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1. Identificação da equipe 3
2. Caracterização do problema 4
3. Dados formais do projeto 6
4. Objetivos 6
5. Metodologia e estratégias de ação 7
5.1. Compartilhamento da pesquisa entre os pesquisadores colaboradores 9
6. Resultados esperados 11
7. Justificativa de execução do projeto 13
8. Outros projetos financiados atualmente 14
9. Cronograma de execução 14
10. Orçamento 15
10.1. Justificativa para a solicitação de material bibliográfico 16
11. Contrapartida da UFPI 17
12. Referências bibliográficas 17
1. Identificação da equipe
Pesquisador líder dos Grupos de Estudos Retóricos “Lírica de Agudeza” e “Estudos de prefácios
de livros impressos ou manuscritos do século XVII no Brasil e em Portugal”, certificados pela
CPG/UFPI, com cadastro nos diretórios de grupos de pesquisa da Plataforma Lattes.
Coordenadora do Núcleo de Estudos Portugueses da UFPI.
Colaboradoras mestrandas:
2. Caracterização do problema
Esta pesquisa derivou de uma questão teórica suscitada em minha tese de doutorado
intitulada “Poesia de Agudeza em Portugal” (Unicamp, 2004), a qual concentrou-se no universo
das letras escritas em língua portuguesa e castelhana nos séculos XVI, XVII e XVIII. O capítulo
terceiro dessa tese propôs o conhecimento da poesia lírica portuguesa desse período por meio de
conceitos como gênero e estilo.1 Por convenção, tal poesia é vinculada aos componentes poéticos
que a definem como gênero lírico, seu estilo é chamado mediano. 2 No entanto, essa
caracterização nunca constituiu uma definição genérica, ao contrário do que se deu com os
gêneros épico e dramático3, por exemplo. Quer nas artes poéticas e retóricas antigas 4, quer nas
1
Cf. Adma Muhana. A epopéia em prosa seiscentista: uma definição de gênero. São Paulo: Fundação Editora da
UNESP, 1997; João Adolfo Hansen. A sátira e o engenho: Gregório de Matos e a Bahia do século XVII. São Paulo:
Companhia das Letras: Secretaria de Estado de Cultura, 1989; Alcir Pécora. Teatro do Sacramento: a unidade
teológico-retórico-política dos Sermões de Antonio Vieira. São Paulo: EDUSP; Campinas: Ed. da Unicamp, 1994.
2
Retórica a Herênio. (Trad. e intr.: Ana Paula C. Faria e Adriana Seabra). São Paulo: Hedra, 2005.
3
Aristóteles. Poética. Ed. trilingúe por Valentín Garcia Yebra. Madrid: Editorial Gredos, 1974.
4
Id. Retórica. Int., trad. y notas por Quintín Racionero. Madrid: Gredos, 1999; CÍCERO. El Orador. Madrid:
Alianza editorial, 1997. (Sección: Clásicos); DEMETRIOS. Du style. Paris: Belles Lettres, 1993; DIONÍSIO de
Halicarnasso. Tratado da Imitação. Lisboa: Lisboa: INIC/Centro Estudos Clássicos da Univ. Lisboa, 1986;
QUINTILIANO. Institutio Oratoria. 1ª. ed.:1921. Harvard, Loeb classical library, 1996, (126). 4t, dentre outros.
gramáticas e tratados da Idade Média latina 5, quer ainda na tratadística cristã 6 posterior que as
instruiu, a lírica nunca contou com uma sistematização que a definisse como gênero, sendo
conhecida desde sempre a partir de diferenças que apresenta quanto aos outros gêneros ou, no
que diz respeito aos modos e formas, pelas apropriações que faz dos vizinhos estilos alto e
baixo7. Vê-se que mesmo depois da derrocada dos modelos antigos da poesia de imitação nas
línguas de origem românica, com a ascensão dos modelos românticos de expressão poética e do
processo subjetivo de criação, a lírica continuou sem uma conceituação que cingisse a grandeza
com que esses modelos a alçaram como gênero poético por excelência da sensibilidade burguesa.
No século XX, a mesma indefinição permeou os vários sentidos de seus diversos tempos: do
modernismo ao pós-modernismo, a lírica permanece ainda hoje como um conjunto complexo,
porém teoricamente inominável quando é buscada por um ponto de vista uniforme, por uma
abordagem teórica ou simplesmente quando se tenta cingir toda a extensão de seus componentes,
esparsamente delimitados a depender da inclinação teórica com que são tomados, como os de
“musicalidade, expressão do eu-poético, subjetivismo, desautomatização da linguagem,
universalidade, recordação, desrealização, desunamização, jogo, fragmento, não-comunicação,
autonomia da linguagem, amenidade, suavitas8, deleite, mediania etc.” Em suma, a definição
desse conceito é historicamente precária; com a noção de lírica seiscentista não se dá de modo
diferente: estilo mediano, variedade de gêneros, amenidade e suavidade, temáticas das paixões
humanas, tipos diversos de versos líricos9 são alguns dos elementos propostos teoricamente para
a composição de uma definição do que seja a lírica seiscentista em língua portuguesa.
Minha pesquisa acadêmica, cinco pesquisas em nível de mestrado em andamento na
UFPI e uma pesquisa de Iniciação Científica em fase de composição confluem todas num
esforço uniforme por compreender a poesia escrita em língua portuguesa em Portugal e na
América portuguesa, doravante denominada pelo termo simplificador “Brasil”, entre o final do
século XVI e meados do XVIII. Este grupo de estudos é coordenado pela professora proponente.
Do ponto de vista logístico, dado o caráter iniciante do programa de pós-graduação em Letras da
5
LULIO, Antonio. Sobre el decoro de la poética. Intr., ed., trad., y notas de Antonio Sancho Royo. Madrid:
Ediciones Clasicas, 1994; CURTIUS, Ernst Robert. Literatura Européia e Idade Média Latina. São Paulo: Hucitec;
EDUSP, 1996, dentre outros.
6
ALMEIDA, Manuel Pires de. Poesia e pintura ou pintura e poesia; BORRALHO, Manoel da Fonseca. Luzes da
Poesia […]1724; CASCALES, Francisco. Tablas Poeticas, 1975; FARIA E SOUSA, Manuel. Rimas Várias de Luís
de Camões, 1972; GRACIÁN, Baltasar. Obras Completas, 2001; LOBO, Francisco Rodrigues. Corte na Aldeia,
1972; MELO, D. Francisco Manuel de. Hospital das Letras (1650); NUNES, Philippe. Arte Poetica, 1615;
OLIVEIRA, Fernão de. A Gramática da Linguagem Portuguesa. (1536), 1975; OLIVEIRA, Manuel Botelho de.
Poesia completa: Música do Parnasso, lira sacra, 2005; PINCIANO, López. Philosophia Antigua Poetica (1596),
1953; TASSO, Torquato. Discorsi dell’arte poetica e Del poema heroico (1587), 1959; TESAURO, Emanuele. Il
Cannocchiale Aristotelico (1654), 2000.
7
Torcuato Tasso. Discorsi dell’arte poetica e Del poema heroico (1587). In: Prose. A cura de Ettore Mazzali.
Milano, Napoli: Riccardo Ricciardi, 1959.
8
Cícero. El Orador. Madrid: Alianza editorial, 1997.
9
Vários autores.
UFPI, há carência de material bibliográfico específico, daí que o presente projeto Prolegomena
da Lírica de Agudeza: elementos poéticos definidores do gênero lírico seiscentista intente
implementar, ainda que parcialmente, essa necessidade institucional, ajudando a constituir um
acervo bibliográfico que atenda às necessidades de pesquisa da linha de pesquisa dos estudos
retóricos do nosso programa de mestrado. Do ponto de vista teórico, este projeto constitui uma
etapa da pesquisa acadêmica intitulada Lírica de Agudeza, investigação de maior envergadura da
docente, em desenvolvimento na UFPI, cujo objetivo central consiste, sinteticamente, na busca
de definição da lírica escrita em língua portuguesa no século XVII. Essa pesquisa mais
abrangente, com meta nuclear de proposição do conceito definidor de diversas noções circulantes
nos estudos literários, prevê a obtenção dos resultados finais no exercício de oito anos.
4. Objetivos
10
No Brasil, cf. Hansen, passim.
nomeadamente retórica, oratória e poética – que embasaram a construção do discurso da poesia
do século XVII em Portugal e no Brasil. Em síntese, podemos enumerar da seguinte maneira os
objetivos centrais deste projeto:
Dado que a poesia é um discurso específico cuja teorização remonta a textos antigos,
como as chamadas retóricas greco-latinas, investigarei os conceitos que fundamentam a
preceituação retórico-poética no mundo cristão moderno da península Ibérica a partir de textos
basilares da poética de origem européia. O discurso ibérico dos séculos XVI e XVII, e aquele da
primeira metade do século XVIII, opera com adaptações teóricas da época reformada e contra-
reformada da Europa. O universo simbólico dos discursos é considerado manifestação da elevada
cultura dos “homens de letras”, licenciados, oradores e poetas, herdeiros da tradição dos
humanistas renascentistas. O discurso poético é considerado assim uma forma eminente de
representação dos conceitos e encontra-se atrelado a outros sistemas discursivos cultos, como o
discurso acadêmico, textos de jurisprudência, tratados políticos e morais e a história, dentre
outros gêneros prosaicos. Compreender a poesia como um discurso cujas especificidades
transitam neste preciso universo de representação é condição historicista primordial desta
pesquisa de fonte11. Tendo sido definida a retórica por algumas tradições normativas antigas
como a arte de fazer com que qualquer discurso seja capaz de promover persuasão, ensino e
prazer no público, a poesia tira proveito da prosa retoricamente instruída por autores antigos e
modernos. O estudo da poesia escrita por autores portugueses e brasileiros desse tempo deve
necessariamente contar com o estudo de sua preceptiva ou conjunto de preceitos, as artes
poéticas e as artes retóricas coetâneas, além de diálogos, tratados, cartas, discursos acadêmicos,
11
Cf. Hansen, passim, dentre outros.
enfim, obras portadoras dos conceitos poéticos e discursivos que instruíam os poetas e oradores
do período. O conhecimento das mais importantes dessas obras figura como uma das principais
intenções da pesquisa que está sendo proposta. O conceito poético fundamental é de poesia de
imitação12, noção operadora de modelos de gêneros e formas poéticas, que os bons poetas devem
imitar dos melhores autores antigos e modernos. Assim, um estudo dessa poesia deve contar com
a leitura de obras modelares dos mais importantes gêneros poéticos seiscentistas,
consideravelmente da poesia antiga greco-latina, como Virgílio, Ovídio, Horácio e outros; e, no
âmbito da poesia moderna, dos autores cristãos italianos e espanhóis mais representativos, para
citar dois exemplos, F. Petrarca e Luís de Gôngora. Antes, porém, o estudo da poesia portuguesa
seiscentista obriga-se evidentemente à leitura dos modelos autóctones, como a lírica
trovadoresca e a tradição camoniana, citando apenas ilustrativamente duas rubricas essenciais.
A metodologia a ser adotada conjuga portanto dois corpora a serem estudados
concomitantemente: obras poéticas e tratadísticas. Para visualização da metodologia, seguem-se
arrolados sinteticamente os principais procedimentos:
12
Aristóteles. Poética. Madrid: Editorial Gredos, 1974.
leitura interpretativa de obras poéticas que realizem os conceitos abordados, conforme
bibliografia; observa-se que o corpus poético não deve estar pré-definido, portanto ser
alargado ou diminuído conforme constatação de vantagem à pesquisa;
aparelhamento conceitual para a posterior definição dos conceitos de “lírica”.
A duração das atividades das cinco mestrandas envolvidas deverá seguir o calendário do
programa de mestrado da UFPI. Assim, as quatro mestrandas que deram início ao curso de
Mestrado em Letras em 2006, deverão defender suas dissertações em março de 2008; a
mestranda que deu início ao curso em 2007, embora ainda não possua prazo para defesa de
dissertação, deverá fazê-lo concomitantemente ao encerramento das atividades da pesquisa
presente. A pesquisa de Iniciação Científica (em se concretizando sua formalização) está prevista
para início em agosto desse ano e deverá encerrar-se em agosto de 2008. A pesquisa da
coordenadora deverá apresentar os primeiros resultados em julho de 2009, conforme item a
seguir.
6. Resultados esperados
Como este projeto de pesquisa derivou, conforme dito, de um estudo já iniciado na tese
de doutorado da coordenadora, livro no prelo dos editoriais EDUSP/Humanitas, esta segunda
fase de desenvolvimento da pesquisa deve gerar um texto escrito na forma de artigo científico.
Como o presente estudo prevê leitura de fontes, a abordagem do artigo a ser escrito como
resultado teórico esperado deverá ser inovadora e os resultados deverão contemplar uma maneira
igualmente nova de trazer ao público não familiarizado com a leitura de obras primárias,
informações precisas sobre os conceitos que conformaram a poesia lírica escrita dentre os
séculos XVI, XVII e início do XVIII, além de informações necessárias à compreensão dos usos e
conceitos funcionais na poesia ibérica do século XVII português e brasileiro. De modo geral,
este período das letras românicas tem recebido tratamentos equívocos por ação da historiografia
da literatura em língua portuguesa, problemática cuja abrangência não permite ser considerada
neste espaço formulário, mas cujas conseqüências excludentes são facilmente reconhecidas pelo
grande desprestígio que a poesia seiscentista sofre nos manuais literários correntes. Observe-se
que somente ao final da pesquisa mais Lírica de Agudeza, última etapa de investigação, está
prevista a publicação do estudo no suporte livro, direcionado a um público leitor mais
abrangente, não especializado, inclusive alunos de graduação dos cursos de Letras e História.
Como tal publicação deverá ser conclusiva, a depender de maior maturação teórica, histórica e
historiográfica que o conceito de “lírica” exige, deverá necessariamente ocorrer na etapa
posterior aos dois anos desta investigação ora proposta.
O presente projeto prevê também a redação de um relatório completo da pesquisa, o qual
deverá acolher todas as colaborações dos cinco efetivos participantes colaboradores e da
investigação da proponente.
Espera-se ainda que a obtenção conceitos, informações, idéias e definições sejam
prolegômenos à delimitação do conceito-fim que interessa ao projeto global Lírica de Agudeza,
ou seja, a específica noção do termo “lírico” na poesia e na teoria poética seiscentista ibérica.
Espera-se, de resto, que a maturidade intelectual que esse projeto deve promover entre as
mestrandas e coordenadora, em torno de temáticas comuns da poesia seiscentista, contribua para
sedimentar a prática de investigação científica no incipiente curso de Mestrado em Letras da
UFPI, na linha de pesquisa Estudos poéticos e retóricos, igualmente em processo de
consolidação, e desenvolva pari passu esse exercício na graduação em Letras, dado que os
referidos níveis de pesquisa encontram-se amparados e congregados pelo Núcleo de Estudos
Portugueses (CEP), órgão de apoio à pesquisa, ensino e extensão em literaturas lusófonas do
curso de Letras da UFPI, em que se inscrevem os diversos grupos e interesses de pesquisa em
questão.
Espera-se por fim que o presente projeto igualmente proveja de fundamentação teórica
uma pesquisa de Iniciação Científica do curso de graduação em Letras da UFPI.
O programa Mestrado acadêmico em Letras da UFPI recebeu autorização da Capes/MEC
para operar há quatro anos, seus recursos materiais ainda encontram-se em fase de provisão. Por
isso parte do financiamento ora solicitado diz respeito à composição de um acérvulo
bibliográfico específico que leve em conta as necessidades dos pesquisadores em letras
classicistas do referido mestrado. Ressaltamos que, mesmo considerando-se o conjunto das
bibliotecas públicas do Estado do Piauí, essa carência de livros especializados faz-se observar
com evidência, especialmente no que concerne a tal área dos estudos da teoria literária ainda em
processo de consolidação no universo acadêmico nacional. Com o provimento de recursos
bibliográficos, espera-se compor um mínimo acervo de obras poéticas e tratadísticas.
9. Cronograma de execução:
Despesas de custeio:
Descrição da Quantidade Valor (R$) Justificativa
despesa
Passagens aéreas 02 (RJ) 3.200,00 Serão necessários deslocamentos
01 (BA) 1.300,00 às cidades do Rio de Janeiro e
Soma 4.500,00 Salvador. O valor indicado
corresponde a duas passagens de
ida e volta ao Rio de Janeiro e
uma passagem de ida e volta a
Salvador, partindo de Teresina.
Diárias 50 9.391,50 Valor correspondente a diárias
para utilização nos
deslocamentos para fora do
Estado de atuação do
proponente. Utilizou-se o valor
da diária de pesquisa de campo
de acordo com a RN 031/2006.
Material de - 200,00 Valor correspondente à
consumo expectativa de gastos com
material expediente da pesquisa
como papel, tinta de impressão,
softwares de auxílio à pesquisa
etc.
Serviços de Aproximadamente 1.500,00 Valor correspondente à
transformação de 15 microfilmes expectativa de gastos com
mídia transformação de microfilmes
em CDROMs.
Total (A) R$ 15.591,50
Despesas de capital:
Descrição da Quantidade Valor (R$) Justificativa
despesa
Material Aproximadamente 1.200,00 Toda a pesquisa
bibliográfico 30 livros ou consiste na leitura de
nacional periódicos fontes textuais.
Material Aproximadamente 2.400,00 Toda a pesquisa
bibliográfico 30 livros ou consiste na leitura de
estrangeiro periódicos fontes textuais.
Total (B) R$ 3.600,00
Total geral (A+B): R$ 19.191,50
1. Fontes poéticas
A Fenis Renascida ou obras poeticas dos melhores engenhos portuguezes: dedicadas ao
Excelentissimo Senhor D. Francisco de Portugal, Marquez de Valença, Conde de Vimioso,
etc. / publica-o Mathias Pereyra da Sylva.- Lisboa Occidental: na Officina de Antonio
Pedrozo Galrão, 1716-1728, 5 Tomos.
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notas e glossário de Teresa Paula L. Alves. Braga: edições APPACDM Distrital de Braga,
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Poesias Inéditas de D. Thomás de Noronha. Edição revista e annotada por Mendes dos
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