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(A)tempo/espaço/tempo.

Como se se desse o caso de um tal pensamento e muito possivelmente não regressaria


naquele lugar, era, como se lentamente abrisse os olhos e suspendera-se, instantes, na
recortada figura da paisagem grandiosa, não trazia o prolongar das noites, qualquer
ligação daquele rumor distendia-se ao passar do momento e lançava-se em turbilhão
como foram os abismos de uma certa conclusão que repartia - estranha aquietação - e
afigurava - vaga forma - a intuição do ritmo que punha-se, assim, sem imediato sentido,
no coligir da frase em perfuração - um inútil assim - que fazia por esquecer “um
qualquer coisa” que soltava-se na repetição das palavras deixadas ao acaso, única ideia,
eram, todos os rumos deixados a fazer linha de um pensamento.

Apenas um sincopar, uma grafia. Um apelo de fonte que atingisse a progressão da ideia.
Como não tomara à partida um passo adquirido ou surpreendera um instante em
trabalho. O atirar dos olhos é um repente que toma na passada os novos corpos que
flutuam, passageiros, no rasto deixado de um movimento veloz.

E apenas um vazio.
Dos segundos que passavam.
Nos tempos do movimento insistido.

Buscava dentro as futuras combinações da paleta que colorisse a posição dum vaso em
“perfeito” vazio e, num instante, como se diluísse um excesso de peso e transitasse as
transformações da sintaxe, uma “certa forma”, era, como se chamara um vento aos seus
ardis ou veículo que tomasse assim vida na exaustão de todos os circuitos das frases em
cadeia, marcações de um recipiente futuro, um simultâneo do fazer, como fora o
protagonismo da forma que insinuasse as outras avenidas fáceis em partidas de um
ponto tomado nas “réstias” do pensamento adquirido, (diferença fundamental), como o
agarrar-se na passada e levar, consigo, as emergidas superfícies de um pensamento
revelado (relevado) no concurso da notação, deixado numa certa grafia; rotações de um
percurso elementar esquecido ao adiantar dos tempos da marcação que põe-se em qual
matéria.

Num acerto.
Numa luz no movimento.
Na súbita coincidência das fontes reconhecidas.
Calcorreadas.

Como fora o continuar das façanhas vazias nos mais apagados pretéritos em solução das
partes que, corridas, surgissem da composição de um movimento futuro. Uma partida na
sombra. O mais dos caminhos ao acaso que funda, por vezes, a razão dos sulcos de uma
matéria esquecida. Abandonados espaços de antigamente. Um móvel circunstanciar das
tomadas de forma. O ritmado recesso das recipientes invocações.
O alongar das recorrentes passagens deixava como que a sombra de uma forma,
afigurava-se a presença de um discurso, um iminente agarrar de atenção, a descida de
um pensamento vago que suspendia qualquer determinação - o abandonar-se a um
movimento é acto da concentração, funda, autenticamente, a decisão do instante que
segue, antes de qualquer coisa.

Isso.

(Espaço)

A mais elevada forma do acto.

Espera a súbita fuga


na tentativa do agarrar
o peso das cadeias
em súbito divergir
a uma aproximação limiar
das geometrias da força sucessiva,
numa curva larga
ao berço das dinâmicas
em transporte
do corpo carnal
que fizera-se
da vectorial marcação das linhas dispostas
ao chegar limite
e na prévia consideração das órbitas elementares,
imagem chave pensou:
como visualização da massa que rodopiasse, colorida, por danças de um sistemático e
regulado conjunto que ensaiasse a interna transposição nas prévias considerações da
trajectória ao divergir limiar, uma aceleração luminosa.

Dinâmicas considerações do acto dinâmico.


Algo que dispõe-se “confuso” no interior que aparece.
Um esboço de significado a um veicular sugerido.
O apontar de uma finalidade, um significado.

Como visual sugestão das dinâmicas do acto do movimento da fuga numa aproximação
de dentro, não a relação de conjunto elementar, mas a indicação das linhas do
movimento.

Condensava o peso dessa passagem.


O agarrar dessa força.
Apresentava-se como que talhado a golpes de machado.
Corte rude, primeira posse à força.

Não sentia, no entanto, o interno constranger que sempre provoca o movimento


condicionado, a precipitação, isso, havia de querer dizer alguma coisa, pensou, como se
aquela posição atingida estivesse fora de alcance e, como decidira não considerar um
afastamento desse tipo, apenas surgia uma chegada no próprio desses núcleos.

Era o começo das imagens.


As tentativas do visionar da linha limiar de chegada.
Fazia por ver a sua volta.

Adiantava a condição do tempo que surgia como curva direcção que lentamente se
chegasse em limite, como fora a preparação duma entrada, uma desaceleração, uma
primeira manobra onde se faziam precisas as linhas de relação numa certa elegância das
precisões do movimento, nesse plano, as leis da condução da trajectória em não
alinhada trajectória que adquiria, assim, as condições de uma certa possibilidade
espacial, dali se regulava.

(Tempo)

Uma introdução. A imagem.

Sinal de fundo tomado em fecho da figura que coincidira a forma e acendera o olhar nos
gestos por detrás de uma cortina em chamas.
A progressão das sombras que emergiam.
As danças vagas, os gritos mudos.
O solto fogo nas sombras que emergiam.
O vago pormenor que sentira.
No ponto de um pensamento tomado.
Dirigira a atenção.
Ao vago sugerir das histórias.
E nas voltas dessa fogueira.
As sombras à sua volta.
Pensou: era como se o surgir dessa cortina em chamas fosse o irromper do tempo
desencadeado nos ápices do fogo. Uma relação.
Chegara: o tempo era um rio atingido.
Faziam-se as palavras.
Ao entrar das danças do fogo.
E por detrás dessas sombras.
O fazer entrar os rios, as florestas.
Nas cautelosas passadas por entre os gigantes à volta.
Raios de sol por entre as ramadas densas.
Ao avistar da carne em silêncio.
Das entradas arestas em ferida.
Onde jorra o vermelho.
Nas mãos banhadas em partilha.
Da saciada febre.
Nos olhares que interrogam-se.
Do profundo retiro ao fim do dia.
O cair das estranhas colorações.
Como próximos apelos.
De um cair frio, escuro.
Na pele activa.
Em despertar duma atenção.
Da circulação quente.
Do silêncio atingido.

…chegaria depois uma direcção, o início dessa história.

Nuno Rocha – Belo Horizonte 11/010.

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