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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Engenharia

Curso de Engenharia Electrotécnica 4o Ano

Sistema de Comando e Regulação

Tema: Relatório de Aula Pratica

Discentes:

Zaqueu Calisto António

Docente: Eng.Albertino

Chimoio, 13 de Abril de 2020


Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Engenharia

Curso de Engenharia Electrotécnica 4o Ano

Sistema de Comando e Regulação

Tema: Relatório da Aula Pratica

Discente:

Zaqueu Calisto António

Trabalho a ser apresentado ao


Departamento de Electrotécnica no curso
de engenharia eletroctécnica para fins
avaliativos, sob orientação do docente
Engo Albertino

Chimoio, 13 de abril de 2020


Objectivo

Este relatório é Referente a aula prática de Acionamentos de Motores Eléctricos. Hoje


em dia o motor eléctrico é utilizado em quase toda grande indústria, eis a importância de
o estudarmos para conhecermos as suas características elementares para melhor
fazermos o uso do mesmo.\

O objetivo é verificar na prática os fundamentos da partida de um motor trifásico do tipo


estrela-triângulo, que foi visto na teoria em aulas prévias da disciplina de medidas
elétricas e magnéticas, proporcionando mais contato com sua aplicação na área
profissional.
Fundamentação Teórica

1. Partida de Motores

Existem Vários tipos de partidas para motores eléctricos, destacando essencialmente


algumas delas como partida direta, partida compensada, partida estrela-triângulo e
partida com inversor.

A partida direta para motores té relativamente a ligação mais simples dentre todas as
partidas usadas para acionar os motores, pois o motor recebe a alimentação diretamente
da fonte de energia trifásica, e dependem apenas de dispositivos de seccionamento para
interferirem diretamente no seu funcionamento, como por exemplo os disjuntores, relés
térmicos ou contatores. Embora a partida direta seja  simples e fácil de ser realizada, ela
possui algumas características que devem  ser  observadas. A partida direta interfere
diretamente no desempenho do motor trifásico e principalmente na rede elétrica onde o
motor está instalado.

O uso da partida direta é mais interessante em situações em que deseja obter o


desempenho máximo do motor logo no momento da partida, uma das principais
características a ser aproveitada é o torque de partida, mas dependendo da situação, é
recomendado a aplicação da partida indireta.

2. Motores Monofásicos

O motor monofásico possui seu enrolamento de campo ligado somente a uma das
fases da fonte de energia elétrica, produzindo desta forma campo magnético
pulsante e não girante. Isto impede o giro motor, ou seja, eles não têm torque de
partida. A solução é utilizar um enrolamento dividido em duas partes (denominados
enrolamento principal e auxiliar), sendo cada uma delas deslocada no espaço e
no tempo e normalmente com características diferentes. Tem-se assim duas bobinas
em paralelo, ambas ligadas à mesma fonte CA.

Existem duas maneiras de se ligar motores monofásicos em sistemas trifásicos:


 Tensão de Bobinamento do motor é igual a tensão de fase (VF), liga-se o motor entre
fase e neutro;
 Tensão de Bobinamento do motor é igual a tensão de linha (VL), neste caso liga-se o
motor em duas fases quaisquer, não utilizando o neutro;

Fig 1: Motor Monofásico ligado a tensão de linha e linha de uma rede de energia eléctrica.

3. Contactor

Um contactor magnético é um dispositivo que opera por meios electromagnéticos para


estabelecer e interromper circuitos de energia eléctrica repetidamente. As principais
partes de um contactor magnético são: um electroíman, os contactos e o sistema de
sopro. Os mesmos são capazes de realizar milhões de operações.

Tipos de contactos: Existem contactos de forca através dos quais circula a corrente de
carga e os contactos auxiliares os quais os quis se utilizam somente nos circuitos de
controlo. Se constroem de múltiplos pólos: duplos, triplos, etc. Existem contactores
magnéticos de corrente alternada e de corrente contínua. Estes últimos fabricam-se
segundo a norma NEMA para correntes de interrupção superiores aos 600A.

Estrutura do contactor magnético: Os contactores magnéticos de CA constam de um


núcleo laminado e com um isolamento entre lâminas para reduzir as perdas por
correntes parasitas. Existem núcleos de dos tipos: “C” e “E”. O tipo “C” possui duas
colunas e o tipo “E” possui três colunas enroladas pela bobina na parte central. Quando
a bobina do contactor de CA se energiza, a corrente magnetizante e o fluxo passam por
zero, duas vezes em cada ciclo e a armadura tende a abrir momentaneamente cada vez
que o fluxo se inverte, este efeito conhece-se como vibração do núcleo, causando ruído
e uma redução da vida útil do equipamento; para eliminar o efeito da vibração põe-se
uma bobina auxiliar, chamada bobina ou pólo sombra; o qual não é mais do que um laco
ou anel em curto-circuito de material condutor formando uma espira na qual se induz
corrente alterna sob a acção do fluxo principal do contactor magnético.

O resistor e o reactor de bobina de sombra tem uma relação tal que a corrente induzida
está atrasada aproximadamente 120° em relação ao fluxo principal, de modo que
quando fluxo principal passa por zero, a bobina de sombra contribuí com o seu fluxo
auxiliar de modo a manter fechada a armadura do contactor magnético. Para evitar que
o contactor magnético permaneça fechado quando se desenergiza a sua bobina no seu
núcleo se deixa um espaço de ár; para os núcleos do tipo “E” se deixa na parte central,
por isso a mesma é ligeiramente mais curta que as restantes. A voltagem de conexão dos
contactores magnéticos é de 65% do valor nominal, para evitar que os mesmos se
desenergizem devido a flutuações da tensão de linha.

Fig 2: Contactor

4. Relés
Os mais importantes são os instantâneos e o de tempo. Os relés são dispositivos que
operam como resultado de uma mudança de estado em um circuito eléctrico ou por
efeito da operação de um dispositivo no mesmo ou outro circuito eléctrico. Os relés são
projectados para responder à tensão, velocidade, direcção da corrente e pressão. Eles
podem ser usados para alcançar uma sequência em um circuito de controle.

Relés instantâneos: Estes relés consistem de: uma bobina, um núcleo, uma armadura, e
um conjunto de contactos (múltiplos normalmente aberto e fechado). A operação de
todos os contactos neste relé é instantaneamente uma vez que a bobina é energizada.

Existem diferentes tipos de relés de tempo, os mais utilizados são os de mecanismos de


relojeira e os de diminuição paulatina defluxo.

Relés de mecanismos de relógio: Esses relés têm um motor que faz accionar um
conjunto de contactos por um mecanismo de relógio, este tipo de relé tem contactos
normalmente aberto com tempo para fechar e normalmente fechado com tempo para
abrir. Com estes relés pode-se obter intervalos de tempo desde uns segundos ate horas.

Relés de diminuição paulatina de fluxo: Estes relés operam em corrente contínua e


têm contactos normalmente aberto com tempo para e normalmente fechado com tempo
para fechar, estes consistem em: um conjunto de contactos, uma bobina, uma armadura,
uma camisa de cobre e um núcleo. Com este tipo de relé pode-se alcançar atrasos de até
7 segundos.

Na instalação de motores eléctricos deve-se estar ciente de que devem ser devidamente
protegidos. Na prática, usam-se dois tipos básicos de protecção para esta finalidade: a
de sobrecarga e de curto-circuito.
Fig 3: Rele Térmico

5. Fusíveis e Disjuntores

Protecções contra sobrecarga: Essas protecções não disparam imediatamente, levam


algum tempo para desligar o motor da linha. Isso evita desligamentos desnecessários em
caso de variações de carga do motor próximo do valor da corrente nominal da máquina.
Na protecção contra sobrecargas são mais utilizados os térmicos, que são calibrados
entre 1,15Inom ou 1,25Inom se o motor é de carcaça fechada ou aberta,
respectivamente.
Protecções contra curto-circuito: Eles operam instantaneamente. Seleccionam-se
entre 2 e 4 vezes a Inom, dependendo do tipo do motor e do método de arranque, os
mais utilizados são os fusíveis, disjuntores.

Fig 4: Fusível tipo cartucho

6. Botoneira

São botões eletrônicos que substituem os mecânicos utilizados para acionamentos de


máquinas, ou seja, executa as funções de liga-desliga para comando. Por não requererem
esforço físico para acioná-las e serem ergonômicas, reduzem o estresse e a possibilidade
de doenças profissionais propiciando bem-estar físico e mental ao operador. Constituído
de uma ou duas teclas, executa as funções de liga-desliga para comando, em especial,
das chaves de partida direta instaladas em caixas ou painéis.
Tab 1: Botoneiras e outros elementos

7. Dispositivos de Sinalização

São componentes utilizados para indicar o estado em que se encontra um painel de


comando ou processo automatizado. As informações mais comuns fornecidas através
destes dispositivos são: ligado, desligado, falha e emergência.

Indicador visual. Os indicadores visuais fornecem sinais luminosos indicativos de


estado, emergência, falha etc. São os mais utilizados devido à simplicidade, eficiência
na indicação e baixo custo. São fornecidos por lâmpadas ou LEDs.

Fig 5: Símbolo elétrico e cores utilizadas em um indicador luminoso.


Parte Experimental

1. Matérias e Equipamentos Utilizados:

 Contactores magnéticos,
 Relé instantâneo.
 Relé de tempo.
 Botoeira.
 2 Motores trifásicos.
 3 Lâmpadas incandescentes.
 Fonte de alimentação de 380V.
 1 Chave de fenda.

Medidas de segurança:

 Não realizar nenhuma conexão nos circuitos sem a autorização e orientação do


professor.
 Não tocaras partes energizadas do circuito.
 Não golpear nem apoiar-se aos instrumentos e motores.

2. Desenvolvimento e análise do experimento

Fig 6: Circuito de Força e Comando para acionamento directo de 1 Motor Monofásico


Fig 7: Circuito de Força e comando para acionamento directo de 2 Motores
Sequencialmente.

Análise de funcionamento do circuito de força


O circuito de força foi montado com os seguintes equipamentos: Disjuntor
termomagnético, contactor, relé térmico, rele temporizador, motor trifásico. A partir de
uma rede trifásica de tensão entre fases de 220V e 380V respectivamente foi realizada
uma derivação e seus terminais foram conectado a 2 Fusíveis, um para cada fase com o
objetivo de proteger o circuito e o motor contra curto-circuito ou sobrecarga.

Em série com o Fusivel foi inserido um contactor de força com a função de controlar a
potência fornecida a carga a partir de um circuito de comando que será explicado no
tópico a seguir. Após o contator adicionou-se o relé térmico em série com o circuito com
o objetivo de proteger o motor contra possíveis sobrecargas.

A Pratica foi feita com exercício de 2 acionamentos. No primeiro exercício era para
acionar 1 motor directamente, e no segundo era para acionar 2 Motores directamente em
sequência, por esta razão no último que no segundo exercício fez uma derivação das
linhas de Fase para adicionar-se o Contactor e Rele térmico referente ao segundo Motor.
Análise do Funcionamento do Circuito de comando

a) Circuito 1

Ao pressionarmos a Botoneira de Arranque a corrente elétrica irá passar pelos botões e


chegar até a bobina do contator M1, que será energizada. Dessa forma eles comutam
imediatamente, então os contatos de carga (M1) e de comandos se fecham, permitindo a
passagem da corrente elétrica e a energização constante da bobina, e o arranque do
motor.
Se houver alguma situação de sobrecarga os motores em funcionamento pararão e Para
em qualquer altura parar os motores em funcionamento bastará pressionar o botão de
paragem.

b) Circuito 2

Ao pressionarmos a botoneira de arranque a corrente elétrica irá passar pelos botões e


chegar até a bobina do contator M1, Dessa forma eles comutam imediatamente, então os
contatos de carga (M1) e de comandos se fecham, permitindo a passagem da corrente
elétrica e a energização constante da bobina, e o arranque do Motor 1. Neste Momento a
Bobina de rele temporizador Rt também foi energizada, contado o tempo de 10s para
fechar o seu contacto Rt, permitindo assim a passagem de corrente para a Bobina do
contactor M2 que fara com que o Motor 2 arranque simultaneamente
Se houver alguma situação de sobrecarga os motores em funcionamento pararão e Para
em qualquer altura parar os motores em funcionamento bastará pressionar o botão de
paragem.
Conclusão

Durante a realização da aula foi possível nota que a partida direta de 1 e de 2 motores
sequencialmente é de simples implementação, necessitando de uma quantidade reduzida
de componentes. No entanto, é necessário o superdimensionamento dos dispositivos de
proteção para resistir à corrente de pico inicial e com 2 motores ligados directamente a
quantidade de corrente no momento de partida Duplica, o que acaba por desgastar o
motor mais rapidamente, foi possível notar também a uma alta velocidade de reação dos
elementos do circuito assim que é pressionada a botoneira NA, e o mesmo acontece
quando desenergizamos o sistema.
Referencias Bibliográficas

[1] http://www.saladaeletrica.com.br/partida-direta-de motor-


trifasico/

[2] TORO, Vicent D. Fundamentos de máquinas elétricas. 10°Edição, Vol. 0. LTC


Editora. Rio de Janeiro, 201

[3] Chilikin M. Accionamento Eléctrico (página)

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