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LEI COMPLEMENTAR Nº
LEI COMPLEMENTAR:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. A presente Lei institui o novo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos
Servidores da Administração Direta e Indireta do Município de Maringá, Estado do Paraná,
dispondo sobre a classificação dos cargos públicos, segundo suas características e atribuições, nos
respectivos grupos ocupacionais.
CAPÍTULO II
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
Art. 4º. Faz parte integrante desta Lei, os Anexos I a III, os quais especificarão a
distribuição dos cargos em cada Grupo e Subgrupo Ocupacional, com a respectiva carga horária
semanal, a transformação e/ou extinção de cargos e as tabelas de vencimentos.
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CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DOS QUADROS DE PESSOAL
Art. 5º. Os quadros de pessoal dos órgãos ou entidades de que trata o artigo 2º desta Lei
compreendem:
CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA DOS CARGOS EFETIVOS
CAPÍTULO V
DA COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS OCUPACIONAIS
Art. 10. Os Grupos Ocupacionais serão constituídos distintamente pelos cargos cujas
atividades sejam típicas, exclusivas e permanentes do Município, e exijam qualificação profissional
específica.
CAPÍTULO VI
SEÇÃO I
Art. 11. O Grupo Ocupacional Operacional – GOO abrange os cargos cujo desempenho
predomina o trabalho manual, com atividades rotineiras e repetitivas de apoio ou não a outras
tarefas.
SEÇÃO II
SEÇÃO III
Art. 13. O Grupo Ocupacional Profissional – GOP abrange os cargos cujas atribuições
relacionam-se à proposição, análise, execução e avaliação de procedimentos inerentes às áreas de
conhecimentos específicos.
CAPÍTULO VII
DO PROVIMENTO
Art. 14. O provimento dos cargos efetivos de que trata esta Lei, far-se-á mediante prévia
habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, sempre no nível inicial da
respectiva tabela de vencimentos, respeitando-se o Subgrupo Ocupacional em que se encontrar
posicionado.
Parágrafo único. A contratação de pessoal, seja a que título for só se efetivará nos casos
previstos em legislação federal e/ou municipal, observados os comandos constitucionais pertinentes.
f. O nível de vencimentos;
§ 3º. Para os cargos que exijam escolaridade de forma incompleta, o candidato deverá ter
concluído, no mínimo, 1/3 da habilitação exigida.
Art. 17. O concurso público poderá ser realizado em duas etapas, ambas de caráter
eliminatório, compreendendo:
§ 2º. Os concursos terão validade de até 2 (dois) anos, a partir da data da publicação da
homologação do resultado final, prorrogáveis por igual período, a critério da Administração
Municipal.
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III – apresentação dos documentos exigidos por lei e pelas normas próprias da
Administração Municipal, bem como, quando o cargo exigir, o registro no conselho profissional
competente;
Art. 20. O candidato, uma vez nomeado, cumprirá estágio probatório de acordo com a
legislação municipal.
Art. 22. As pessoas portadoras de deficiência serão nomeadas para as vagas que lhes
forem destinadas, observadas as exigências de escolaridade, aptidão e qualificação profissional.
Art. 24. A nomeação não vinculará o funcionário a uma unidade ou área específica da
Administração Municipal, exceto quanto ao período de estágio probatório, que será cumprido,
obrigatoriamente, na lotação de origem, ressalvadas as situações especiais que visem atender o
interesse público.
CAÍTULO VIII
DA PROGRESSÃO E CARREIRA
SEÇÃO I
DA PROGRESSÃO POR MÉRITO
Art. 26. Progressão por mérito é a evolução do servidor estável de um nível para outro
superior dentro de respectiva tabela de vencimentos, apurada mediante avaliação de desempenho, a
cada interstício de 2 (dois) anos, limitando-se a no máximo 3 (três) níveis de acordo com as
disposições previstas nesta lei e em regulamento específico.
Art. 27. Perderá o direito à Progressão por Mérito o servidor que durante o interstício de
02 (dois) anos enquadrar-se dentro de qualquer das situações especificadas abaixo:
VII - afastar-se do cargo em licença para tratamento de saúde de pessoa da família, sem
vencimentos.
XII - ficar à disposição de órgão público não-vinculado ao Município, com ou sem ônus,
por período igual ou superior a 30 (trinta) dias.
Parágrafo único. Perdendo o direito de concorrer a Progressão por Mérito por qualquer
das situações estabelecidas nos incisos do artigo anterior, o servidor poderá concorrer à próxima
Progressão, desde que não seja excluído por qualquer das condições impeditivas previstas nesta Lei.
I – será conferido ao servidor que alcançar entre 90% (noventa por cento) a 100% (cem
por cento) da pontuação total prevista para a avaliação de desempenho 03 (três) níveis de avanço na
tabela de vencimentos;
II – será conferido ao servidor que alcançar entre 75% (setenta e cinco por cento) a
89,99% (oitenta e nove vírgula noventa e nove por cento) da pontuação total prevista para a
avaliação de desempenho 02 (dois) níveis de avanço na tabela de vencimentos;
III – será conferido ao servidor que alcançar entre 65% (sessenta e cinco por cento) a
74,99% ( setenta e quatro vírgula noventa e novo por cento) da pontuação total prevista para a
avaliação de desempenho 01 (um) nível de avanço na tabela de vencimentos.
Art. 30. O servidor que concluir com êxito o período de estágio probatório tornando-se
estável será promovido automaticamente ao nível 03 (três) da tabela salarial correspondente ao seu
cargo efetivo.
Art. 31. O servidor efetivo nomeado para Cargo em Comissão ou Função Gratificada
concorrerá à progressão por Mérito da mesma forma que os demais servidores previstos nesta Lei.
Art. 32. A regulamentação da progressão por Mérito será efetuada por Ato do Chefe do
Poder Executivo, no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da publicação desta Lei.
SEÇÃO II
DA PROGRESSÃO POR TITULAÇÃO
Art. 33. Progressão por Titulação é a concessão de níveis dentro da respectiva tabela de
vencimentos ao servidor estável que concluir treinamentos e/ou cursos de capacitação profissional,
graduação ou pós-graduação, que não constitua requisito para o cargo exercido, na forma a ser
estabelecida em regulamentação específica.
Art. 34. O Processo por Titulação ocorrerá anualmente, sendo que o primeiro será
concedido a partir do ano subseqüente à publicação desta Lei aos que apresentarem documentação
comprobatória, sendo concedido ao servidor uma evolução na tabela de vencimentos, na forma
estabelecida abaixo:
§ 2º. Serão considerados, para fins de concessão da progressão por titulação, apenas os
cursos e treinamentos com carga horária individual igual ou superior a 08 (oito) horas.
§ 5º. Os certificados utilizados para a concessão da promoção por titulação não poderão
ser reutilizados para a concessão de promoção por Mérito e vice-versa.
§ 6º. Nos processos de progressão por titulação para os servidores estáveis serão
considerados os cursos e treinamentos efetuados nos últimos 5 (cinco) anos, desde que não
computados em processos anteriores.
§ 7º. O servidor poderá acumular no máximo 05 (cinco) promoções por titulação, por
cursos e treinamentos e/ou de capacitação profissional.
§ 9º. A pontuação que exceder à mínima estabelecida na alínea “a” e “b”, § 1º, deste
artigo será mantida e registrada em banco de pontuação e poderá ser utilizada exclusivamente no
processo de promoção por titulação subseqüente.
CAPÍTULO IX
DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Art. 35. A Administração Municipal deverá promover, incentivar e facilitar, por meio
do Plano Anual de Capacitação Funcional, a qualificação dos servidores efetivos mediante:
III – Autorização para que participem, sempre que possível, de palestras, cursos ou
atividades de aperfeiçoamento profissional compatíveis com a área em que atuam a critério da
Administração Pública Municipal.
Art. 37. A qualificação profissional de que trata o artigo anterior será planejada,
organizada e executada de forma integrada aos sistemas de avaliação de desempenho e carreira,
sempre considerando:
I – a formação inicial, constituída pela preparação dos servidores ao exercício das
atribuições dos cargos, transmitindo-lhes conhecimento, métodos, técnicas e habilidades adequadas;
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Art. 38. Os cursos regulares de qualificação profissional poderão ser realizados pelas
escolas instituídas para este fim ou pelas unidades próprias dos órgãos do sistema de pessoal.
Art. 39. Além dos cursos regulares, poderão ser oferecidos outros que aprimorem o
desempenho funcional.
CAPÍTULO X
DOS VENCIMENTOS
CAPÍTULO XI
DA ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA DE PESSOAL
Parágrafo único. O órgão de que trata este artigo expedirá as normas e instruções
necessárias à implementação e uniformidade deste Plano sob orientação da Procuradoria Geral do
Município.
Art. 44. As unidades administrativas poderão, quando necessário, propor a alteração das
carreiras, atribuições, especificações de seus grupos ocupacionais, planos de desenvolvimento,
avaliação de desempenho, qualificação profissional e outras medidas que permitam o
aperfeiçoamento do Sistema de Pessoal.
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 46. Os servidores que tiveram os seus cargos alterados de Subgrupo Ocupacional
em decorrência da reformulação deste Plano terão o seu enquadramento com base no nível que
detinham na situação anterior.
Art. 47. Para efeitos da Progressão de Titulação, serão consideradas a graduação e pós-
graduação realizadas a qualquer tempo, desde que devidamente reconhecidos.
Art. 49. Com a implantação do plano de carreira desta Lei será efetivada:
III – a extinção da mão-de-obra existente para o exercício das atividades próprias dos
cargos ora criada.
Art. 50. Nos termos do contido no § 4º do artigo 40 da Constituição Federal, por ocasião
do enquadramento, os benefícios da aposentadoria e da pensão dos servidores abrangidos pela Lei
Complementar nº. 06/93 serão revistos, transformados e enquadrados na forma prevista nesta Lei,
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tomando-se por base, para a concessão do benefício, a situação cadastral predominante à época das
respectivas concessões.
Art. 52. Serão extintos, ao vagarem, os cargos públicos constantes no Anexo II.
Art. 54. A descrição dos cargos e a exigência de escolaridade será efetuada por ato do
Chefe do Poder Executivo, dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da
publicação desta Lei.
CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 55. Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos suplementares para atender
às despesas decorrentes da implantação deste Plano
Art. 56. O Poder executivo expedirá os atos necessários ao fiel cumprimento desta Lei,
no prazo improrrogável de 180 (cento e oitenta) dias, contados de sua vigência.
Art. 57. Esta Lei entra em vigora na data de sua publicação, gerando seus efeitos a partir
de