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Resumo de cibercultura – Cultura e Cibercultura: princípios para uma

reflexão crítica
De maneira resumida, A cultura até antes do advento cibernético foi algo oferecido apenas para
as elites intelectuais. O presente artigo faz uma reflexão sobre a abordagem do termo
cibercultura que entrou na época da pós-cultura. Ela fala que a cibercultura é um tipo de
monitoramento crítico por parte das pessoas que buscam estudar suas manifestações.

Pra que a análise seja concluída, serão usadas referências essenciais nas teorias da comunicação
e nas teorias da cibercultura.

Nobert Elias (1990) fala que os conceitos dos fenômenos sociais são criados pelo próprio sujeito
com base no cargo linguístico do passado. Esses conceitos se enraizaram na vida das pessoas,
tornando algo rotineiro e comum na fala, sem ao menos perceber do que se trata, sem buscar
uma pesquisa. Ex.: algum tipo de gíria empregada na fala das pessoas. Elias também mostra que
alguns termos institucionalizados (rebuscados) podem acabar sendo esquecidos na sociedade,
ou até mesmo podem “morrer”, ou reempregados sem nenhum tipo de referência.

Houve, mais tarde, um esgotamento do termo cultura já que esse termo era empregado em
toda parte. mais adiante, o termo cultura teve uma espécie de pseudoressignificação porque
acabou se tronando um termo classificatório e operacional, ou seja, ele começou a ser usado
como algo classificatório e mais técnico do que aquilo que realmente era pra ser.

O conceito cultura, então é basicamente a diferenciação do campo de estudos que busca intervir
nos fenômenos estéticos, dos fenômenos éticos. Cultura é um termo empregado que classifica
propriedades interpretativas no meio histórico-normativo.

Cibercultura se tornou uma febre nos anos 90, e empregado como algo classificatório a medida
que o mercado e o mercado publicitário crescia na plataforma da comunicação.

Mais tarde, o autor Arturo Escobar (2000) rompeu com esse termo e passou a ressignificar a
palavra como campo de estudo formado pela tecnologia artificial (informação e a computação)
e a biotecnologia, criando redes de sociabilidade.

Porém, com o tempo essa definição foi se resumindo, como ocorreu com cultura, e referências
importantes deixaram de ser abordadas. Hilton, em 1964, reforça que com o avanço da
tecnologia de forma mundial, seria preciso uma restruturação de processos de forma com que
todos saibam utilizar a máquina/os meios para assim obter excelência. Em 1966, um relatório
de estudos da Academia de Ciências da Tchecoslováquia, segue mais ou menos a mesma lógica
que, para progresso, do socialismo no caso, seria preciso focar recursos no desenvolvimento das
tecnologias de informação e a adoção diária.

A pós-cultura é um conceito trazido como forma de trocarmos o termo “cultura” que


conhecemos, desvinculado da “cultura” que estamos desenvolvendo atualmente. Pensar a
cultura como algo democratizado e presente em todas as classes sociais pode ser um
pensamento inocente e que não modifica a palavra cultura em seu estado primário: como algo
a ser idealizado e, outrora, pertencente a um tipo de elite.

A expressão Cibercultura e os problemas históricos que a acompanham se conectam em origem


e perspectiva de esclarecimentos semelhantes. É uma expressão que surgiu em 1990, quando a
internet se consolidou e ganhou espaço nas populações e foi criada pela fusão dos termos
cultura e cibernética onde o neologismo passou a ser empregado cuja a intenção era
classificatória, à medida que ia progredindo a exploração mercadológica e publicística da nova
plataforma de comunicação.

Portanto, os processos, a bio e a tecnologia, formam a base para o que está sendo chamado de
regime da cibercultura. Eles corporificam a percepção de que estamos vivendo e nos
construindo em um ambiente tecno e biocultural propriamente estruturado por novas formas
de ciência e tecnologia, do qual podemos chamar de Cibercultura.

A cultura pré-moderna, segundo o autor, estava integrada aos processos técnicos, através de
esquemas e simbolizações que formavam o homem segundo um mesmo princípio, que era o da
ação artesanal. A cultura atual, ao contrário, se caracteriza por um distanciamento em relação
àqueles processos, por um atraso em relação aos processos e mudanças sobrevindos aos objetos
técnicos depois da Revolução Industrial.

O grande problema era o da resistência oferecida pelos princípios humanistas da cultura


burguesa, ao avanço do mundo tecnológico. O principal, senão a razão de tudo era, no entanto,
o desejo de superar a defasagem entre a consciência social dominante e o desenvolvimento
virtualmente autônomo dos processos articulados tecnologicamente.

Para Simondon (1989), a solução para estar em promover uma reforma em nossos sistemas de
ensino e, eventualmente, em nossas principais instituições, visando desenvolver uma educação
tecnológica, prática, mas também histórica e reflexiva.

Para Rudiger, O CONCEITO DE CULTURA PERDEU SUA ATUALIDADE. Tragédia da cultura - Cultura
degenerada em que se inscrevem estratégias mercadológicas. Progresso das condições
materiais de vida tem como consequência aos sujeitos o bloqueio dos processos de autocultivo
progressivo e emancipatório. “Sujeito se tornou incapaz de extrair dos bens e pessoas com que
se relaciona os elementos e ideias capazes de, por sua própria iniciativa e atividade,
promoverem o desenvolvimento de sua individualidade”. O aparecimento de processos cada
vez mais complicados do ponto de vista técnico e de sua apreensão intelectual tendem a
bloquear, pela complexidade, o desenvolvimento da personalidade individual que, em sua
origem e motivação, supunha o conceito de cultura.

Em contrapartida, existe o que seria a essência ou principal motor da cibercultura: a inteligência


coletiva. As comunicações em escala molecular e global, permitidas pela mídia digital interativa,
estabelecem uma sinergia cooperativa entre as competências, recursos, projetos e ideias de
todos os que, mais ou menos, se integram às redes. Com isso, ativa-se uma inteligência que
procede mediante a agregação e colagem de contribuições pontuais, para gerar conhecimentos,
práticas e situações passíveis de apropriação terminal por todos os sujeitos integrantes do
universo telemático.

Contudo, a internet de fato nos ajuda a acessar a informações que desejamos, sobre qualquer
assunto, a nos conectarmos com outras pessoas, sem ser fisicamente. As redes telemáticas e os
seus ciberespaços no atraem e seduzem porque, exceto em condições extraordinárias,
restringem nossa responsabilidade, percepção e entendimento do mundo, dependentes da
inserção, engajamento e vulnerabilidade do corpo em situações concreta compartilháveis.

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