão; a vítima possivelmente era culpada de algum crime ou
pecado anterior.
Como um exército judeu se prepara para a guerra
Este capítulo lida com diversos aspectos da conduta do povo quando vai à guerra. Começa
exortando o povo a não temer os inimigos, pois é Hashem que luta por eles. A seguir, isenta
algumas categorias de pessoas do serviço militar. Ordena aos judeus que ofereçam paz aos
inimigos antes de iniciarem a batalha e, finalmente, proíbe os judeus de destruírem as
árvores frutíferas durante um cerco.
Numa guerra ordenada por Hashem, há uma mitzvah que se aplica a cada soldado
individualmente: Não temer a força do inimigo ou sua superioridade numérica. “Vocês são
superiores aos inimigos em boas ações e também são descendentes dos Patriarcas, aos quais
prometi multiplicar sua semente,” diz Hashem.
“Assim como os tirei do Egito com milagres, posso realizar milagres sempre que necessário.”
Após a travessia do Mar Vermelho, Bnei Yisrael cantaram: “Sus verochvo rama bayam / O
cavalo e cavaleiro, Ele lançou ao mar.” O faraó perseguiu os judeus com um grande exército,
mas aos olhos de Hashem eles eram somente como um cavalo.
Mesmo se o inimigo é maior e mais forte, um judeu deve confiar em Hashem. Hashem diz:
“Diante de mim, o mais poderoso inimigo não é nada.”
Hashem não quer que contemos apenas com milagres, daí a necessidade de
organizar um exército. Porém, o soldado judeu não deve tampouco confiar no
poderio bélico.
Recitamos diariamente nas orações matutinas (no trecho de Halelukah): “Lô bigvurat
hassus yechpats… / Hashem não quer aquele que confia na força do cavalo, nem na
velocidade das pernas humanas. Hashem deseja aquele que O teme, que anseia pela
Sua bondade.” (Tehilim 147;10)
Quem é desqualificado para lutar nas guerras
Antes de cada batalha, um Kohen especial era nomeado.
Em sua fronte era despejado o óleo especial usado para os kohanim Guedolim (Sumos
Sacerdotes) e reis, e ele era denominado o Kohen mashuach milchamá (o Kohen nomeado
para a guerra).
Seu trabalho era encorajar os soldados judeus e lembrá-los de que Hashem estava com eles
e lhes ensinar as mitzvot referentes às guerras.
Ele começava seu discurso com as palavras “Shemá Yisrael”, como um sinal que: “Vocês
merecem a ajuda Divina mesmo se o seu único mérito é o de falar ‘Shemá Yisrael’ toda
manhã e noite!” Ele continuava: “Não temam. Hashem está com vocês.”
Depois de encorajar os soldados, o Kohen mashuach milchamá anunciava que determinados
grupos de pessoas eram proibidos de lutar. Estas eram as palavras do Kohen:
1. Há alguém entre vocês que tenha construído uma nova casa e ainda não se mudou para
lá? Neste caso, não deve ir à batalha. Deixe o exército e inaugure a nova casa!
2. Há alguém aqui que tenha plantado um vinhedo e ainda não comeu dos seus frutos?
Retorne para casa.
3. Alguém está comprometido com uma mulher e ainda não a desposou? Vá para
casa e case-se! Além do Kohen mashuach milchamah, havia também os oficiais
encarregados. Os oficiais repetiam as palavras do Kohen e acrescentavam:
4. Se algum de vocês fica aterrorizado ao ver lanças serem jogadas, deve voltar para
casa!
Nossos Sábios explicam que isso também significa: Se alguém está com medo dos
pecados por ele cometidos, que vá para casa!
Se alguém pecou, Hashem não o ajudaria na guerra. Seria melhor ele não lutar.
Qual era a razão de mandar para casa todo aquele que pertencia aos primeiros três
grupos citados acima?
Imagine um soldado chamado para a guerra exatamente antes do seu casamento.
Seu coração está repleto de preocupação. Ele pode nunca voltar. Outra pessoa pode
desposar sua noiva! Ele provavelmente não conseguirá se concentrar e lutar
bravamente. Não só não terá coragem, como também servirá de mau exemplo para
outros soldados. Por isso, o exército estará melhor sem ele. O mesmo se dá com
alguém que não teve chance de morar em sua nova casa ou usufruir as frutas do seu
vinhedo.
Há também uma outra explicação: a Torah somente pretendia mandar para casa
aquele que tivesse medo de batalha ou aquele que tivesse pecado. Porém seria
muito embaraçoso para esta pessoa ir embora! Todos saberiam que ele era ou um
covarde ou um pecador! Por isso, para protegê-los da vergonha, a Torah ordena
também os outros três grupos de pessoas a voltar.
Desta forma, quando todos estes grupos deixavam o exército para ir para casa, os
outros não saberiam exatamente quem não era valente o suficiente ou quem era um
pecador.
Estas leis nos mostram como devemos ser cuidadosos para não constranger um
judeu, principalmente em público.
Preservar as árvores frutíferas
Quando os exércitos iam para a guerra, os conquistadores costumavam derrubar todas as
árvores da área. Eles destruíam tudo e devastavam a terra.
A Torah ordena: “Se o seu exército estiver cercando uma cidade inimiga em tempo de guerra,
vocês não podem derrubar nenhuma árvore frutífera antes ou depois de conquistar a cidade.
Vocês não têm o direito de destruir árvores frutíferas desnecessariamente.”
Numa guerra, é permitido atacar os soldados do inimigo, porém uma árvore não é um
soldado! Por que os judeus deveriam sentir necessidade de destruir qualquer árvore
frutífera? “Ki haadam ets hassadeh / Será que a árvore do campo é como o homem?”
Em meio ao capítulo que versa sobre guerra, que por definição é destrutiva, a Torah exige
que os judeus tenham consciência da necessidade de manter o respeito pelo bem-estar
geral. Se as pessoas tentarem permanecer boas mesmo em épocas que despertam seus mais
baixos instintos, serão capazes de aperfeiçoar seu caráter firme e constantemente.
A analogia entre o homem e as árvores possui um significado muito mais amplo. Como as
árvores precisam do crescimento de galhos, ramos, flores e frutos para que cumpram seu
propósito, também o homem foi colocado aqui na terra para se desenvolver, e produzir
verdade moral, intelectual e espiritual.
Bal Tashchit / É proibido desperdiçar
Nossos Sábios também nos proibiram destruir ou desperdiçar qualquer coisa útil. No
passado, as pessoas eram muito mais cuidadosas no que se refere a desperdício. Não tinham
tanta comida, dinheiro ou roupas. Por isso, se esforçavam para fazer bom uso de tudo. Em
comparação com as gerações anteriores, hoje, todos nós somos ricos. Hashem nos abençoou
com abundância. Muitos de nós temos dinheiro suficiente para comprar o alimento e
vestimenta que precisamos.
Porém isso não quer dizer que podemos desperdiçar qualquer dessas coisas. Todo alimento
deve ser tratado com respeito. O Talmud nos conta: “Um alimento que serve para seres
humanos não deve ser dado para um animal.” Por quê? Isto é desrespeitoso para com o
alimento e demonstra falta de gratidão para com a bênção de Hashem. É certamente errado,
portanto, jogar comida fora. Em vez disso, devemos planejar nossas refeições para que o
alimento não seja mal aproveitado.
Fora o respeito por comida em geral, é proibido jogar fora o pão. Alguém que vê comida no
chão deve levantála. Uma pessoa nunca deve andar sobre migalhas de pão, pois isto pode
levar à pobreza. As migalhas devem ser varridas. O cuidado com as roupas também é parte
da mitzvah de bal tashchit. Dinheiro também não deve ser desperdiçado. Um judeu não
deve gastar seu dinheiro sem propósito, mesmo se este não lhe fizer falta.
Eglá Arufá / a bezerra cuja nuca era quebrada
Quando um judeu, Hashem não o permita, é assassinado, seu sangue clama a Hashem
pedindo vingança. Somente quando o assassino é punido, o sangue da vítima é apaziguado.
Às vezes não sabemos quem é o assassino. Como podemos vingar o sangue do morto neste
caso? Nós o fazemos através da eglá arufá.
O grande Sanhedrin em Yerushaláyim fica sabendo do assassinato. Cinco dos seus juízes são
mandados ao lugar da ocorrência. Eles medem em todas as direções a partir do cadáver e
decidem qual é a cidade mais próxima. Eles se preocupam em enterrar a vítima e vão
embora.
Ora, o Bet Din da cidade mais próxima assume este caso. Seus juízes compram uma bezerra
que nunca foi usada para arar a terra, e em cujo lombo nunca foi colocado um jugo. Eles a
levam para um vale de terra dura que nunca foi arado. Eles quebram a nuca da bezerra com
um machado. Todos os líderes de Torah que vivem na cidade mais próxima devem lavar suas
mãos no vale e declarar: “Yadênu lô shafchu et hadam hazê / Nossas mãos não derramaram
esse sangue. Não é culpa nossa que o assassinato tenha ocorrido! Sempre que um estranho
visita nossa cidade, lhe oferecemos comida e bebida e o acompanhamos quando ele se vai.
Não o deixamos sair com fome.”
Um grupo de kohanim também deve ir ao vale. Os kohanim oram: “Por favor,
Hashem, perdoe a todo o povo de Israel pelo assassinato!”
Mesmo se Bnei Yisrael não forem diretamente responsáveis, a culpa é atribuída a
todos.
A Torah não nos explica o porquê da eglah arufah. Esta lei é um chok (mitzvah cuja
razão não nos foi revelada).
Porém há algumas explicações que nos ajudam a entender melhor este assunto:
Uma bezerra que nunca tenha trabalhado ou parido é utilizada. O vale onde a
bezerra é morta é um local ermo e estéril onde nada cresce. Tudo isso mostra quão
terrível é um assassinato: o assassino tirou a vida da vítima – e com isso, impediu
que esta se perpetuasse e continuasse a cumprir as mitzvot.
O povo, juízes e líderes espirituais imploravam a Hashem que os perdoasse pelo
assassinato. Suas orações e o ato de cumprir a mitzvah de eglá arufá expiavam o
pecado.
O vale deveria permanecer deserto para sempre; ele nunca poderia ser arado.
Sempre que os judeus passassem por ele, se lembrariam quão grave é o pecado do
assassinato.
A mitzvah de eglá arufá também era uma forma de encontrar o assassino. Muitas
pessoas costumavam se aglomerar para assistir a esta cerimônia. Elas comentariam
sobre o assassinato. Quem conhecia a vítima? Será que ela tinha algum inimigo? Às
vezes, algum dos presentes poderia saber de algo que levava ao descobrimento do
assassino.
Se o assassino era encontrado e havia testemunhas que o viram cometer o crime, era
condenado à morte.
É interessante notar que esta mitzvah vem logo a seguir ao trecho que contém as leis
pertinentes à guerra.
Infelizmente, a realidade necessita de conflitos armados contra inimigos, e seus
inevitáveis resultados em termos de perdas de vidas. Contudo, o fato de existirem
guerras não pode nos deixar insensíveis à perda de vidas. Todos são responsáveis
pela destruição de uma única vida humana.
Hashem prometeu: “Se vocês se preocuparem com o sangue inocente derramado, Eu
me preocuparei para que chegue o tempo quando todas as mortes cessarão. Na
época de Mashiach, instrumentos de matança serão usados somente para fins
pacíficos.”
Haftarah
Yishayahu - Isaías
51:12 - 52:12
“Eu, sou Eu somente Quem te consola; quem és tu, para teres medo de um homem que
morre, e do filho do homem, que se tornará como palha? Quem és tu, que te esqueces de
Elohim Que te fez, Aquele que estendeu os céus e fundou a terra, e temes continuamente a
cada dia ante o furor do opressor, que se prepara para destruir? Onde está sua fúria, (se
amanhã ele já não existe)? Prontamente será libertado o cativo; não o farão baixar à
sepultura, nem tampouco lhe faltará o pão. Pois Eu sou Adonai, teu D’us, que agito o mar,
para que rujam suas ondas: Eterno dos Exércitos é o Meu Nome! Minhas palavras pus na
tua boca, e na sombra da Minha mão te protegi, para estender os céus e estabelecer os
fundamentos da terra, e para proclamar: 'Tu és Meu povo, ó Tzion!’ Desperta, desperta,
levanta-te, ó Jerusalém [Yerushaláim], que até agora bebeste da mão do Eterno o cálice do
Seu furor, que esgotaste e sorveste totalmente esta bebida que atordoa. De todos os filhos
que ela teve, nenhum houve que a guiasse; e de todos os filhos que ela criou, nenhum
houve que a tomasse pela mão. Estas duas angústias te sobrevieram; quem se condoerá de
ti? Da desolação, da ruína, da fome e da espada; com que te consolarei? Teus filhos já
desfaleceram, jazem nas encruzilhadas de todas as ruas como um antílope aprisionado na
rede; estão sobrecarregados com o furor de Hashem, com a repreensão de teu D’us. Ouve
isto agora, ó aflita, e embriagada, porém não de vinho.”
“Assim disse o teu Adonai, Elohim, teu D’us, que pleiteará a causa do Seu povo: Eis que
retiro de tua mão o cálice de atordoamento, o cálice do Meu furor; tu não mais o
beberás. Eu o porei nas mãos dos que te fazem sofrer e que diziam à tua alma: 'Prostra-
te, para que passemos por cima de ti' – e tu tiveste que estender teu corpo no chão,
como se fora uma rua, para que sobre ele passassem. Desperta, desperta, reveste-te de
tua fortaleza, ó Tzion! Veste-te com as roupas de tua glória, ó Yerushalaim, cidade
santa! Pois não mais tornará a entrar em ti nem incircunciso nem impuro. Sacode-te;
ergue-te do pó e senta-te, ó Jerusalém; desata os nós das cordas do teu pescoço, ó
cativa, filha de Tzion! Pois assim disse o Eterno: Por nada fostes vendidos, e sem
dinheiro sereis remidos. Pois assim diz o Adonai Elohim: Antigamente, o Meu povo
desceu ao Egito para lá habitar, e a Assíria sem razão o oprimiu. Por que Eu haveria de
deixar aqui Meu povo – diz Hashem – se por nada foi levado? Glorificam-se os que o
dominam – diz o Eterno – e Meu nome é a cada dia continuamente blasfemado.
Portanto, farei Meu povo saber Meu Nome; ele saberá, então, naquele dia, que sou Eu
Quem fala! Quão formosos são os pés do que traz boas novas, sobre os montes que
ascendem para anunciá-las, para proclamar a paz, para fazer saber sobre a salvação,
dizendo a Tzion: 'Reina teu Adonai!' Teus sentinelas elevam suas vozes e, juntos,
cantam, porque com seus próprios olhos verão, quando Adonai voltar a Tzion.
“Prorrompei em cânticos, cantai com júbilo, exultai juntas, ó ruínas de Jerusalém;
porque Hashem confortou o Seu povo e redimiu Jerusalém! Adonai descobriu o Seu
santo braço aos olhos de todas as nações, e todos os confins da terra verão a salvação
que vem de nosso Elohim. Retirai-vos, deixai as terras de outros povos, saí de lá, não
toqueis coisa impura; saí do meio dela; purificai-vos, vós que transportais os objetos
sagrados de Hashem. Pois não saireis apressadamente nem vos ireis fugindo; porque o
Adonai é Quem irá diante de vós, e o Elohei Yisrael será a vossa retaguarda.”

Yishayahu - Isaías 51:12 - 52:12


Nesta semana começamos Elul, o último mês do ano. Junto dele, vem o período mais
duro, em que começamos a avaliar nossas ações, fazemos um balanço e, de alguma
forma, começamos o nosso próprio julgamento.
Por isso, aprendemos com esta parashah que, se devemos fazer a teshuvah para
obtermos o arrependimento, também não podemos nos castigar demais. Afinal, o juízo
deve ser justo para todos, até para nós mesmos.
Em Elul nos preparamos para a chegada dos Grandes Dias festivos, tocando o shofar
todas as manhãs, tendo nossas mezuzot e nossos tefilin examinados para ter certeza de
que ainda estão adequados, tendo mais cuidado com a cashrut e recitando selichot
especiais (preces penitenciais) à medida que se aproxima o final do mês.
Por que fazemos tudo isso no mês de Elul? Não podemos esperar até mais próximo de
Rosh Hashanah e Yom Kipur?
De qualquer forma, a maioria de nós "trabalha" melhor sob pressão!
Elul é chamado "mês do arrependimento", "da misericórdia" e "do perdão". Elul segue
os dois meses anteriores de Tamuz e Av, os meses dos dois grandes pecados de Israel, o
pecado do bezerro de ouro e o pecado dos espiões.
As quatro letras do nome Elul são um acrônimo para as letras iniciais da frase em
Shir Hashirim (6:3): "Sou do meu amado e meu amado é meu."
"Sou do meu amado" em arrependimento e desejo consumado de retornar à raiz de
minha alma em Hashem. "E meu amado é meu" com expressão Divina de
misericórdia e perdão.
Este é o mês que "o Rei está no campo". Todos podem aproximar-se d'Ele, e Seu
semblante reluz para todos.
Elul é o mês de preparação para os grandes Dias Festivos de Tishrei. Foi neste mês
que Mosheh ascendeu ao Monte Sinai pela terceira vez por um período de quarenta
dias, de Rosh Chôdesh Elul a Yom Kipur, quando ele desceu com as segundas "Tábuas
do Pacto". Nestes dias Hashem revelou grande misericórdia ao povo judeu.
Na guematria, Elul equivale a 13, aludindo aos 13 princípios da Divina misericórdia
que são revelados no mês de Elul.
Slichot são Preces de Perdão que costuma-se fazer nos dias que antecedem Rosh
Hashanah. O mês de Elul é comparado a um período em que o Rei, sempre confinado
em seu palácio, sai ao campo e está mais próximo e acessível ao povo.
Do mesmo modo, Hashem, o Rei do Universo, neste mês está mais próximo de Seu
povo e aceita e condesse seus pedidos. Para isto é necessário haver uma preparação
sincera através de um balanço espiritual, uma reflexão profunda sobre nossos atos
passados a fim de corrigir nossas falhas e tomar boas resoluções para o ano que se
aproxima.
Foi a última semana de férias de verão. O acampamento acabou e as crianças ficaram em
casa a semana toda. Eles ficaram maravilhados quando o pai chegou em casa e disse:
"Vamos, crianças, vou levá-los ao Jardim Botânico e todos daremos à mamãe um merecido
descanso".
Lá foram eles para o parque, munidos de bolas e salgadinhos.
"Vamos tentar encontrar uma boa área sombreada para brincar", sugeriu o pai.
As crianças corriam alegres, parando para ver os patos chapinharem ruidosamente no lago.
Logo eles encontraram um local perfeito para jogar. Enquanto Sam ajudava a tirar o bebê do
carrinho, ele apontou para um homem uniformizado parado por perto. "Papai, por que há
tantos guardas e policiais no parque? Havia pelo menos cinco outras pessoas nas entradas
que passamos. O que alguém iria querer roubar de um parque?"
“Os funcionários da cidade construíram este parque para que as pessoas pudessem vir e
desfrutar do ar livre”, disse o pai. "Há muitas entradas para o parque, e esses guardas
observam quem e o que passa. Eles ajudam a manter o parque seguro e organizado. Na
verdade, Sam, estaremos lendo sobre guardas e policiais na sinagoga no Shabat ."
Sam olhou para seu pai surpreso, "Guardas e policiais na Torah ?"
"Sim", respondeu seu pai. "A Torah descreve os juízes e oficiais que deveriam vigiar os
portões de nossa cidade a fim de prevenir a entrada de pessoas ou coisas prejudiciais."
O pai de Sam se abaixou e olhou diretamente em seus olhos. "Você sabe, Sam, que você
mesmo é como uma cidade em miniatura? Seus olhos e ouvidos são os 'portões' de sua
'cidade' e permitem que imagens, sons e sentimentos entrem. Mas nem tudo é bom para
sua cidade. Então Hashem nos disse para colocar juízes e oficiais em nossos portões.
"Não deixe tudo passar, Sam. Julgue e decida o que é bom para as suas 'portas dos olhos' e
se o que você ouve é 'portas dos ouvidos' adequadas.
"Esteja alerta. Se você pegar algo que não deveria entrar pelos seus portões, faça cumprir a
lei; evite que entre."

Por Malka Touger


Percebemos que a Torah dada por Hashem preocupa-se com os muitos aspectos da vida
humana e isso fica claro com aquilo que vimos acima, pois há uma visível preocupação em
estabelecer-se um padrão de justiça e santidade para o povo de Israel seguir a fim de que
sejam tidos como “Filhos de Hashem”.
O poder do povo Judeu não é baseado no seu numeroso exército ou força militar. A Torah
nos chama "a menor das nações".
Nossa força vem de sermos justos e fiéis a Hashem - o "Mestre de Guerras".

Que Hashem nos ajude a sermos assim tendo em nossos corações o padrão ideal para
nosso viver diário!

Baruch Hashem!
Que Hashem nos Abençoe!
Shabat Shalom Umevorach Lekulchem!
Oração pela paz do Estado de Yisrael
Avinu shebashamayim. Rocha de Yisrael e seu redentor! Abençoa a Medinat Yisrael
Êretz Yisrael, princípio do crescimento da nossa redenção. Ampara-o
com a Tua benevolência e estende sobre ele a tenda da Tua paz; envia
a Tua luz e a Tua verdade aos seus dirigentes, ministros e
conselheiros, encaminhando-os com os Teus bons conselhos.
Fortifica as mãos dos defensores da nossa Santa Terra e faze-os
herdar, ó Hashem Eloheinu, a salvação, coroando-os com a coroa da
glória, proporciona paz na terra e alegria eterna aos seus moradores.
E a nossos irmãos que compõem toda a Bet Yisrael visita-os em todas
as terras de sua dispersão e encaminha-os pronto de cabeça erguida,
a Tzion, Tua cidade, e a Yerushalaim, morada do Teu glorioso Nome,
conforme está escrito na Torah de Mosheh, Teu servo: "Ainda que o
desterro esteja na extremidade dos céus, dali se ajuntará Adonai
Eloheinu, e dali te tomará Adonai Eloheinu, e dali te tomará; e trará
Adonai Eloheinu, à Êretz que herdaram teus pais e a herdarás.
Aparece com a formosura da glória da Tua força sobre todos os Êretz Yisrael
moradores do Universo, para que todo aquele que tem fôlego em seu
nariz diga: "Adonai Elohei Yisrael é o Rei e Seu Reino estende-se por
tudo". Amen, Sêla.
Aleinu
Aleinu leshabeach laAdon haKol, laTet lirot meherah betiferet uzecha, leha'avir
g'dulah l'yotzer b'reshit She'lo asanu gilulim min ha'aretz, ve'haelilim karot
k'goyei haAratzot, ve'lo samanu yikaretun, letaken olam bemalchut shadai,
k'mishpechot haAdama She'lo sam vechol benei vasar yikru vishmecha,
chelkeinu kahem VeGor aleinu k'chol lehafnot eleicha kol rishei aretz.
hamonam Va'Anachnu korim Yakiru ve'yeidu kol yoshvei tevel, ki lecha
u'Mistachavim uModim Lifnei Melech tichra kol berech, tishava kol lashon.
Malchei ha'M'lachim ha'Kadosh Baruch Hu. Lefanecha Ha'Shem eloheinu yikaru
She hu note shamaim veYosed aretz ve'yipolu, ve'lichvod shimcha yekar yiteinu,
UMoshav yekarov bashamaim mima'al vikablu chulam et ol malchutecha,
USh'chinat uzo b'govhei m'romim Hu vetimloch aleihem meherah leolam vaed. Ki
Eloheinu ein od Emet Malkenu efes zulato hamalchut shelcha hi, uleolmei ad, timloch
KaKatuv B'Torato v'yadata hayom bechavod. Kakatuv betoratecha: Ha'Shem
vahashevotah el levav'cha yimloch leolam vaed.
Ki Ha'Shem Hu Ha'Elohim Ba'Shamaim Bene'emar: vehayah Ha'Shem lemelech al
Mi'Maal Ve'AlHaaretz Mitachat Ein Od. kol ha'aretz, bayom hahu, bayom hahu
Ve'al ken nekaveh lecha Ha'Shem eloheinu, yiheyeh Ha'Shem echad u'shemo echad.
Kadish
Yitgadal v'yitkadash sh'mei raba D'kud'sha, berich hu,
b'alma di v'ra chir'utei, v'yamlich L'ela min kol birchata v'shirata,
malchutei tishb'chata
b'chayeichon uvyomeichon V'nechamata da'amiran b'alma,
uvchayei d'chol beit Yisrael, v'im'ru: “amen.”
ba’agála Y'hei shlama raba min sh'maya
uvizman kariv, v'im'ru: "amen". v’chayim aleinu
Y'hei sh'mei raba m'varach V'al-kol-Yisrael, v'im’ru: "amen".
le'alam le'almei almaya Oseh shalom bimromav, hu ya'aseh
Yitbarach v'yishtabach, v'yitpa'ar shalom aleinu
v'yitromam V'yitnaseh, v’yitehadar V'al kol-Yisrael, v'imru: "amen".
v'yit'aleh v'yit'halal sh'mei Amen
Osse shalom
Osse shalom bimromav
Hu yaasseh shalom alêinu
Ve'al kol Yisrael ve’imru.
Amen.
Birkat Ha'Kohanim
‫ברכֵ֥ הכהֹים‬
Yevarechecha Adonay Veyishmerecha.
Ya’er Adonay Panav Eleycha Vichunecha
Yissa Adonay Panav Eleicha Veyassem Lecha Shalom.

Ha'Shem te abençoe e te guarde.


Faça Ha'Shem resplandecer seu rosto sobre ti, e te agracie.
Tenha Ha'Shem misericórdia de ti e ponha em ti Shalom.
Começa ao pôr do sol de
Sexta-feira, 18 Setembro, 2020
Termina ao anoitecer de
Domingo, 20 Setembro, 2020

Potrebbero piacerti anche