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SÍNDROMES NEURÓTICAS

Apesar do termo “Neurose” ter sido abandonado na atualidade, o livro Psicopatologia e


Semiologia dos Transtornos Mentais (Paulo Dalgalarrondo, 2008, 2ª edição) refere-se às
Síndromes Neuróticas como aquelas que apresentam como sintoma comportamentos:

 Ansiosos;
 Fóbicos;
 Obsessivos;
 Histriônicos;
 Hipocondríacos;
 Angústia Frequente
Além de manifestar-se também de uma maneira em que os pacientes que apresentem estes tipos
de síndrome tenham uma formação de Subjetividade muito sujeita à conflitos  psíquicos internos
(o sujeito sente-se inadequado à situações sociais e relacionamentos) e à relacionamentos
interpessoais, como por exemplo:

 Dificuldade em lidar com o Recalque;


 Luta com pensamentos internos;
 Frustração e insatisfação com o afeto que recebe de relacionamentos;
 Rigidez social.
“Assim, o constructo neurose fornece essa moldura conceitual e
classificatória que abarca a grande sobreposição e o intercâmbio de
sintomas da série da ansiedade, da fobia, da obsessão, da frustração,
da dissociação e da somatização.” (DALGALARRONDO, Paulo)

Os principais transtornos denominados como Neuróticos podem se classificar por síndromes


fóbicas, obsessivo-compulsivas, histéricas, hipocondríacas e neurastênicas (atualmente
encaixadas nas síndromes de fadiga crônica).

principais características de sindromes neuroticos


Quadros Fóbicos:
caracterizam-se por comportamento de pânico extremo relacionado a situações que não
apresentam perigo real ao paciente, conhecidos também como medos extremos. Entre as fobias
mais comuns existem a Agorafobia, medo de lugares abertos e/ou com dificuldade de acesso ou
fuga rápidos; fobias simples, como o medo irracional de animais como baratas ou aranhas; e até
mesmo a fobia social, em que o indivíduo apresenta grande pânico de situações que necessitem
de exposição ou contato interpessoal, variando de pequenas conversas à grandes apresentações
em público;
 Quadros Obsessivo-Compulsivos: caracterizam-se por comportamentos ou ideias
fantasiosas, que geralmente são respostas ligadas à um pensamento ou alguns pensamentos
obsessivos, como por exemplo um indivíduo que não pisa em linhas ou precisa lavar-se toda
hora por ter medo de pegar alguma doença. Outra característica deste transtorno é a
execução repetitiva de rituais ou comportamentos habituais, quase como se fosse algo
mágico ou mítico, como pessoas que batem sempre o mesmo número de vezes em uma porta
ou usam sempre a mesma cor de camisa, com justificações como “esta cor me trás sorte”.
 Quadros Histéricos: historicamente famosos, principalmente graças às “Histéricas de
Freud”, são transtornos que caracterizam-se por apresentar alterações tanto no corpo quanto
na mente, manifestando no corpo sintomas como a alteração de funções motoras e
sensoriais; e na mente manifestando-se com sintomas como alterações de consciência,
memória ou percepção. Podem apresentar-se de duas maneiras distintas: a Dissociativa e a
Histeria de Conversão.
o Histeria Dissociativa: conhecido também como Transtorno Dissociativo,
caracteriza-se por crises em que o paciente pode apresentar alterações de consciência
que se assemelham à crises epiléticas, com diminuição gradual de consciência, amnésia
ou alterações de memória (podendo ou não serem seletivas), e até mesmo pseudo
alucinações. É fundamental para a prática clínica saber a diferença entre uma crise
dissociativa e uma crise epilética, para tratamento adequado.
o Histeria Conversiva ou De Conversão: caracterizada por episódios em que um
paciente em crise pode apresentar alterações sensoriais e motoras bastante variadas,
como paralisia, andar e ficar de pé de maneiras bastante alteradas, rouquidão e até
mesmo perda da fala. Alguns pacientes podem até mesmo apresentar cegueira
momentânea.
 Quadros Hipocondríacos e de Somatização:
o Os quadros hipocondríacos caracterizam-se principalmente por episódios em que
o paciente está constantemente se sentindo doente e apresentando sintomas físicos da
doença que pensa que está, muitas vezes indo em médicos e tomando remédios, apesar
deste comportamento, não apresentam delírios.
o Pacientes que apresentam a Somatização utilizam-se de suas condições físicas (de
maneira consciente ou não) para obter ganhos pessoais e psicológicos, como por
exemplo se utilizar de uma dor física para receber um benefício; quando não consciente,
a somatização pode estar ligada ao bloqueio da fala de um acontecimento ou
acontecimentos específicos da vida daquele paciente. Alguns pacientes podem também
ter a dificuldade de diferenciar sentimentos de sensações físicas, podendo confundi-las
como uma lesão ou dor orgânica e não “da mente”, a este quadro se dá o nome de
Alexitimia.
 Quadros Neurastênicos: atualmente caindo em desuso, porém extremamente
popular e usado pelo público leigo, a neurastenia se dá quando o paciente sente dores físicas
até mesmo extremas depois de um esforço mental ou físico excessivo. Podem estar
associados à transtornos como a depressão, o stress e até o burn out.

Bibliografia
 American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual
of mental disorders- DSM-IV. 4th ed. 1994.

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