Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
I) Teorias Absolutas
- Kant e Hegel.
A pena possui função além de apenas retribuir o mal causado, mas ela serve para
prevenção de novos delitos.
a) Prevenção Geral - Prevenção de novos delitos, que se dirige para toda a sociedade.
- Positiva/Welzel
Para Welzel consiste no reforço da confiança do cidadão na norma e no Estado
através da previsão de uma pena e aplicação concreta em um determinado crime.
- Negativa/ Feurbach
Para Feurbach, a pena exerce a função de coação psicológica. Ou seja, é um contra
estímulo direcionado à prática de crimes. Dessa forma, o cidadão ao ver uma pena
abstratamente prevista em um tipo penal, bem como visualizando a aplicação concreta de
uma pena a um infrator, se sentiria desestimulado a cometer delitos.
- Negativa - Reincidência
O Direito Penal é um mal necessário. O Estado que deve punir, utilizando o Direito
Penal para proteger o infrator.
Postulados:
1) Não há crime sem pena - Princípio da Legalidade.
2) Não há crime sem lei - Princípio da Legalidade.
Para ele, o cidadão responde pelo Direito Penal Clássico com a imposição da
pena privativa de liberdade, observância de contraditório e ampla defesa. bem como a
responsabilidade pautada na culpabilidade do sujeito.
O direito penal do inimigo é dirigido a uma determinada categoria: Terroristas.
Para eles, não há direitos ou garantias, punindo-se por quem ele é , e não pelo que ele fez.
Ou seja, um Direito Penal do Autor. Temos a responsabilização pautada na periculosidade e
não na culpabilidade. Ao invés da imposição de pena, existem medidas de segurança.
● Teorias Deslegitimadoras
O direito penal não consegue pacificar nem previnir. O DP agrava as desigualdades sociais.
A crítica ao etiquetamento surge, deslegitimando a teoria de que existia uma classe que é
etiquetada como criminoso.
Defendido no Brasil por Nilo Batista, o minimalismo radical propõe o fim gradual do Direito
Penal. Para tanto, é necessário primeiro que haja uma mudança cultural, política e social,
bem como econômica, para que a sociedade esteja apta a solucionar seus conflitos por
outros meios. Já as teorias abolicionistas querem o fim instantâneo do DP.
Look Hulsman
Defende o fim do DP em si, por compreender que ele aprova as desigualdades sociais, não
reduz os índices de criminalidade e ainda “dissocializa”, “desacultura” o preso, piorando sua
condição pessoal. Em sua obra “Penas Perdidas”, o autor propõeo uso do diálogo e a
Thomas Mathisen
O Autor adota Marx como referencial ideológico e teórico, compreendendo que o cárcere
embrutece e repete a estruturas do poder do estado, dentro do sistema carcerário. Há então
somente o aprofundamento da desigualdade social e a punição dos pobres. Diferente de
Hulsman, Mathisen defende somente o fim da pena privativa de liberdade, a prisão. Logo,
ele propõe o fim do sistema carcerário. O DP continua, com penas alternativas.
Nils Christie
A pena serve apenas para punir. Ele percebe que o ser humano quer impor dor aos outros.
A pena alimenta o desejo de vingança. Desenvolve a teoria que a pena é a extensão da
animalidade do ser humano. É tão somente a representação da violência e do desejo de
provocar dor. O processo penal é o instrumento através do qual o sofrimento é imposto ao
infrator, em razão do descumprimento de uma determinada regra social.
Introdução
Momento o qual a pena privativa de liberdade foi vista como pena em si, pela
primeira vez. Era o exercício do silêncio, reflexão sobre o que foi feito. Foi
implementado no ano de 1681 na Pensilvânia (EUA, colônia). Havia o isolamento
total, bem como o exercício do silêncio, em que o condenado ficava submetido a
cela individual, sem contato com outros presos, para refletir e orar. A função da
Sistema Progressivo
- Sistema Inglês - 1846 “Mark System”
- Sistema Irlandês - 1853
- Sistema Espanhol - Montesiños
● Sistema Inglês
Primeiro sistema progressivo a ser implementado foi o sistema inglês em 1846.
Apesar do nome ser “inglês”, foi iniciado na Austrália, na Ilha da Norfork. Segundo
ele, era possível que o preso, através de trabalho e bom comportamento, reduzisse
o tempo de pena, ou seja, teríamos a remição da pena na proporção de dias de
trabalho, que irão corresponder a dias de pena efetivamente cumpridos. Eram
anotadas as marcas que significavam os dias de trabalho. Os presos marcavam nas
paredes das celas, com traços. A cada três dias de trabalho, um dia de pena era
descontado. Por fim, será no sistema inglês que teremos, ainda, o surgimento do
livramento condicional, que é a possibilidade do preso terminar de cumprir a pena
em liberdade. O surgimento do livramento condicional é o diferencial do sistema
inglês, principalmente comparado com o sistema auburniano.
14/01/17
Detração penal: De acordo com o art 42 do CP, é direito do preso ter o tempo de
pena provisória, que por ventura tenha sido submetido, descontado do tempo de
pena o qual foi condenado em definitivo. Abrange pena provisória cumprida no
estrangeiro, prisão administrativa, ou ainda, medida de segurança provisória.
● Remição pelo trabalho, cumulação com estudo:O próprio artigo 126 da LEP
possibilita a cumulação do estudo e trabalho, desde que haja compatibilidade
entre as atividades (tempo hábil) Ocorre que não havia a previsão de
Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo
ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo.
§ 1° O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender:
a) à indenização dos danos causados pelo crime, desde que determinados
judicialmente e não reparados por outros meios;
b) à assistência à família;
c) a pequenas despesas pessoais;
d) ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutenção do
condenado, em proporção a ser fixada e sem prejuízo da destinação prevista nas letras
anteriores.
§ 2º Ressalvadas outras aplicações legais, será depositada a parte restante para
constituição do pecúlio, em Caderneta de Poupança, que será entregue ao condenado
quando posto em liberdade.
Surge a dúvida de qual lei aplicar, para pessoas que praticaram crime antes da lei
11.464/07. ⅙, ⅖ ou ⅗.. Como se daria a progressão?
Em 2009, através da súmula vinculante 26, determinou que a progressão por crime
hediondo se daria
Caso o sujeito seja condenado pela prática de crime comum em concurso com
crime hediondo ou equiparado, deverá ser observado se o hediondo foi praticado
antes ou depois da lei 11.464 (observar o critério do ⅙, ⅖. ⅗.). É necessário que
se proceda o cálculo do cumprimento dos crimes separadamente. Assim sendo, o
crime comum utiliza-se o critério de ⅙ da pena, ao crime hediondo, ⅖ ou ⅗ ,
caso seja após a lei. Em seguida, soma-se o resultado final do cálculo do crime
comum com o resultado final do crime Hediondo. alcançando-se o tempo necessário
de cumprimento da pena para a progressão de regime.
21/01/2017
Direitos do Preso.
Livramento condicional.
Prognose Favorável:
● Em caso de sujeito condenado por crime doloso envolvendo violência ou
grave ameaça, o apenado precisa comprovar que está apto a não fazer mais
esse tipo de conduta, além dos outros requisitos que ele já precisa cumprir.
Condições obrigatórias:
● Parágrafo primeiro do art 132 da LEP. Consiste em: obter ocupação lícita por
um prazo razoável, não se ausentar da comarca sem autorização prévia do
Juiz, bem como periodicamente prestar declarações ao Juízo sobre suas
atividades.
Condições facultativas:
Revogação do livramento.
Obrigatória: Art 86 do CP
● Haverá, obrigatoriamente, a revogação do livramento se o sujeito, durante o
livramento, praticar novo crime de reclusão. (crimes de detenção torna a
revogação facultativa. são de baixo perigo). Neste caso, perderá o tempo
de pena que cumpriu em liberdade.
Efeitos da revogação
● Revogando o benefício, não há possibilidade de conseguir novamente. Vide
artigo 88 do CP.
● Art. 88 : Revogado o livramento, não poderá ser novamente concedido, e, salvo
quando a revogação resulta de condenação por outro crime anterior àquele
benefício, não se desconta na pena o tempo em que esteve solto o condenado
Art. 89 - O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a
sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do
livramento.
Art. 122. Os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto poderão obter
autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes
casos:
I - visita à família;
Art. 123. A autorização será concedida por ato motivado do Juiz da execução, ouvidos
o Ministério Público e a administração penitenciária e dependerá da satisfação dos
seguintes requisitos:
I - comportamento adequado;
II - cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado for primário, e 1/4
(um quarto), se reincidente;
III - compatibilidade do benefício com os objetivos da pena.
Art. 124. A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo
ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano.
Parágrafo único. Quando se tratar de freqüência a curso profissionalizante, de
instrução de 2º grau ou superior, o tempo de saída será o necessário para o cumprimento
das atividades discentes.
§ 1oAo conceder a saída temporária, o juiz imporá ao beneficiário as seguintes
condições, entre outras que entender compatíveis com as circunstâncias do caso e a
situação pessoal do condenado: (Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010)
I - fornecimento do endereço onde reside a família a ser visitada ou onde poderá ser
encontrado durante o gozo do benefício; (Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010)
II - recolhimento à residência visitada, no período noturno; (Incluído pela Lei nº
12.258, de 2010)
III - proibição de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos congêneres.
(Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010)
§ 2oQuando se tratar de frequência a curso profissionalizante, de instrução de ensino
médio ou superior, o tempo de saída será o necessário para o cumprimento das atividades
discentes. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 12.258, de 2010)
§ 3oNos demais casos, as autorizações de saída somente poderão ser concedidas
com prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias de intervalo entre uma e outra.
(Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010)
Art. 125. O benefício será automaticamente revogado quando o condenado praticar
fato definido como crime doloso, for punido por falta grave, desatender as condições
impostas na autorização ou revelar baixo grau de aproveitamento do curso.
Parágrafo único. A recuperação do direito à saída temporária dependerá da absolvição
no processo penal, do cancelamento da punição disciplinar ou da demonstração do
merecimento do condenado.
Aula 04/02
1. Medidas de Segurança
O Código Penal no seu artigo 97, §1 e §2, prevê a pena mínima de internação de 1
a 3 anos, entretanto não estabelece pena máxima, estipulando, tão somente, a
realização de exame para a constatação se houve ou não cessação da
periculosidade do sujeito. Assim sendo, a medida de segurança perdura enquanto
não cessar a periculosidade do agente. O que consiste em previsão legal de pena
perpétua.
O prazo prescricional para o direito estatal de punir não era previsto para medida de
segurança, até o informativo 549 do STF,que atentou a observação do artigo 109 do
CP.
Questões Especiais
Lei de Drogas
O artigo 28 da Lei de Tóxicos prevê somente pena restritiva de direitos ao usuário
de drogas e, por tal razão, discutiu-se se houve a descriminalização do uso de
drogas, ou somente a descarceramento. Mais correto afirmar descarceramento,
pois subsiste lei penal tipificando a conduta do uso como proibida, com a sua devida
sanção.
Aula 18/02
1. Dosimetria da Pena
A dosimetria consiste no cálculo realizado pelo Juiz após a condenação do sujeito,
para determinar a quantidade de pena que será por ele cumprida, bem como para
fixar o regime inicial do cumprimento da pena. É na dosimetria realizada da
1.1 Critérios
O motivo torpe é aquele que provoca uma repugnância, é o motivo do objeto. Ex:
matar por herança.
Se o sujeito pratica o delito para ocultar um crime anterior, garantir a sua execução
ou impunidade, teremos um motivo vinculado à finalidade do sujeito.
Não é possível que um crime seja, ao mesmo tempo, motivado torpe e fútil, pois o
motivo é sempre um só. Com relação à última motivação, no que se refere ao outro
delito, teremos em verdade, não uma motivação, mas uma finalidade na prática do
delito.
Refere-seaos instrumentos eleitos pelo sujeito para a prática do delito, sendo que
tais meios estão elencados na alínea d) do artigo 61. Refere-se às hipóteses em
que se atribui um sofrimento “desnecessário” à vítima. Crueldade.
2.1.5 reincidência
2.1.6 Sujeito
Os incisos I, II e III do Art. 62 punem de forma mais grave o autor intelectual que aquele que
planeja ou coordena a prática do crime, bem como o autor que coage fisicamente ou
moralmente terceiro para prática do crime e, ainda, o autor que corresponde “ao homem de
trás”, o qual se vale de interposta pessoa, que é o incapaz, para prática do crime. Já no
inciso IV agrava a pena se o sujeito pratica o delito para receber recompensa ou qualquer
pagamento.
Confissão: Está previsto na alínea (d), III, a redução da pena em razão da confissão
espontânea do sujeito.
Por fim, reduz-se a pena se o sujeito pratica o crime sob a influência de multidão,
oriundo de tumulto que ele não provocou, (alínea e).
● OBS: A pena não pode ser atenuada a ponto de passar do mínimo legal. Apenas na
3ª, nas causas de redução/aumento. (Assim como passar do mínimo, na terceira
fase pode passar do máximo.)
Nesta etapa o Juiz irá definir a pena definitiva do sujeito, aqui ele poderá reduzir a pena a
menos que o mínimo legal, ou aumentar passando do máximo. As causas de aumento e
diminuição de pena estão previstas na parte geral do código ou a especial, referindo-se
sempre a uma determinada fração, diferente na segunda fase que a fração não é definida
legalmente.
3.1Concurso de crimes
O artigo 69 prevê que haverá o somatório das penas quando o agente pratica mais de uma
ação ou omissão, produzindo mais de um resultado lesivo. Neste caso, aplica-se o sistema
do cúmulo material e as penas serão somadas.
No concurso formal o sujeito, mediante uma única ação ou omissão, produz mais de um
resultado lesivo. e o outro resultado não era por ele desejado teremos um concurso formal
próprio. Se, entretanto, houve desígnios autônomos, ou seja, dolos distintos sejando o
sujeito ambos resultados, teremos o concurso formal impróprio.
OBS: se, na dosimetria da pena do concurso formal próprio o magistrado perceber que por
esse sistema ( o da exasperação) a pena será superior a correspondente do acúmulo
material (artigo 69) aplica-se a regra deste em detrimento daquele.
● Obs.2: Crimes que envolvem violência e grave ameaça – súmula 605 STF. A
reforma promovida pela lei 7209/84 alterou a parte geral do código passando a
prever o crime continuado nos delitos que envolvem violência ou grave ameaça
contra a pessoa. Dessa forma poderá o juiz, preenchidos os requisitos previstos no
caput do 71, aplicar a pena de um só crime triplicada. De qualquer sorte, o benefício
do cúmulo material, já abordado no concurso formal, deve ser aqui observado. Tal
súmula não é mais aplicada, pois vedava o crime continuado para os delitos que
envolvem violência ou grave ameaça.
Caso:
X quer matar o pai após discussão sobre a nota de penal prepara uma emboscada e antes
ingere bebida alcoólica para usar como justificativa. Durante a execução, além de matar o
pai, atinge um transeunte sem intenção, provocando a morte do pai e a lesão de terceiro.
R: Qualificadores : Motivo fútil, emboscada, ascendente, embriaguez, atinge 3º sem dolo.
Pena base 12 a 30 anos – motivo fútil.
2ª fase mais 1/6 pra cada agravante em cascata
Atingir transeunte é concurso formal simples, você escolhe a pena mais grave, homicídio e
aumenta a pena de 1/6 ou ½.
Até a segunda fase não pode ultrapassar a pena máxima, nem ficar abaixo da pena mínima,
(18/03 - Prova)
25.03.2017
> PUNIBILIDADE
Refere-se ao poder dever do Estado de punir o sujeito que pratica crime ou contravenção. Trata-se
de direito abstrato e autônomo que estará concretizado a partir do momento em que ocorre a
prática de um delito. Para a teoria finalista do delito, a punibilidade não integra a teoria do delito,
sendo uma consequência deste.
2.1 prescrição
a) definição: refere-se ao exercício do direito de punir do Estado, pois o Estado, em razão do decurso
do lapso temporal, poderá perder o direito de punir. Dessa forma a perda de tal direito configura
prescrição.
c) Imprescritibiilidade – art 5º incisos XLII e XLIV: Estabelece que são imprescritíveis o racismo e os
crimes contra a segurança nacional, previstos na lei 7170/83
d) espécies
D2)Da pretensão executória: Refere-se ao poder dever do Estador de executar a sanção penal
condenatória, que surge a parir do transito em julgado da sentença penal condenatória.
Quando não houver sentença penal condenatória com transito em julgado para a acusação, teremos
somente a discussão quanto a prescrição da pretensão punitiva em abstrato, levamos em
consideração o máximo da pena previsto no tipo. Se houver causa de aumento, levamos em
consideração o máximo da causa e se houver diminuição, levamos em consideração o mínimo.
Obs.: Idade ::Em sendo o autor do fato menor de 21 anos a época do fato ou maior de 70 anos a
época da sentença, o prazo prescricional do delito é reduzido da metade.
Obs. Reincidência , súmula 220 stj:: veda que seja levada em consideração a reincidência para fins
de prazo da prescrição da pretensão punitiva. Leva-se em consideração, entretanto, para fins da
prescrição executória.
Obs. Pena de multa – art 114 CP:: o art 114 refere-se ao prazo prescricional da pretensão punitiva
do estado no caso da multa. Assim sendo, se ela for aplicada isoladamente o prazo prescricional será
de dois anos, se for aplicada alternativamente ou cumulativamente com a pena privativa de
liberdade, levando em consideração o prazo prescricional desta nos termos do art109.
F) contagem do prazo
F1) termo inicial: o termo inicial do prazo pres. Da pret. Pun. Ocorre com o momento consumativo
do delito, em sendo o crime permanente, o prazo começa quando cessa a permanência. Em se
tratando de crime continuado, o prazo prescricional de cada delito é analisado separadamente. Em
se tratando de bigamia e falsificação de registro civil, o prazo tem início quando é descoberta a
F2) causas interruptivas art 117 Cp:; são aquelas que uma vez ocorrendo irão determinar o retorno
do prazo prescricional do começo, sendo portanto zerado o prazo. O hall do artigo 117 e taxativo.
Obs.: Lei 12234/10::: Em 2010 houve uma alteração no CP, modificando o prazo prescricional dos
crimes com pena máxima em abstrato inferior a 1 ano. Nesses casos, antes da reforma, prescrevia
em dois anos. Após a reforma, passou a prescrever em 3 anos. Além desta alteração, modificou o art
110 não mais prevendo nos casos da prescrição da pretensão punitiva em concreto o termo inicial a
data da consumação do fato. Assim sendo, o 1º intervalo da prescrição entre a data da consumação
do fato e o recebimento da denúncia ou queixa crime, não mais existe na prescrição em concreto.
Subsiste, entretanto, na prescrição em abstrato.
Obs. Acórdão que confirma a sentença: a doutrina e a jurisprudência concluíram que o acórdão
proferido pelo tribunal, que somente confirma a sentença condenatória, não configura marco
interruptivo da prescrição.
Obs. Recurso do MP:: Já será analisada a prescrição em concreto quando o MP não recorre ou seu
recurso é rejeitado ou ainda mesmo quando ele recorre é conhecido o recurso, mas o que se
pretende não será capaz de alterar substancialmente o prazo prescricional, não havendo hipótese de
modificação da prescrição. Dessa forma, já é possível analisar a prescrição em concreto, como se
houvesse o trânsito em julgado para a acusação;
01/04/17 -