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[eBook]

Militar Estadual
Como agir em casos de Sindicância,
Processo Administrativo e Judicial.
APRESENTAÇÃO
No exercício das funções, o Policial ou Bombeiro Militar pode
ter sua atuação questionada administrativamente ou
judicialmente por diversas razões.

Responder a algum tipo de processo ao longo da carreira é mais


comum do que muitos imaginam. Às vezes, a situação ocorre de
maneira inesperada, estando o militar estadual despreparado
para tomar ações em seu favor.

Neste eBook, explicamos a diferença entre: Sindicância,


Processo Administrativo e Processo Judicial.

Com o conteúdo, todo Policial ou Bombeiro Militar ficará mais


precavido e saberá o que fazer diante de alguma eventualidade.

Boa leitura!
SOBRE O AUTOR
Dr. Tiago Reis é ex-2º Sargento da Polícia Militar de
Pernambuco, com mais de 10 anos de experiência na caserna.
Ao longo dos últimos anos, estudou a fundo e tornou-se
advogado especialista em causas militares.

Com profundo conhecimento da Legislação Militar, foi


instrutor de diversos cursos da área jurídica, dentre eles
Legislação aplicada à Polícia Militar. Hoje, é diretor da Juris PM.

SOBRE A JURIS PM
Sediada no Recife, é um Centro de Apoio com alto grau de
especialização, dedicado exclusivamente as causas dos militares
estaduais, com o fim específico de apoiar e assessorar os
Policiais e Bombeiros Militares em diversas questões.

Quer mais informações sobre nossa atuação e como se tornar


um filiado? Acesse o nosso site: www.jurispm.com.br.
Sumário

A vulnerabilidade do Militar Estadual 05

Sindicâncias 07

Processos Administrativos Disciplinares 09

Processos Judiciais 11

O que fazer nessas situações 12


eBook Juris PM 05

A VULNERABILIDADE DO MILITAR
ESTADUAL
Sabemos o quanto estar sempre em campo atuando em prol
da segurança do cidadão nos deixa expostos a inúmeras
ocasiões alheias a nossa vontade. Falsas acusações,
operações polêmicas, ações em legítima defesa. Sem falar
em situações internas que, eventualmente, podem ir de
encontro ao Código Disciplinar Militar.

Chegar atrasado na escala de trabalho pois a moto quebrou,


ou então ter a viatura danificada sem sua culpa e pronto –
você já responde a processo! Nesses momentos você pode
ser penalizado injustamente e até perder direitos como
militar estadual.

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eBook Juris PM 06

Do outro lado, está o sistema unificado da


Corregedoria/SDS. Órgão que reúne as atribuições de
investigar, denunciar e julgar o Policial ou Bombeiro Militar.

▪ CORREGEDORIA INVESTIGA: ela pode realizar,


inclusive por iniciativa própria, inspeções, vistorias,
exames, investigações e auditorias.

• CORREGEDORIA DENUNCIA: ela é quem instaura,


procede e acompanha sindicâncias, processos
administrativos disciplinares e inquéritos.

• CORREGEDORIA JULGA: compete ao mesmo órgão


julgar requerimentos oriundos de penas disciplinares e
expedir provimentos correicionais ou de cunho
recomendatório.

Com esse atual sistema da Corregedoria, fica aqui uma


pergunta para encerrarmos este primeiro capítulo do eBook:

Será que essa reunião de atribuições/competências não


pode acarretar em eventuais prejuízos à imparcialidade?

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eBook Juris PM 07

SINDICÂNCIAS
A Sindicância é o processo formal cuja finalidade é a
apuração das infrações disciplinares e sua autoria, que não
enseje a instauração de outra espécie de Processo
Administrativo Disciplinar Militar.

Na hipótese de não ser possível identificar desde o início o


possível autor do fato a ser esclarecido, a apuração se
efetivará por meio de Investigação Preliminar (IP).

Sendo conhecida, desde o início, a figura do possível autor


da infração, este será classificado como sindicado e o
procedimento será acusatório. A denúncia terá apuração por
meio de Investigação Preliminar (IP), no intuito de avaliar a
plausibilidade dos fatos.

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eBook Juris PM 08

Defesa em Sindicâncias
I – a exposição sucinta da acusação e da defesa;
O Sindicado e/ou seu defensor tem o direito de:
acompanhar o processo administrativo, apresentar defesa II – a exposição dos motivos de fato e de direito em que
prévia, ser interrogado, apresentar alegações finais, arrolar
se fundar o seu entendimento;
testemunhas, assistir aos depoimentos, solicitar
reinquirições, requerer perícias, juntar documentos, obter III – uma conclusão, opinando: Se o Sindicado é ou não
cópias de peças dos autos, formular quesitos em carta
precatória e em prova pericial, além de requerer o que culpado das acusações e qual a penalidade cabível.
entender necessário ao exercício de seu direito de defesa,
desde que não seja contraditório às normas legais vigentes.

Se o fato atentar, em tese, contra a honra pessoal, o


Consequências da Sindicância sentimento do dever, o decoro da classe ou o pundonor
militar, opinará pela instauração do Processo
Apresentadas as razões finais de defesa, o Sindicante deverá Administrativo Disciplinar Militar.
elaborar relatório conclusivo contendo os seguintes tópicos
ao lado: Após elaboração do termo de encerramento dos trabalhos,
caberá à autoridade instauradora homologar ou não o
relatório conclusivo do Sindicante.

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eBook Juris PM 09

PROCESSO ADMINISTRATIVO
DISCIPLINAR
• qualquer violação dos princípios da ética, dos deveres e das
obrigações militares;

• qualquer omissão ou ação contrária aos preceitos dispostos


em lei, regulamentos, normas ou disposições, desde que não
constituam crime.

Transgressão disciplinar na prática


Em suma, faltar a um plantão ou omitir algo relevante ao
superior imediato, por exemplo, pode ser suficiente. Caso a
transgressão disciplinar seja configurada, o direito à ampla
O processo administrativo disciplinar tem por objetivo defesa e ao contraditório é assegurado ao militar. É aí que
analisar a conduta do Policial ou Bombeiro Militar Estadual, entra a elaboração de uma Razão de Defesa.
acusado em tese da prática de uma transgressão
disciplinar previamente estabelecida no regulamento
disciplinar.

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eBook Juris PM 10

Os casos de transgressão justificável


O Decreto Federal nº 4.346 de 26 de agosto de 2002 aprovou
o Regulamento Disciplinar do Exército (R-4). Contudo, seu
Art. 18 pode servir de parâmetro também para os militares
estaduais. Ele afirma que a transgressão disciplinar pode ser
justificada quando for cometida:

I – na prática de ação meritória ou no interesse do


serviço, da ordem ou do sossego público;
II – em legítima defesa, própria ou de outrem;
III – em obediência a ordem superior;
IV – para compelir o subordinado a cumprir
rigorosamente o seu dever, em caso de perigo,
necessidade urgente, calamidade pública,
manutenção da ordem e da disciplina;
V – por motivo de força maior, plenamente
comprovado; e
VI – por ignorância, plenamente comprovada,
desde que não atente contra os sentimentos
normais de patriotismo, humanidade e probidade.

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eBook Juris PM 11

PROCESSOS JUDICIAIS
processo judicial é trilateral, no qual a intervenção do
Estado-juiz é procurada.

Para que um processo judicial seja aberto, é preciso haver,


obrigatoriamente, indício de algum crime, e não apenas
uma transgressão disciplinar. A competência para atuar em
crimes praticados por Policiais Militares e integrantes do
Corpo de Bombeiros Militares é do Ministério Público
Estadual, que oferece denúncia ao poder Judiciário.

Diferente do processo administrativo, no processo judicial,


em regra, é necessário a presença de defesa técnica por
advogado, sob pena de nulidade dos atos por afronta do
devido processo legal.

Enquanto que nos processos administrativos há uma relação


bilateral, com o processo sendo instaurado por iniciativa da
própria administração pública, o

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eBook Juris PM 12

O QUE FAZER NESSAS SITUAÇÕES


Como vimos ao longo deste eBook, nos casos de sindicâncias 2. Fundamentação: trata-se da base legal em que o
ou processos administrativos, é possível o Policial ou notificado sustentará sua tese de defesa. Na fundamentação,
Bombeiro Militar se defender sem a presença formal de um é preciso saber em qual artigo do Código Disciplinar o militar
advogado. No entanto, para o sucesso de sua contestação, foi enquadrado.
uma Razão de Defesa bem elaborada será fundamental.
3. Exposição de requerimentos finais: possuem caráter
conclusivo e conexão com o que foi relatado na petição.
O que é preciso conter
Caso ele se sinta insegura ao elaborar tal documento formal,
Uma Razão de Defesa precisa ser elaborada de forma indicamos uma consultoria especializada para as devidas
consistente, clara e objetiva. Além disso, aspectos técnicos orientações.
também precisam ser observados com muita atenção.
Basicamente, o documento deve apresentar:

1. Redação apropriada: cada corporação possui um Manual


de Redação com modelos a serem seguidos. Além disso, é
preciso ficar atento a questões mais técnicas dispostas nas
regras da ABNT.

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eBook Juris PM 13

Quando procurar assessoria jurídica


Nos casos de processos judiciais, será preciso contar com um
advogado ao longo de todo o trâmite do processo. Uma assessoria
jurídica especializada em causas militares facilitará todo o
andamento e aumentará as chances de vitória ao final da jornada de
defesa, que costuma ser bastante longa.

Esperamos ter ajudado você a entender melhor as diferenças entre


Sindicância, Processo Administrativo e Processo Judicial.

No banner ao lado, você pode fazer o download do nosso eBook “8


Passos Para Fazer Uma Razão de Defesa Incontestável”. Basta
clicar e baixar gratuitamente.

Caso deseje falar com os especialistas da Juris PM, basta clicar AQUI!

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