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VARIABILIDADE DA DENSIDADE BÁSICA E DAS DIMENSÕES DE FIBRA,

EM DIFERENTES ESPÉCIES DE Eucalyptus PLANTADAS EM ITATINGA/SP

Alaor BUFOLO1
Gabriel BIBINI2
Israel Luiz de LIMA3
Eduardo Luiz LONGUI4
Sandra Monteiro Borges FLORSHEIM5

1 INTRODUÇÃO

Hoje em dia, está sendo mais viável a substituição da madeira tradicionalmente oriunda de florestas
nativas, por madeira obtida de plantações, para atender as diversas necessidades do setor madeireiro.
Eucalyptus e Pinus são os gêneros mais utilizados, no Brasil, para obtenção de madeira,
via reflorestamento e destinam-se principalmente para: energia, carvão, celulose, painéis reconstituídos e
serraria. Eucalyptus apresenta grande potencial para ser utilizado para diversas finalidades, por ser de rápido
crescimento, possuir boa adaptação, e por sua madeira apresentar, propriedades físicas e mecânicas favoráveis
a uma multiplicidade de usos. Além disso, pode ser produzida a baixo custo. Há ainda no gênero uma grande
variedade de cores agradáveis que contribui para destacar e valorizar o seu grande potencial de substituição de
espécies nativas tradicionalmente utilizadas em certos usos (Lima, 2005).
A exemplo de outros países, no Brasil, os novos materiais genéticos de espécies puras de eucaliptos e
seus híbridos, multiplicados pelo processo de clonagem ou por sementes, existentes em experimentos e em
plantações comerciais, necessitam de pesquisas para serem analisados com relação aos parâmetros de qualidade
da madeira (Lima et al., 2008).
Segundo Ferreira & Brasil (1972), a estrutura anatômica da madeira depende das características de
crescimento da árvore e de sua carga genética. Qualquer modificação estrutural terá grande importância na
utilização industrial dessa madeira e irá refletir na sua qualidade. Os índices primordiais na análise de qualidade
da madeira são a densidade, o comprimento e espessura da parede das fibras.
De acordo com Panshin & Zeeuw (1964), a densidade aparente da madeira é o resultado de uma
complexa combinação dos seus constituintes internos. É uma propriedade muito importante e fornece inúmeras
informações sobre as características da madeira, devido a sua íntima relação com várias outras propriedades,
tornando-se um parâmetro muito utilizado para qualificar a madeira, nos diversos segmentos da atividade
industrial, além de poder variar entre gêneros, espécies do mesmo gênero, árvores da mesma espécie e,
até mesmo, entre diferentes partes da mesma árvore.
Segundo Kollmann & Côté (1968), as variações da densidade aparente se devem às diferenças na
estrutura anatômica da madeira e na quantidade de substâncias extrativas presentes por unidade de volume,
em função, principalmente, da idade da árvore, genótipo, índice de sítio, clima, localização geográfica e tratos
silviculturais. De acordo com Oliveira (2003) a densidade aparente da madeira no gênero Eucalyptus varia de
0,40 a 1,20 g/cm3, podendo ser classificada como leve e média e pesada em função do valor obtido.
As características das dimensões das fibras e a densidade da madeira variam significativamente entre e
dentro das árvores e podem ser controladas geneticamente. Também podem ser influenciadas pelas diferentes
práticas silviculturais e de manejo (Zobel & Bujtenen, 1989).
Silva et al. (2007) utilizando madeiras de árvores de E. grandis, em quatro diferentes idades,
observaram um aumento do crescimento da densidade da madeira no sentido medula-casca, além de um aumento
proporcional ao aumento da idade.

______
(1) Discente do curso de Engenharia Ambiental, Faculdades Oswaldo Cruz. Bolsista FUNDAG. E-mail: alaorbb@hotmail.com
(2) Discente do curso de Engenharia Ambiental, Faculdades Oswaldo Cruz. Bolsista FUNDAG. E-mail: bibini_@hotmail.com.br
(3) Orientador.. Instituto Florestal, Rua do Horto, 931, Caixa Postal 1322, 01059-970, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: israelluizde.lima@yahoo.com.br
(4) Instituto Florestal, Rua do Horto, 931, Caixa Postal 1322, 01059-970, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: elongui@if.sp.gov.br
(5) Instituto Florestal, Rua do Horto, 931, Caixa Postal 1322, 01059-970, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: sflorsheim@if.sp.gov.br

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Migliorini (1986), em um estudo com a madeira de E. grandis, encontrou diferenças significativas


entre a densidade básica de três diferentes níveis de produtividade selecionados no povoamento. Os resultados
mostraram que, a densidade básica diminui com o potencial de crescimento da floresta. Rezende et. al. (1998)
encontraram resultados semelhantes.
De acordo com Foelkel (1978), as madeiras com altas porcentagens de elementos de vaso tendem a
apresentar baixa densidade, o que foi confirmado por Ruy (1998) que observou que o comprimento, espessura da
parede e diâmetro do lume das fibras, porcentagens de vasos e de parênquima, possuem relação com a densidade
básica da madeira e exerce influência nas propriedades e usos finais da madeira.
O comprimento das fibras aumenta progressivamente no sentido da medula para a casca em limite
máximo em função da idade (Ferreira & Brasil, 1972). Segundo Shimoyama (1990), a largura e espessura
da parede das fibras mostram uma clara relação com a densidade básica da madeira, com as fibras de
maiores diâmetros e paredes espessas mostrando correlação positiva, e as largas e de paredes finas,
correlação negativa.
O objetivo deste trabalho foi estudar a variabilidade da densidade básica, comprimento de fibra e
espessura da parede das fibras da madeira de diferentes espécies de Eucalyptus plantadas em Itatinga/SP
considerando três posições radiais no tronco da árvore.

2 MATERIALE MÉTODOS

O material utilizado nesta pesquisa foi obtido de uma população experimental de várias espécies do
gênero Eucalyptus de oito anos de idade, manejada para uso múltiplo. O plantio localiza-se no município de
Itatinga/SP em local de relevo plano. As coordenadas geográficas são: latitude 23º 10’ S”, longitude 48º 40’ W
e altitude 860 m.
O ensaio foi constituído de cinco parcelas com 450 m², cada uma representando um tratamento
diferente. Foi plantado em 31/01/1997 em espaçamento de (3,0 x 1,8) m, totalizando 1.852 árvores/ha.
Inicialmente foram aplicados 150 kg/ha de NPK 10:20:10 distribuídos nos sulcos de plantio. Aos 18 e 24 meses
foram feitas desramas e aos quatro anos iniciados desbastes do tipo seletivo. ATABELA 1 mostra os tratamentos
da população experimental que foram selecionados para serem estudados.

TABELA1 – Tratamentos selecionados dentro de uma população experimental de Eucalyptus de 8 anos de idade.

Tratamentos Espécie Procedência


1 E. benthanii Correia Pinto/SC
2 E. botryoides Itatinga/SP
3 E. smihtii Anhembi/SP
4 E. deanei Telêmaco Borba/PR
5 E. dunnii Anhembi/SP

Dentro de cada uma das parcelas foram tomadas três árvores na classe de DAP (diâmetro à altura do
peito, 1,30 m) médio, totalizando 15 árvores, que foram devidamente identificadas no campo. Foram retirados
em cada uma das árvores selecionadas, discos de 7 cm de espessura na região do DAP, conforme FIGURA 1,
para obtenção da densidade básica da madeira e dimensões das fibras. Os discos foram transportados para o
Laboratório deAnatomia e Qualidade de Madeira, do Instituto Florestal de São Paulo onde foram transformados
em corpos-de-prova.

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FIGURA 1 – Posições dos discos amostrados dentro da árvore.

A partir das amostras foram tirados, corpos-de-prova, com dimensões de aproximadamente


2 x 2 x 2 cm de aresta, para o estudo da variação medula-casca das seguintes variáveis: densidade básica (DB),
comprimento de fibra (CF) e espessura de parede de fibra (EP).
Para a obtenção da densidade básica, foi utilizado o método da balança hidrostática conforme Foelkel
et al. (1971). O lenho dissociado foi preparado de acordo com o método de Franklin modificado por Berlyn &
Miksche (1976), corado com safranina alcoólica e montado em solução de água com glicerina (1:1).
A terminologia empregada para as análises anatômicas seguiu as recomendações do IAWA COMMITTEE
(1989). Todas as mensurações foram realizadas em microscópio equipado para captura de imagens e sistema de
medições (Marca Olympus modelo BX 50 com software de análise de imagens Image – Pro Express versão 4.0).
Para todas as características foi adotado n = 25.
A avaliação do experimento foi efetuada utilizando-se modelo estatístico, que foi ajustado para
considerar a variação completa de todos os tratamentos, dentro de cada uma das posições radiais no tronco da
árvore. Inicialmente foi realizado o teste de homogeneidade de variância por meio do teste de Hartley e,
posteriormente, foi feito o teste F de análise de variância segundo o delineamento experimental inteiramente
casualizado, adotando-se o esquema fatorial 5 x 3 (espécies x posição radial da árvore). Foi aplicado o teste de
Tukey para verificar diferenças significativas entre as médias sempre que o teste F acusou pelo menos uma
diferença entre tratamentos ao nível de 5% de probabilidade. Os resultados obtidos das variáveis em estudo
foram analisados estatisticamente com o auxílio do procedimento estatístico PROC GLM (SAS, 1999).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

As análises de variância revelaram valores significativos a 1% de probabilidade pelo teste F entre o


efeito da espécie e altura no tronco da árvore para a densidade básica da madeira (TABELA2).

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TABELA 2 – Resumo da análise de variância efetuada para a densidade básica (DB), espessura da parede (EP)
e comprimento de fibra (CF) de diferentes espécies de Eucalyptus, aos 8 anos em Itatinga/SP.

Quadrado médio
3
Causa de variação GL DB (g/cm ) EP (µm) CF (mm)
Espécie (E) 4 0,0464** 1,2414** 0,0211**
Posição radial (P) 2 0,0264** 1,6468** 0,0711**
(E) x (P) 8 0,0106 n.s. 0,2574 n.s. 0,0032 n.s.
Resíduo 30 0,0031 0,2639 0,0038
Média 0,49 3,74 0,75
CVe (%) 11,32 13,72 8,16

Onde:n.s. =não significativo , ** = significativo ao nívelde1% deprobabilidadeeCVe(%) =coeficientedevariação experimental.

Para as três características analisadas, ou seja, densidade básica, espessura de fibra e comprimento de
fibras foram detectadas diferenças significativas aos nível de 1% de probabilidade, para espécies e posições
radiais (TABELA 2). Não ocorreu interação significativa, entre os fatores espécie e posição radial demonstrando
não existir dependência entre os mesmos (TABELA2).
Os resultados médios para as características analisadas, para as diferentes espécies e posições de
amostragem são apresentados na TABELA3.
3
E. smitii apresentou o maior valor de densidade básica (0,54 g/cm ) enquanto que o E. botryoides o
3
menor valor (0,45 g/cm ), evidenciando uma variação ao redor de 15% entre os tratamentos, o que não é
suficientemente expressivo para orientar o uso diferencial das espécies. De acordo com os resultados
apresentados, aos oito anos de idade, as espécies podem ser consideradas de média densidade.

TABELA 3 – Comparação entre médias e respectivos desvio-padrão (DP) para a densidade básica (DB),
comprimento de fibra (CF) e espessura de parede de fibra (EP) de diferentes espécies de
Eucalyptus, aos 8 anos, em Itatinga/SP.
Tratamento DB DP CF DP EP DP
(g/cm3) (mm) (µm)
E. benthamii 0,4976 ab 0,0439 0,6902 b 0,0724 3,2986 c 0,4149
E. botryoides 0,4561 b 0,0730 0,8129 a 0,0723 4,1470 a 0,4372
E. smithii 0,5473 a 0,0501 0,7402 ab 0,0988 4,0253 ab 0,3291
E. deanei 0,4723 ab 0,0730 0,7527 ab 0,0956 3,4200 bc 0,8183
E. dunnii 0,5158 ab 0,0224 0,7958 a 0,0780 3,8268 abc 0,7196
Medula 0,4649 b 0,0224 0,6855 b 0,0668 3,3843 b 0,5509
Centro 0,5057 ab 0,0102 0,7673 a 0,0837 3,8092 ab 0,6453
Casca 0,5228 a 0,0338 0,8229 a 0,0682 4,0371 a 0,5896
Onde: médias seguidas de letras diferentes em uma mesma coluna diferem entre si (ao nível de 5% de probabilidade).

A densidade básica da posição radial (casca) diferiu das posições medula e centro (TABELA 3).
De maneira geral, os valores médios da densidade básica observados estão de acordo com a variação no sentido
medula-casca, observados nos trabalhos de (Panshin & de Zeeuw, 1964; Ferreira & Brasil, 1972; Carpim &
Barrichelo, 1984; Zobel & Bujtenen, 1989, Carvalho, 2000) em estudos com espécies do gênero Eucalyptus,
em idade semelhante a este estudo.

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E. botryoides apresentou os maiores valores de comprimento e espessura de fibra, enquanto o


E. benthamii os menores valores. Na variação medula-casca para o comprimento de fibra foi observado que as
posições centro e casca diferem da posição medula. Por sua vez, para a espessura da parede ocorreu uma
diferença significativa entre as posições casca e medula. A tendência de aumento do comprimento de fibra e
espessura de parede de fibra no sentido medula-casca também foi observada nos trabalhos de Ferreira & Brasil
(1972) e Silva et al. (2007).
O mesmo comportamento observado para densidade básica, comprimento de fibra e espessura da
parede é segundo Foelkel (1978) e Ruy (1998) explicado pelo fato de existir uma relação forte entre o
comprimento e a espessura da parede da fibra com a densidade básica da madeira.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os resultados apresentados podemos concluir que E. smithii apresentou o maior valor e
E. botryoides o menor valor de densidade básica da madeira, aos 8 anos de idade. E. botryoides apresentou os
maiores valores de comprimento e espessura de fibra, enquanto que E. benthamii os menores valores. A posição
radial correspondente à casca apresentou os maiores valores de densidade básica, comprimento e espessura
de fibras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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