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Turma de Pós Graduação – Direito Empresarial e Dos Negócios

Objeto do Trabalho: CONSUMO CONSCIENTE


Professor da Disciplina: William Rocha
Aluna: Renata Costa Peixoto.

O Consumo Consciente não está apenas ligado ao ato de adquirir produtos ou


serviços, sua análise inicia-se desde o momento da escolha do bem de consumo até sua
utilização em definitivo.

Segundo definição do dicionário on-line, Wikipédia:

“Consumo consciente é um movimento social que se baseia no


aumento da consciência sobre as decisões das compras no meio
ambiente e a saúde e vida em geral dos consumidores. Ele
também está preocupado com os efeitos da mídia e das
propagandas sobre os consumidores.”1

Numa definição resumida, Consumo Consciente é o ato de adquirir e utilizar


bens de consumo, alimentos e recursos naturais de maneira não excessiva, mas
suficiente, para suprir as necessidades diárias.

Atualmente a sociedade consume naturalmente, sem atentar para o fato de que


está fazendo parte de uma cadeia contínua de circulação de bens e mercadorias. Pois a
todo o momento é consumido ou adquirido um bem e, na maioria das vezes, este ato
não é tão relevante como deveria ser.

A partir do instante em que uma pessoa acorda e até que ela durma novamente,
ela praticou diversos atos de consumo, alguns mais um pouco atenção, como comprar
uma TV p.ex. e outros não, como o ato de lavar o rosto, ascender uma luz etc.

1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Consumo_respons%C3%A1vel#Consumo_Consciente
Na aquisição de determinado bem ou serviço, quando utilizado os aspectos do
Consumo Consciente, o consumidor2 deve se ater à necessidade efetiva da compra
daquele bem de consumo, ou seja, sua real necessidade em sua vida.

Ultrapassado a fase de análise da importância em se adquirir o bem ou serviço,


surge o momento da escolha da marca, potência e etc que devem ser levados em conta e
que seja ajustado ao orçamento do consumidor.

Deve se ter a consciência de que o produto adquirido não seja de elevado


consumo de energia, se o fabricante respeitou as normas ambientais ao fabricar aquele
produto e se o valor do produto estará dentro do orçamento do consumidor, sem deixá-
lo desprovido economicamente.

Para melhor entender a situação, em uma situação hipotética em que o


consumidor passou por uma vitrine e viu um simples lápis de cor, os aspectos que
devem apreciados nesta situação são:

- A necessidade de se adquirir o produto, é importante a aquisição deste produto


na vida do consumidor?

- Caso seja ultrapassada e verificada a necessidade do bem, qual marca o


consumidor deve adquirir? Quantas cores? Qual o Tamanho? Qual o melhor preço?

Na aplicação do Consumo Consciente o Consumidor analisará intrinsecamente


todos os aspectos e ao mesmo tempo tentar procurar o melhor preço.

A marca é um fator relevante na escolha do produto ou serviço, pois em uma


simples escolha de lápis de cor verifica-se que há marcas que não possuem
responsabilidade socioambiental, ou seja, aquela escolha poderá ter grandes
conseqüências no futuro.

E até no momento da efetivação de uma compra, a escolha de utilizar o saquinho


oferecido pela loja ou apenas colocar o produto na própria bolsa é relevante quando se
pratica o consumo consciente.
2
“Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja
intervindo nas relações de consumo.”
Após a escolha e feita a compra, a fase seguinte é do consumo em si do produto,
até mesmo no momento em há utilização do bem adquirido haverá a necessidade de se
avaliar a melhor maneira de ser consumido.

Os aparelhos que utilizam energia elétrica, por exemplo, neste caso precisamos
consumidor energia também, pagamos pela energia e para energia estar disponível
residência do consumidor, ela passou por diversos processos com a utilização de bens
que dispomos na natureza.

A utilização de um produto nos dias atuais influência na disponibilização


daquele mesmo produto para as gerações futuras, por isso que ao utilizar determinado
recurso ou determinado bem esta deve ser feita de forma razoável e consciente, apenas o
suficiente para que haja a satisfação em consumir.

Os recursos hídricos é um exemplo de recurso esgotável e que deve ser utilizado


de maneira adequada e racional, sem desperdícios na prática de simples gestos, tais
como:

- Não escovar os dentes com bica aberta;

- Ao tomar banho, se ensaboar com o chuveiro ligado;

- Não “varrer” a calçado com uma mangueira d’água.

Observando as situações acima, pode-se afirmar que as relações de consumo não


estão apenas ligada ao Direito do Consumidor, mas aos outros ramos do direito e
principalmente ao Direito Ambiental, onde observamos princípios que procuram manter
e preservar o meio ambiente atual para fruição das gerações futuras.

O fato de consumir de forma Consciente está amplamente ligado aos princípios


que norteiam o Direito Ambiental, principalmente ao Princípio do Desenvolvimento
Sustentável e o Princípio do meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado (Gerações
Futuras).

Um dos marcos de discursão do assunto em questão foi o Forum Mundial Social


Mundial que ocorreu na Venezuela, onde o foco principal foi o Consumo Consciente e,
segundo a Jornalista Rose Mary Bezerra, este foi um dos desafios lançado pelo Forum:
“Ações cotidianas, concretas e voluntárias de consumo
consciente permitem a qualquer pessoa contribuir para a
preservação do meio ambiente e melhorar a qualidade de vida
de todos. Um amplo despertar de consciências para esta nova
realidade é um dos desafios lançados pelo Fórum Social
Mundial, que começa esta semana, na Venezuela”3

Ações não estão restritas aos Fóruns Mundiais, no Brasil, O Instituto Akatur é
uma ONG no âmbito do Instituto ETHOS é tem como objeto principal educar e
mobilizar a sociedade em busca do Consumo Consciente e, de acordo com Aron
Belinky, gerente de projetos da ONG tem a seguinte idéia central:

‘‘Nossa idéia central não é dizer para as pessoas o que elas


devem ou não fazer, o que devem ou não consumir.
Fornecemos elementos para que pensem e reflitam. O objetivo
é aprender a escolher com consciência. Oferecer a informação
para as próprias pessoas decidirem é mais desafiador’’4

O Instituto Akatu divulgou cartilha contendo os 12 princípios do Consumo


Consciente, que são:

1. Planeje suas compras. Compre menos e melhor;


2. Avalie os impactos de seu consumo no meio ambiente e na sociedade;
3. Consuma só o necessário. Reflita sobre suas reais necessidades e tente viver com
menos;
4. Reutilize produtos. Não compre outra vez o que você pode consertar e transformar;
5. Separe seu lixo. Reciclar ajuda a economizar recursos naturais e a gerar empregos;
6. Use crédito com responsabilidade. Pense bem se você poderá pagar as prestações;
7. Informe-se e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas;
8. Não compre produtos piratas. Assim você contribui para gerar empregos e combater
o crime organizado;
9. Contribua para a melhoria dos produtos e serviços. Envie às empresas sugestões e
críticas construtivas;
10. Divulgue o consumo consciente. Levante essa bandeira para amigos e familiares;
11. Cobre dos políticos. Exija ações que viabilizem a prática do consumo consciente;
12. Reflita sobre seus valores. Avalie os princípios que guiam suas escolhas e hábitos
de consumo.
3
http://www.terrazul.m2014.net/spip.php?article238
4
http://www.terrazul.m2014.net/spip.php?article238
Em conclusão, a consciência no ato de consumir é uma questão de escolha em
seu sentido amplo e em seu sentido estrito. Uma escolha faz toda a diferença que
influenciará não só a vida de quem está consumindo mais de toda a sociedade e das
gerações que estão por vir.
Fontes Bibliográficas:

http://ambiente.hsw.uol.com.br/consumo-consciente1.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Consumo_respons%C3%A1vel#Consumo_Consciente

http://www.terrazul.m2014.net/spip.php?article238

http://www.akatu.org.br/

http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/l8078.htm

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