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Com a utilização de cabos de aço para a protensão, a viga passa a ser um sistema
estaticamente indeterminado. São dois os motivos do aumento da capacidade resistente da
viga quando solicitada pelos carregamentos externos: primeiro, porque a protensão cancela as
tensões iniciais da viga, o que amplia o trecho de trabalho elástico linear; e segundo a viga
com o cabo de protensão se comporta como um sistema estaticamente indeterminado.
O cabo de aço utilizado para a protensão da viga é posicionado próximo às fibras tracionadas
da viga e a tensão de tração a que os cabos estão submetidos compensa as tensões de
compressão da viga, provocando assim um momento fletor adicional na distribuição interna
das forças que alivia o momento fletor causado pelo carregamento externo.
Por isso que, nas vigas biapoiadas protendidas, o melhor aproveitamento dos materiais é
obtido com os cabos de protensão dispostos na região tracionada, ou seja, próximo da mesa
inferior do perfil de aço, e a laje de concreto na região comprimida. Para vigas contínuas a
laje de concreto é mais eficiente para os momentos positivos, pois a mesma está comprimida,
enquanto a linha neutra está no perfil de aço que está sendo tracionado; já para os momentos
negativos, a laje de concreto está sujeita a tensões de tração, o que é menos eficiente devido
ao possível aparecimento de fissuras na sua condição de carregamento.
Ressalta-se que a tensão total na viga protendida provém do somatório das tensões
decorrentes das duas etapas de carregamento da viga, como descrito a seguir:
Nesta etapa, relativa à aplicação da força de protensão na estrutura, as cargas atuantes são o
peso próprio da viga (g) e a força de protensão inicial (P).